Abri a alma da mente
E a alma pavorosa consente
Tudo aquilo que o ser permite
Todo elemento que o corpo consiste

Seria um erro em plena maternidade
Ou a ruína de uma maturidade
Que destruiu a história vigente
Que tornou o ator subserviente

A democracia empatou
A hierarquia monopolizou
Pareço viver em plena era medieval
Em inconstante luta de batalha naval

A monarquia do ser fez esconder
A ditadura real resolveu não entender
Pede explicações, a realidade
Não quer libertar a minha liberdade

Seria o caos a maldita monarquia?
Queria a certeza da pura anarquia
Pressão condizente ao que se é capaz
Não fugir mais do seu olhar fugaz

Correr por entre sua "perfeição"
Rir ao ver sua eterna corrupção
O denegrir de suas dores
O aumentar de meus temores