|| EPÍLOGO. DOIS | PARA TODO O AGORA E SEMPRE ||
“E naquele momento eu seria capaz de jurar que éramos infinitos.. .”
― Stephen Chbosky
B R I D G E T
SEIS MESES DEPOIS DO PEDIDO DE CASAMENTO.
É comum dizer que o dia mais importante na vida de uma mulher é dia de seu casamento,mas esqueceram de avisar que é também o dia mais estressante de todos.
Parecia que tudo estava propenso a dá errado. Fazia mais de seis meses que Ian havia feito o pedido de casamento, de primeiro momento tudo estava indo perfeito até não está mais.
O que desencadeou o desastre que estava sendo os preparativos do casamento tinha sido a organizadora da festa , a mulher era uma total vadia que não se preocupou em me desrespeitar ao dar em cima de Ian na minha cara, isso logo na prova dos bolos, então vocês já devem imaginar o que aconteceu logo em seguida que ela deixou escapar daqueles lábios gordurentos que poderia fazer um desconto mas seria apenas tratado com o senhor King.
Há mais eu pirei.
Lembro que havia um bolo de nozes e cheio de glacê do meu lado, era um bolo bonito e delicioso mas que teve outra serventia além de ser comido. Ele foi parar no meio da cara da garça saltitante, que revidou jogando uma jarra de limonada que foi devidamente desviada por mim indo parar sobre Ian.
Depois disso nós nos engalfinhamos pelo chão. Só paramos porque Ian junto ao um funcionário do buffet nos separou.
A maldita perna de alicate ainda teve a audácia de me rogar a pragar de ter um péssimo casamento, em resultado ela ficou sem um punhado de cabelo e um olho roxo. No momento eu me senti a fodona. Mas quando todo euforia da briga passou eu me sentia uma pessoa horrível.
Esse dia foi também a primeira vez que eu Ian brigamos sério, e ele dormiu fora. Eu posso afirmar que foi ali no vazio do nosso apartamento que eu vi o quanto tinha me tornado dependente dele. Foi horrível eu chorei pelas horas seguintes no sofá da sala esperando por ele até que adormeci.
Em algum momento ele apareceu e me levou em seus braços para o quarto. Houve uma conversa no dia seguinte e ela foi essencial para nossa caminhada até aqui. Medos, angústias e anseios foram expostos e postos tudo em pratos limpos.
Essa conversa foi fundamental já que nela pude perceber Ian também tinha seus medo mas diferente de mim ele não mostrava. Ele pediu perdão por me deixar sozinha e eu aceitei pois enxerguei o arrependimento que sua escolha o havia causado.
Escolhi abstrair por que essa reação vinda dele tinha sido um caso isolado e somente aconteceu diante de todo estresse que estava sendo nossas vidas. tinha noção do meu erro por isso me desculpei também e tudo foi resolvido com ambos se amando e prometendo que não iríamos mais brigar pelas desventuras que estava sendo os preparativos de nosso casamento.
Queria poder dizer que depois disso não tivemos mais problemas com nada relacionado ao andamento do casamento mas seria uma mentira.
Desde a desistência de ornamentadores a cancelamentos de buffets algo acontecia.
Como por exemplo agora, justo no dia do meu casamento o vestido de noiva decide não caber mais em mim.
Maldita organizadora de evento e sua boca agourenta.
Simplesmente o ziper não fechava
A coisa maldita inventa de não fechar justo agora?
― Meu Deus Bridget você só pode ter engordado o vestido não fecha! ― Daniel resmunga pela milésima vez, Enquanto ele tenta inutilmente com ajuda de Eva fechar o zíper.
― Puxe a respiração e seque a barriga que agora vai. ―Eva incita, mais esperançosa.
O plano era fácil, um segurava as duas pontas puxando -os as duas juntas até que o outro subia o zíper, mas o bentido não soube e estamos a mais de meia hora disso.
― Eu não aguento mais! ―Explodo. ― Não cabe, a porcaria de vestido não cabe. ―Digo em meios as lágrimas. ―Tem como isso ficar pior?!!!
Uma coisa que eu aprendi com a vida foi o seguinte, não há nada de ruim que não possa piorar. A comprovação veio quando eu ouvir o barulho do zíper quebrando junto à um coral de Ow das cabeleireiras e maquiadores.
― Brid não pira! mais... ― Eva começa com os olhos arregalados.
― Por favor.. por favor me diga que o que eu acabei de ouviu não foi o zíper quebrando? ―roguei e diante a cara assustada de Dany e o silêncio de todos no quarto eu sabia que realmente havia sido o zíper. ― Isso não pode está acontecendo.
Corri para frente do espelho e quando me vi no reflexo, as lágrimas caíram em torrencial.
Estava tudo arruinado.
Minha maquiagem era uma bagunça o vestido um Vera Wang legítimo estava totalmente danificado.
Ele havia sido um presente dado por minha sogra e mãe , ambas haviam escolhido com tanto amor, e vê -lo agora completamente destruído era de parti o coração. Além do zíper havia uma parte rasgada que eu duvidava que alguém seria capaz de concerta-lo a tempo.
Em suma eu parecia a própria noiva do Chuck pronta para assustar criancinhas.
Chorei em desespero quando pelo espelho eu vi, minha mãe, sogra e cunhada entrarem assustadas ao quarto.
As três estavam dando os últimos ajustes nas crianças e despachando o resto de nossas malas para o aeroporto ja que viajariamos assim que a cerimônia acabasse.
Lua de Mel? Puff, essa com certeza não teria, não depois que até o vestido eu fiz questão de rasgar com minha gordura saliente.
Ter a consciência disso me fez chorar ainda mais forte, coisa que vinha acontecendo muito nos últimos dias.
― O que esta acontecendo os.... ― voz da minha sogra vai morrendo aos poucos quando seus olhos caem em mim. ― Brid, meu amor o que foi que aconteceu? ― Indaga preocupada.
― Arruinei tudo! ― Digo entre soluços e me encolho.
Sento - me ao chão e puxo minhas pernas na altura do queixo enterro o rosto nos joelhos .Ouço mas barulho de tecido rasgando pelo movimento feito mas no momento isso não importava. O sentimento de isolação me agarrar de tal forma que tudo que consigo é lamentar.
― Minha filha... ― minha mãe começar mas Leana a interrompe suavemente.
―Carla querida, por favor me permita falar a sós com Brid?
― Claro... ―minha mãe responde.
Mesmo que nossa relação tivesse melhorado muito nos últimos tempos ainda era complicado para Carla excercer seu papel de mãe, eu não a julgava por isso.
― Se não for pedi muito gostaria que todos os outros também saíssem. ― Não ouço ninguém se impor.
Continuo com a cabeça baixa quando sinto o toque de uma mão em meu ombro
― Vai ficar tudo bem, queen B. ― Dany sussurra e beija minha cabeça―Nos prometemos... ― Eva completa. ―Fico calada e os dois se afastam.
Alguns burburinhos depois o quarto cai no em um silêncio, ouço o som dos saltos de Leana próximos de mim. Ela senta ao meu lado e fica em silêncio por quase um minuto completo antes de falar.
― Olhe para mim Bridget.. ―Pediu calmamente.
Ergui a cabeça e me deparei com olhos azuis igauis aos de Ian me fitando. Leana e Ian eram tão parecidos que chegava a ser assustador.
― Eu destruí tudo Leana.. ―solucei. ― desde do princípio, até agora. Olha o que eu fiz com o vestido que você me deu... ― Abro os braços e mostro -a o rasgo, seus olhos não emitem nada além de serenidade. ― Você deve está me odiando.. o Ian vai me odiar quando souber que não tem mais casamento por minha culpa.. ―só a ideia de ter Ian me odiando fazia meu coração doer.
― Eu não te odeio Brid, você é como uma filha para mim ... ―Ela diz suavemente com um sorriso sincero. ― E Ian também jamais vai te odiar, ele te ama tanto... ―pega minhas mãos massageando -as e me acalmando. ― Vou te dizer algo, querida mais espero que nunca sai daqui. Certo?
― Tudo bem. ―concordei.
― De minha parte nunca houve distinção entre Lottie ou Sasha, para mim ambas eram minhas filhas, talvez esse amor me cegou para enxergar quem ela realmente era. ―Ela suspira tristemente e prossegue.
― Descobrir toda rede de mentiras que aquela menina inventou não só partiu o meu coração como me fez endurecer um pouco, no entanto piorou quando eu vi Lottie se perder no escuro da depressão e Ian tendo que lidar não somente com sua dor como a dor de sua irmã. Como mãe eu me senti impotente, me questionei como eu não não visto a pessoa que Sasha havia se tornado.... ―Interrompo-a
―Não foi sua culpa Leana, você não pode se responsabilizar pelo que a Sasha fez.
―Agora eu sei que não. Mas como eu estava dizendo, a Lottie conseguiu sair do abismos eu esperava que Ian fizesse o mesmo, entretanto não aconteceu ele parecia cada vez mais distante do garoto doce que eu havia posto no mundo. Foi vendo sua solidão que eu decidir que arrumaria uma namorada para ele.. ― Minha sogra começa a rir do nada e eu sou contagiada com seu riso.
― Pobre criança, confesso que eu me divertia com a tortura que era para ele sair com as moças que eu arrumava, já que de certo modo a cada fim de encontro ele aparecia em nossa casa bufando de raiva dizendo que jamais iria voltar a sair com nenhuma pretendente.
Uma gargalhada sai de mim imaginando Ian enfezado
― Pobre Ian... ― Disse, entre risos. ― Quando ele quer consegue ser mau humorado.. ―sorri lembrando dele. ― O Sunshine pode por vezes parecer um velho resmungão, porém ele tem o mais doce coração e é extremamente romântico . eu o amo exatamente assim ! ―Confessei baixo,
Leana me fitou com ternura e retira uma mecha de cabelo que caia em meus olhos.
― Sabe quando eu descobri sobre você Bridget? ―indaga.
― Quando o Ian me levou até sua casa quando voltamos de Sardenha? ― Acenando negativamente ela me diz.
― Eu descobri quando meu filho voltou a sorrir de maneira genuína, não os sorrisos falsos que ele costumava dar, Eu sabia que existia alguém que era o motivo de seus sorrisos então eu fui a sua procura. ― minha boca abre em choque e ela continua.
― No momento que te vi no mesmo café que ele a conheceu, eu entendi por que ele te amava. Você tem esse brilho contagiante que faz com que todos outros queiram está ao seu lado. É doce e engraçada. Tão diferente e única ao mesmo tempo. Eu entendi e te amei também por que você fez por mim algo que ninguém até então foi capaz de fazer. Bridget, você devolveu ao meu filho a felicidade e eu jamais serei grata o bastante por isso.
― Leana.... ― Fui incapaz de verbalizar uma palavra, esse era àqueles momentos que você só aprecia o entendimento das palavras que acabará de ouvi.
Afundei meu rosto no ombro de Leana enquanto ela acariciava com carinho meus cabelos, levantei os olhos e sorri para ela em meio as lágrimas.
― Obrigada. ― Ela sorri um sorriso idêntico ao de Ian quando diz silenciosamente que está feliz.
― Acho que está na hora de você se decidir Bridget, há um rapaz muito apaixonado por você ter esperando naquele café apenas para ouvir seu sim. Entao, minha querida o que vai ser?!
― Ele não precisa mais esperar eu estou pronta para ir. ― Sussurei e olhei para meus trajes ― bem depois que conseguir algo pra vestir.
― Não se preocupe com isso eu posso arrumar agora. ― piscou o olho e ficou em pé me estendendo a mão. ― Agora vem eu preciso que você faça algo por mim.
Peguei sua mão e fiquei em pé.
― Mas e o vestido?
― Consigo outro para você em dois tempos, não há nada nessa nova Iorque que eu não consiga com esse sobrenome. ― Ela não está se gabando apenas expondo uma verdade. ― espera ai um minuto. Fico exatamente onde ela me deixou,
Assisto- a ir até a porta destranca-la para um exército de pessoas entrarem. A primeira a entrar é Lottie que vem trazendo consigo uma capa branca que guarda um vestido de noiva.
― Demorou demais mamãe já estava achando que a senhora não tinha conseguido acalmar a Brid. ― Ela diz, ao parar em minha frente e me dá um abraço caloroso ― Seu novo vestido é lindo, irmã. ― beija meu rosto em ambas as face. ― meu irmão vai ter a noiva mais linda desse mundo.
― Com certeza sim, eu tenho aqui meu kit de maquiagem e você vai ficar ainda mais bela queen b. ― Dany dá um empurrãozinho em Lottie afim de passagem. Me puxando pelos ombros, Ele me abraça. ― Jamais deixaria que minha irmãzinha não case por esses minimos impecilhos.
― Te amo Dany. ― sussurei e olhei para Eva, na verdade exatamente para suas mãos. ― O que é isso?
A resposta não veio de Eva e sim de minha mãe. Seus olhos estavam brilhantes de lágrimas.
― É um teste de farmácia.
Arregalei os olhos.
― Essas mudanças em seu corpo e todo esse choro só pode ser uma coisa Bridget ― Eva sorrir seus olhos também estavam brilhantes de lágrimas
Há Deus
― Quanto tempo você está atrasada ? ― Dany questiona emocionado.
― Dois meses. ― murmurei consciente que esse era o período que eu não menstruava e que meu corpo já mostrava mudanças. ― Eu.. ― puxei uma respiração. ― acreditei que era devido todo estresse dos preparativos do casamento.
― Sem culpas Brid isso é normal. ― Lottie me conforta, mas tudo que eu posso pensar é que estou esperando um bebê de Ian. minhas mãos vão para minha barriga e eu sorriu já imaginando um pequeno graozinho crescendo dentro de mim.
O meu bebê
Minha sogra pára em minha frente, toda sua expressão transparecendo felicidade, ela desliza seu olhar para minha barriga e rir.
― Pela minha experiência eu acho meu netinho ou netinha já está a caminho ― Ela pega o bastão da mão de Eva e me entrega. ― O que acha de tirar nossa dúvida?
Eu olhei para o teste em minha mão com o coração quase saltando do peito. Se estivesse realmente grávida, esse bebê seria fruto do meu amor com Ian. Eu sabia de todo meu coração ele amaria nosso filho ou filha com todo amor desse mundo, assim como eu já o amava.
― Agora? ―questionei com um pouco de medo. ―E se der negativo? ―murmurei odiando o pensamento, pois eu já amava meu graozinho.
―Isso você só vai saber quando fizer esse teste. ―Mastigo minha bochecha apertando o teste em minha mão.
A ansiedadade de comprovar que existe um bebê dentro de mim transcende o medo que sinto em descobrir que talvez só seja um alarme falso.
E por ela que eu tomo a decisão de ir enfrente.
― Vou fazer agora. ―Digo.
Sem esperar a resposta de ninguém eu saio correndo do jeito que posso para o banheiro onde me tranco.
―Grāozinho, a mamãe so irá compravar o que eu já sei, eu te sinto e sei que você está ai, quero que saiba que eu já te amo muito meu amor.. ―sussurrei para minha barriga que nem mostrava indícios de uma gravidez.
Desencostei da porta e fui para a pia. Abri a caixa e espalhei o que havia dentro. O teste e as estruções. Peguei o segundo e li atentamente. Segui tudo que estava escrito.
Urinar no palitinho
Missão comprida agora a próxima que era..
Esperar por cinco minutos, se dê um palitinho, é negativo, dois positivo.
Coloquei o teste de volta sobre a pia e comecei a andar de um lado para o outro esperando os minutos passarem.
Foram os cinco minutos mais torturantes de minha vida.
Esse meio tempo minha cabeça insana se encheu de medo.
E se eu não fosse boa para o bebê?
Digo, Eu não tinha experiência alguma com bebês, eles eram tão frágeis e dependentes.
Há meu Deus,! como eu faria para dá um banho em uma coisinha que não era tão maior que uma mão???
Com certeza eu o deixaria cair e ele bateria com a cabeça na banheira.
― Não, não! ―choraminguei em desespero. ―Eu prometo, prometo que nunca vou te machucar... ― murmurei com um aperto no coração.
Todo nervosismo que sentia antes voltou dez vezes pior, isso não devia ser bom para o bebê. Por isso para me acalmar eu passei a cantarolar Sail to the Moon
Talvez você
Seja presidente
Mas saiba o que é certo e errado
Ou na enchente
Você construirá uma Arca
E navegaremos até a lua
Navegaremos até a lua
Navegar até a lua ...
Enquanto cantava eu já imaginava uma menininha com o mesmo sorrisos e olhos de Ian. E somente o pensamento me fez suspirar de amor. Eu ainda não era uma pessoa aptar para ser uma mãe, no entanto eu me tornaria a melhor de todas para esse bebê
Ou na enchente
Você construirá uma Arca
E navegaremos até a lua
Navegaremos até a lua
Navegar até a lua ...
Quando a música terminou eu sabia que tinha chegado a hora de saber a verdade, os cinco minutos haviam passados e eu estava pronta para para aceitar o que o destino me reservava.
Com toda confiança do mundo eu peguei aquele fita de cima da pia e conferi o resultado, quando meus olhos embasados pelas lágrimas registaram o que havia nele, eu finalmente entendi a expressao "explodir de amor "
Por que nesse momento eu estava sentindo -a na própria pele.
Explodindo do amor mais lindo de todos, o materno.
I A N
Conferi o relógio pela milésima vez em menos de cinco minutos, apenas para comprovar que ela estava atrasada.
Compreendia a tradição que uma noiva no dia de seu casamento podia se deleitar do atraso, e mesmo inquieto da forma que eu estava eu concordava até certo ponto em seguir esse hábito, no entanto Bridget estava a mais de duas horas de atrasada para nosso casamento.
Se ela tivesse desistido?
Porra, somente o pensamento me trazia náuseas. Acometido pelo nervosismo que o pensamento me trás, eu passo a mão na testa e puxo a ponta da orelha.
― Se continuar assim é bem provável sofrer um síncope.. ― A voz já conhecida por mim, me faz olhar sob ombro encontrar me pai e um de meus sogros. Xavier vindo em minha direção. ― É normal uma noiva atrasar, sua mãe por exemplo, chegou três horas depois do combinado. ― Eles param ao meu lado.
Viro-me para meu pai.
― Três hora?! ―questionei surpreso
Meu Deus que Bridget não inventasse de seguir os passos de minha mãe, pois era provável que quando ela chegasse não teria mais um noivo vivo. Afrouxei a gravata e outra vez puxei a orelha.
Meu sogro riu.
― Conhece sua mãe, Ela sempre foi do contra! ―Dá de ombros com um sorriso apaixonado. ―Quando ela chegou na igreja não havia mais ninguém, somente eu e uma senhora que estava distribuindo as orações.
― E como vocês casaram?! ― Verbalizei a pergunta.
―Não casamos.
―O quê? ―O encaro confuso. ―vocês não casaram?!
―Não naquele momento. Um casamento não deixa de ser um casamento por que não trocamos alianças enfrente ao padre. Nos nós amávamos muito e isso sempre foi o mais importante, Ela estava nervosa com toda cobrança que um matrimônio traria as nossas vida, Leana não demorou para seguir a tradição que toda mulher atrasa. Foi o medo de não conseguir dá conta do que nos é imposto em um casamento que a fez questionar se realmente estava pronta para isso . Eu não a culpei, talvez se eu tivesse enxergado que ela sentia medo e só precisava que eu lhe dissesse que ficaria tudo bem, nos teríamos casado naquele dia. Mas isso não importou, nós conversamos e quando ela se sentiu pronta, nos casamos, isso foi quando descobrimos que você estava a caminho.
A declaração do meu pai me deixar boquiaberto e me faz refletir.
― Será que fui tão cego que não enxerguei que Bridget também possa está com medo? ―perguntei a ninguém especial e lembrei que o motivo de nossa última briga, que também foi a primeira que havia sido em decorrência do casamento. Um clique soou em minha mente, a lembrança de como ela estava diferente nos ultimos dias ― Cassete, pai! Como eu não notei! ―puxo os cabelos. ―Eu sou um estúpido!
― Ei garoto sem palavrões na igreja, se sua mãe sonha que você está usando sua boca suja na casa do senhor, ela me mata, apenas para me ressuscitar e matar de novo. ― Repreende -me mas eu não estou pensando em nada que não seja Brid.
― Eu tenho que ir no hotel, tenho que falar com a Bridget, saber se ela se sente realmente insegura com nosso casamento. ―Decido fazendo os dois me olharem assustado.
― Tem certeza disso? ―meu pai questiona.
― Perfeitamente! Preciso que ela saiba que independente da escolha que faça eu vou sempre está ao seu lado e não me importa esperar o quanto tempo ela precise para casar.
― A carinho te ama... ―meu sogro fala pela primeira vez. Seus olhos castanhos idênticos aos de Bridget me encaram com calma. ― Se algo está acontecendo não tem haver com o casamento.
Abro a boca para responder quando vejo minha mãe transitar pelo corredor da igreja. Isso me preocupa e muito uma vez que ela estava com Bridget ajudando -a com o seu dia de noiva. Caminho apressado até ela quando percebo que seus olhos estão molhados com lágrimas.
― Onde ela está? ―indaguei cheio de medo e preocupação ―Onde ela está mamãe...
Minha mãe abre um enorme sorriso e segura meu rosto entre as mãos
― No hotel! ―Ela sussura e eu não entendo as lágrimas que caem de seus olhos, não são de tristeza eu tenho a certeza disso. ―Ela quer falar com você antes da cerimônia.
― Mãe... ―engoli em seco. ―Você acha que ela não quer mais casar?
Seus olhos se arregalam.
― Claro que não Ian, aquela menina te ama tanto, ela so precisa ver você antes de tudo. Meu amor, vai lá e escute o que ela tem a dizer... ― pediu
A decisão ja havia sido tomada antes que ela me pedisse isso.
― Eu vou mãe, pois sei que se ela quer me ver agora se trata de algo importante. ―Ela concorda com a cabeça.
―Saia pelo confessionário, há um carro ao lado da entrada, o motorista já sabe onde te levar. ―avisa beijando meu rosto. ― Ouça atentamente o que ela tem a lhe dizer. Te amo, Meu primeiro amor.
― Te amo mãe.
Sem me importar com o burburinho que se formava eu saí por onde minha mãe indicou, como ela havia dito, existia um carro a minha espera. Entre nele e o deixei me levar até onde Bridget me esperava.
(...)
A porta de madeira que nos separava estava fechado quando eu parei em frente a ela, a encarei por um segundo antes de girar a maçaneta e entrar no quarto.
Estava tudo silencioso e desarrumado. Parecia que algum furacão havia passado pelo lugar, olhei ao redor a procura de Bridget e não a encontrei. Vi que as portas que levavam até a varanda estavam abertas e segui até lá.
O primeiro vislumbre dela veio do longo cabelo negro contrastando pelo branco de seu vestido de noivo que por sinal era lindo.
A peça abraçava cada curva exuberante que eu tinha o prazer de me deleitar fosse noite ou dia.
Fiquei calado apenas observando -a. Para mim não existia nesse mundo outra mulher mais linda do que ela.
A minha menina bonita..
Cada vez que ela sorria ou me fitava com seus expressivos olhos castanhos me fazia querer registrar o momento não apenas pela minha lente, mas em meu coração onde era exatamente o lugar dela.
― Sabe quando eu descubrir que eu que te amava? ― Bridget rompe meu momento de reflexão com essa pergunta.
Caminho até a ela, me sentindo totalmente surpreso com sua pergunta. Ela sente minha presença em suas costas, e solta um suspiro.
― Não. ― Respondo honestamente, e viro-a para mim. Bridget me fita com os olhos cheios e sorrir.
Isso mexe comigo. Ela estava chorando.
―Brid... ―Ela coloca seu dedo sobre meus lábios me calando.
― Eu soube que te amava quando cada pensamento do meu dia se resumia a você. ― Ela diz, me olhando com seus olhos perturbadores. ― cheguei a pensar que esse sentimento não poderia mais se expandir, Mas eu estava errada. ― fala baixinho. Uma lágrima escorre de seu olho direito.
― Nosso amor é um sentimento bilateral , e tudo que envolve nos dois está propenso a ser grandioso . ― Falo acariciando seu rosto. ― O que está acontecendo, pequena?
Verbalizei a pergunta que estava me sufocando.
― Há quase três anos atrás você me fez uma promessa, ― Ela fala mordendo o lábio. ― Uma casa de persianas douradas, meu gato preguiçoso e três crianças que parecessem comigo...bem eu não sei se essa que está a caminho preenche esse requisito, mas ainda vai nos restar outras duas... ― meu mundo parar.
― Por favor me diga que entendi certo? Você está grávida? ― roguei e ela abrir o mais lindo dos sorrisos.
― Eu estou.. ― Ela pega minha mão e colocar sobre sua barriga. ― Bem aqui está nosso bebê, eu o chamo de grãonzinho por que ele ainda é muito pequeno, mas você pode chama-lo assim também, papai..
As palavras mal deixaram seus lábios e eu estava caindo aos seus pés sentindo uma sensação indescritível
― Nosso bebê.. ― beijando incansavelmente sua barriga pois lá era onde o resultado de nosso amor crescia . ― nosso grãonzinho de amor
Soluços escaparam dela que pois a mão em sua boca para impedi. Ergui -me do chão e agarrei sua cintura minúscula. Com o tempo todo seu corpo mudaria, e eu não podia esperar para isso.
― Meu filho.. ― Falei com a voz rouca de emoção, meus olhos estavam molhados. ― Eu te amo tanto.
― Não mais do quê eu.. ― Ela segurou meu queixo e beijou suavemente meus lábios. ― e esse sentimento só cresce..
Eu a entendia por que me sentia da mesma forma.
― Preciso te levar a um lugar! ― para completar este momento maravilhoso eu precisava voltar a um lugar e ela tinha que está comigo.
― Agora? ― arregalou os olhos mas não mostrou resistência quando peguei sua mão e a puxei em direção a porta.
Me virei e a encarei. Agora eu entendi a crença que quando uma mulher estava grávida irradiava uma luz diferente. Bridget estava assim.
Brilhante de felicidade.
― Confia em mim? ― Eu perguntei.
― Sempre ― Ela sequer pestanejou ao responder.
Sorrir para ela. Ambos deixamos o quarto finalmente indo para o lugar que foi nosso ponto de partida.
(... )
― É o Café onde tudo começou... ― Os olhos de Bridget brilharam quando ela se deu conta onde estávamos ― Ian.... ― A emoção escorria de sua voz.
O lugar continuava o mesmo desde da última vez que estive aqui a mais de quatro anos.
― Vamos entrar.. ― Sua mão se enrolou na minha e seguimos pela entrada.
As pessoas que estavam no café pararam quando nós viram adentrar o lugar. Admiradas e surpresas.
― Estão todos nós olhando... ― Bridget cochicha com um sorriso.
― Não é todo dia que um casal vestidos de noivo foge de um casamento e vem parar em um café... ― digo em seu ouvido vendo pessoas erguerem seus celulares em nossas direção
― Não qualquer café, Nosso café! ― Ela me corrigi ― continua exatamente como me lembrava. ― concordo.
Paramos em frente a mesa que eu a vi pela primeira vez, estava vazia por sorte e tinha a visão perfeita para a ponte do brooklin.
Limpo a garganta e de repente o café se torna silencioso. Todos os olhos sobre nós, no entanto os meus não vão nunca para longe dos dela.
― Seis anos atrás nesse mesmo lugar eu conheci a garota do sorriso mais lindo... ― Falo e Bridget chora . ― Essa mesma garota me ensinou o que era o amor e o quanto este sentimento é grandioso e poderoso. ― sorrio em meio de minhas lágrimas e digo diretamente para ela.
― Seu amor me alimenta e seus sorrisos iluminam meus dias. Todas as vezes que me perco é em você que me acho pois é você minha moradia ― Seguro seu rosto entre minhas mãos e prossigo .
― Brid, há algum tempo o conceito de casa deixou de ser um lugar e se tornou uma pessoa, e essa pessoa é você, minha pequena. Eu te amo ― sussuro beijando suas lágrimas. ― e prometo ter um vida longa para que todos os dias possamos viver esse amor...
― Você promete? ― ela sussura entre as lágrimas.
― Prometo.
― Amo você Ian King, com todo meu coração.. ― Ela diz, ficando nas pontas dos pés e me beijando suavemente, ― Para todo o agora e sempre.
― Sempre...
FIM❤
Sem palavras gente, coração apertadinho em ter que nos despedi desses dois💔.
No entanto ao mesmo tempo que a nostalgia nos abrange podemos afirmar que sentimos no peito o sentimento de dever comprido🙏
Foi difícil dá um fim a essa dupla e esperamos ter transmitido todo amor e alegria que é Brid & Ian 💕 e que tenha sido tão bom para vocês lerem como foi para nós escrevermos ❤
Não vamos nos alongar muito apenas agradecer a cada um que nos acompanhou até aqui e que deu incentivo para que essa história chegasse ao fim de maneira tão maravilhosa.
POR ISSO, MUITO OBRIGADA🙏, AMAMOS TODOS VOCÊS 💋♡♡
PS : Não retirem o livro da biblioteca sábado voltaremos com uma surpresinha.
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