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CAPÍTULO VINTE E NOVE
parte dois: lua nova

[AVISOS: menções de aborto espontâneo; morte; acidente de carro]

O QUE VOCÊS querem dizer com tem alguém para eu conhecer? — Elexia perguntou, intrigada. Ela estava sentada no banco do passageiro do carro, Rosalie no banco do motorista, Emmett atrás e Gaia na cadeirinha. Sua namorada havia lhe dito naquela manhã que havia alguém importante que era hora de ela conhecer. Claro, Elexia confiava em Rosalie, mas ela não poderia estar mais confusa.

— Ela é muito importante para nós. — Rosalie disse, enrolando. Ela olhou para a namorada, que estava lhe dando um olhar de quem não está brincando. — Não sei como dizer isso para você sem que você surte agora. Só acho importante que você tenha um sistema de apoio maior aqui, além de mim e Emmett, agora que nossa família foi embora. Outra pessoa não faria mal.

— O que diabos você quer dizer? — Elexia perguntou, ficando mais alto e mais desesperada. — Agora eu realmente vou surtar. Quem é importante?

— Espera, Ame vai voltar para casa?! — Emmett gritou animadamente, aparentemente entendendo.

— O que está acontecendo? Quem diabos é Ame? — Elexia questionou novamente.

— Sim, Emmett. — Rosalie assentiu, confirmando a suposição de seu melhor amigo. — Elexia, você nunca ouviu falar dela porque juramos segredo total por nossa irmã. O nome dela é Ametista, e ela realmente quer te conhecer. Você não pode ficar brava. Ametista adora surpresas. É meio que coisa dela.

— Preciso de mais contexto, Rose. — Elexia suspirou. — Quem é ela? De onde ela veio? Por que ela não está com vocês?

— Ela é nossa irmã. A primeira vampira que Carlisle transformou. — Rosalie falou, olhando relutantemente para sua namorada, que tinha acabado de ficar confusa.

— Ame sempre foi do lado mais aventureiro. — Emmett sorriu. — A cada poucos anos, ela gosta de se separar do resto de nós e tentar algo novo; tentar um lugar diferente de nós. Nos últimos dois anos, ela está morando em Milão. Ela é literalmente a pessoa mais legal que eu conheço, você vai amá-la.

— Ame acolheu todos nós quando fomos transformados pela primeira vez. — Rosalie explicou ainda. — Ela era a irmã mais velha perfeita e cuidadosa que todos nós precisávamos nas épocas em que éramos novos. Ela é meio que uma mistura de todas as nossas personalidades, mas também única à sua maneira. Ela pode ser um pouco exagerada, o que pode ser avassalador no começo. Ela realmente gosta de moda, que é onde Alice aprendeu de certa forma. Ame é mais fã de maquiagem do que de roupas, no entanto. Ela sempre se veste como se fosse para um grande evento. Ela adquiriu seu gosto por estar por perto por tanto tempo. Ela passou por muita coisa, mas isso nunca a transformou em uma pessoa má. — a loira sorriu.

— Uma vez, quando ela estava em um vestido de baile completo e saltos, ela matou um urso pardo. O dia mais engraçado da minha vida. Nem vacilou, mas quando percebeu que quebrou uma unha, ela ficou toda chateada. — Emmett riu.

Elexia ficou um pouco chocada, para dizer o mínimo. Ela ainda não conseguia falar. Ela nunca tinha tido nem uma dica de que havia outro Cullen. Ela tinha tantos pensamentos embaralhados em seu cérebro, que era difícil para ela sequer começar a tentar pensar em um pensamento coerente. Como eles mantiveram isso em segredo por tanto tempo?

— O poder de Ametista é compulsão. — Rosalie disse, como se pudesse dizer o que Elexia estava pensando. — Ela não usa isso em nenhum de nós, exceto Emmett, já que ele não consegue guardar um segredo para salvar sua vida. No entanto, desta vez ela fez, para que tudo fosse perfeito. Não posso te dizer por que ela é assim, mas ela é. Você vai se acostumar. Nós literalmente não podíamos te contar, mesmo que eu quisesse. Acabei de receber uma ligação dela esta manhã dizendo que não havia problema em te contar. Ela realmente queria que fosse especial quando ela finalmente te conhecesse, Lex.

———

— Chegamos. — Rosalie falou novamente, deixando Elexia em pânico.

O batimento cardíaco de Elexia acelerou rapidamente, e ela sabia que sua namorada e melhor amigo podiam ouvir. Rosalie estendeu a mão e esfregou a sua mão confortavelmente. Eles estavam estacionados do lado de fora de uma pequena clareira na floresta. Parecia que não era muito longe da clareira de beisebol. Talvez até fosse a mesma. — O que eu faço? E se ela não gostar de mim? Ela gosta de bebês? Oh meu Deus. Não acredito que vocês, idiotas, me fizeram isso!

— Oh, querida, relaxa. — Rosalie franziu a testa. — Ela vai te amar. Ela adora crianças. Ela acolhe crianças em outros países e as mantém até que possa encontrar as famílias perfeitas para elas. Ela usa seu dom para garantir que essas crianças realmente vão para pessoas boas.

Elexia assentiu hesitantemente enquanto os vampiros saíam do carro. Gaia estava nos braços de Emmett. Rosalie andou até ela e abriu a porta para ela, já que estava nervosa demais para fazer isso sozinha.

Apesar de tudo o que Emmett e Rosalie lhe disseram, Elexia ainda estava em pânico e insegura sobre o que esperar. Eles começaram a andar em um caminho de terra através de árvores densas, Elexia sendo atingida no rosto algumas vezes por galhos. Rosalie e Emmett estavam andando tão rápido que ela quase queria gritar para eles irem mais devagar. Ela estava se sentindo um pouco superestimulada. Ela adorava o resto da família, certamente outro não seria tão ruim, ela tentou se lembrar.

No meio da pequena clareira estava uma garota - ou melhor, uma mulher, pois ela parecia ser um pouco mais velha fisicamente do que o resto dos Cullens. Ela era mais baixa, muito mais baixa do que Elexia, e tinha longos cabelos pretos que terminavam no meio das costas. Era levemente ondulado, lembrando Elexia de uma sereia. Ela usava um vestido preto sem alças que ela claramente não se importava em usar, considerando que não conseguia sentir o ar frio que estava começando a tomar conta de Washington. Ametista Cullen era linda, era claro de se ver. Seu rosto estava tão sério que assustou a humana. Suas unhas estavam bem cuidadas e seus dedos eram longos e delicados enquanto ela aplicava gloss.

A vampira de cabelos pretos olhou para o grupo do espelho de mão, um sorriso tomando conta de suas feições e iluminando seu rosto. Suas bochechas se arredondaram e ficaram suaves quando ela sorriu, seus olhos se tornaram pequenas luas crescentes e, de repente, ela era muito menos intimidadora do que Elexia pensou inicialmente.

— Venham aqui e abrace sua irmã mais velha, sim?! — ela riu. Sua voz era suave e animada.

Emmett entregou Gaia às pressas para Elexia, correndo animadamente até sua irmã, que ele não hesitou em levantar em seus braços e abraçar com força. Suas risadas preencheram o vazio da clareira. Estava claro para a garota de olhos castanhos que Ametista era incrivelmente amada por sua família, e isso ajudou a acalmar seus nervos. Rosalie estava até feliz, o que significava muito para Elexia, já que a loira geralmente era muito fechada com outras pessoas; sua família não era exceção, considerando como ela se sentia em relação a Edward a maior parte do tempo.

— Vamos, Lex. — Rosalie sorriu, pegando a mão da namorada e caminhando com ela até onde Emmett estava colocando a vampira de cabelos escuros no chão. Elexia percebeu que ela estava segurando a excitação para não assustá-la.

Ametista ainda tinha um largo sorriso no rosto enquanto beliscava as bochechas de Emmett, de um jeito que uma irmã mais velha faria. Ela olhou entre Emmett e Rosalie. — Muito chateada que nossa família decidiu ir embora no dia em que eu decidi voltar.

— Oi, Rosie. — ela sorriu, abraçando a loira brevemente. Seu rosto suavizou quando ela se virou para Elexia e Gaia. — Vocês devem ser a famosa Elexia sobre a qual ouvi falar - e, claro, Gaia. A bebê dos sonhos. Estou tão feliz por finalmente conhecê-las. Espero que esteja tudo bem que ninguém tenha falado sobre mim. Eu queria que fosse especial quando eu finalmente viesse conhecê-las. Eu adoro fazer as primeiras apresentações. Gosto de me apresentar nos meus próprios termos, sem nenhuma influência externa, e sei que um desses dois teria estragado tudo. — ela brincou com seus irmãos mais novos.

Elexia sorriu sem jeito e estendeu a mão para Ametista apertar.

— Oh, não seja boba! — Ametista sorriu, puxando Elexia para um abraço gentil. — Ouvi falar muito sobre você, das duas. Eu estava ansiosa para conhecer você e a bebê, mas eu tinha uma criança na Itália que eu estava criando e que ainda não tinha encontrado sua família perfeita. Eu queria ter chegado antes da sua bebê nascer. Sinto que perdi muito. Você é muito mais bonita pessoalmente. E eu sou eternamente grata por você, por dar a Rosie a vida que ela sempre mereceu. Eu sempre quis vê-la com um parceiro adorável e um bebê.

— É um prazer conhecê-la. — Elexia sorriu mais confortavelmente. — É muito legal o que você faz pelas crianças em outros lugares. Não acredito que Rose tem outra irmã.

Ametista riu. — Oh! Tenho presentes para você e para a bebê. Eles estão em pacotes, do lado de fora da nossa casa. Eu não sabia onde colocá-los. — ela sorriu timidamente.

— Encontraremos você lá. — Rosalie disse à irmã, agarrando a mão de Elexia para caminhar com ela de volta para o carro.

— Primeiro, posso segurar a bebê? — Ametista perguntou ansiosamente. — Faz tanto tempo que não seguro um bebê tão pequeno. Minha última filha adotiva tinha doze anos e o menino antes dela tinha quatorze.

— Sim, claro. — Elexia disse, vendo que claramente podia confiar sua bebê à menina.

Os olhos da Cullen de cabelos pretos se iluminaram quando Elexia passou uma Gaia sorridente para ela. Ela rapidamente puxou o bebê para um abraço, ganhando uma risadinha. — Oh, você é uma coisinha feliz, não é? Quantos meses ela tem?

— Ela fez três meses no dia sete.

— Ela é tão pequena. — Ametista fez um beicinho fofo para a bebê. — Ela é tão calma. Seus olhos são tão castanhos.

Ametista suspirou alegremente. — Oh, Rosie. Como estou feliz por você. Mas, deixe-me devolver a Srta. Gaia, ou então acho que poderia segurá-la aqui por horas e não ficar entediada.

Rosalie riu enquanto sua irmã devolvia a bebê tristemente para Elexia.

— Seus olhos parecem tão naturais. — Elexia comentou enquanto Ametista se aproximava dela. — Isso pode soar estranho, mas o dourado parece realmente normal em você.

— Meus olhos não eram muito distantes dessa cor quando eu era humana. — Ametista sorriu. — As pessoas sempre me chamavam de Honey quando eu era criança.

— Isso é adorável. — Elexia sorriu. — Rose chama Gaia de sua pequena Terra.

— Bem, com o nome dela, e aqueles grandes olhos, faz sentido! Ela é a pequena Terra mais fofa, devo dizer. — Ametista sorriu amorosamente, gentilmente acariciando a bochecha do bebê.

Não demorou muito para chegar à casa dos Cullen de onde ficava a clareira. Emmett decidiu fazer companhia a Ametista, completamente feliz com o retorno da irmã. No caminho, Rosalie contou a humana histórias sobre ela.

Elas estacionaram e caminharam até o quintal da casa dos Cullen, onde os dois vampiros de cabelos pretos esperavam com um monte de caixas, grandes e pequenas, que estavam decoradas de várias maneiras. Ametista claramente gostava de fazer as coisas parecerem bonitas e tinha orgulho disso.

— Oh, Lex, comece a abrir! Estou tão animada! — Ametista bateu palmas animadamente, e de repente ela lembrou muito Alice a Elexia.

Ela gostou de como Ametista começou a tratá-la como família logo de cara, em vez de passar por uma fase estranha.

— Você gostaria que eu começasse com algo pequeno ou algo grande? — Elexia perguntou, entregando Gaia aos braços de Rosalie para que ela pudesse abrir as coisas com mais facilidade.

— Como você quiser, querida! Eu não me importo. — Ametista disse calorosamente.

Elexia agarrou a primeira caixa que conseguiu colocar as mãos. Não era grande, mas também não era extremamente pequena. Ela rapidamente a desembrulhou. Dentro, havia um pedaço redondo de madeira. Ela o tirou da caixa e o virou. Do outro lado, uma imagem de Gaia, Emmett, Rosalie e Elexia estava gravada nela. Parecia feita à mão. — Isso é lindo! Você fez isso sozinha?

— Eu fiz! — Ametista disse orgulhosamente. — Eu pedi para Rosalie me enviar uma foto de vocês. Demorou um pouco, mas estou feliz com o resultado.

— Eu realmente amei. — Elexia disse antes de se virar para Rosalie. — Podemos pendurar isso no quarto de Gaia na sua casa. — Rosalie assentiu.

Elexia abriu mais umas dez caixas de presentes, mais ou menos, antes de entrarem e se acomodarem no sofá, onde Ametista tinha cobertores e travesseiros prontos especificamente para o humano.

— Então, me conte sobre sua história. Eu sei a de todos os outros, mas estou curiosa para saber mais. — Elexia disse, quando todos estavam confortáveis. Gaia estava nos braços de Ametista, dormindo profundamente.

— Bem, eu nasci como Ametista Cristen Boyd em Los Angeles, Califórnia, em agosto de 1887. O nome da minha mãe era Elena e o nome do meu pai era John. Minha irmã mais velha era Megan. Nós éramos uma família americana padrão na época. Tínhamos dinheiro, e eu sempre fui bem de vida quando criança. Minha irmã era minha melhor amiga quando éramos crianças, mas conforme crescemos, ela se tornou mais séria; muito rigorosa sobre ser uma boa dama e encontrar um bom marido para casar. Eu não estava muito interessada em nada disso.

— Eu só queria me divertir e continuar sendo a garota aventureira que sempre fui quando criança. Eu gostava de me vestir com vestidos lindos, mas eu não era estranha às árvores e à lama. Megan ficava cada vez mais frustrada comigo. Ela era quase dois anos mais velha que eu, então ela se casaria muito em breve. Ela estava animada, mas eu não conseguia imaginar a ideia de me casar com alguém que eu não conhecia e não podia escolher para mim. Seu noivo, e eventual marido, se chamava Miles Bell. Ele era um pouco idiota, mas ele tinha apenas dezoito anos, era de se esperar.

— Então, Meggy se mudou e eu fiquei arrasada, embora não estivéssemos próximas há algum tempo. E de repente, toda a atenção dos meus pais estava em mim. Eles queriam que eu me casasse, e queriam rápido. Megan tinha quase vinte e um anos na época em que se casou, o que era um pouco mais velha. Eu tinha dezenove anos e, de acordo com eles, era o momento perfeito para eu encontrar um marido. Isso me irritou. Eu briguei muito com eles uma noite, principalmente com meu pai. Minha mãe não gostava de brigar. E eu fui embora. Eu encontrei um garoto da minha cidade e, em um ataque de emoções, dormi com ele. Isso foi um grande não-não.

— Naquela época, era muito preferível que a mulher fosse virgem quando se casasse; destinada a ser pura para o marido. Esse garoto não seria meu marido. Ele era um rapaz estável, sem dinheiro em seu nome. Mas ele me confortou por enquanto e me proporcionou alguma aparência de felicidade. Um mês depois, quando percebi que ainda não tinha menstruado, soube que estava grávida. Eu estava muito doente. Contei ao garoto, e ele correu para as colinas. Esperei para contar aos meus pais, mas meus vestidos estavam ficando mais apertados, e minha mãe sabia que algo estava errado.

— Eu contei a ela. Foi a primeira vez que minha mãe realmente gritou comigo... — Ametista fez uma pausa, parecendo que ia chorar, mas não conseguiu, antes de respirar fundo. — Ela contou ao meu pai e ele me deu um tapa. Eu fugi. Não voltei dessa vez. Eu estava apenas correndo. Correndo, correndo, correndo. Eu não tinha para onde ir. Eu não sabia de nada. Eu estava tão protegida pelos meus pais, que não sabia nada sobre o mundo exterior. Enquanto eu corria, bati em um pedaço de pedras enormes e caí de uma colina áspera, bem no meio da floresta. Eu estava arranhada e podia sentir o sangue se acumulando entre minhas pernas. Eu sabia que meu bebê tinha ido embora. O sangue subiu pela minha garganta. Eu sabia que eu também tinha ido embora.

— Eu estava bem com a morte. Minha irmã se foi, meus pais me odiavam, e eu não tinha mais o bebê na barriga para me manter motivada. Mas a dor... Doía tanto. Eu estava com medo do que aconteceria comigo, se houvesse uma vida após a morte, e rezei para ir para o céu. No entanto, eu sabia que o inferno estava esperando por mim, tudo porque eu fiz sexo antes de me casar. Foi quando Carlisle me encontrou. Ensanguentada e cortada. Ele estava com medo, ele não sabia o que fazer. Ele não tinha certeza se funcionaria, mas ele me mordeu, com a esperança de que eu me tornasse como ele e estivesse segura novamente.

— Claro, funcionou. Tenho certeza de que você sabe do processo excruciante de se tornar um vampiro, então não vou lhe contar essa parte. Quando acordei, estava em um quarto escuro, e Carlisle estava ao meu lado. Durante meus primeiros anos como recém-nascida, fiquei com ele. Então fiquei entediada. — ela sorriu. — Eu disse a ele que queria viajar para o México sozinha. Enquanto estava lá, encontrei um menino de seis anos, sozinho, assustado. Cuidei dele. Gostei bastante. Eu sabia que não poderia ser mãe em tempo integral, então vasculhei as cidades ao redor, procurando por famílias que estivessem procurando por uma criança. Descobri meu dom rapidamente.

— Conheci um casal; Rolando e Susana, que queriam um filho. Tudo o que eu queria era que eles fossem honestos comigo - eles realmente seriam bons pais? Eu exigi, olhando nos olhos de Rolando. De repente, ele ficou monótono e me disse a verdade real: ele não queria um filho de jeito nenhum, era o sonho de Susana, não o dele. Depois, ele pareceu confuso, como se não tivesse certeza do porquê de ter me dito isso. Aprendi que esse era meu dom, compulsão. Encontrei uma família para aquele menino, uma família honesta, e tenho feito isso pelas crianças perdidas ao redor do mundo desde então, em homenagem ao meu bebê, que deveria estar comigo.

As bochechas de Elexia estavam manchadas com manchas de lágrimas no final da história de Ametista, tendo sentido tantas emoções ao longo dela. A parte específica que arrancou seu coração do peito foi quando ela falou sobre o homem que a engravidou a deixando. Elexia se identificou perfeitamente com isso. Seu coração figurativo, já tendo sido arrancado, foi pisoteado quando ela soube que Ametista perdeu seu bebê. Como mãe, isso a matou ouvir isso. Se Rosalie e Emmett pudessem estar chorando também, eles chorariam. Eles ficavam emocionados toda vez que ouviam a história de vida de Ametista, não importa quantas vezes ela a contasse.

A vampira de cabelos pretos estendeu a mão e enxugou a lágrima do olho de Elexia. — Não chore, querida. — ela sorriu tristemente. — Foi há muito tempo. Não me lembro claramente, pois as memórias humanas se tornam nebulosas para os vampiros. Aquele bebê não teria sobrevivido muito tempo, de qualquer forma. Os tempos eram muito diferentes no início dos anos 1900. Eu não tinha casa, nem dinheiro, nem suprimentos, nem apoio. Aquele bebê acabou melhor, não tendo nascido. Eu não tinha uma Rosalie para vir salvar a mim e ao meu bebê, mas estou muito feliz que você tenha.

Ametista sorriu para Gaia, que ainda dormia em seus braços, o rosto da bebê aninhado em seu peito enquanto roncos suaves saíam de seu nariz de bebê. — Ela é uma coisinha perfeita.

— Posso te dar um abraço? — Elexia sussurrou, enxugando as lágrimas do rosto.

— Você não precisa perguntar! — Ametista falou, mudando Gaia em seu abraço com muito cuidado para não acordá-la, e se esticando para puxar a loira para um abraço. — Nós vamos ser grandes amigas, Elexia. Você já é como outra irmãzinha para mim. Eu amo muito todas vocês.

Depois de algumas horas de mais conversa fiada e assistindo a filmes, Rosalie e Emmett saíram para uma pequena caçada, pois não comiam há algum tempo. Estava escuro lá fora, e Ametista tinha uma vela de baunilha acesa na sala de estar. Era tranquilo, e Elexia estava confortável.

As duas meninas estavam sentadas, admirando Gaia enquanto ela dormia em um travesseiro no sofá, doce e saudável.

— Às vezes eu queria ter um filho meu. — Ametista sussurrou, quebrando o silêncio enquanto se virava para olhar para Elexia. — Eu não me arrependo do meu vampirismo. Eu realmente gosto disso; ele me permite ajudar crianças. Mas eu queria que fosse possível para mim ter um filho.

— Rose pensou o mesmo, mas agora ela tem a mim e Gaia. — Elexia mencionou.

Ametista riu levemente. — Duvido que eu tenha tanta sorte quanto Rosie teve. Mas estou bem feliz por ter essa linda sobrinha para ver crescer agora.

Elexia sorriu tristemente. — Sinto muito.

— Oh, não, querida. Não se desculpe. Eu não desejo um bebê do jeito que Rosie desejava. Eu só fico curiosa sobre como seria às vezes, ter um bebê.

— Você conheceu seu companheiro? — Elexia perguntou curiosamente. — Bem, essa é uma pergunta idiota. Se tivesse conhecido, ele estaria com você.

— Ainda não conheci meu amado menino ou menina, mas espero que seja logo. — Ametista disse. — Espero que Emmie encontre a dele logo também. Ele merece, aquele menino. Ele é um amor, você não acha?

Elexia assentiu. — Ele é meu melhor amigo. Ele merece alguém que o ame.

— Eu amo todos eles tanto. — Ametista falou com carinho. — Eu vi todos eles se tornarem quem eles são, até mesmo Esme. Eu amo o quão diferentes eles são. Alice é meu anjinho. Espero que ela e Jasper estejam bem. Sinto falta daqueles dois.

— Espero que eles também estejam bem. A festa foi um desastre. Jasper não merece ser culpado.

— Conte-me sobre essa garota Bella. Rosalie a despreza, e portanto o que ela me contou foram coisas ruins. Como a garota está realmente? Eu sei que Rosie pode ser... Um pouco, como devo dizer? Teimosa. Julgadora. E se recusa a ver qualquer coisa de qualquer forma além da dela.

Elexia riu. — É, essa é a Rose para você. Bella está bem. Quero dizer, ela era obcecada por Edward e podia frequentemente ser indiferente, mas ela não é uma má pessoa. Ela é apenas uma adolescente que estava cercada por vampiros. Somos todos imperfeitos. Tenho certeza de que também tenho minhas próprias falhas, e reconheço isso. Estou apenas fazendo o meu melhor.

Ametista sorriu. — Você é muito madura, Esme não estava brincando. Você fala como se fosse uma adulta crescida. Ouvi dizer que Bella negligenciou sua amizade em várias ocasiões, mas você ainda se recusa a falar mal dela.

— Eu não ganho nada dizendo que ela é má e a insultando. Sim, dói quando ela me ignora, mas como eu disse, ela é apenas uma adolescente, que estava vivenciando seu primeiro relacionamento, com um vampiro, no entanto. Ela tem permissão para ser egoísta e estúpida aos dezoito anos.

— Estou impressionada com você, Elexia. — Ametista assentiu lentamente. — Você é perfeita para Rose. Sua natureza calma e gentil ajuda a equilibrá-la, e sua proteção e fogo ajudam a mantê-la forte. Eu amo isso. Gaia teve muita sorte com vocês duas como mães, devo dizer.

Elexia corou. — Obrigada.

———

Fazia três semanas desde que a maioria dos Cullens deixou Forks e pouco mais de duas semanas desde que Ametista havia chegado. Nesse tempo, Elexia tinha checado Bella - e Charlie - ligando para o homem Swan a cada poucos dias para ter certeza de que estava tudo bem. Ela também estava ficando bem próxima de Ametista, que se revezava com Emmett para levá-la para a escola.

Rosalie tinha saído para estocar fraldas para Gaia e comprar roupas novas para ela, pois ela estava rapidamente ficando grande demais para as antigas. Emmett estava fora para comprar café e donuts para Elexia, e Ametista estava caçando para si mesma.

Gaia estava dormindo em seu berço, então Elexia aproveitou o tempo sozinha para ligar para Charlie.

Alô? — ele falou. Ele atendeu quase imediatamente.

— Oi, Charlie. Aqui está meu check-in. Como estão vocês? Alguma mudança?

Charlie suspirou. — Ela ainda mal se move, Lex. Só para comer e ir à escola. As notas dela estão boas por enquanto, mas ela ainda é como um robô. Minha sobrinha, Melody, de Savannah, está voando para cá mais tarde hoje. Minha irmã e o marido dela sofreram um acidente, Mel estava no carro. Eles não sobreviveram, ela sobreviveu. Como ela é menor de idade, ela está vindo morar comigo.

— Charlie, sinto muito pela sua perda. — Elexia se desculpou genuinamente. — Talvez sua sobrinha se mudar seja bom para Bella. Se ela precisar de alguma coisa na escola, eu posso levá-la para um passeio e ajudá-la, se Bella não puder.

Elexia tinha estado na casa dos Swan algumas vezes desde que os Cullen partiram. Edward nunca disse que ela não podia ver Bella, já que ela não representava perigo para ela. Ela fez questão de não mencionar Emmett e Rosalie ficando, e ela obviamente não falou sobre Ametista de jeito nenhum. Cada vez que ela estava lá, era difícil falar com Bella, que realmente estava em um estado robótico. Ela desistiu de ir, mas ainda fez questão de checar ela e seu pai sempre que podia.

Obrigado, Lex. Eu realmente aprecio isso e tenho certeza que Melody também vai gostar.

— Você é um bom pai e um bom tio, Charlie. Você está fazendo um ótimo trabalho. Me ligue se precisar de alguma coisa, e dê meu número para sua sobrinha! — Elexia sorriu.

Claro. — Charlie disse, e encerrou a ligação. Elexia sabia que ele estava tendo muita dificuldade com tudo, Bella era sua filha e era compreensível que ele sentisse toda a dor que ela sentia.

O telefone dela começou a tocar de novo, e dessa vez era Alice. Ela não hesitou em atender o telefone. Era normal que a vampira psíquica ligasse para ela; na verdade, elas falavam pelo telefone pelo menos algumas vezes por dia. Alice não estava brincando quando disse que elas manteriam contato.

Essa conversa, no entanto, não foi calma, nem facilmente previsível, como a conversa de Elexia com Charlie.

Alice teve uma visão, e Elexia ainda não tinha permissão para contar a ninguém sobre isso.

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