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CAPÍTULO VINTE
❛ parte um: crepúsculo ❜
ELEXIA NÃO TINHA certeza do que estava acontecendo quando acordou em um quarto de hotel sem graça, em uma cama dura com um corpo frio sentado ao lado do dela.
Seu olhar encontrou o de Jasper depois de um momento de busca confusa pelo quarto. A calma encheu seu corpo antes que qualquer outra emoção pudesse tomar conta. Ela devia estar tão exausta no carro, porque adormeceu quase imediatamente quando começaram a dirigir. Ela se lembrou de Jasper a colocando sobre os assentos do banco de trás, suas pernas apoiadas parcialmente em Bella - que não reclamou. As últimas palavras que ouviu foram as do empata loiro, dizendo a ela que estava tudo bem dormir, e como ele sabia que ela estava exausta.
— Estamos em Phoenix, Lex. — Jasper a informou após um sorriso reconfortante. O relógio acima da cabeça de Elexia marcava três horas, mas as cortinas estavam tão fechadas que ela não tinha ideia se era noite ou dia. Ela finalmente se sentou.
Uma batida na porta a fez pular.
— São Alice e Bella. Podemos entrar?
— Sim. — Elexia finalmente falou, sua voz cheia de fadiga.
— Ainda cansada? — Alice franziu a testa quando elas entraram no quarto. Ela parou na frente da cama de Elexia.
— Um pouco.
— Precisamos ficar aqui dentro. — ela informou. Elexia apenas assentiu.
— Você precisa de alguma coisa? Comida, água? — Alice perguntou suavemente, passando por Jasper para colocar uma mão no ombro de Elexia. Bella sentou-se na ponta da outra cama.
— Por enquanto não. Obrigada.
— Tenho comida para você no outro cômodo. Sei que você está comendo por duas, então me certifiquei de pegar o máximo que pude.
— Obrigada. — Elexia sorriu para sua consideração. — Você ouviu alguma coisa dos outros?
— Não. — Alice sorriu tristemente para ela. Bella tinha feito a mesma pergunta antes.
— Vamos para a sala de estar e ficar juntos, ok? — Alice sorriu, pegando a mão de Elexia e ajudando-a a sair da cama. Bella andou na frente delas, e Jasper andou atrás.
O loiro se moveu para sentar-se em uma mesa, enquanto Bella sentou-se no chão. Elexia e Alice optaram pelo sofá.
Bella e Elexia começaram a comer alguns bagels, mas depois de alguns minutos sentadas, a quietude assustadora dos dois vampiros na sala deixou ambas ansiosas. Elas se entreolharam.
— O que houve? — elas perguntaram ao mesmo tempo.
— Não há nada errado. — Alice se virou para olhá-las, seus olhos estavam arregalados.
— O que fazemos agora? — Bella perguntou.
— Esperamos que Carlisle ligue.
— E ele já deveria ter ligado? — Elexia perguntou. Os olhos de Alice se afastaram dela brevemente.
— O que isso significa? — a voz de Bella tremeu. — Que ele ainda não ligou?
— Significa apenas que eles não têm nada a nos dizer. — a voz de Alice era dura.
Elexia estava desconfortável; um medo repentino encheu seu estômago ao pensar que algo estava errado.
Jasper rapidamente apareceu na frente dela. — Vocês não tem nada com que se preocuparem. — seus olhos voaram para Bella por um momento, e ele assentiu confortavelmente, antes de voltar para Elexia. — Vocês estão completamente segura aqui.
— Eu sei. — Elexia tentou fazer sua voz ser o mais convincente possível. Ela parecia ter esquecido do presente de Jasper.
— Elexia, você está assustada.
— Laurent... — Elexia sussurrou. — O que ele disse. Ele fez parecer que James é tão... Mortal. — ela estremeceu com a palavra. — E se algo acontecer com algum de vocês?
Jasper sorriu um pouco. — Você está preocupada com sete vampiros, está se ouvindo? Sete contra dois. Você acha que James conseguiria passar por Emmett? Ou Victoria passar por Rosalie? Só estamos preocupados com você, Bella e Gaia. O resto de nós ficará completamente bem.
— Obrigada. — Elexia sussurrou, uma lágrima escorrendo por seu olho. Ela confiou nas palavras de Jasper, com Alice assentindo ao lado dele. Ela teve uma vontade repentina de abraçá-lo, mas decidiu não fazê-lo; pois poderia deixá-lo desconfortável estar tão perto dela.
Sem fazer nada ela sentiu seu rosto pressionado contra um peito frio imediatamente, braços fortes ao redor de suas costas. Jasper a abraçou primeiro; seu queixo pressionou o topo de sua cabeça. Ela podia sentir que ele não estava respirando, mas ela apreciou seu esforço. Pelo canto do olho, ela viu Bella e Alice se abraçarem gentilmente também.
Conforme o tempo passava e Elexia ficava mais ansiosa quanto mais tempo eles passavam sem uma ligação, Jasper lhe empurrava calma para cada onda de ansiedade.
Depois de um tempo, Bella e Elexia foram para o quarto. Elexia foi para a mesma cama de antes, enquanto Bella foi para a cama ao lado da dela. As luzes estavam apagadas, mas nenhuma das garotas dormiu.
Bella limpou a garganta. — Lex? Você está acordada?
— Sim. — Elexia disse para ela, virando-se para o outro lado, para poder encarar Bella.
— Sinto muito por não ter falado com você. — culpa encheu a expressão facial de Bella. — Tem sido... Esmagador estar com Edward e ser empurrada para este mundo. Eu deveria ter feito melhor, sido uma amiga melhor. E eu sinto muito. Sinto falta de estar na sua casa todos os dias, e comprar roupas de bebê e brinquedos para Gaia.
Elexia sorriu suavemente. — Está tudo bem, Bella. Eu sei que os Cullen meio que tomaram conta das nossas vidas. Eu sempre vou considerar você uma amiga próxima. Eu adoraria começar a sair juntas de novo, quando não estivermos nessas circunstâncias.
— Obrigada. — Bella sorriu. — Como está Gaia?
Elexia suspirou e deu de ombros. — Ela ainda é muito pequena. Não ficou menor, mas está no terceiro percentil. Espero que nada aconteça enquanto estivermos fora, já que ela não está sendo examinada.
— Tenho certeza de que vai ficar tudo bem, Lex. Ela é forte, como a mãe.
A porta se abriu silenciosamente, então, revelando Alice, com um sorriso suave no rosto. — Somos melhores amigas de novo? — ela sussurrou, sentando-se ao lado de Elexia em sua cama.
Elexia revirou os olhos de brincadeira para a vampira de cabelo de duende.
Bella falou após um breve silêncio. — O que você acha que eles estão fazendo?
A frase dela foi vaga, mas Alice e Elexia sabiam exatamente o que ela queria dizer.
— Carlisle queria levar o rastreador o mais ao norte possível, esperar que ele se aproximasse, e então se virar e emboscá-lo, Esme e Rosalie deveriam ir para o oeste, contanto que pudessem manter a fêmea atrás delas. Se ela se virasse, elas deveriam voltar para Forks e ficar de olho em seus pais. Então imagino que as coisas estejam indo bem se eles não podem ligar. Isso significa que o rastreador está perto o suficiente para que eles não queiram que ele ouça.
— E Esme?
— Acho que ela deve estar de volta a Forks. Ela não vai ligar se houver alguma chance de a fêmea ouvir. Imagino que todos estejam apenas sendo muito cuidadosos.
— Então Rosalie está em casa? — Elexia perguntou.
— Acho que sim. — Alice assentiu. — Não vamos insistir nisso. Vocês duas sabem que eu nunca mentiria para nenhum de vocês, mesmo que fosse para protegê-las. Eu não sou Edward. Por enquanto, vamos falar de outra coisa.
— Como você se torna uma vampira? — Bella perguntou abruptamente.
— Edward não quer que eu lhe diga isso. — ela disse, mas não parecia concordar com suas ordens.
— Isso não é justo. Acho que temos o direito de saber.
Elexia não contou a Bella que ela já sabia como funcionava, em termos leigos, por Rosalie ter lhe contado um pouco sobre sua história. Ela estava curiosa sobre os detalhes do processo, no entanto.
— Eu sei.
— Só me diga, por favor. — Bella falou novamente.
Alice suspirou. — Ele ficará extremamente bravo.
— Não é da conta dele. Isso é entre nós, garotas. Alice, como amiga, eu imploro.
— Vou lhe contar a mecânica. ela disse, "mas eu mesma não me lembro, e nunca fiz ou vi alguém fazer isso, então tenha em mente que só posso lhe contar a teoria.
— Como predadores, temos um excesso de armas em nosso arsenal físico - muito, muito mais do que realmente necessário. A força, a velocidade, os sentidos aguçados, sem mencionar aqueles de nós como Edward, Jasper e eu, que também temos sentidos extras. E então, como uma flor carnívora, somos fisicamente atraentes para nossa presa.
Ela sorriu. — Temos outra arma bastante supérflua. Também somos venenosos. — ela continuou. — O veneno não mata - é apenas incapacitante. Ele age lentamente, espalhando-se pela corrente sanguínea, de modo que, uma vez mordido, nossa presa sente muita dor física para escapar de nós. Principalmente supérfluo, como eu disse. Se estivermos tão perto, a presa não escapa. Claro, sempre há exceções. Carlisle, por exemplo.
Fez sentido para Elexia. — Então, quando o veneno é deixado sozinho e o sangue não é sugado até secar, é assim que um vampiro é criado?
Alice assentiu. — Leva alguns dias para a transformação ser completa, dependendo de quanto veneno está na corrente sanguínea, quão perto o veneno entra do coração. Enquanto o coração continua batendo, o veneno se espalha, curando, mudando o corpo conforme se move por ele. Eventualmente o coração para, e a conversão é concluída. Mas todo esse tempo, a cada minuto, uma vítima estaria desejando a morte.
Bella estremeceu enquanto Elexia se encolheu. Ela se lembrou de Rosalie lhe contando o quão doloroso era, e o quão forte ela tinha gritado.
— Não é nada agradável, sabe.
— Edward disse que era muito difícil de fazer... Não entendi muito bem. — Bella disse.
— Nós também somos como tubarões de certa forma. Uma vez que provamos o sangue, ou mesmo o cheiramos, fica muito difícil não nos alimentarmos. Às vezes impossível. Então, veja bem, morder alguém de verdade, provar o sangue, isso começaria o frenesi. É difícil dos dois lados - a sede de sangue de um lado, a dor terrível do outro.
— Por que você acha que não se lembra? — Bella perguntou.
— Não sei. Para todos os outros, a dor da transformação é a lembrança mais nítida que eles têm de sua vida humana. Eu não me lembro de nada de ser humana.
Um silêncio caiu sobre as meninas, pois elas não tinham mais comentários a fazer sobre o assunto, nem outro assunto para mudar a partir dali.
Elexia começou a quase sentir seus olhos ficando pesados de novo, antes de Alice pular da cama de repente e bruscamente. Bella e Elexia pularam para posições sentadas.
— Algo mudou. — sua voz estava em pânico.
Jasper entrou no quarto imediatamente, com as mãos nos ombros de sua companheira, levando-a a sentar-se na beirada da cama de Elexia.
— O que você vê? — ele perguntou suavemente, olhando nos olhos dela. Ela não olhou de volta para ele, seus olhos estavam fora de foco, examinando o futuro.
— Eu vejo uma sala. É longa, e há espelhos por todo lugar. O chão é de madeira. Ele está na sala, e ele está esperando. Há ouro... Uma faixa dourada nos espelhos.
— Onde fica o quarto?
— Não sei. Falta alguma coisa - outra decisão ainda não foi tomada.
— Quanto tempo?
— É logo. Ele estará na sala do espelho hoje, ou talvez amanhã. Tudo depende. Ele está esperando por algo. E ele está no escuro agora.
Jasper manteve a compostura. — O que ele está fazendo?
— Ele está assistindo TV... Não, ele está ligando um videocassete, no escuro, em outro lugar.
— Você consegue ver onde ele está?
— Não, está muito escuro.
— E a sala dos espelhos, o que mais tem lá?
— Só os espelhos e o ouro. É uma faixa, ao redor da sala. E há uma mesa preta com um grande aparelho de som e uma TV. Ele está tocando o videocassete ali, mas não assiste do jeito que faz no quarto escuro. Esta é a sala onde ele espera. — seus olhos finalmente focaram em Jasper, depois que ela terminou de falar.
— Não há mais nada?
Ela balançou a cabeça. Eles se encararam.
— O que isso significa? — Bella perguntou.
Nenhum deles fez menção de falar. Jasper fez quando percebeu que Alice definitivamente não faria isso.
— Significa que os planos do rastreador mudaram. Ele tomou uma decisão que o levará à sala dos espelhos e à sala escura.
— Mas não sabemos onde ficam esses quartos? — Elexia perguntou em seguida.
— Não.
— Mas sabemos que ele não estará nas montanhas ao norte de Washington, sendo caçado. Ele vai escapar deles. — o tom de Alice era severo.
— Devemos ligar? — Bella perguntou. Alice e Jasper se entreolharam.
Então o telefone tocou.
Alice voou pela sala num piscar de olhos e o telefone estava em seu ouvido.
— Carlisle. — ela suspirou depois de um momento. — Sim. estava ela disse, olhando para Bella e Elexia. Ela estava ouvindo o que quer que ele estivesse dizendo depois disso. — Acabei de vê-lo. — ela continuou informando Carlisle sobre sua visão. — O que quer que o tenha feito entrar naquele avião, o estava levando para aqueles quartos. — ela fez uma pausa. — Sim. — Alice disse e então colocou o telefone em uma pequena mesa, no viva-voz.
— Gente. — a voz de Edward veio pelo telefone.
— Oh, Edward! Eu estava tão preocupada. — Bella falou.
— Onde vocês estão? — Elexia perguntou, inclinando-se para mais perto da mesa.
— Estamos fora de Vancouver. Pessoal, desculpem-me - nós o perdemos. Ele parece desconfiado de nós - ele toma cuidado para ficar longe o suficiente para que eu não consiga ouvir o que ele está pensando. Mas ele se foi agora - parece que ele pegou um avião. Achamos que ele está voltando para Forks para recomeçar.
— Nós sabemos. Alice viu que ele escapou.
— Mas vocês não precisam se preocupar. Ele não vai encontrar nada que o leve até vocês. Vocês só precisam ficar aí e esperar até que o encontremos novamente.
— Eu vou ficar bem. Esme está com Charlie?
— Sim - a fêmea esteve na cidade. Elexia, Rosalie está com Austin. Ambos estão seguros com Esme e Rosalie observando.
— O que ela está fazendo? A fêmea, quero dizer. — Bella perguntou.
— Provavelmente tentando encontrar a trilha. Ela andou pela cidade toda durante a noite. Rosalie a seguiu pelo aeroporto, todas as estradas ao redor da cidade, a escola... Ela está cavando, mas não há nada para encontrar.
— E você tem certeza de que Charlie e Austin estão seguros?
— Sim, Esme e Rosalie não vão deixá-los fora de vista. E nós chegaremos lá em breve. Se o rastreador chegar perto de Forks, nós o pegaremos.
— Sinto sua falta. — Bella sussurrou.
— Eu sei, Bella. Acredite em mim, eu sei. É como se você tivesse levado metade de mim com você.
— Venha pegar, então. — argumentou Bella.
— Logo, o mais breve que eu puder. Eu vou deixar vocês seguras primeiro. Vocês duas.
— Obrigada, Eddie. — Elexia sorriu, jogando um apelido ali para aliviar um pouco a tensão da ligação. Ela ouviu Jasper bufar atrás dela e Edward rir baixinho do outro lado da linha.
— De nada, Lex. Como vai?
— Estou tão bem quanto possível. — ela admitiu honestamente.
Edward cantarolou. — E a bebê? Ela está bem?
— Ela está se mexendo aqui dentro tanto quanto de costume. Acho que ela está bem.
— Ótimo. Vou passar isso para Rose.
— Obrigada.
— A qualquer momento.
— Eu te amo. — Bella disse a Edward.
— Você acredita que, apesar de tudo que te fiz passar, eu também te amo?
— Sim, na verdade eu posso.
— Eu irei te buscar em breve.
— Eu estarei esperando.
Assim que ele desligou, os ombros de Bella caíram novamente. Elexia saiu da cama e subiu na de Bella para envolvê-la em um abraço reconfortante.
Quando se soltaram do abraço, olharam para ver Alice e Jasper debruçados sobre a pequena mesa, na qual Alice estava desenhando em um pedaço de papel. Elexia e Bella se inclinaram mais para perto, para que pudessem ver o que estava acontecendo.
Ela estava desenhando um quarto: era longo, tinha um piso de madeira e as paredes eram cobertas de espelhos, com a mesma faixa ao longo das paredes. Devia ser o dourado que Alice descreveu.
— É um estúdio de balé. — Bella falou, e algo de repente surgiu em sua cabeça.
Alice, Elexia e Jasper olharam para ela com os olhos arregalados.
— Você conhece esta sala? — Jasper fez o possível para permanecer calmo, mas Elexia podia ver que havia alguma outra emoção pairando em seus olhos.
— Parece um lugar onde eu costumava ir para aulas de dança - quando eu tinha oito ou nove anos. Tinha o mesmo formato. — ela se inclinou e tocou uma parte do desenho. — Era onde ficavam os banheiros - as portas eram através da outra pista de dança. Mas o aparelho de som era aqui... — ela apontou para uma parte diferente no papel. — Era mais antigo, e não tinha TV. Havia uma janela na sala de espera - você veria a sala dessa perspectiva se olhasse através dela.
Todos os olhos estavam voltados para Bella agora.
— Tem certeza de que é o mesmo quarto? — Jasper perguntou.
— Não, de forma alguma - suponho que a maioria dos estúdios de dança seriam iguais - os espelhos, o bar. É só o formato que parecia familiar.
— Você teria algum motivo para ir lá agora? — Alice perguntou.
— Não, eu não vou lá há quase dez anos. Eu era uma dançarina terrível - eles sempre me mantinham no fundo para os recitais. — ela admitiu timidamente. Não foi uma surpresa para Elexia que Bella sempre foi desajeitada.
— Então não há como isso estar relacionado a você?
— Não, nem acho que seja a mesma pessoa que o possui. Tenho certeza de que é apenas mais um estúdio de dança, em algum lugar.
— Onde era o estúdio que você estudou? — Jasper estava casual; calmo.
— Era logo ali na esquina da casa da minha mãe. Eu costumava ir andando até lá depois da escola... — Bella parou de falar.
— Aqui em Phoenix, então?
— Sim. — ela sussurrou. — Rua 58 e Cactus.
— Alice, esse telefone é seguro? — Bella perguntou depois que um silêncio momentâneo caiu sobre o grupo.
— Sim. — ela respondeu. — O número seria rastreado até Washington.
— Então posso usá-lo para ligar para minha mãe.
— Achei que ela estivesse na Flórida.
— Ela está - mas ela vai voltar para casa em breve, e ela não pode voltar para aquela casa enquanto... — a voz de Bella falhou no final.
— Como você vai alcançá-la?
— Eles não têm um número permanente, exceto em casa. Ela deve verificar suas mensagens regularmente.
— Jasper? — perguntou Alice.
Ele ponderou por um segundo. — Não acho que possa doer - certifique-se de não dizer onde você está, é claro.
Bella rapidamente pegou o telefone no segundo em que a última palavra saiu dos lábios de Jasper. Ela discou, e ele tocou algumas vezes antes de um bipe sinalizar para deixar uma mensagem.
— Mãe, sou eu. Escute, preciso que você faça uma coisa. É importante. Assim que receber esta mensagem, me ligue neste número. — Alice escreveu o número no pedaço de papel e o mostrou para Bella, que leu lentamente para sua mãe duas vezes. — Por favor, não vá a lugar nenhum até falar comigo. Não se preocupe, estou bem, mas preciso falar com você imediatamente, não importa o quão tarde você receba esta ligação, tudo bem? Eu te amo, mãe. Tchau. — ela fechou os olhos depois de desligar o telefone.
Elexia sentou-se com Bella, conversando um pouco para acalmar uma à outra enquanto comiam algumas frutas. Não demorou muito para que ambas adormecessem, deixando Alice e Jasper para carregá-las até as camas.
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