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|| PRÓLOGO ||

P R Ó L O G O

B R I D G E T    J O N E S

- P.u.t.a   mer.da eu sou  g.o.s.t.o.s.a! - gracejo de forma deselegante conferindo minha imagem à frente do espelho.

Meus cabelos escuros foram propositalmente bagunçados criando um volume que ele naturalmente não tem dando aquele ar de modelo de capa de revista. A maquiagem foi minuciosamente feita para me dá toda sensualidade possível. Olhos de gatinha e lábios pintados de vermelho fatal. Eu me sinto se.xy, poderosa e pronta para combate. Entretanto, a cereja do bolo é minha roupa - leia-se a falta dela. Por baixo do sobretudo de couro e as meias arrastões eu estou completamente n.u.a.

Oh, cara! Sinto-me como um presente. Amarrada a um laçarote preste para ser desenrolado.

Sem poder conter solto uma risadinha nervosa.

Olho para Eva, minha melhor amiga que está bem atrás de mim, ela manei a cabeça emocionada como uma mãe orgulhosa faria depois que sua menininha acertou aquele moleque babaca justo nas b.o.l.a.s depois de meses de bullying.

- M.erda Brid, você é que.nte garota! Se não fosse tão doida por p.a.u com certeza eu estaria lhe levando para o motel mais próximo para arrancar essa fantasia fora do seu corpo. - diz dramaticamente me olhando minuciosamente. - Oh, cara! Você vai deixar o Asthon com uma p.u.ta ere.ção.

O nome do meu namorado e responsável por minha ousadia eminente me faz sorrir de forma afetada.

- Essa é a intenção. - viro-me para encara-la. - Me deseje sorte. - peço, ela vem ao meu encontro segurando minha bolsa em uma das mãos com a outra ela me puxar para um abraço.

- Você não precisa de sorte, você está fabulosa, - diz com sinceridade ao se afastar. - Vai lá va.dia e dá àquele homem o melhor presente que ele terá nos últimos tempos.

- Sim senhora! - bato continência já rumando em direção a porta, antes de minha mão tocar a maçaneta, eu olho uma última vez para Eva e digo. - Muito obrigada, Eva! Eu sei que você não é fã do Asthon, - ela franze as sobrancelhas. - Mas fazer isso por mim, me deixa realmente emocionada.

- Você é minha melhor amiga, Brid. - Eva sorrir. - Eu faria qualquer coisa por você, mesmo que isso inclua lhe deixar fo.dona para o p*au pequeno de seu namorado. - ironiza.

Bufo.

- Só para você saber, o Asthon tem um super p*au. - levanto as mãos criando um comprimento imaginário e arqueio meu quadril fazendo movimentos pélvicos. - Sem falar o quanto ele sabe me...

Nem término de falar pois Eva joga um dos seus enfeites da mesinha em minha direção. Me esquivo  tempo de me livrar de ser atingida.

Quanta grosseria!

- Suma daqui ca*dela antes que eu lhe jogue pela janela. - grita me fazendo rir.

- Você precisa é arrumar um pa*u solidário Evinha, antes que sua abstinência pe.nia.na te leve à loucura. – digo, e corro porta a fora antes que ela me mate.

Ainda no corredor posso ouvir os xingamentos de Eva. Sorrindo só paro de correr ao chegar ao elevador. Levo as mãos aos joelhos e respiro fundo.

- Nossa, preciso urgentemente começar a me exercitar. - falo para mim mesma apertando os botões do elevador. As portas se abrem e entro.

Os minutos presa no pequeno ambiente deixa-me inquieta. Conto de um a cem tentando ocupar meus pensamentos. E para deixar de achar que o elevador vai parar ou cair a qualquer momento.

Desde de criança odeio lugares fechados. Me escoro no espelho então lembro das dicas de minha professora de yoga e começo a cantar. Dizem que ocupar a mente te faz mesmo que momentaneamente esquecer algo que te incomoda.

Dark Horse de Katy Perry explode em minha mente e antes que perceba eu estou dançando e cantando de maneira louca dentro do elevador. Não tem nada de mal, não é mesmo? Não tem ninguém para ver, penso fazendo caras e bocas. Quando chega no refrão eu balanço o quadril e faço um microfone imaginário com a mão e canto em pleno pulmões.

Amor, você se atreve a fazer isso?

Porque estou indo até você como um cavalo negro,

(Como um cavalo negro)

Você está pronto

Está pronto

(Está pronto para uma tempestade perfeita)

Uma tempestade perfeita (uma tempestade perfeita)

Porque uma vez que você é meu

Uma vez que você é meu, Não tem volta....

Não percebo que o elevador chegou ao seu destino, uma vez que estou muito inspirada dançando, no entanto alguém resolve me tirar de meu momento de extravasar com uma tosse forçada e uma risada contida. Abro os olhos e evito olhar para o espelho.

Aqui está! Em uma situação como essa que estou preste a enfrentar você tem duas opções.

Opção 1: Agir como uma pessoa normal e sair do elevador pedindo desculpa pelo ocorrido e evitar à todo custo esbarrar nos cidadãos que te pegaram nesse momento embaraçoso.

Ou

Opção 2: Faz cara de paisagem. Finge-se de louca e agi como isso não tivesse acontecido com você.

Sendo a cara de p*au que eu sou, eu escolho a segunda opção. Coloco um sorriso enorme nos lábios e passo os dedos nos dentes! Nunca se sabe quando se tem batom manchando seus dentes branquíssimos. Não é por que fui pega no flagra que ainda tenho que pagar mais esse mico. Paro de divagar e viro-me com todo glamour que posso em cima desses instrumentos mortais que são as botas estilo a rainha dos baixinhos que estou usando.

Ao virar-me acabo me deparando com duas belas espécies masculinas em ternos que parecem ter sido feitos sobe medida para seus corpos volumosos e delici*osos. O que? Não é por que estou namorando que estou morta, e não reparar nessas duas belezuras.

Volto a fitar os deuses gregos em minha frente sem deixar de notar o quanto os dois são diferentes. O moreno de terno azul é menor, porém extremamente bonito, ele tenta à todo custo disfarçar o riso pondo a mão na boca, o que lhe rende uma cotovelada de seu amigo. Acabo rindo, pois se a situação fosse inversa eu não disfarçaria mesmo. Levanto os olhos e fito o bonitão número dois o sorriso que tinha nos meus lábios escorrega longe dando lugar a uma bo*ca levemente escancarada.

Minha nossa! Porque tem que ser tão bonito?

Seu cabelo é de um tom de loiro escuro, minuciosamente penteado para trás. Seus trajes são perfeitos, entretanto nem o terno caro esconde o corpo robu.sto. As tatuagens que saem pelo colarinho de sua camisa branca social, me distrai por segundos, até que meus olhos que tem comando próprio vão direto para seu p*au. E pu*ta mer*da! Esqueça o que eu disse sobre o Asthom ter p*au grande. Porque este homem tem o próprio martelo do Thor entre as pernas, mesmo estando vestido o volume é inegável. Espero realmente que ele não tenha nada escondido na cueca, imagine a decepção!

De repente o pequeno cubículo se torna ainda menor e mais quente.

- Nós precisamos usar o elevador. - o timbre grave e irritado arranca-me do transe. Olho para o dono da voz, e não me surpreendo ao concluir que vem do loiro bonitão.

Ele diferente do amigo, está carrancudo. Posso muito bem compara-lo a uma das minhas crianças do primário depois que, o coleguinha, põem chiclete no seu cabelo. O pensamento me faz rir aumentado o bico do senhor eu tenho algo cutu.cando meu tra.sei.ro

Ops! Parece que alguém pois urticaria na cueca do moço bonito.

- Pois não senhores. - sorri ainda o encarando. - Se me dão licença. 

Aponto onde os dois estão impedindo minha passagem. O moreno dá um passo para o lado dando-me um pequeno espaço, no entanto o loiro continua tampando quase toda saída.

- Uhh, acho que preciso de mais espaço para sair. - balbuciou debilmente. O cara não faz menção de sair pelo contrário, seu corpo enorme não mexe um milímetro sequer.

Seus olhos que estavam em meu rosto passam a perscrutar por todo o meu corpo me fazendo consciente dos meus trajes. Sinto-me des.pida diante da forma intensa e latente que ele me olha. Uma sensação poderosa aquece meu interior, dando-me sinais de alerta. Meus ma.milos se enrijecem e minha b.o c.e.t.a lateja.

Oh por.caria! Eu estava ex.cita.da;

O momento de voyeurismo   para quando o cara moreno, limpa a garganta. Confusa, pisco meus olhos parando de encarar o bonitão e fito seu amigo o homem tem um sorrisinho de lado e sua expressão é de como ele soubesse algo que eu não sei. Pelo canto do olho percebo que o Deus grego se afastou da porta dando o espaço que preciso. Aproveito para sair antes que cometa uma loucura.

Ao passar por ele sou invadida pelo cheiro de.licio.so de sua loção pós barba. Sinto vontade de enrolar-me ao seu corpo e cheira-lo. Tão rápido que a ideia vem e eu a expulso de minha mente!

Deus, eu sou insa.na!

Assim que deixo o elevador eu sou capaz de afirmar que seus olhos estão sobre mim. Viro-me apenas para comprovar minha teoria. Por um nano segundo nossos olhares se conectam, seu rosto continua estoico, mas seus olhos tem um brilho diferente. Ficamos nos encarando por segundos até que sua figura vai desaparecendo a medida que a porta se fecha.

Quando sua imagem desaparece eu sinto a perca instantânea de seu olhar. Balanço a cabeça confusa pelo que acabará de acontecer. Isso nunca havia acontecido, nem mesmo com Asthon. O nome do meu namorado me faz lembrar o motivo pelo qual eu estou realmente aqui! Culpa e vergonha batem em mim ao perceber que eu acabei de ficar ex.cita.da por um desconhecido, enquanto meu namorado perfeito estava em casa achando que passaria seu aniversário sozinho.

- Mer.da! Estou atrasada. - saio do estado de torpor e corro em direção da rua.

Puxo o celular da bolsa e confiro a hora. Seria impossível pegar o metro para chegar a tempo a meu apartamento. Minha única opção seria pegar um taxi e como obra do divino um passa no exato momento que eu preciso.

Levo os dedos a boca e assovio. O carro para e eu corro da maneira que posso até ele.

- Brooklyn. - já acomodada no banco passo o endereço ao taxista, um senhor baixinho e bigodudo que me olha com um sorriso simpático. - Se o senhor puder ir o mais rápido possível eu agradeço.

- Com pressa, senhorita? - ele me olha pelo retrovisor.

- Sim, estou indo para casa fazer uma surpresa ao meu noivo. - Informo sorrindo. - Hoje é seu aniversário e eu quero lhe dá algo que ele lembre para sempre.

- Com certeza ele vai lembrar querida. - diz com simpatia e volta a prestar a atenção ao trânsito.

Eu esperava que Asthon realmente gostasse. Eu e meu namorado estávamos juntos a dezoito meses, de longe ele foi meu relacionamento mais duradouro. Digamos que no quesito relacionamento eu não sou lá alguém que possa me orgulhar em ter sorte nesse  departamento.

Mas voltando a Asthon, eu o conheci no supermercado quando acidentalmente o atropelei com meu carrinho de feira. Quando eu vi aquele homem imenso curvado de dor eu pensei que estaria em maus lençóis até que quando fui me desculpar pelo ocorrido ele sorriu de lado e disse que não havia acontecido nada demais. Ainda tentei retrucar, já que ele claramente estava com dor, no entanto isso me rendeu um convite para sair. Banquei a difícil por uma semana até que aceitei o convite e daí por diante nós começamos a namorar. Seis meses atrás nos resolvemos morar juntos, não posso dizer que nossa decisão foi aceita muito bem por todos, porém eu relevei as opiniões alheias e fui ser feliz.

Asthon é lindo, poderia facilmente ser confundido com um astro de Hollywood e para completar o pacote de homem perfeito ele tem aquele sotaque solista fofinho que me leva a loucura quando estamos tran.sando e ele sussurra em meu ouvido. Ele é doce e o melhor cara que eu já estive em um relacionamento.

Sorrindo eu passo a mão sobre o couro do meu casaco. Há uma semana eu vinha traçando o plano de surpreendê-lo em seu aniversário. Hoje pela manhã eu finge não lembrar da data comemorativa e o informei que não iria poder está em casa pois iria visitar meus pais em New Jersey, ele se mostrou compreensivo apesar de ter notado que ele ficou triste. Iria compensar tudo com uma super surpresa com direito a strip-tease e muito se.xo suado.

- Chegamos senhorita. - o simpático taxista me informa, tirando-me da minha mente de.pre.va.da que vive na sarjeta.

Busco na bolsa o dinheiro e o entrego.

- Muito obrigada e tenha um bom dia.!  - abro a porta do carro para descer.

- Igualmente, minha querida. E sorte com sua surpresa. – deseja-me. Sorrindo aceno para ele e sigo para meu apartamento.

O lugar onde nós morávamos é um dos melhores apartamentos na redondeza. Tinha sido comprado com muito suor do meu trabalho como professora de primário. Asthon e eu dividimos as contas de energia, gás, telefone, dentre outros, no entanto ele sempre acaba enganando-me pagando mais que o necessário. Sendo um agente dá bolsa de valores você diria que Asthon é um filhinho de papai pomposo, mas acontece ao contrário. Ele é simplesmente o cara mais humilde que conheço. Nunca entendi a implicância de Eva e meus pais em relação a ele. Certa vez até perguntei ao meu pai Nathan o por que dá implicância, ele só havia me dito que eu merecia muito mais, conclui que era apenas o seu ciúme falando.

Chego ao elevador e percebo que o mesmo está com uma placa de manutenção, de certa forma até acho bom, assim Asthon não saberia que alguém estava chegando. O elevador por ser velho faz um barulho absurdo. Subo os lances de escada pensando em como ele irá reagi com minha surpresa.

Ao parar em frente a porta do apartamento por um momento hesito, então lembro que isso é apenas uma surpresa para meu namorado. Respirando fundo giro a maçaneta e entro.

A casa está silenciosa. Olho ao redor a procura de uma pista de Asthon e não o encontro, nem mesmo o Donuts, nosso gato preguiçoso está à vista. Coloco a bolsa sobre o sofá de veludo cinza e tento lembrar se meu namorado tinha me dito algo sobre sair. Será que ele teria ido trabalhar de última hora? Minha linha de pensamento é interrompida por um barulho de algo caindo seguido de uma risada masculina que eu desconheço vindo de algum lugar da casa.

Arregalo os olhos, ao perceber que alguém tinha entrado no apartamento. 

O pensamento de ligar para a polícia passa por mim, porém eu empurro longe. A polícia iria demorar muito para chegar e até lá seja quem fosse que estivesse no apartamento já teria saído ou me pego.

Nas pontas dos pés vou até o armário da cozinha e pego uma frigideira e uma colher de pau. Armada caminho em direção de onde vem os ruídos, me surpreendo ao perceber que o som vem do meu quarto.

Um ge.mi.do ofegante se faz ouvido, sem pensar duas vezes invado o quarto - armada - com meus futuros instrumentos de tortura apenas para parar dois passos depois em puro horror ao me deparar com a cena a minha frente.

Meu namorado, correção, meu ex-namorado no qual eu achava ser muito másculo, estava de quatro sobre nossa cama, em cima dos meus lençóis preferidos sendo en.ra.bado por um grande cara com uma bunda deliciosa, devo dizer!

- Oh Baby, mais forte. - Ashton implorou ofegante, e para meu desespero o cara que estava sobre ele meteu mais forte no seu tra.sei.ro.

Tra.sei.ro esse que eu adorava apertar.

Meu Deus! O que eu fiz para merecer isso?

Mortificada deixo a frigideira cair de minha mão, causando um barulho estarrecedor fazendo com que, o traíra e o perfura.dor de bun.das alheias olhassem para mim.

O rosto de Asthon é puro horror.

- Brid, você não deveria estar em New Jersey? - gagueja tentando sair debaixo do gigante.

- Bridget? - o homem enorme me olha, já saindo de cima do traidor, envergonhado ele puxa minha cocha de renda.

- Há não! Não basta en.ra.bar o meu ex-traíra, ainda acha que pode se enrolar nos meus lençóis! Nem pensar, esses são meus preferidos! - grito aborrecida.

O desconhecido o solta revelando seu enorme p*au.

-F.o.d.a-me de lado! Quantos centímetros tem essa coisa? - arregalo os olhos chocada.

- Vinte e Três? - pergunta hesitante.

- Brid, eu posso te explicar! - Ashton diz tirando minha atenção da versão paraguaia do kid ben.ga.la.

O filho da p.u.t.a tenta inutilmente cobrir sua n.u.d.e.z com um travesseiro.

- Você pode? Me diga como? Há, não diga, deixe-me dizer por você. - levo o dedo para o alto e dramatizo. - Você acidentalmente escorregou e caiu sentado no colo do kid ben.ga.la ou você estava pesando como me diria que gosta de ter a porta dos fundos invadida. - rio em histeria.

- Se isso vai te fazer senti melhor, eu estava planejando lhe contar. - ele diz baixo.

- Não, não faz. – resmungo, vendo o kid ben.ga.la vestir-se rapidamente e quando termina ele vem em minha direção totalmente constrangido.

Asthon fica totalmente tenso olhando entre mim e ele.

- Olha, eu sei que eu sou a última pessoa que você quer ver ou falar, mas eu peço que entenda que o Asthon nunca teve a intenção de lhe machucar. - se justifica olhando para o traíra que o retribui na mesma intensidade.

É quando a compreensão me bate em cheio! In.fer.no! O olhar que ambos trocavam era algo que eu passei minha vida toda vendo. Eu poderia reconhecer a metros de distância uma vez que convivi com esse mesmo sentimento com meus pais. Asthon e esse cara se amavam e por mais que meu orgulho estivesse ferido eu jamais seria capaz de me impor a isso.

Suspiro tristemente e forço um sorriso.

- Você poderia nos deixar a sós? – peço, ele assente e olha mais uma vez para Asthon que apenas maneia a cabeça.

Me sento ao chão soltando a colher de madeira que ainda segurava.

- Bridget. - Kid chama, levanto a cabeça e o fito. - Ash, tinha razão ao dizer que você é a mulher mais doce e incrível que ele teve o prazer de conhecer. - sorrio e sem pode conter eu digo.

- Me elogiar não vai tirar-me a vontade de chutar seu tra.sei.ro incrível com meus saltos quinze ou arrancar os pelos pú.bi.cos de suas bo.las com cera quente.  - ele sorri grande antes de sair.

O clima do quarto é tão tenso que pode ser cortado com uma faca. Pelo quanto do olho vejo Asthon sentar ao meu lado. Ele respira fundo e põem as mãos em sua cabeça.

- Eu sinto muito, Brid. - diz baixo. - Eu sei que nenhuma desculpa que eu vá lhe dá justificara o fato que eu fui um canalha com você. - ele para sem saber o que dizer.

Sendo uma, total idiota que sempre vou pensar no outro antes de mim eu resolvo fazer dessa conversa algo menos tenso. Por mais traída que me sinta agora eu não sei ser má intencionalmente com alguém.

- O que veio primeiro, o salame ou o bacon? – pergunto-me referindo as partes intimas. Asthon explode em uma risada.

- Meu Deus, Brid! - diz entre risos. - Mesmo depois de tudo que você acabou de presenciar, você ainda continua sendo a pessoa mais engraçada que eu conheço.

- Não sei ser de outra forma. - encolho meus ombros.

- Sabe. - ele pega minha mão acariciando suavemente. - Eu nunca tive desejo por mulheres até lhe conhecer naquele supermercado, sei que vou soar confuso e foi para mim também acredite. Desde criança eu tinha interesses por meninos, eu achei que quando saísse com meninas iria mudar de opinião, mas acontece que ter relações com mulheres só me comprovou o contrário! - seus olhos se tornam triste. Aperto sua mão tentando lhe dá apoio.

- Venho de uma família conservadora, meus pais nunca entenderam por que eu não consegui arrumar uma namorada, na adolescência foi horrível. Eu saía a dezenas de encontros e eu me sentia deslocado, sabe? Era como se aquele não fosse eu. Fui para a faculdade e lá eu conheci o Julian. - a forma amorosa que ele fala me faz pensar que Julian é O kid. - Sim, aquele era o Julian.

- Ele é muito bonito e tem um super p.a.u, você sabe. - digo séria e os cantos de sua boca tremem ameaçando rir.

- Sim! Para encurtar a conversa, nós vivemos juntos por anos, mas eu fui um covarde e nunca o assumi, nós brigamos feio quando ele me deu o ultimato. Ou eu nos assumia ou ele estaria terminando tudo e aceitaria uma proposta de trabalho na Argentina. - diz tristemente e arrependido. Meu coração dói por eles.

- Eu sinto muito. - murmuro.

- Não sinta, a gente tem que aprender a conviver com as consequências de nossas escolhas.

Ficamos calados por alguns segundos até que eu falei.

- Porque eu? - eu tinha que saber. – Você claramente gosta de homens, por que você tentou algo por tanto tempo comigo?

- Você não pode ver os motivos? - Asthon me pergunta incrédulo. - Você é a mulher mais incrível que eu conheci, quando nos esbarramos naquele mercado eu podia jurar que se tivesse que ter um relacionamento com alguém do sexo oposto você seria a pessoa. Eu fiz o convite no calor do momento então depois de uma semana você concordou em me ver. Os momentos que passava ao seu lado fizeram-me apaixonar por você. Confesso que ter conhecimento desse sentimento me assustou para ca.ra.lho. Você foi a única mulher capaz de me fazer repensar minha opção s.e.x.u.l  e foi o que fiz. Brid, esse tempo ao seu lado foram os melhores.

- Mesmo assim não foi o suficiente. - minha voz soa amargurada.

- Bridget eu iria te contar, mas eu tive medo de...

- Como você pode? Eu jamais iria te julgar por você gostar de meninos! - levanto do chão nervosa, andado de um lado para outro. - Meus pais são Gays Asthon, você sabe disso! Dois dos meus melhores amigos são Gays e o fato que suas nomenclaturas serem disfuncionais aos olhos da sociedade nunca me fizeram ama-los menos.

Asthon pega suavemente meus braços me parando.

- Eu sei, querida! - ele acaricia meu rosto. - O meu medo vinha de saber que eu iria te perder! Entenda, Bridget Jones é difícil perder o amor de alguém especial como você! Isso pode parecer egoísta, mais é a verdade.

Meus lábios tremem em ameaça de um choro que eu sei que vai ser convulsivo.

- Eu não sou tão especial assim! - sussurro.

- Sim você é, e não irá demorar para alguém perceber isso.

- Existe um cara por aí que vai ser capaz de lhe dá tudo que você merece, ele vai ser o sortudo de acordar todos os dias ao seu lado e o detentor de todas suas risadas. Esse cara também vai ser o pai de seus bebês e a razão pela qual você sorri. - afirma abraçando-me apertado. Levanto a cabeça para fita-lo.

- Será que é pedir muito que ele tenha p.a.u grande e seja sensacional de cama? - murmuro e ele sorri.

- Você é um caso perdido. - Asthon beija meu rosto e se afasta. Seus olhos vão para minha roupa e franze as sobrancelhas.

- Esse era o motivo para minha chegada precoce. – digo.

- M.e.r.d.a! - seu rosto cai. - Você está linda.

- E gos.to.sa! – exclamo, e lembro de algo. - Me espere um minuto. – peço, e saio do quarto correndo em direção a sala. Sobre o sofá busco a bolsa e retiro o pacote que está dentro. Volto para o quarto e encontro Asthon completamente vestido.

- Feliz aniversário. - digo entregando o pacote. Ele hesita. - Pode abrir sem medo, não é por que eu te peguei dando ré no quibe....

- Ok! Já entendi B. - murmura abrindo a embalagem, seus olhos brilham quando o conteúdo da sacola é revelado.

Eu tinha passado semanas na procura de uma camisa do Dallas cowboy, seu time de futebol americano preferido.

- Você pode ver por que eu lhe digo que você é a mulher mais incrível do mundo? - me puxa para um abraço e sussurra em meu ouvido. - Espero que um dia você me perdoe...

- Eu já te perdoei. - era verdade. - Eu entendo seus motivos, apesar que eu preferia ter sabido antes de ter lhe flagrado naquela situação. Mas saiba Ashton, eu jamais serei contra o amor!

- Sei que não, querida! Por isso, você é tão especial.

Me soltando ele olha ao redor e eu sei que a pior parte vem agora.

- Vou sentir falta daqui, de você e de tudo. - coça a cabeça. - Eu posso passar outra hora para recolher minhas coisas? - pergunta hesitante.

- Claro que sim.

- Acho que agora é hora do tchau. - beija meu rosto carinhosamente. - Eu te amo! – sussurra, e prossegue. Você é incrível nunca esqueça disso. - pede se afastando.

- Eu não vou! 

Sem dizer uma palavra ele sai me deixando no meio do quarto. O sentimento de solidão me invadi, isso sempre acontecia quando meus relacionamentos acabavam, mas dessa vez à dor não veio junto, pois eu sabia que isso tinha sido o certo a se fazer.

Como se soubesse que eu precisava de companhia meu gato preguiçoso e gordo mia alto ao sair de trás da cortina se espreguiçando. Vou até ele e eu pego-o no colo. Donuts, se enrosca em meus braços e boceja.

- Parece que voltamos a ser apenas nós dois, amigo. - sussurro e Donuts mia baixinho lambendo minha mão. - Eu também te amo, Donuts. 

Voltei a olhar ao redor do quarto e sorri. A vida era assim, todos os dias corações eram quebrados e namoros eram desfeitos e passar por isso era fundamental para levarmos como aprendizado e nunca desistir. Esse término seria guardado junto aos outros na minha caixa de recordações. E eu como uma romântica incurável continuaria tentando arduamente até encontrar meu “Felizes para sempre”!

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