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Chan não deu ouvidos aos chamados do han nem mesmo pediu desculpa às pessoas que esbarrou pelo largo corredor principal da mansão do seu avô, ele só via a porta de madeira dupla a sua frente e nada mais.

A raiva que sentia podia transbordar entre seus poros e escorrer no chão como uma cena de crime, estava possesso, a notícia que changbin tinha sido encontrado desacordado e completamente machucado em um terreno baldio foi o motivo de toda a sua ira. Ele não soube como conseguiu dirigir até a residência do bang mais velho, e nem mesmo como conseguiu se controlar ao ver ele sentado com tanta tranquilidade atrás da grande mesa de escritório no meio do cômodo. O loiro encarou Alexander com sua expressão, sendo retribuído por um vestígio de um sorriso arrogante.

Christopher apertou os punhos com força, controlando a vontade de bater no homem à sua frente. Ele tinha o cabelo loiro natural, tendo origem da sua descendência europeia, os fios lisos penteados para trás, seu rosto era de traços fortes e mandíbula marcada, a cicatriz em seu olho do tempo que servia ao exército dava a ele um respeito que chan nunca entenderia. Sempre vestido com roupas marca e sapatos caros, Alexander Bang era a figura masculina que todos do território seguiam como exemplo, porém somente chris sabia quem ele realmente era.

Sempre que olhava para aquele homem uma vontade enorme de vomitar subia até sua garganta, olhar para ele é como lembrar da sua infância. Pensar que ele o maltratou e infernizou toda a sua vida até o momento atual enchia o australiano com o mais puro ódio. E aquilo tinha sido a gota d'água, porque Alexander sabia quem era seu ponto fraco, quem o deixava de guarda baixa, e mexer com changbin afetava diretamente ao bang.

— por que você fez aquilo com o changbin? — chan tentou manter o tom baixo, sabendo que tinha dois guardas bem atrás das suas costas junto a um jisung cansado de correr atrás do mais velho. — por que você mandou o hyunjin espancar ele?

— para te dar uma lição, é claro. — a forma como ele admitiu aquilo tão naturalmente fez a mente do rapaz ficar pesada, sua visão até mesmo escureceu um pouco. Era difícil acreditar que alguém em sã consciência poderia admitir algo tão desumano quanto aquilo como se não fosse nada. — não me importo que você fique com homens, mas não admito que seja um seo.

— ele nunca te fez nada.

— ele ofendeu a minha imagem em público christopher, não finja que não lembra, você estava no dia. — claro que o bang mais novo lembrava, foi o dia que todo seu teatrinho desabou, foi quando o moreno filho do jardineiro do seu avô descobriu toda a verdade. Christopher não era mais um menino qualquer que vinha brincar consigo ou jantar na casa do seu pai por convite dele, ele era um bang, carregava o sobrenome da família que destruiu a sua.

Podia lembrar com clareza do fatídico dia que o menor o viu sentado ao lado de Alexander, do quão magoado e decepcionado ele parecia, do quanto ele chorou no jardim da mansão principal e disse que o odiava. Na época, a sua decisão de esconder sua verdadeira identidade não foi totalmente intencional, ele não sabia do quão podre seus parentes eram, mas ao ver a dor expressa nos olhos negros de changbin, ele finalmente se conformou que os vilões da história eram eles, e era confuso para um menino de onze anos ver o garoto que estava começando a gostar chorar e dizer que seu avô tinha matado a sua mãe.

— nada do que ele disse naquele dia foi mentira, o senhor não passa de um sociopata que vê prazer na dor dos outros. — chan ergueu o rosto, a fúria ainda escondida em seus olhos amendoados. — não se sente culpado, vovô? — ironizou, olhando para o mais velho com desdém.

— sendo sincero? Nem um pouco. — Alexander pegou mais um cigarro no bolso do seu blazer, acendendo ele com o isqueiro de um dos seus seguranças. Ele aspirou a fumaça, e soltou na direção do rapaz na sua frente, sorrindo logo após. Christopher teve que mais uma vez segurar a vontade de pular aquela mesa e o agarrar pelo colarinho da camisa, talvez fazer pior com ele do que fizeram com changbin. — você precisa parar de viver nesse conto de fadas que se conquista as coisas com boas ações, eu vivo te dizendo que o mundo é dos mais fortes.

— eu tenho nojo de você. — ele cuspiu as palavras, dando um passo em direção a mesa repleta de papéis importantes e um cinzeiro de ouro puro. — eu espero que você morra de forma mais dolorosa e lenta possível.

— e quem vai me matar? Você e aquela putinha?

Chan trincou a mandíbula, jogando as cinzas que lotava o cinzeiro na cabeça do mais velho, saindo de lá ouvindo os resmungos dos seguranças e a risada histérica do seu avô. O loiro precisava de ar fresco, precisava sair daquela casa, sempre se sentia doente quando encontrava o mais velho, e hoje não seria diferente. Jisung vinha logo atrás com pressa, tinha que se assegurar que o mais velho não faria mais nenhuma besteira, desafiar Alexander daquele jeito era pedir para ser morto, e chan mesmo tendo o mesmo sangue que ele não era excluído dessa extensa lista.

— pra onde vamos? — o azulado indagou entrando no carro junto com o bang, este o encarou por milésimos, como se estivesse se perguntando o que ele estava fazendo ali. — nem fale que é pra sair, não vou te deixar sozinho. — ele botou o cinto de segurança, decidido a ficar onde estava.

— você teve uma longa viagem, por que não vai pra casa dormir? — tentou convencê-lo usando um tom ameno, mas o han parecia irrefutável. — hannie, por favor.

— você não me engana, bang chan. — ele deu um peteleco fraco na testa do loiro. — não quero dormir e quando acordar ficar sabendo que você foi preso por homicídio doloso. Não acha que sua ficha na polícia tá muito grandinha, não? Quer dizer, estaria se não fosse por mim que sou um ótimo advogado e negociador. — gabou-se com um sorriso orgulhoso. Chan apenas revirou os olhos, deitando a testa no volante da Mercedes. — olha, eu sei que você tá bem estressado com a situação e sei que você quer matar o hyunjin pessoalmente, mas o problema não se resume só nisso, sabe das regras e se você usar um pouco essa sua cabeça grande de gênio da pra passar por cima disso sem sujar as mãos de sangue.

— eu quero ver o changbin. — choramingou, batendo algumas vezes a testa no volante. — a última vez que eu vi ele a gente brigou, mas eu só queria que ele ficasse um pouquinho mais comigo.

— vocês dois brigando não é novidade pra ninguém. Não sei quem é mais cabeça quente nessa relação esquisita de gato e rato que vocês mantêm. — chan choramingou mais um pouco, arrancando um suspiro cansado do han. — escuta hyung, quando a gente resolver isso, você vai lá ver seu marombinha estressado, tá bom? Primeiro as obrigações, depois o romance.

— que romance? Ele me odeia.

— odeia nada, aposto que ele te quer tanto quanto você quer ele, vocês só precisam esclarecer as coisas.

— só de me ver ele fica irritado.

— pra dizer que você não gosta.

— é fofo. — chan fez um bico ao lembrar da carinha de raiva do moreno todas as vezes que ele surgia na porta da sua casa, era adorável aos seus olhos.

— você tem um gosto pra homem que me assusta às vezes.

— pelo menos eu não sou apaixonado por dois caras que namoram. — cantarolou, levando um soco no braço.

— dirige essa bosta de carro, a gente tem muito o que fazer ainda.

Chris riu da cara de aborrecimento do mais novo, e partiu em direção a oficina do lee. Enquanto o loiro dirigia, jisung passou o recado para o restante da equipe que comandava alguns bairros do território sul. Felix foi o primeiro a retornar a mensagem, avisando que chegaria um pouco atrasado porque jeongin estava dormindo, facilitando o trabalho do han em ligar para o mais novo da equipe. Sana foi a próxima a ser contatada, e por ser pontual, disse que já estava a caminho. Era uma equipe pequena comparando aos territórios vizinhos, a ala sul era pacífica desde que chan tomou a liderança que antes era do seu avô. Ele ficou responsável pelo controle e comando do território, a japonesa e única mulher do grupo era responsável pela contabilidade, jeongin e felix tomavam conta do subúrbio e ajudavam minho com os negócios da Wolfgang, e o lee junto com jisung eram seus homens de confiança, seus imediatos que agiam quando ele não podia comparecer em alguma reunião.

Hyunjin fazia parte dessa equipe, não por mérito próprio e sim por ser um grande trapaceiro, o rapaz dono de uma beleza exuberante sabia exatamente onde deveria pisar para chegar no topo, era um obcecado por dinheiro que fazia qualquer coisa para obter tal coisa, até mesmo trair seu líder e bater no filho do homem que o tirou da rua quando ele ainda era um pirralho sem teto.

Chan, sana, jisung e minho aguardavam a chegada do jovem casal à oficina, tinha um clima estranho pairando entre o lee e o han, e chris sabia exatamente o porquê daquilo. A relação que tinham era tão complicada que até aprecia enredo de novela mexicana. Minho namorava seungmin, e tinham começado um relacionamento aberto até uns meses atrás. Minho era apaixonado por jisung desde o colégio, mas seguiram caminhos diferentes em algum momento e acabou que o ruivo iniciou um namoro, e céus, chan tinha certeza absoluta que o lee era completamente e perdidamente apaixonado pelo kim, mas lá no fundo minho ainda gostava de jisung. E o plot twist era, jisung também gostava de seungmin, por terem se conhecido uma vez quando estavam na faculdade.

Era uma completa bagunça aquilo, e chan não negava que gostava de ver eles tão desconcertados juntos. Digamos que era sua novela ao vivo, só faltava seungmin aparecer para o circo está armado.

— desculpa pelo atraso fãs, o innie demorou no banho. — felix surgiu pelo portão de ferro que estava meio abaixado, adentrando a oficina junto com jeongin que ainda parecia sonolento. — então, vamos bater no hyunjin? — o lee mais novo indagou com nítido entusiasmo, encarando seu líder a espera de uma resposta positiva.

— aquieta o fogo ai, oh loira de farmácia. — jisung dissera, cortando a sua animação. — sem mais violência aqui nesse território, entenderam? Somos pacíficos, pessoas de bem e civilizadas.

— fale por si mesmo. — chan resmungou, olhando ao redor quando o azulado mirou nele aborrecido.

— como eu ia dizendo, a gente vai lá no barracão do hwang conversar com ele calmamente.

— nem um soquinho? — sana ergueu um dedo, esperançosa.

— nem um soquinho.

— e se eu usar meu taco pra bater nele? — minho sugeriu.

— eu falei sem violência, seu animal. — o ruivo ficou emburrado. — qual é a de vocês, hein? Eu tô tão puto com essa situação quanto qualquer um aqui nesse ferro velho, mas brigar não vai ajudar em nada, só vai causar mais discórdia. O velho armou essa merda exatamente pra desestabilizar o chris, e se o loiro cair, a gente cai junto, e é direto pra cadeia. E nem me olhem com essas caras de bunda! Aqui só tem marginal, eu sou corrupto, o minho faz corrida ilegal e desmonta carro roubado, a sana é hacker e já roubou muita coisa que eu sei, e vocês dois aí são agiotas e cúmplices do lee. Nem vou falar do chan porque a lista de crimes desse cara é mais longa que bula de remédio.

Mesmo que ele estivesse sério quanto aquilo, fora impulso para o pequeno grupo não rir. Era verdade, nenhum deles sairia impune se um dia a polícia decidisse queimar o contrato de paz e invadir o território, iriam todos para a cadeia sem data certa de saída.

— então tá legal, sem bater no hwang. — minatozaki puxou o notebook que estava dentro da mochila ao seu lado, o colocando no colo antes de ligar. —  mas eu vou fazer uma coisinha que seria pior pra ele do que uma surra. — jeongin se aproximou para observar quando ela sorriu animada, decidida a invadir os dados do moreno e sugar toda sua conta bancária.

— bom, vocês ficam aqui se divertindo que a gente vai lá bater um papo amigável com nosso colega. — minho ficou de pé acompanhado de chan e jisung. Felix se despediu do mais novo do grupo com um beijo e correu para pegar carona com o lee mais velho.

Antes de minho subir na moto, um carro parou em frente a oficina e seungmin desceu, ele sorriu para o rapaz dentro do automóvel antes de encarar os três homens curiosos que o encaravam de volta.

— era só o irmão dele, seus fofoqueiros. — o ruivo esclareceu, e os outros voltaram a suas ações de antes.

O castanho olhou ligeiramente para jisung antes de ir até o namorado, o olhar sendo retribuído com um curto sorriso. Seungmin não podia negar do quanto achava o han atraente, desde seu cabelo azul cortado nas laterais, quanto seu estilo despojado, apesar da profissão séria que exercia. Ele somente parou de fitar o azulado quando minho enlaçou sua cintura e encaixou ambos corpos, pedindo atenção ao seu menino. Seungmin riu baixinho e pincelou um beijo nos lábios meio ressecados do mais velho, envergonhado o suficiente para não conseguir olhar ao redor.

— desculpa atrapalhar o momento de vocês, mas como changbin tá? — chan interviu mais alguma interação do casal, se espichando até eles enquanto coçava as mãos com nítida ansiedade por notícias do rapaz.

— ele tá bem na medida do possível. — aquilo não tranquilizou o coração inquieto do bang, e se não fosse por suas responsabilidades agora ele correria até a casa do menor para verificar ele mesmo se o moreno estava bem. — o hyung não teve nenhuma fratura por incrível que pareça, mas em compensação o corpo dele ta todo roxo e inchado, o olho esquerdo foi muito machucado mas o meu irmão que é médico disse que não afetou a visão nem nada, ele só vai precisar evitar a luz por um tempo e cuidar. — chan apertou a mandíbula a fim de se acalmar, não conseguia imaginar a situação que o seo podia estar agora, e preferia nem mesmo se esforçar a tal coisa. — ele tá dopado e dormindo agora, aí eu aproveitei pra vir pegar umas roupas porque vou passar uns dias com ele.

— por favor, tome conta dele, se tiver algo que eu possa fazer, sei lá, comprar remédio ou qualquer coisa, fale comigo, okay? Me peça o que for. — seungmin assentiu com um sorriso pequeno. A preocupação do bang parecia brilhar em seus olhos pequenos, e na perspectiva do kim não havia nada mais significativo do que aquilo. Chan realmente gostava do seu amigo, e esperava que algum dia changbin percebesse isso com bons olhos.

— chan hyung! — o loiro parou antes que pudesse entrar no carro onde jisung já se encontrava. Seungmin correu até ele e se abaixou para sussurrar em seu ouvido. — se não for pedir muito, você pode dar um soco bem dado no hyunjin? Quebrar um dente ou o nariz? Tanto faz, só machuca ele. — o bang teve que segurar a vontade de rir, mas ainda assim concordou, para a alegria do menino de fios de caramelo.

— se nenhum dos seus namorados intervirem, vou fazer isso com o maior prazer.

Seungmin corou levemente pelo bang se referir a jisung como seu namorado também, dando um soquinho fraco no braço do mais velho antes de voltar até o lee e desejar boa sorte.

Toda a equipe se organizou depois do kim entrar na residência, jisung iria com chan de carro e felix com minho de moto, o caminho até o barracão abandonado que hyunjin ficava durante o dia e o início da noite era consideravelmente longe, nada mais do que uma hora e meia de estrada, mas o sangue do australiano queimava para encontrá-lo, e ele teria o prazer de realizar o pedido de seungmin.

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