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Capítulo 34

Quando chegar o amanhã, estarei por conta própria

Me sentindo assustada com as coisas que não conheço

Quando o amanhã chegar, amanhã chegar

Amanhã chegar

Eu tenho tudo o que preciso quando você está comigo

Eu olho à minha volta, e vejo uma vida boa

Estou presa no escuro, mas você é minha lanterna

Você me guia, me guia pela noite

(Jessie J - Flashlight)

Flávia tinha uma reunião com uma empresa de cosméticos que queriam que eu lançasse uma linha com o meu nome. As negociações ainda estavam no início, por isso deixava Flávia tranquilamente cuidando do processo. Não que eu quisesse me envolver em uma nova campanha, mas ela me garantiu que só aceitaria se a oferta fosse incrível. Desci até o estacionamento e Thompson já me esperava com o motorista dentro do carro. Ao me aproximar do veículo vi alguém andando à passos apressados atrás de mim, tentando me alcançar. Acelerei ainda mais sem olhar para trás, quando me pegaram pelo braço, fazendo-me tomar um susto. Era Gerry, com seu rosto que, mesmo recuperado, ainda exibia uns dois cortes já cicatrizados. Ele era a última pessoa que eu esperava encontrar ali. Na verdade tinha corrido por instinto, pois já tinha sido perseguida por fãs loucos antes. Ao ver Gerry, Thompson saiu de dentro do carro rapidamente e se colocou entre nós.

— Me escuta por favor, Danny! Eu só quero conversar! – Gerry tentava dizer gesticulando, desviando de Thompson. – Sei que fui um crápula, passei de todos os limites...

— Você nem ao menos sequer se deu conta dos limites. Você tem noção do que tentou fazer? Você tentou me estuprar! – tinha erguido o tom de voz, mas logo tornei a abaixar para que não tivéssemos público. A última frase saiu como um sussurro. E só em pensar no que ele tinha sido capaz de tentar fazer já me embrulhava o estômago.

— Não diga isso! – suplicou com voz embargada tentando manter contato visual. – Eu posso falar civilizadamente com a Danny, por favor? – perguntou para Thompson que não deixava-o se aproximar.

— Depois do que fez, de forma alguma! – ele respondeu secamente.

— Eu prometi para mim mesma que não olharia mais na sua cara! E aqui estou eu falando com você... Adeus Gerry. – disse enquanto Thompson me levava até o carro.

— Você tem todo o direito de não querer me ver, mas precisamos resolver isso. Com o álbum novo vamos ter muito trabalho e... – aquilo era algum tipo de piada? Só podia ser!

— Gerry Thomas, você acha mesmo que depois do que fez existe a menor possibilidade de continuarmos a trabalhar juntos!? – eu era só indignação naquele momento. – Você realmente acha que não fez nada, não é seu cretino? – deixei transparecer toda a minha raiva. – Pois fique sabendo que agora nosso único contato será por intermédio dos nossos advogados. Logo meu advogado entrará em contato sobre a rescisão do contrato. – terminei entrando no carro e Thompson fechando a porta para entrar na do carona. Gerry avançou em cima do carro batendo no vidro ferozmente. Tinha os olhos vermelhos.

— Você não pode fazer isso comigo! Eu tenho direitos! – batia no vidro com força enquanto via sua expressão ferver de ódio.

— Que os conquiste na justiça...– respondi já farta de todo aquele desconforto que era estar com Gerry, enquanto meu motorista avançava com o carro deixando-o para trás.

Cheguei em casa exausta, a conversa tensa com a gravadora e ainda por cima o reencontro com Gerry haviam sugado todas as minhas forças. Mandei mensagem para Taylor dizendo que já havia chegado, que no mesmo instante me ligou. Era o suficiente para que eu me sentisse melhor. Contei sobre tudo, inclusive Gerry. Não conseguia e nem queria esconder nada dele, mas infelizmente acabei deixando-o nervoso também.

— Você tem que ir à polícia, impedir esse cara de chegar perto de você!

— Eu tenho seguranças, Tay. Ele não vai conseguir chegar perto de mim.

— Pois ele conseguiu. – Taylor bufava do outro lado da linha. – E eu não estou aí pra te proteger...

— Ei, não faça isso. Nada vai acontecer comigo, eu estou bem. E vou continuar assim, quer dizer, com um pouco de saudade. – disse para suavizar aquela conversa.

— Pouco, é? Pois eu estou louco aqui. Perdido em um monte de papelada do orçamento do "Tulsa Fest" e só querendo você...

A gravadora demorou quatro dias para fazerem contato. Havia combinado com Taylor que só iria para Tulsa depois que soubesse do parecer deles. Joseph entrou em contato com Flávia que passou para mim.

— Olá Danny, desculpe ligar tão tarde, mas é que só agora terminamos a reunião a respeito da sua demo. – eram quase meia noite quando ligaram. – Nós gostamos. Achamos que realmente você, o Harry e quem mais que tenha ajudado vocês fizeram um bom trabalho mas... – eu conseguia ouvir o barulho de sua caneta batendo na mesa do outro lado da linha. – Não gostaria de ter esta conversa pelo telefone. Você poderia vir até aqui amanhã? No horário que for melhor para você.

— Já sei que as notícias não são boas, mas como também não gosto de resolver nada pelo telefone, encontro vocês na parte da manhã. Até logo. – e desliguei.

Quase não dormi naquela noite, pois eu sabia que eles não aceitariam a demo, ou aceitariam sob suas condições e eu não podia dizer o que seria pior. Aquele era o meu álbum, exatamente do jeito que eu sonhei. Não estava disposta a abrir mão dele, mas sabia que teria que abrir mão de algo.

Como o previsto, a gravadora só aceitaria a gravar meu álbum se eu, podemos dizer, mudasse sua essência. Gostaram das letras, mas queriam transformar as canções em músicas Pop. E no estilo bem dançante, com direito a DJ e tudo. Segundo Joseph, era isso que estava vendendo bastante no momento no maior estilo "time que está ganhando, não se mexe."

— Eu entreguei o meu álbum para que ele fosse gravado do jeito que está, talvez um ajuste aqui e ali, mas não em mudar todo um projeto que deu muito trabalho para fazer!

— Desculpe, Danny. Mas é a nossa palavra final.  – retrucou Joseph, com um ar soberbo encostando as costas na cadeira.

— Se a minha gravadora não quer gravar o meu disco, eu vou encontrar alguma que grave. Não deve ser tão difícil. Afinal, quem recusaria um álbum de Danny Keisting, não é mesmo? – disse me levantando da cadeira. Não gostava de falar daquela maneira, mas se ele tinha motivos para se sentir o rei de tudo, eu também sabia do poder que tinha no mercado fonográfico.

— Gatinha, você tem um contrato com esta gravadora. Não poderá gravar com nenhuma delas estando ligada ainda a esta empresa, e sabe disso. – naquele momento finalmente exibiu seu sorriso cheio de arrogância.

— Veremos o que um bom advogado pode fazer. – realmente havia me esquecido do contrato, mas não iria sair por baixo. Ligaria imediatamente para James, para ver o que poderia ser feito.

No caminho de casa falei com o James e ele confirmou o discurso de Joseph. Mesmo eu pagando a multa por quebra de contrato, havia uma cláusula que me impedia de assinar com qualquer outra gravadora no período de dois anos. O que me fez desabar no banco do carro. Estava tão empolgada para gravar aquele disco. Saber que eu teria que ficar pelo menos dois anos sem gravar foi um tremendo baque. Ao chegar em casa tudo o que fiz foi colocar algumas roupas dentro da mala e preparar minha ida à Tulsa, precisava de Taylor comigo naquele momento, pois me sentia completamente desmotivada. Eu já havia pensado em todos os detalhes para o álbum, capa, encarte, fotos, e aquilo tinha sido tirado de mim antes que eu pudesse ter de verdade.

— Estava esperando você me ligar... – disse Taylor surpreso ao me ver na porta de sua casa. 

Tudo o que consegui fazer foi abraça-lo e começar a chorar, e diante da minha reação, ele já tinha entendido o que aconteceu. Tay me levou para dentro, fechando a porta atrás de si.

— Ei! – segurou meu rosto com as duas mãos. – Não deixe que digam que você não fez um ótimo trabalho. Você é uma artista sensacional, e não estou dizendo isso porque te amo, mas porque eu vi o quanto você é talentosa e o quanto você se deu neste álbum. Nós vamos dar um jeito, viu? – disse me abraçando mais uma vez vendo que minhas lágrimas não paravam de brotar. Me sentia perdida, mas sabia que não estava sozinha.

Olá pessoal!

Mais dificuldades no caminho da nossa Danny. O que será que ela e Taylor farão diante de mais um desafio?

Sempre grata à vocês por todo o carinho e prestígio com nossa história!

Não deixem de curtir, dizer o que estão achando e quem puder, compartilhar para que Dream Girl possa ser conhecida por outras pessoas.

Beijos beijos

Helena Yara Araujo

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