Poesia do Desabafo
Eu não sei mais
Eu não sei mais como agir
Eu não sei mais como me proteger
Eu não sei mais o que fazer
Sou pessoa, mortal
Sou carne e osso, débil mental
Sou o nascimento da semente ruim da família
Sou a única que só quer o fim dessa monarquia
Sou a que sente e tem que lutar
Sou a que defende, mas não tem ideia de guerrear
Sou a inconstância do tempo manhã e noite
Sou o desespero do fim de um quase ausente sentimento
Sou a desesperada para viver a vida como seria
Sou inteira, mas vivo repartida
A capacidade de fingir está se corrompendo
A capacidade de sentir está em pedaços
A capacidade de te ver gritar está no limite
A capacidade de lutar está resistente
A capacidade de vencer está aqui, rica e consistente
A dor que você sente dói em mim
A dor que você sente não me entende
A dor que você sente me consome
A dor que você sente mata meu amor a cada dia
A dor que você sente eu sinto mais
A dor que você sente não sentirá a minha jamais
O poder tem te corrompido
O poder tem te destruído
O poder fez você acreditar na esperança
O poder fez você perder, em mim, a confiança
O poder te deixou cega
O poder te tirou a alma esperta
O corpo dói
A mente dói
O coração dói
A alma corrói
Você mascarou o preconceito
Você desbancou o maior suspeito
Você destruiu minha mente
Você exterminou a má semente
Você queria alguém, mas me perdeu
Você não queria sofrer, mas minha mente morreu
Você pensava que era o melhor
Você adiantou o meu pior
A incerteza que me derruba
A incerteza que me apavora
A incerteza que trouxe a solução
A incerteza que dominou a razão
A incerteza que derruba meu ser
A incerteza que deu a mim a certeza de morrer
Matar a alma de vez, já despedaçada
Matar o corpo frio e sem consistência
Matar o coração e esse sentimento imperdoável
Matar a vida e meu fim encontrar
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