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Capítulo 33

Você é única, garota

Você sabe que é verdade

Estou me sentindo mais jovem

Toda vez que estou sozinho com você

Como você se sentiria

Se eu dissesse que te amo

É só uma coisa que eu quero fazer

Estarei aproveitando meu tempo

Passando a minha vida

Me apaixonando ainda mais por você

Então diga que você me ama também

(Ed Sheeran - How would you feel)


— Será que um dia isso deixará de ser tão maravilhosamente incrível? – perguntei em meio a um sorriso abobalhado enquanto Taylor apoiava a cabeça no cotovelo me olhando, criando caminhos imaginários com os dedos pelo meu corpo nu.

— Somos muito bons nisso, então a resposta é não. — Taylor ria mostrando aquele sorriso perfeitamente desenhado fazendo eu me sentir ainda mais boba. Me espreguicei esticando mais as pernas, e percebi quando bati o pé em uma caixa no sofá. Ergui o olhar e vi que era uma caixa de presente. – O que é isso? – ainda não a tinha notado.

— Eu me esqueci completamente! – Taylor sentou no sofá, alcançou a caixa e me entregou. Era uma caixa vermelha com um laço branco e dourado. — Eu meio que não consegui escolher um presente para você, queria que fosse algo que realmente tivesse valor.

— Para mim, valioso foi você ter vindo até aqui. – lhe sorri. – Mas já que tem um presente para mim, então me dá! – mudei divertidamente meu tom de voz para apressado. Eu era a curiosidade em pessoa com presentes.

— Você não mudou nada, garota. – rimos juntos ao Taylor se referir em como nunca fui boa em esperar para abrir presentes. Sempre queria abri-los no mesmo instante. – Falando sério, espero que você goste. – me entregou a caixa. 

Ansiosamente desfiz o laço e puxei a tampa vermelha. Meu coração se encheu de amor ao olhar para o interior da caixa. Eram inúmeras fotografias nossas de tempos atrás. Das apresentações de violão, de natais, aniversários, fotos de quando Taylor fazia curso de fotografia, e mais outras  fotos. Meus olhos se encheram de lágrimas na mesma hora. Nada poderia ser mais valioso que aquilo: O nascimento do nosso amor estava bem ali diante dos meus olhos!

— Tay... – não sabia o que dizer de tão maravilhada, fotos que eu nem me lembrava. – Você não tinha dito que tinha se desfeito delas?

— Eu pedi a minha mãe para jogar fora, logo depois de... você sabe. – sorriu torto. – Mas ela sabia do tamanho do meu sentimento, achou que em algum momento eu fosse querê-las de volta. Então ela guardou no fundo do armário, e com o fim da mudança, acabei encontrando. Dona Liz sempre muito sábia.

Sorriu ao olhar as fotos junto comigo. Estava segurando uma que tiramos no Museu Philbrook, havia subido nas costas de Taylor, que segurava minhas pernas por trás e gargalhávamos para a câmera enquanto tentávamos não cair. 

— E encontrei essas aqui também. – se esticou e pegou uma outra caixinha verde separada, que não estava embrulhada para presente. Quando abri sorri instantaneamente. – Mas essas são minhas. As trouxe para dizer que você deliciosamente tem o poder de sempre me surpreender. –disse olhando uma por uma daquelas fotos com um sorriso apaixonado de tirar o fôlego. –Não sei explicar o que senti quando achei a primeira foto na minha gaveta de meias, porque... –trouxe seu olhar da fotografia até mim. – Eu estava pensando em você naquele instante. E depois de dias sem ter ver, falar com você, era como se através das fotos eu revivesse tudo aquilo tudo outra vez, saí vasculhando pela casa inteira todas que eu poderia encontrar.

Eu havia revelado varias de nossas fotos que tiramos enquanto estive em Tulsa e as espalhei por toda a casa de Taylor. Quando fiz aquilo meu pensamento era que ele pudesse sempre ter uma pequena lembrança gostosa que o ajudasse a amenizar a saudade quando não estivéssemos juntos. Eu escondi nossas fotos um dia antes da nossa briga, e com tudo o que tinha se passado eu tinha me esquecido completamente delas.

— Eu olhava para elas, e os recadinhos atrás de cada uma, e via a baita mulher que eu tinha perdido. – disse transformando sua expressão triste em um sorriso orgulhoso.

— Você é um homem de sorte, Taylor Harper. – exibi um sorriso convencido enquanto ele me puxava de novo para o sofá rindo distribuindo dúzias de beijos pelo meu rosto, me fazendo cócegas com sua barba.

Taylor permaneceria comigo em Los Angeles por mais dois dias. Havia conversado com ele sobre o álbum que havia começado e sobre as minhas pretenções. Ainda me sentia insegura em relação à ele musicalmente falando, por mais que tivesse gostado do trabalho que Harry, eu e os músicos tínhamos feito. Taylor pediu para dar uma olhada no que eu tinha pronto, fomos ao estúdio, mas eu me sentia receosa sobre sua opinião, afinal, aquele era um trabalho que tinha muito de mim, mas também tinha um pouco da fossa que eu havia colocado para fora durante os processos de composição. 

Taylor ouviu as demos e leu as composições que eu tinha prontas e algumas incompletas. Ficou surpreso, pois certamente não lembrava em nada meus álbuns anteriores. Ao ler espeficificamente "Stay away", ele ficou um momento sem nada dizer, só olhava para o papel. E, tentando manter o bom humor fez uma careta de dor e disse que mereceu ler cada palavra daquela repleta de ressentimento e que as canções que carregavam tanto sentimento daquele jeito eram as melhores e que ele ficava muito feliz por ver como eu era uma boa compositora e triste por saber que ele havia sido o responsável por tamanha tristeza e ressentimento.

Ele disse que havia gostado de tudo o que tinha ouvido, só queria sentir um pouco mais de verdade e originalidade nos arranjos, se eu queria realmente caminhar por vertentes musicais diferentes. Pegou o violão, e tocou rapidamente a música gravada na demo de um jeito mais swingado, tinha ficado perfeito. E assim começou... nos próximos dois dias mal saíamos do estúdio, gravando, e regravando demos, tocando, gravando vocais. Eu o via com uma experiência no mundo da música, mas seu talento para produzir músicas estava além do que eu poderia imaginar. Ele era muito bom! Pensava rapidamente, tocava vários instrumentos, além de entender de mixagem, equalização e todas aquelas coisas que eu ainda me via iniciante.

Questionado sobre sua tamanha experiência, Taylor explicou que tinha um amigo que trabalhava como produtor em uma gravadora, e que havia aprendido muita coisa com ele ao longo dos anos e das gravações dos álbuns que havia lançado. Sim, Taylor Harper tinha 3 álbuns de estúdio: Dois de canções inéditas e um de regravações de cantores que admirava. Eu tive o prazer de ouvi-los e podia dizer, não porque amava aquele homem, mas porque ele era bom demais naquilo.

Os dois dias se transformaram em uma semana. A princípio Taylor não queria ficar na minha casa, aquele lance do orgulho masculino e tal, dizia que poderia ficar em um hotel, mas o convenci de que estando em minha casa poderíamos adiantar ainda mais a gravação do álbum que seria entregue para a gravadora em alguns dias. Chamamos Harry, que só veio para agregar ainda mais. Ele e Taylor tiveram um encontro de almas musicais, se tornando os melhores amigos de infância instantaneamente, enquanto trabalhávamos afincadamente.

O mais lindo nos dois, era que por mais que eles tivessem ótimas ideias para o álbum, eles queriam que ele tivesse o mais de mim possível, então em todo o processo eu fiz parte atuando e opinando ativamente, desde a escolha dos instrumentos à mixagem perfeita. Dispensamos a maioria dos músicos ficando apenas com dois. E eu, Harry e Taylor tocávamos os instrumentos durante as gravações. O que acabou sendo mais trabalhoso, mas eu adorei o resultado. Foram incontáveis horas dedicadas àquele projeto e poder trabalhar pela primeira vez com Taylor foi uma sensação única, me sentia conectada à ele como nunca estivemos. Uma verdadeira conexão musical.

A essa altura Gerry já havia tentado entrar em contato diversas vezes. Harry e Thompson, no dia do meu aniversário, haviam deixado ele em casa, e Harry havia permanecido com ele até o dia seguinte, que quis leva-lo ao hospital, mas Gerry foi contra. Disse que se recuperaria sozinho, e que apesar de estar com o rosto mega inchado a ponto de não conseguir abrir o olho, ficaria bem. Acreditava eu, que ele tinha pensado que quanto menos pessoas sabendo daquilo, melhor. Ele me ligava sem parar, tentou ir até minha casa, mas foi impedido pela segurança.

Entrei em contado com o meu advogado sobre o qual era a melhor opção de se fazer ao contar tudo o que aconteceu, pois além de advogado era também um amigo. Ouvi uma grande bronca, pois segundo ele, eu tinha que ter ido até a delegacia e prestado queixa, mas eu não queria levar aquilo adiante, pois sabia que não conseguiria manter o que tinha acontecido longe da mídia e para mim aquele assunto já estava no passado. Não pensava nele, pensava em mim e em me proteger, tudo o que eu menos queria era mais publicidade em cima do meu nome e da minha imagem. Mas uma coisa eu fazia questão, queria a rescisão do contrato que tínhamos, não queria mais ele como empresário, nem com mais nada na minha vida. E como sabia que não conseguiria isso de forma amigável, e eu não queria nenhum tipo de contato – e sendo sincera, não sabia exatamente quais eram as cláusulas do contrato –, então pedi a James que entrasse com o processo.

Taylor precisou voltar para Tulsa, pois ele era um dos organizadores do evento musical que seu pai fundara há muitos anos, dando oportunidades para artistas locais mostrarem o seu trabalho. E ele já havia estendido sua estadia em Los Angeles mais do que podia. Nos despedimos agora sabendo que seria por pouco tempo e que logo ficaríamos juntos outra vez. Combinamos que assim que eu tivesse a reunião de acertasse algumas coisas com a gravadora, iria para Tulsa.

O dia da reunião com a gravadora chegou e eu não poderia me sentir mais tensa. Por mais que o álbum estivesse maravilhoso e eu me orgulhasse de cada faixa e, apesar do pouco tempo e dos mecanismos restritos para uma demo, a qualidade sonora era muito acima do esperado. Fui com Flávia até o escritório da gravadora, aonde já estavam à minha espera. Minha reunião seria com o Departamento de A&R: Artista e Repertório, que grosseiramente falando, eram quem determinavam suas músicas, as pessoas que trabalharão com você e etc., o que tinha acontecido nos meus últimos álbuns. Além dos responsáveis pelo departamento também estaria Harry, Flávia e Joseph Chaning, vice-presidente, e maior responsável por tomar as grandes decisões no A&R. Ele era um cara um pouco mais baixo que eu, cabelo castanho claro, olhos escuros e um rabo de cavalo que ele ostentava com orgulho, mas que para mim era mais que brega.

Apesar de conhecer quase todos os executivos da gravadora, conquista que se obtém quando se é uma dos artistas mais rentáveis, e eu podia ainda lembrar que naquele ano que tinha sido a que mais vendeu, mas Joseph, era um dos que eu tinha mais contato, não que fôssemos amigos, que fique bem claro. Todos nos receberam muito bem, como eu era sempre tratasa naquela gravadora. Ele, claro, seria o primeiro a falar:

— Estamos felizes com a sua volta, Danny! Espero que esteja à todo vapor para darmos início ao seu mais novo álbum! Enquanto você esteve fora, entramos com contato com alguns produtores, alguns que ainda não trabalham na Stardust Records, mas que se sentirão honrados em poder trabalhar com você. – percebi que ele iria continuar falando, como ele gostava de fazer, por isso achei melhor o interromper.

-Foi por isso mesmo que eu pedi que fizéssemos essa reunião. Como vocês bem sabem eu estive fora, e nesse tempo aprendi e absorvi muita coisa. Muitas delas eu já tinha vivenciado quando mais nova, e... enfim, eu voltei de Tulsa tomada por todas as experiências que tive, e com a ajuda de Harry e outros músicos sensacionais, preparamos esta demo. – senti cada membro daquela gravadora reagir nas cadeiras, mesmo que minimamente, e percebi que todos eles ali já tinham uma tarefa designada para o meu álbum, ou seja, já estava tudo esquematizado, só não se preocuparam de me incluir, como o esperado.

— Você já tem uma demo? – Joseph perguntou tentando soar divertido, coisa que ele não era nem de longe. – Bem, apesar de você estar fora, ninguém descansou nessas duas semanas, para que tudo estivesse perfeito para iniciarmos o processo do novo álbum. E aí você diz que já tem uma demo? O que fazemos? – delicadamente Joseph quis ignorar a demo e com ela a minha capacidade de fazer algo que fosse bom, mas ele era muito educado para dizer aquilo explicitamente.

— Eu acho que o que vocês podem fazer é ouvir a minha demo... – coloquei o CD em cima da mesa, o arrastei delicadamente até ele, e cruzei as pernas encostando na cadeira novamente. –Como eu disse, esse é um trabalho muito importante e que ao contrário dos álbuns anteriores, tem composições e arranjos meus. Eu não sou só uma cantora, sou uma musicista, sou uma compositora. Então como eu sei que não teria essa autonomia, preparamos o álbum fora.

— Você não pode dizer que você não teria autonomia. Você nem ao menos tentou conversar com a equipe. – Joseph retrucou.

— Eu sou uma artista, uma boa artista. E eu quase nunca tive chance de opinar nada aqui dentro com a desculpa de vocês e do meu antigo empresário, de que eu não sei com a indústria funciona. E a prova disso é que vocês já tinham tudo pronto, de como tudo seria feito mesmo antes de eu chegar.

Joseph não teve mais argumentos, conversou ao pé do ouvido com alguém que eu não sabia o nome, fez uma ligação, trocou meia dúzia de palavras e virou-se para mim:

— Ok, Danny. Mas só porque você tem muito prestígio aqui dentro. O departamento irá ouvir a demo e assim que possível entraremos em contato com o nosso parecer. – esboçou um sorriso com um "quê" de cinismo e eu soube que era a minha deixa para levantar. A minha vontade ao sair foi de dizer que não era questão de prestígio, mas de dinheiro, dos milhões e milhões que aquela gravadora arrecadava por minha causa. Agora era esperar, mas droga, eu não era nada boa nisso!

Olá pessoal! Sobre esse capítulo: Muito amor envolvido. Amor da Danny e do Taylor e muito amor meu, por imenso carinho que tenho por este casal.

Finalmente as coisas começam a dar certo e eles não poderiam estar mais felizes.

Obrigada pelo carinho e pelas palavras lindas que recebo de vocês.

Vocês são demais!

Beijos beijos

Helena Yara Araujo

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