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Vida

VIEWS EM WINTER BEAR !!!

Jungkook podia dizer com todas as palavras que ele não tinha aceitado o afastamento de Jimin sem nem mesmo uma despedida, mas ele era sensato o suficiente para saber que naquele momento, era o melhor.

Ele não poderia desconsiderar todos os acontecimentos que os levaram até ali. Sua mente estava uma bagunça desde a suposta traição do melhor amigo, do seu primo. 

Ouviu duas batidas na porta, o que o fez levar um pequeno susto. Levantou da cama e foi até a porta, abrindo-a. Sua mãe deu um pequeno sorriso antes de falar.

- Podemos conversar um pouco?

Jungkook deu uma olhada para trás, olhando para o banheiro. Taehyung estava lá, tinham se afastado um do outro fazia pouquíssimo tempo depois da breve conversa sobre Jimin, então imaginou que daria para voltar logo.

- Tudo bem.

Seguiu sua mãe até que estivessem em um dos últimos andares do castelo. Aos poucos, pelo caminho, Jungkook podia lembrar de como tudo era antes. Quando seu pai o levava pelas mãos por aquelas longas escadas, contando histórias e lições, sorrindo para si como se tudo fosse bom. Suas preciosas lembranças. Sorriu triste, vendo sua progenitora parar em frente a uma janela. Podia ver o início da floresta dali, o que o fazia notar o quão alto estavam. 

- Você parece bem séria. Vai falar de um assunto importante? - perguntou, notando Hyerim encará-lo com certo receio. Entretanto, ela suspirou, assentindo.

- Sobre seu primo, Jimin.

- Você já sabia? - Jungkook perguntou confuso.

- Eu desconfiava, como todos desconfiam. Mas Jimin veio até mim e explicou seu parentesco com você, um pouco depois dele ter conseguido fugir do Castelo - Hyerim iniciou, calmamente. - Me explicou também sobre o... plano que ele tinha. Um plano de vingança. 

Jungkook assentiu, permanecendo em silêncio para que sua mãe prosseguisse.

- Ele sentia muito ódio de Seo Joon. Acho que nossa raiva por aquele homem jamais irá se comparar com o sentimento que Jimin tinha no coração. Provavelmente pensou a vida toda em como se vingar, e isso não é saudável para ninguém.

- Com certeza, não - Jungkook murmurou. - Ele me usou como isca para isso, seu ódio estava acima de qualquer consideração por mim.

- Ele usou todos nós, mas teve seus motivos... mesmo que isso não justificasse por sua vida em risco.

Jungkook negou.

- Se ele tivesse matado Seo Joon, eu não me importaria de morrer.

- Não diga isso!! - Hyerim reclamou, e Jungkook não teve coragem de olhá-la. - Querido, você é a minha vida. Tudo que tenho. Não diga mais isso como se ninguém fosse lamentar sua partida.

Jeon assentiu, permanecendo calado. Sempre imaginou que era o único desejando vingança contra seu tio, mas alguém ainda mais próximo dele fazia coisas por suas costas, em busca do mesmo desejo: Seo Joon fora de seus caminhos.

Onde ele estaria naquele momento? Imaginava que na casa dos seus pais, Jimin os amava mais que tudo. Mas voltaria? Queria ouvir dele, as palavras da boca dele. Sobre seus planos, todas as vezes que o enganou com um propósito maior.

- Ele falou algo sobre ir embora? - mencionou, mas o olhar confuso de sua progenitora apenas provou que aquilo era um assunto novo, algo que Jimin provavelmente não havia dito a ninguém além de Taehyung.

- Ele foi embora?

- Na minha coroação. Taehyung foi o único a falar com ele nesse momento. Pelo visto Jimin estava atrás de algum ideal, mas não disse nada sobre quando irá retornar.

- Querido...

- Está tudo bem, de verdade. Acho que foi o melhor. Não sei para quem de nós, mas acredito nisso. 

Hyerim concordou, não tinha mais porquê fazer Jungkook discutir sobre um assunto que certamente o machucava.

Jungkook encarou a floresta ao longe, percebendo o sorriso carinhoso de sua mãe em seguida. Franziu a testa.

- O que foi?

- Taehyung, não é? O arqueiro. Eu o vi apenas uma vez até agora. Cara a cara. Quando ele me pediu informações sobre muitas coisas, e falou sobre você - ela iniciou, como se não fosse nada demais. 

Jungkook sentiu as bochechas quentes.

- Bem, sim... Ele me ajudou a fugir - murmurou.

- Nada mais? Sinto que ele não iria te ajudar se não tivesse uma ligação forte com você.

Jungkook revirou os olhos, porque sua mãe estava claramente desejando saber sobre a relação que tinha com o mais velho.

- Huh... agora que mencionou... somos True mates.

Sua mãe arregalou os olhos, sorrindo grandiosamente. Jungkook suspirou pesadamente, sabendo que agora precisava contar todos os detalhes.

+++

Acabou demorando mais do que imaginava, - porque Jungkook precisou contar desde o início de sua trajetória nas mãos do rei usurpador e sua relação com o Kim, - e Taehyung foi procurá-lo. Eles voltaram para o quarto juntos, e Jeon foi tomar um banho logo em seguida. 

Quando terminou, já vestido, ele pôde ver Taehyung com um tecido branco e úmido em mãos, passando levemente contra o arco, com certo cuidado. Jungkook sorriu pequeno, indo até ele, sentando-se ao seu lado na cama.

- Você parece se importar muito com esse arco... - Jungkook disse, tentando obter alguma informação de Taehyung sobre aquilo. O mais velho sorriu, assentindo.

- Não posso negar. Já o tenho há anos. A gente acaba criando um laço com algo que está há muito conosco. 

Jungkook sorriu triste.

- Você tem razão.

Taehyung notou o tom de voz mais baixo. Ele finalizou o que estava fazendo rapidamente, guardando seu arco no local comum. Voltou-se a Jungkook, olhando-o com um pouco de preocupação.

- Ainda triste por Jimin?

- Não chega a ser isso, eu só... só acho que poderia ter sido diferente. Tudo isso. Somos True mates, certo? O destino nos levaria um ao outro de qualquer forma. É meio triste saber que iniciamos um relacionamento assim.

- Relacionamento? Quer dizer que somos mais que amigos? - Taehyung provocou, vendo Jungkook deixar um riso soprado escapar.

- Você sabe o que eu quis dizer - murmurou, envergonhado.

- Eu sei sim - Taehyung respondeu, levando a mão até a bochecha de Jungkook, cobrindo-a por completo antes de beijá-lo. Jeon retribuiu o ato, o ósculo se intensificando aos poucos.

Taehyung deitou seu corpo sobre a cama, deixando marcas em seu pescoço, as mãos conhecendo o seu corpo. 

Era como um porto seguro. Poderia sentir paz em meio a um turbilhão de pensamentos. 

As roupas foram retiradas, os corpos nus sendo admirados um pelo outro. Taehyung sabia que jamais havia visto alguém mais bonito que Jungkook, e ele o amava. 

- Eu amo você - acabou por dizer, em voz alta, e foi como se seu corpo todo entrasse em combustão, como se tudo que sentia aumentasse ainda mais. Jungkook sorriu entre o novo beijo, afastando-se apenas para responder:

- Eu também amo você.

Naquela noite, eles fizeram amor, uma mistura de sentimentos e desejos que os deixou inebriados por todo fim do dia. Uma prova de que suas vidas passadas poderiam descansar agora que estavam juntas novamente. Que poderiam se amar eternamente.

Com uma marca formada, como a união que jamais se quebraria. 

+++

Jungkook estava sentado no trono real. Sua vestimenta era diferente agora, mais casual por pedido seu. Sua mãe estava sentada em um trono do tamanho do seu, ao seu lado, sendo sua conselheira e rainha.

O homem, em pé, degraus abaixo, o olhava com certo receio e desconfiança, após praticamente uma semana preso. Não parecia medo, entretanto. Jungkook não o conhecia, e imaginava que ele havia sido levado para o Castelo por ordem de seu tio.

mestre. Poderia fazer diversos experimentos e até mesmo tinha um local apropriado para isso no castelo. Seu tio deveria investir muito nele. 

— Jin Woo, me informe a situação — ordenou, vendo o beta assentir antes de passar a falar.

— Este homem se chama Hwang Minhyun. Fazia diversos venenos e poções para Seo Joon. Não há nenhuma menção de remédios ou algo para um bem maior. 

— Venenos... já chegou usá-los, senhor Hwang? — Jungkook perguntou, curioso sobre o assunto. 

— Não, meu rei. Foram apenas produzidos em bastante quantidade. Os únicos que foram usados em pequena quantia eram poções para adormecimento. 

Jungkook imaginou que o que Jimin havia o feito inspirar era aquilo. 

— Sabe fazer remédios? — viu Minhyun olhá-lo confuso, e imaginou o porquê. — Não, não irei usá-lo como uma arma. Isso se quiser permanecer aqui, é claro.

— Posso fazer alguns remédios básicos... — ele respondeu. — Se não houver problema para vossa Majestade, quero permanecer no castelo.

Jungkook assentiu, sorrindo.

— Terá toda a ajuda e materiais necessários, além de permanecer com o seu local de trabalho. É tudo, essa reunião está encerrada.

— Obrigado, meu rei.

Dois betas levaram o mestre, e os líderes da aliança formada voltaram para seus postos. Jungkook ouviu sua mãe chamá-lo, olhando para ela.

— Você tem certeza disso? — ela perguntou, talvez preocupada com a situação que seu filho viveu com uma poção feita por aquele homem.

— Ele não fez mal a ninguém. Foram ordens de Seo Joon. Com boas ordens, ele não fará mal. — disse. — Mas se for o caso, tomarei providências para isso — olhou para longe, em direção a entrada do salão real, vendo Taehyung observá-lo de longe. Sorriu inconscientemente. — Preciso ir.

Não esperou por uma resposta, apenas pedindo que sua mãe cuidasse de tudo pelo tempo que se afastasse. Era bastante coisa, para ser sincero, coisas que ele ainda não entendia bem. Sua mãe havia convivido com a realeza por mais tempo naquele quesito, então era mais fácil. 

— Você parece estar lidando bem com tudo isso — Taehyung disse antes mesmo que Jungkook estivesse próximo o suficiente. Viu Jungkook olhá-lo com as sobrancelhas arqueadas, desmentindo aquela afirmação.

Sentiu Taehyung abraçá-lo com carinho, mantendo-o perto o suficiente para que as batidas em seu coração pudessem ser sentidas. O Kim levou as mãos até suas bochechas, beijando-o com leveza e carinho. 

— Não tente me fazer esquecer o que vai fazer agora... — Jungkook resmungou quando sentiu os beijos descerem para sua bochecha e pescoço, sobre a marca, um calafrio gostoso percorrendo seu corpo. O riso soprado de Taehyung aqueceu seu coração, fazendo-o esquecer por breves segundos do que reclamava.

— Não estou fazendo isso — Taehyung pressionou um último selinho nos lábios vermelhos do mais novo, sorrindo. — Mas preciso realmente ir. Apenas fazer uma vistoria pelo local. Ainda é o meu dever, Jungkook.

Jungkook concordou de má vontade, e permaneceu com Taehyung por mais alguns minutos antes que ele estivesse seguindo rumo floresta adentro. 

Passou ir em direção ao seu quarto, pensando no que Taehyung lhe havia dito. Ele continuaria sendo um arqueiro e faria os trabalhos que fazia antes, servindo a coroa. Não por ser uma obrigação, mas porque era sua vida. Seu ideal.

Por mais que desejasse que ele não se afastasse, não poderia prendê-lo por perto. Apesar de que agora, ele sempre estaria junto de si devido a marca. O pensamento o fez sorrir pequeno. De fato, Taehyung jamais o deixaria sozinho.

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