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Capítulo 4

    Saímos em dois carros SUV. Um com Thompson dirigindo comigo, minha mãe, Flávia e Rogers. E no outro carro Staton com, se eu não me engano outro segurança chamado Clint, não o tinha visto muitas vezes.

    Primeira parada: Rodeo Drive. Não havia como amar moda e não ficar completamente enlouquecida naquela rua. Chanel, Gucci, Prada, Louis Vuitton... cada vitrine de te deixar tonta!

    Minha mãe estava deslumbrada em estar ali pela primeira vez. Já tinha assistido "Uma linda mulher" zilhões de vezes e sonhava com aquele dia, mesmo antes de eu pensar em me mudar para Los Angeles. E era tão gratificante poder proporcionar a ela esse prazer! Ver seus olhos brilhando ao olhar cada vitrine.

    Ela sempre foi fã de moda e me contava que como nunca teve dinheiro para comprar vestidos de grandes grifes, pedia a minha vó que era costureira para fazer modelos iguais para ela quando era adolescente.

- Mãe! Você não veio aqui só para olhar, vamos! - puxei minha mãe pela mão ao entramos na Ralph Lauren.

    Tínhamos conseguido adentrar a loja sem tumultos, mas ao sair algumas pessoas começavam a se reunir. A notícia havia se espalhado. Dei coordenadas aos seguranças de que hoje eu queria que fosse o dia mais normal possível com minha mãe e com Flávia, portanto excepcionalmente hoje eu não iria parar para falar com ninguém. Eles iriam a nossa frente escoltando nosso trajeto.

    Nós três usávamos óculos escuros, e apenas eu tinha um chapéu panamá nude enquanto usava um vestido de alças branco que ia até o joelho que era justo na região do busto e da cintura para baixo ia ficando mais solto.

    Flávia optou por uma saia longa na cor azul, enquanto usava um cropped preto com manguinhas. Estava com seus inseparáveis cordões de contas e aço. Já minha mãe escolheu um vestido rosa chá sem mangas com botões até o joelho.

    Andávamos pelas ruas da Rodeo Drive comigo no meio, minha mãe segurando um braço meu e Flávia segurando o outro. Entrávamos e saíamos das lojas carregando cada vez mais sacolas que á certa altura tivemos que recorrer à ajuda de Rogers para levá-las.

    A manhã passou em um piscar de olhos e quando nos demos conta já estávamos famintas. Escolhemos um restaurante próximo de onde estávamos: o II Fornaio , especialista em comida italiana, para terminar de enfiar o pé na jaca de uma vez. Pedimos a carta de vinhos, e mamãe me contou como estavam meus familiares, quem havia casado, quem havia descasado. E eu contei como estava sendo a vida em Los Angeles, pelo menos o tempo em que eu conseguia estar em casa.

    Depois de um farto e calórico almoço resolvemos ir ao Beverly Center, o shopping mais famoso de Los Angeles. Surpreendentemente, conseguimos chegar sem grandes problemas que só começaram depois de sairmos da terceira loja.

    A aglomeração de pessoas atrás de nós estava cada vez maior, que eram impedidas de entrar nas lojas que entrávamos, mas ao sair acumulavam-se cada vez mais pessoas, a ponto de não conseguirmos nos locomover apesar da barreira Rogers-Cllint-Thompson.

    Parecia que todas as pessoas que visitavam ao shopping naquele instante estavam ali ao redor de nós. E a situação parecia querer sair do controle, pois eles não estavam conseguindo conter tantas pessoas.

    Rogers chamou reforços enquanto nos dirigiu a uma das lojas próximas e pediu que fechassem as portas rapidamente ao entrarmos. As vendedoras assim que me reconheceram chamaram seus seguranças que imediatamente trancaram as grandes portas de vidro. Eu estava aflita. Aflita e aborrecida. Como uma pessoa não conseguia fazer algo tão básico como dar um passeio?

    Era difícil de acreditar que eu estava trancada dentro de uma loja enquanto centenas de pessoas esmurravam as portas para tentarem entrar. Estava tão enfurecida que perguntei a vendedora se podia subir para o segundo andar. Não queria olhar para aquela situação, onde eu era quase que um animal em exposição, presa do lado de dentro.

    A gerente prontamente me atendeu e nos recebeu no escritório da loja juntamente com minha mãe e Flávia. Sentamos nas cadeiras, e ficamos a nos olhar, sem que ninguém tivesse coragem de dizer alguma coisa. Stanton, Clint e Thomposon permaneceram lá embaixo enquanto se comunicavam com os reforços e vigiavam as portas.

- Filha, me desculpe. Eu que pedi para que a gente saísse... - minha mãe era só tristeza, pois ela me conhecia mais do que ninguém para saber o quanto me entristecia a sensação de impotência.

- Mãe, você não precisa se desculpar. Você não tem culpa. Ninguém tem culpa. Só é um saco isso, sabe. Eu sou uma pessoa, eu tenho um vida, merda! - não consegui me controlar e acabei deixando algumas lágrimas escorrerem por detrás dos óculos espelhados.

    Era lindo pensar que você tinha o poder de inspirar e de ser motivo de admiração para outras pessoas. Mas era absurdamente insano pensar que por você ter determinada profissão, as pessoas quererem exageradamente saber aonde você está, o que está fazendo, querendo te seguir, querendo ser você, excluindo totalmente o seu direito de ser uma pessoa. Alguém que tinha necessidades como qualquer um.

- Danny, não fica assim. Eu sei o quanto isso é um porre, mas vamos resolver essa situação. Aumentar a segurança, traçar uma estratégia.

    Flávia olhava pra mim na tentativa de me reconfortar, todavia ela mesma deixava transparecer que nada disso resolveria problema algum. E ela sabia que eu conseguia ver isso.

    Passados alguns minutos os reforços de segurança chegaram. Mais três caras que eu nunca tinha visto apareceram. E depois de agradecermos a bondade dos funcionários da loja, nos encaminhamos até a porta para a tentativa de atravessar aquele mar de pessoas. Estava tão chateada que não fiz questão de ser simpática: apenas olhava para frente, para onde Rogers, me conduzia.

    Foi preciso um cara de cada lado, um na frente e um atrás para que eu conseguisse passar. Em algum momento alguém que eu não consegui perceber agarrou o meu braço tão forte que me levou abaixo, fazendo com que eu acertasse meu joelho em cheio no chão.

    Um dos caras que eu não conhecia o interceptou rapidamente fazendo quem quer que fosse me soltasse. Rogers me ajudou a levantar. Senti aonde tinha sido puxada arder e vi um imenso arranhão vermelho começar a se formar. Era o meu limite. Eu tinha que sair dali.

- Isso é um absurdo, Flávia! Tratarem a minha menina como um pedaço de carne ou sei lá, o que! Não foi pra isso que ela tanto batalhou! - consegui ouvir o desabafo esganiçado da minha mãe.

    Ela não sabia falar baixo quando estava nervosa, o que permitiu que eu a ouvisse do meu quarto. Cheguei e subi imediatamente. Não queria falar com ninguém. E as duas me conhecendo muito bem, não interviram.

- Eu sei, Carol. Me parte o coração, pois eu sei o quanto a Danny sempre prezou pela liberdade de fazer o que tinha vontade. É duro ter que assistir que à medida que ela faz mais sucesso, a privacidade dela diminui. Olha, toda aquela aglomeração e o tombo dela já estão nos sites. - houve um silêncio.

- Eu não posso permitir que tratem minha filha deste jeito. Acho que ela tem que dar uma pausa nisso tudo, deixar as pessoas a esquecerem um pouco. Talvez voltar pro Brasil, estar comigo, com o pai dela. - a fala da minha mãe era em tom de desespero. Me virei na cama e senti o joelho que bati no chão fisgar.

- Eu acho que isso seria uma boa pra ela. Mas não neste momento. Ela está no auge em plena turnê aqui aqui nos EUA e cancelar tudo nos traria uma multa enorme por quebra de contratos. Infelizmente, não posso deixar somente o lado amiga falar, preciso ouvir o lado agente também, Carol. - coloquei os pés no chão sentindo uma fisgada no joelho.

    Estava bem dolorido e começando ficar roxo. Me dirigi até a sacada do meu quarto. Já anoitecia e o clima havia esfriado um pouco fazendo eu vestir meu robe de moletom. Senti o celular vibrar no bolso e vi que era Gerry. Ignorei a ligação.

    A última coisa que eu queria era ouvir seu sermão, pois eu já adivinhava o que ele iria falar sobre me arriscar demais e sobre achar que não precisava de muitos seguranças. Senti o sopro gelado tocar a minha pele. Como era difícil pensar que neste momento eu aceitaria ser qualquer outra pessoa e poder dar uma volta no quarteirão sem que ninguém me seguisse ou soubesse o que eu estava fazendo.

    Sempre gostei de caminhar para arejar meus pensamentos. Caminhava horas e ao final conseguia ter uma visão mais clara dos meus problemas. E impulsionada por esse desejo, desci pela escada lateral em direção à praia particular do condomínio. Fechei o robe com as fitas laterais e pus meus pés na areia. A praia estava vazia, talvez pela hora ou pela temperatura; era perfeito. Era tudo o que eu precisava.

- Filha, eu estava preocupada! Bati no seu quarto mas ninguém respondeu! A Flávia disse que você devia ter descido pra praia. - afirmou constatando a hipótese de Flávia ao ver meus sapatos nas mãos e os pés sujos de areia.

- Precisava dar uma volta... - adentrei a porta, colocando os sapatos no chão. Por mais que não quisesse a perturbar com meus problemas, não conseguia desfazer minha expressão de tristeza. Ela não tinha poder de me ajudar e isso acabava com ela, eu podia ver.

- Eu... eu não sei o que dizer. Ninguém ensina às mães a ajudarem os filhos a passarem por uma coisa dessas! O que fazer, o que dizer... - disse segurando meu rosto. Ela era a personificação da aflição.

- Não precisa dizer nada, mãe. Ter você aqui já é o suficiente. - a abracei com tanta força que cheguei a desequilibrá-la.

    Apesar de tudo o que havia acontecido, era reconfortante poder ter minha mãe e seu abraço quase que com poderes mágicos naquele momento, pois ele sempre teve o poder de, por mais que eu não enxergasse saída para algum momento difícil que eu estivesse passado, me dava a promessa de que tudo ficaria bem.

Gostaria de agradecer por me acompanhar até aqui. Não esquece de deixar o votinho ;)

Os capítulos serão postados às terças e sextas. Adicione a sua biblioteca, comente e compartilhe! 

Recomendo que leia também Quando os caminhos se cruzam da Luanna Lazzaris aqui mesmo no Wattpad. Você irá se apaixonar!

Beijos e até a próxima :*

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