042
CAPÍTULO QUARENTA E DOIS
❛ parte dois: lua nova ❜
A LUA PAIRAVA sobre a casa de Elexia, fazendo com que um brilho prateado entrasse em seu quarto. Gaia estava embalada nos braços de Elexia, balançando-a gentilmente para guiá-la para dormir. O cabelo loiro de Rosalie caía sobre seus ombros enquanto ela estava deitada ao lado das duas, apoiada em seu cotovelo. Ametista e Melody tinham voltado há pouco tempo, as duas estavam sentadas na ponta da cama muito lotada.
A atmosfera tinha um senso de irmandade dentro dela. As meninas estavam todas compartilhando histórias com Melody, principalmente Ametista e Rosalie, sobre seus anos como vampiras para ajudá-la a se sentir mais confortável. O quarto de Elexia, apesar de três corpos frios nele, parecia mais quente do que nunca.
Com um sorriso no rosto enquanto fazia isso, Elexia colocou Gaia em seu berço, pois ela havia adormecido em seus braços. Ela se certificou de que estava confortável antes de se juntar às meninas de volta em sua cama. Ela estava particularmente grata esta noite.
Ametista ainda estava dando conselhos a Melody. — Claro, caçar é um aspecto muito importante de ser um vampiro. No entanto, aprender a se misturar com humanos também é outra parte importante disso.
Melody assentiu, entendendo o que ela queria dizer. — Só que é... Estranho. Um dia, sou uma adolescente felizmente inconsciente. No outro, sou uma coisa totalmente diferente.
Rosalie assentiu enquanto falava. — Todos nós nos sentíamos assim no começo, então não se sinta mal. É um ajuste. Você aprenderá.
A noite continuou ainda mais, Rosalie e Ametista contando as histórias de suas próprias transformações para informar Melody que todas elas tiveram transições difíceis para suas novas vidas. Ametista contou a Melody sobre os erros que ela cometeu no começo, e que tudo era normal. Ela também contou histórias sobre a Itália e seus filhos adotivos lá. Elexia acrescentou sua própria opinião sobre como foi para ela descobrir que Rose era uma vampira.
O riso se tornou uma constante na sala enquanto Melody lentamente se descontraía e ficava mais confortável. Memórias e experiências compartilhadas pairavam no ar. Melody estava se sentindo grata por sua nova família, imaginando como seria se ela não os tivesse para essa transição. Quanto mais histórias eles compartilhavam, mais normal ela se sentia.
O coração de Elexia estava brilhando. Algumas de suas pessoas favoritas no mundo estavam todas se unindo. A família delas era nada convencional, sim, mas ela não poderia ter pedido nada melhor.
Melody achou difícil acreditar que Rosalie e Ametista eram estranhas para ela há pouco tempo, especialmente Ame. Elas já pareciam irmãs para ela. Ametista explicou a ela que os vampiros sentiam laços mais fortemente do que os humanos, e ela entendia isso agora. Ela já os amava.
— Como mencionamos, alguns vampiros têm habilidades únicas. — Ametista compartilhou. — Edward pode ler mentes. Alice pode ver o futuro, com algumas exceções. Jasper pode sentir e controlar as emoções dos outros ao seu redor. E eu posso obrigar as pessoas a fazerem o que eu peço. Você pode, ou não, ter um dom. O tempo dirá.
— Como eu vou saber? — Melody perguntou, interessada. Ela sabia, provavelmente, que não seria dotada, mas não conseguia deixar de ter esperança.
— Se você quiser, podemos sair amanhã e testar algumas teorias. — Ametista ofereceu.
— Eu adoraria isso. — Melody assentiu, grata e animada.
— Quando você morava na Itália, você já se deparou com os Volturi? É assim que eles são chamados, certo? — Melody questionou adoravelmente, suas sobrancelhas franzidas.
Amethyst riu levemente. — Eu vivi em Milão, que fica a cerca de quatro horas de Volterra. Mas eu os conheci.
— Eles parecem assustadores. — Melody se encolheu ao pensar neles. A maneira como Ametista e Rosalie os descreveram lhe deu arrepios.
— Podem ser. — Ametista assentiu.
— Emmett teria algumas histórias interessantes para você sobre os primeiros dias do vampirismo. — Rosalie disse, sua mão na coxa de Elexia. — Ele era uma bagunça.
Elexia compartilhou um sorriso cúmplice com Rosalie por um momento, antes de se virar para Melody. — Mal posso esperar para você conhecê-lo. Ele ainda é uma bagunça. Mas ele é a bagunça mais adorável de todas.
— Onde ele está? — Melody perguntou. Ela tinha ouvido falar tanto dele que estava ansiosa para conhecê-lo.
— Não foi convidado para a noite das meninas, isso é certo. — Ametista revirou os olhos, embora não demonstrasse nenhuma irritação.
— Em já foi a muitas noites de garotas. Ele vai voltar, Mel, não se preocupe. — Elexia riu. — Só queríamos te dar uma verdadeira noite de garotas antes de trazermos a fera.
— Bem, ele não está solitário? Eu me sinto mal. — Melody fez beicinho.
— Emmett é um menino grande, ele consegue se virar sozinho por uma noite. — Rosalie sorriu.
— Mas ele é um menino grande? — Elexia apertou os olhos, inclinando a cabeça como se dissesse que Emmett não era um menino grande - exceto pelo significado literal.
As meninas deram uma longa risada depois disso.
— Droga, eu só queria que Alice estivesse aqui. — Amethyst franziu a testa. — Mel, ela simplesmente te amaria.
— Ela parece incrível. — Melody sorriu. — Estou realmente animada para ver se tenho alguma habilidade, como ela.
Conforme a noite avançava e Elexia se sentia cansada, Ametista teve uma ideia.
— Por que não assistimos a alguns filmes de vampiros? — Ametista tinha um brilho travesso e divertido nos olhos. — Eu sempre adoro assistir esses com Emmett. É sempre engraçado ver o quanto eles erram.
Elas desceram para a sala de estar e se acomodaram no sofá. Elas construíram um mini forte no sofá com travesseiros e cobertores. Parecia mais um ninho do que um forte, mas elas não se importaram.
Ametista escolheu um filme aleatório que continha vampiros. Quando começou a passar, era preto e branco, e muito antigo.
— Meu Deus, isso é antigo! — Elexia riu, sem perceber o que havia dito.
— Ei, cuidado, moça. — Ametista se virou para Elexia com uma sobrancelha erguida, fazendo todas rirem novamente.
— Desculpe, Ame e Rose, às vezes eu esqueço que vocês são mais velhas que a sujeira. — Elexia disse quando elas se acalmaram.
Ametista arfou dramaticamente, sua mão no peito. — Mais velha que a sujeira?
Melody estava rindo silenciosamente, mas muito intensamente, pois ela não conseguia nem falar.
Em algum momento do filme, Rosalie se levantou para fazer pipoca. Ao longo dos vários filmes que assistiram, havia um tema constante: as meninas estavam rindo e sorrindo. O que começou como uma noite para ajudar Melody, evoluiu para um momento de união para uma família.
———
Na manhã seguinte, Elexia acordou em sua cama. Ela se lembrava de ter adormecido no sofá, então Rosalie deve tê-la carregado para cima. Ela também estava com nada além de um moletom azul grande, então Rosalie deve tê-la trocado também, felizmente.
Ametista estava sentada na beirada da cama, com Gaia no braço e uma mamadeira na mão livre, alimentando a sobrinha. Ela olhou para Elexia com um sorriso caloroso quando percebeu que estava acordada. — Bom dia.
— Bom dia, Ame. — Elexia deu um pequeno sorriso. Ela precisava desesperadamente de café.
Como se um anjo tivesse ouvido sua prece, Rosalie abriu a porta do seu quarto e entrou, com uma caneca roxa na mão enquanto a entregava para Elexia.
— Onde está Mel? — Elexia perguntou depois de um momento apreciando seu café.
— Se arrumando no banheiro. — Ametista disse a ela. Um sorriso triste de repente tomou conta de seu rosto. — Hoje é o dia em que ela vai à delegacia contar a Charlie que ela está se mudando para cá. Eu vou com ela caso ela precise de ajuda.
— Oh. — Elexia ficou triste por Melody e por Charlie, mas sabia que era necessário.
— Você vai para a escola hoje? — Rosalie perguntou a Elexia, sentando-se ao lado dela.
Elexia gemeu. — Eu tenho que fazer isso?
— Não. — Rosalie deu de ombros.
Elexia sentou-se mais ereta, esfregando o sono dos olhos. — Sim, eu tenho. Vou ter tantas faltas e não vou conseguir me formar.
— Eu posso me livrar disso para você. — Ametista sorriu para ela. — Fique em casa. Você teve uma semana difícil.
— Obrigada, Ame. — Elexia soltou um suspiro, esquecendo-se da habilidade de Ametista. Realmente foi útil. — Assim que ela voltar da escola, vou falar com Bella. Ela estava na campina naquele dia e pode ter visto Laurent. Além disso, ela viu lobos.
Rosalie revirou os olhos, mas não disse nada. Ela sabia que era importante para Elexia. Ametista apenas lhe deu um aceno de encorajamento.
Poucos minutos depois, Melody saiu do banheiro. Seu cabelo estava alisado, uma pequena trança descendo pela lateral. Ela estava com uma camisa azul bebê de mangas compridas de cetim e jeans. Lentes de contato verde-avelã estavam em seus olhos, cobrindo o vermelho. Havia um sorriso nervoso em seu rosto enquanto ela olhava para eles.
— Pronta para ir? — Ametista perguntou, entregando Gaia para Rosalie e ficando de pé ao lado de Melody. Ela estava com uma blusa de seda vermelha de mangas compridas e jeans laranja. Só ela poderia usar uma roupa tão vibrante.
Melody deu a ela um aceno hesitante. Ametista pegou seu braço, entrelaçando o seu com o de Melody pelo cotovelo. Então, elas saíram.
———
Felizmente, tudo tinha corrido bem com Melody e Charlie. Ametista nem precisou usar seu dom. Charlie estava apenas exultante por ver sua sobrinha viva e saudável. Ele entendeu por que Melody precisaria viver com Elexia. Ela praticamente já morava lá. Depois disso, ela foi até o quartel para perguntar a Austin se estava tudo bem se ela se mudasse. Ele não hesitou em dizer sim.
Quando o dia escolar chegou ao fim, Elexia dirigiu até a casa dos Swan para ver Bella. Quando chegou lá, ela ainda estava na caminhonete, desligando o telefone, pelo que Lex podia ver.
Ela andou até seu veículo, Bella abaixou a janela com um pequeno sorriso desconfortável. — Ei, Lex. O que foi?
— Só queria ver como você estava, depois de... Tudo. — Elexia deu de ombros. — Não nos vemos desde o desastre do filme.
Bella assentiu. — Acabei de desligar o telefone com meu pai. Ele me contou sobre Melody.
— Oh. — Elexia assentiu. — Sim.
— Estou feliz que ela tenha você, Lex. — Bella disse. Seus olhos eram genuínos, com uma pitada de culpa.
— Estou feliz por tê-la também. — Elexia sorriu.
— Ei, estou prestes a ir para La Push. Tem umas coisas acontecendo com Jake. Lembra quando eu te contei um pouco sobre as coisas estranhas acontecendo com as crianças na Reserva e Sam Uley?
— Sim, eu lembro. — as sobrancelhas de Elexia estavam franzidas.
— Quer vir comigo? — Bella perguntou, esperançosa.
Elexia deu de ombros. — Claro, por que não? — ela andou ao redor do caminhão, entrando no lado do passageiro.
Durante todo o trajeto até La Push, Bella explicou o que aconteceu com Laurent e também o que estava acontecendo com Jake mais profundamente, com as poucas informações que tinha. Conforme se aproximavam, viram um garoto andando no lado esquerdo da estrada.
Bella prendeu a respiração.
Elexia olhou para ela. — Quem é esse?
— Achei que tinha tido sorte e era Jake, mas esse é Quil, o amigo de Jacob. — Bella disse a ela, atravessando a rua para parar ao lado de Quil.
O garoto olhou para cima quando ouviu o caminhão. Sua expressão não parecia feliz.
— Oh, oi, Bella. — ele cumprimentou com pouco entusiasmo. — Oi... — ele parou quando viu Elexia.
— Lex. — ela se apresentou com um sorriso.
— Olá, Lex.
— Oi, Quil... Você está bem? — Bella perguntou.
Ele respondeu tristemente: — Tudo bem.
— Podemos te dar uma carona para algum lugar? — Bella propôs.
— Claro, eu acho. — ele murmurou. Elexia teve que sair do carro para que ele pudesse acessar o pequeno banco de trás, mas ela saiu mesmo assim, apesar do constrangimento. Assim que ele entrou, ela voltou para seu assento.
— Para onde? — Bella perguntou.
— Minha casa fica no lado norte, atrás da loja. — disse Quil.
— Você viu Jacob hoje? — Bella deixou escapar. Ela se virou para olhar para ele. Ele ficou olhando pela janela por um momento antes de falar.
— De longe. — foi sua resposta.
— Longe? — Bella questionou.
— Tentei segui-los - ele estava com Embry. — Quil estava falando baixo. — Sei que me viram. Mas eles se viraram e simplesmente desapareceram nas árvores. Não acho que estivessem sozinhos - acho que Sam e sua equipe podem ter estado com eles. Estou tropeçando na floresta há uma hora, gritando por eles. Mal consegui encontrar a estrada novamente quando você chegou.
Elexia franziu a testa tristemente. Como seus amigos puderam simplesmente ignorá-lo daquele jeito?
— Então Sam chegou até ele. — Bella falou entre dentes.
Quil olhou fixamente para a cabeça de Bella. — Você sabia disso?
Bella assentiu. — Jake me disse... Antes.
— Antes. — disse Quil, suspirando.
— Jacob está tão ruim quanto os outros agora? — Bella perguntou. Elexia observou a conversa em silêncio.
— Nunca sai do lado do Sam.
Elexia não sabia de todos os detalhes sobre os Quileutes porque nunca teve a chance de perguntar a Carlisle, que sabia mais do que todos eles. Ela estava quase tão confusa quanto Bella, embora soubesse que Jacob não era tecnicamente humano. Uma parte crucial da história.
— E antes disso - ele evitava todo mundo? Ele estava agindo chateado?
A voz de Quil era agressiva. — Não por tanto tempo quanto os outros. Talvez um dia. Então Sam o alcançou.
— O que você acha que é? Drogas ou algo assim? — os olhos de Elexia se arregalaram com a suposição de Bella.
— Não consigo ver Jacob ou Embry se metendo em algo assim... Mas o que eu sei? O que mais poderia ser? E por que os velhos não estão preocupados? — Quil balançou a cabeça, ele realmente não conseguia acreditar. Quando ele olhou para cima, havia medo em sua expressão. — Jacob não queria fazer parte desse... Culto. Eu não entendo o que poderia mudá-lo. — Quil olhou diretamente para Bella, realmente assustado. — Eu não quero ser o próximo.
O coração de Elexia apertou com suas palavras, sabendo do provável destino daquele pobre garoto.
A expressão de Bella também era de medo. — Seus pais ajudam em alguma coisa?
Quil fez uma careta. — Certo. Meu avô está no conselho com o pai de Jacob. Sam Uley é a melhor coisa que já aconteceu a este lugar, no que lhe diz respeito.
Bella e Quil trocaram um olhar por um minuto. Eles tinham acabado de entrar em La Push agora.
— Vou sair agora. — Quil disse a elas. — Minha casa é logo ali. — ele apontou para uma pequena casa de madeira atrás da loja. Bella parou e ele e Lex saíram.
— Vou esperar por Jacob. — Bella disse a Quil e Elexia.
— Boa sorte. — Quil segurou a porta aberta para Elexia voltar a entrar. Ela sorriu para ele agradecida e então ele foi embora.
— Pobre criança. — Elexia sussurrou enquanto Bella fazia meia-volta, indo em direção à casa de Jacob.
— Ele está com medo de ser o próximo. — Bella disse, incrédula. — Que diabos está acontecendo?
Ela parou o caminhão na frente da casa de Jacob, desligando-o e abaixando as janelas para que eles pudessem tomar ar fresco. Bella colocou os pés no painel e se acomodou.
Billy estava olhando para elas pela janela em frente à casa. Ele tinha um olhar confuso no rosto. Bella acenou e deu um sorriso tenso. Os olhos de Billy se estreitaram e ele se afastou da janela. As duas garotas conversaram um pouco enquanto esperavam.
Houve um estrondo alto contra a porta do motorista. Bella e Elexia pularam, não tendo prestado atenção, e olharam para cima.
— O que você está fazendo aqui, Bella? — Jacob rosnou.
Bella apenas olhou para ele.
Jacob parecia quase uma pessoa completamente diferente do que Elexia se lembrava. Seu cabelo longo agora estava curto. Seu rosto amadureceu e ele construiu mais músculos.
— Jacob? — Bella sussurrou.
Jacob não respondeu, mas a raiva irradiava dele em ondas.
Elexia olhou por cima do ombro para ver outros quatro caras. Eles eram todos assustadoramente altos, a pele deles era da mesma cor da de Jacob, com o mesmo corte de cabelo. Eles quase pareciam parentes, mas não, como os Cullen.
— O que você quer? — Jacob ordenou que Bella falasse.
— Quero falar com você. — Bella parecia uma garotinha assustada enquanto falava.
— Vá em frente. — Jacob falou entre dentes. Ele estava olhando feio também. Era diferente do Jacob que Elexia conhecia.
— Sozinha! — Bella gritou.
Jacob olhou para trás. Sam assentiu uma vez, calmo. Ele disse algo rapidamente em outra língua. Ele entrou na casa de Jacob, os outros o seguindo. Elexia reconheceu um deles como Paul Lahote, que ela conheceu quando estava grávida.
— Okay. — Jacob se acalmou um pouco com eles fora, mas ele ainda estava franzindo a testa. Nenhum deles deu a entender que queria que Elexia fosse embora, então ela ficou ali, embora desconfortável.
Bella respirou fundo. — Você sabe o que eu quero saber.
Jacob não tinha resposta para ela. Ele apenas a encarou, triste. Nenhum dos dois falou.
— Podemos andar? — Bella perguntou depois de um momento, com a voz tensa.
Sem uma resposta de Jacob, Bella saiu da caminhonete e começou a andar em direção às árvores à frente deles. Jacob a seguiu, bem ao lado dela.
Enquanto andavam, Jacob começou a andar mais rápido, ultrapassando Bella facilmente. Então, ele se virou abruptamente, agora de frente para ela. Ela foi forçada a parar.
Lex não conseguia ler lábios, mas ela podia ver que Jacob estava falando e conforme a conversa prosseguia, ambos ficavam mais frustrados. Eventualmente, eles estavam praticamente gritando. Os olhos de Elexia estavam arregalados.
Jacob se virou para se afastar dela. Bella estava chorando. Ela disse algo que o fez rir tensamente. Eles discutiram um pouco mais depois disso, agora Jacob parecia à beira das lágrimas. Eventualmente, ele correu de volta para casa. Tinha começado a chover torrencialmente.
A porta da frente da casa se abriu enquanto Bella ainda estava parada por perto. Foi Billy quem saiu. Ele disse algo a ela que a fez voltar para a caminhonete e entrar.
— Você quer conversar sobre isso? — Elexia perguntou baixinho quando Bella começou a dirigir.
— Ele me disse que a culpa é dos Cullen, o que aconteceu com ele. Ele os chamou de sanguessugas, Lex. — lágrimas brotaram dos olhos de Bella novamente.
Elexia engasgou. A palavra era tão nojenta. — O quê...?
— Ele disse que não podemos mais ser amigos. — a voz de Bella quebrou. Elexia franziu a testa, sentindo-se horrível. Bella tinha acabado de perder Jacob, assim como perdeu Edward.
Bella deixou Elexia em casa antes de dirigir para sua própria casa. Assim que Elexia entrou pela porta, ela correu escada acima para contar a Ametista, Rosalie e Melody o que aconteceu.
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