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Retorno

Eu visitei meus pais quando tive a oportunidade, quando decidi fugir. Eu contei a eles como aquele desejo de vingança conseguiu ser bem maior que eu, como finalmente tudo estava acabado. Seo Joon estava morto, provando do próprio veneno no final.

Por todos os meus dias, alimentei essa vontade implacável, e não me importei o suficiente com tudo que precisaria usar para chegar lá. Não me orgulhava desses atos, mas podia sentir certa felicidade por ter conseguido realizar essa façanha assassina.

Mas quando tudo acabou, quando o fim de meu pai chegou inevitavelmente, era como se tudo estivesse mudado. Não havia algo me mantendo agora, como se minha vingança tivesse consumido tudo dento de mim aos poucos, e agora era o fim.

Ir embora sem me despedir não era o que doía, mas sim, lembrar como Jungkook poderia ter sido morto porque meu ato não foi suficiente para matar Seo Joon de primeira. Estava realmente carregado de um pecado que não conseguiria fugir, e por isso, precisava ir embora.

Se não fosse por Taehyung, ninguém iria ter conhecimento do meu paradeiro por um bom tempo.

Suspirei, encarando o campo com certo pesar. Podia contar longas semanas seguindo sem um rumo ao certo. Tentando preencher esse maldito vazio que meu coração sentia agora.

E era terrível. Como não ter um destino para seguir, uma vida para viver.

Levantei do gramado naquele fim de tarde, seguindo novamente para longe, para qualquer lugar que me surgisse pela frente.

Eu iria encontrar um ideal, algo que me fizesse querer viver. Lutaria para não permitir que esse vazio intenso se alimentasse de mim.

Tentaria lembrar dos bons momentos ao lado de minha família, de meu primo. Mesmo que eu tivesse em momento algum esquecido de minha vingança, eu realmente amava Jungkook como um verdadeiro amigo, e me esforçaria para voltar com meu verdadeiro eu.

Aquele que eu estava em busca tentando encontrar.

+++

Dois anos depois. . .

Jungkook estava sentado ao lado de Taehyung próximo ao riacho. Suas mãos estavam unidas, assim como sua cabeça descansava contra o ombro do alfa. O som das águas eram aconchegantes, fazendo-o respirar calmamente aquela brisa fresca.

Fazia dois anos que o rei usurpador havia caído, e que seu reinado havia começado. Ele havia conseguido, com a ajuda de sua mãe e de Taehyung, estabelecer um bom reino para todos, unindo seu povo.

Taehyung já não precisava sair o tempo todo, porque poucas pessoas tentavam ir contra a coroa. Mesmo assim, acompanhava-o em seus treinos com o arco, e até mesmo participava algumas vezes, tentando aprender com o alfa.

Ele acabou conhecendo os pais de Taehyung após a ordem real de que os antigos moradores das redondezas poderiam voltar. Os Kim foram acolhedores, e Jungkook percebeu que aquela ação fez seu alfa mais feliz. Agora ele poderia ficar perto dos pais por mais tempo.

Só havia algo que ainda não parecia correto, o fato de Jimin não ter retornado. Seus pais vieram para próximo das redondezas, e afirmaram que o filho havia se despedido deles, sem explicar muitas coisas.

Jungkook não sabia o que esperar. Mas por enquanto, ele poderia apenas aguardar por um retorno do amigo, do sangue de seu sangue.

- Você parece pensativo. - Taehyung disse baixo, observando o rosto sereno de Jungkook.

Viu o ômega negar com um sorriso pequeno.

- Estou com sono - disse baixinho. Taehyung beijou-lhe a testa, um sorriso pequeno estampando seus lábios.

- Devemos voltar para o Castelo? - indagou.

- Apenas se você carregar a sua majestade - Jungkook abriu os olhos, sorrindo ladino enquanto falava.

Taehyung se afastou apenas para ficar de frente para o mais novo, segurando-lhe o queixo sem muita força.

- Se for o que meu rei deseja... - Taehyung provocou, trazendo Jungkook para um beijo, os olhos fechados fazendo-o sentir tantas boas sensações. Os lábios se conectavam graciosamente, amando cada sabor que conseguiam. Afastaram-se, Taehyung deixando um último selar contra os lábios vermelhos. - Vamos.

Jungkook assentiu, vendo Taehyung levantar, abaixando-se apenas para que pulasse sobre suas costas, as mãos segurando suas coxas enquanto fazia o mesmo no pescoço dele.

O cheiro de Taehyung o deixava calmo, como uma poção que o deixava enfeitiçado. Amava-o tanto, porque ele era bom para si, era seu alfa, sua família.

Fechou os olhos por longos segundos, sentindo-os pesados. Abriu-os minimamente quando percebeu Taehyung parar seus movimentos.

Ele olhou para o lado, piscando devagar enquanto tentava focar no que vinha em direção a eles.

Sua mente quase lhe pregou uma peça quando jurou ter visto Jimin. Seus braços apertaram Taehyung com mais força, e de forma muda, pediu para descer.

Sua mão se juntou a de Taehyung, os dedos entrelaçados agora que sabiam exatamente quem aproximava-se cada vez mais a passos calmos.

Faziam dois anos. Ele teve certa dificuldade para reconhecer o cheiro do primo, ao que foi se aproximando aos poucos.

- É realmente ele? - Jungkook murmurou para si mesmo, e não teve tempo suficiente para uma resposta quando Jimin finalmente se colocou há metros deles.

Olhou-o atentamente, sabendo que também era observado. Em meio a um enorme silêncio acobertado por um turbilhão de pensamentos, Jimin falou.

- Não esperava encontrá-lo por aqui, majestade - ele não esboçou mais que um olhar carregado de nostalgia. Fitou o alfa, fazendo um leve aceno de cabeça, que foi retribuído.

Jungkook comprimiu os lábios em um sorriso pequeno, contente por ter o primo de volta.

- Eu digo o mesmo, Jimin.

O ômega suspirou, encarando o chão antes de fitar Jungkook.

- Minha presença é um incômodo?

Jungkook franziu a testa, estranhando o mais velho, aquelas frases. Olhou para o lado, em busca que Taehyung notasse algo além do que estava conseguindo. Entretanto, a expressão amena do arqueiro em sua direção parecia explicar-lhe a situação como um bom professor.

Então era isso. Não era o mesmo Jimin. Ou melhor, não era aquele coberto pela máscara de bom amigo que iria cometer traição. Era apenas... Jimin, com um novo, ou talvez, o seu verdadeiro eu, encontrado depois de anos em busca dele.

- Não, não é - respondeu, percebendo que qualquer que fosse a relação existente entre ele e Jimin como seu amigo havia terminado no momento da partida dele.

Precisariam construir uma nova irmandade, uma que não seria manchada de sangue e mentiras. Uma regada de verdadeira sinceridade.

E observar o sorriso pequeno do mais velho, foi quase uma confirmação de que aquilo iria acontecer, eles iriam buscar o laço de amizade novamente, construindo-o e mantendo-o forte, mantendo a união de sua amizade.

- Estávamos voltando para o Castelo. Irá conosco? Seus pais com certeza aguardam seu retorno - Taehyung falou, e Jungkook agradeceu por aquilo.

Jimin assentiu, olhando-os com seriedade.

- Agradeço... - ele não concluiu a frase, seus olhos perdendo-se no de Jungkook. Não conseguiu conter as palavras. - Me perdoe, Jungkook. Eu não fui um bom amigo para você.

Jungkook não conseguiu evitar seus próprios atos. Seus passos foram rápidos e logo ele abraçou Jimin, como teria feito depois de finalmente terem vencido aquele destino miserável.

Jimin ficou estático por alguns minutos, confuso com a atitude do mais novo. Seu olhar caiu sobre Taehyung, que encarava a cena com um sorriso de satisfação nos lábios. Viu-o assentir positivamente com a cabeça, como se lhe dissesse que estava tudo bem agora, que ele poderia permitir-se viver com seu passado e com seu novo eu idealizado.

Viu Jimin abaixar a cabeça, rendido, abraçando Jungkook também. Seus pedidos de desculpas saíram bagunçados, quase cobertos pelos perdões que o mais novo lhe dava.

Era como finalmente voltar para um lar.

Minutos depois de se afastarem, Jungkook viu Jimin ir para casa ver seus pais. Seus passos ainda estavam lentos do lado de Taehyung, como se fosse realmente difícil se mover, agora já tão próximos do Castelo real.

- Acha que tudo vai voltar ao normal?  - perguntou meio duvidoso para Taehyung, ouvindo-o rir baixo.

- Por que não voltaria? - Taehyung disse convicto, e Jungkook concordou. Não tinha razões para ficar tão preocupado.

- Tem razão... - murmurou. Parou de andar, as mãos unidas acabando por fazer Taehyung parar também. Os olhos bonitos o encararam com uma mescla de carinho e dúvida. Jungkook sorriu apaixonado. - Eu amo você.

Taehyung ficou sem reação por alguns segundos, como se mesmo que aquelas palavras fossem ditas milhões de vezes, jamais perderiam o mesmo efeito.

Sorriu com a alma, com uma felicidade transbordante.

- Eu também amo você, Jungkook.

Os lábios se uniram, como se para selar a promessa não dita. A que aquele amor continuaria vibrante para todas as próximas vidas que viessem. Que eles se buscariam até que finalmente estivessem juntos em suas próximas encarnações. Porque eram predestinados.

Porque eram almas gêmeas.

N/A: quero agradecer a todos que leram, votaram e acompanharam a fic. amo vocês e espero que tenham gostado! <3

Revisarei quando minha Internet voltar, então relevem os erros, se tiver :*

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