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A imagem do christopher perto demais, das suas mãos afoitas e do seu sorriso convencido não saia da mente de changbin um segundo sequer, ele dormia e lá estava o bang o atormentando, nem mesmo no trabalho tinha paz, e para piorar seu corpo sempre reagia de uma forma estranha quando essas cenas invadiam sua cabeça.

Frustrado ele continuou rumando sem destino pela noite, a brisa suave da madrugada entrando no velho Mustang, às vezes o vento se tornava afoito e bagunçava seu cabelo preto embaraçado mas changbin apenas ignorava, irritado e muito frustrado para dar atenção para sua aparência sombria. Ele estacionou em frente ao primeiro andar que conhecia muito bem, descendo do carro e se certificando de trancá-lo corretamente, o moreno deu um jeito de arrumar sua camiseta amassada dentro da jaqueta de couro que sempre estava usando, afastando a poeira da roupa antes de bater na porta da casa de minho.

— seungmin! — gritou pelo amigo, sabendo que o garoto de fios castanhos estaria lá no primeiro andar, uma vez que a oficina do lee estava toda fechada, indicando que o mais velho tinha saído.

O kim surgiu pela varanda, apenas para ter certeza de quem era antes de descer as escadas que ficavam por fora da casa e abrir o portão. O menino sorriu grande ao encontrar changbin, o abraçando pelo tempo que estavam sem se ver, o castanho não morava de forma definitiva com minho, apenas passava um tempo na residência dele sempre que tinha algum tipo de discussão com seus pais que eram contra seu relacionamento com o ruivo. Eles não aceitavam o fato que um garoto como seungmin, que recebeu uma educação de primeira e sempre teve tudo que queria, namoraria um cara como minho que não tinha onde cair morto.

Pelo que changbin sabia, a família do castanho era podre de rica, mas ele não fazia questão pelo dinheiro dos pais. Seungmin era a definição de alguém esforçado que fazia tudo sozinho, por isso ele e o moreno se davam tão bem, apesar de serem de mundos totalmente diferentes, o kim era honesto e aplicado, nem um pouco parecido com um certo loiro australiano que conhecia.

O moreno chutou o nome do bang dos seus pensamentos para dar atenção ao que seungmin tagarelava, subindo com ele pela escada.

— pensei que você nunca fosse vir me ver. — ele disse com um bico fofo, organizando a bagunça de papéis, apostilas e cadernos de estudos que estavam jogados pelo sofá e pelo chão, afastando o notebook que usará para estudar e botando tudo na mesa de centro, em frente a televisão. Changbin ocupou um espaço no sofá minúsculo da sala pequena. — então, como tá a sua história de amor com o chan hyung? — o moreno o encarou com tédio, jogando uma almofada no rosto dele.

— eu e aquele australiano metido não temos nada.

— mas bem que você queria que tivesse, né?

— já não basta o insuportável do seu namorado me enchendo o saco, agora é você também? Larga do meu pé, que chatice.

— mas não pode negar que vocês têm uma história.

— que história, seu chihuahua idiota? Ele me enganou quando éramos crianças, você chama isso de história?

— ai, hyung, você é tão rancoroso. — seungmin descansou a cabeça na coxa do seo, balançando os pés que ficaram para fora do estofado. Changbin revirou os olhos, sua mão áspera e um pouco rude afagando o cabelo castanho com cheirinho de caramelo. — isso foi o quê? Há cinco ou seis anos atrás? E também, você julga muito ele sem necessidade, as pessoas mudam, binnie, ele não é mais o chan que te "enganou" quando criança.

Changbin soltou um ruído entre os lábios, debochando daquilo. Ele acreditava que as pessoas podiam mudar, mas christopher talvez não fosse o caso. Nada mudaria o que sentiu quando descobriu quem ele realmente era, o sentimento que tinha pelo bang foi enterrado pelos escombros da amizade que possuíam. Tudo bem ser uma ação rancorosa como o kim mesmo disse, mas ele era alguém firme quando o assunto era traição, e ele sempre lembraria daquele dia todas as vezes que via o rosto do loiro.

— às vezes acho que você faz uma tempestade num copo d'água. — o castanho dissera, mas changbin não deu a mínima, focando apenas no programa de esportes que passava na televisão.

— tanto faz. E seu namoro com o minho? Como tá indo?

— bem, eu acho. — seungmin esfregou as mãos, encarando um pouco a aliança de prata que ocupava seu dedo anelar. — a gente tá tentando uma relação mais aberta, sabe? Tipo, eu sei que ele sempre foi apaixonado pelo jisung e sei também que ele me ama, mas é que eu me sinto meio inseguro às vezes, entende? O jisung é tão legal, carinhoso e carismático, perfeito pro lino hyung, e eu sou tão… frio.

— você não é frio, minnie. — changbin optou por um tom mais confortável, acariciando a barriga do kim como se ele fosse mesmo um filhotinho. — só é tímido, e isso é totalmente normal.

— eu sei binnie, mas é que ele e o jisung são perfeitos um pro outro, e se ele perceber isso? E se ele me deixar pra ficar só com o jisung? Eu não quero ficar sozinho, hyung. — ele se encolheu de lado, abraçando uma almofada. Changbin suspirou baixo, odiava ver seu amigo daquele jeito, ele era tão inseguro que o seo se perguntava como ele aceitou fazer parte daquela loucura, um relacionamento aberto era demais para o kim, mas sabia também que ele faria qualquer coisa por minho. Mesmo que isso significasse sua dor.

— você precisa conversar com o minho, dizer pra ele que isso te deixa inseguro e quer desistir.

— eu não posso, ele vai ficar chateado.

— ele não vai seungmin, você conhece o panaca que namora, ele faz tudo que você mandar. — o castanho soltou uma risadinha baixa. — se você quiser, eu posso conversar com o minho.

— não, isso não! — ele se sobressaltou, se sentando com os cabelos bagunçados e os olhos esbugalhados. — seria constrangedor. Eu posso fazer isso.

— tudo bem, baby, você é quem manda.

Seungmin voltou a deitar na coxa de changbin, se encolhendo como um casulo para ponderar um pouco.

— tenho medo de perder o lino.

— eu sei, e aposto que ele também tem medo de te perder. Vocês são o tipo de casal apaixonado que me dá ânsia. — o castanho riu sincero, virando o rostinho bonito para cima, fitando os olhos pequenos do seo. — tá olhando o que, idiota? Quer levar um soco na boca? — fingiu marra, mas acabou rindo quando o kim riu também.

— espero que você encontre alguém legal...

— e eu espero encontrar um emprego melhor.

— … legal tipo o chan hyung. — cantarolou, recebendo um beliscão no braço. — changbin! — olhou feio pro menor, que deu de ombros.

— quando você e o minho vão acordar e perceber que não tem a menor probabilidade de rolar algo entre eu e aquele imbecil?

— e quando você vai se tocar do óbvio? Qual é, hyung? Você é mais esperto que isso.

— não sei do que você tá falando.

— não sabe ou não quer assumir?

— não te devo satisfação.

— vou começar a tirar conclusões precipitadas, hein.

— aproveita e enfia elas no cu.

— argh, você é tão rude.

Changbin revirou os olhos, um sorriso idiota brincando em seus lábios. Sentia a falta do kim às vezes, ele podia ser um boca aberta, tagarela e idiota, mas ainda era seu melhor amigo e a única pessoa no mundo além do seu pai que confiava de olhos fechados.

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