Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 32

Eles dizem que o verdadeiro amor é a maior arma

Para ganhar a guerra causada pela dor

Mas todo diamante tem imperfeições

Mas meu amor é puro demais para vê-lo se estilhaçar

Oh, nada real pode ser ameaçado

O verdadeiro amor faz a salvação voltar para dentro de mim

Com cada lágrima veio a redenção

E o meu torturador se tornou meu remédio

(...)

Você é tudo o que eu quero, não há nenhum outro

Nós dois juntos, eu me lembro

Doce amor a noite toda

(All night - Beyoncé)

Permanecemos abraçados: Eu à Flávia, e Taylor à mim. Não sei quanto tempo passou mas finalmente ali, me sentia segura apesar de estar em pedaços. Flávia levantou do chão e foi tratar de encerrar a festa que ainda estava acontecendo mesmo tendo poucas pessoas.

— Eu não sei se existem maneiras suficientes para agradecer. – disse ainda com os olhos marejados enquanto tentava alcançar o rosto de Taylor. Ele tinha a cabeça apoiada ao sofá e seu olhar era extremamente triste.

— A última coisa que você tem que fazer é me agradecer... – fechou os olhos por alguns segundos e os abriu de novo. – Eu não quero... não quero pensar no que... me perdoa. – pediu em lágrimas levando às duas mãos aos olhos para em seguida passar pelos cabelos. Não sabia exatamente pelo que ele pedia perdão, mas qual fosse a circunstância eu já o tinha perdoado. Segurei seu rosto o apoiando ao meu e desabamos chorando nos braços um do outro. Apesar de tudo o que tinha acontecido, só conseguia me concentrar em como senti sua falta e como era bom tê-lo ali.

Depois de mais algum tempo, Taylor insistiu que eu deveria descansar, e eu concordei, pois estava me sentindo exausta. Levantamos os dois do chão, comecei a subir as escadas quando vi que ele não me acompanhava, permanecendo parado com as mãos nos bolsos sem saber o que fazer ou como se comportar. Estendi a mão para ele que ainda estava um tanto sem graça, mas subiu comigo. Ao chegar no meu quarto, fui direto para o banheiro. Queria tirar aquela roupa o mais rápido possível, pois sentia o perfume de Gerry nela.

Enquanto deixava a água lavar meu corpo, pensei em como eu sempre seria grata à Taylor por ter chegado bem a tempo de Gerry cometer a loucura que estava prestes a fazer. Sabia que ele estava muito bêbado e fora de si, mas aquilo não era uma questão de bebida, e sim de caráter. E por mais que soubesse de sua fixação por mim, nunca esperaria dele uma atitude tão asquerosa, a ponto de me querer a força. Não queria vê-lo nunca mais!

Saí do banheiro da suíte e Taylor estava sentado em minha cama, olhava para as mãos ainda sujas de sangue. Parecia estar em outro planeta.

— Você pode tomar um banho. Tem toalhas limpas no banheiro. – disse suavemente me sentando ao seu lado.

— Se eu não tivesse chegado a tempo... – Taylor carregava raiva em sua voz ainda olhando para suas mãos.

— Xii... – coloquei o dedo em sua boca para que não falasse aquilo. – Não vamos pensar nisso. O importante é que você estava lá, não sei como, mas estava.

— Eu...me perdoa. Eu tenho tanta coisa para falar... – disse com a respiração pesada encostando nossos rostos mais uma vez.

— Eu sei, mas não hoje. Muitas emoções para um dia só. – acariciava seus cabelos.

Taylor foi até um banheiro e tomou um banho rápido, quando voltou, já estava deitada. Havia tirado as almofadas decorativas e puxado as cobertas. Ele me olhava meio que perguntando aonde iria dormir.

— Deita comigo. – sua expressão se suavizou ao me ouvir e se juntou a mim. Eu rapidamente me aconcheguei em seu peito, e me acalmei ainda mais com seu cheiro.

— Danny? – ergui o rosto para olha-lo. – Feliz aniversário. – me desejou em meio a um fraco sorriso.

— Obrigada por estar aqui. – disse me aconchegando mais uma vez em seu braço e apagando completamente.

Acordei na manhã seguinte agarrada completamente à Taylor. Mesmo dormindo o segurava fortemente. Sabia que era meu inconsciente com medo de que se eu o soltasse, ele fosse embora. Mas ele estava aqui, e agarrado à mim também.

Fui até o quarto de Flávia, mas ela não estava lá. A encontrei na cozinha preparando o café da manhã. Tinha olheiras enormes e os olhos vermelhos. Ao me ver, limitou-se apenas em dizer que o café já estava quase pronto, sem olhar para mim. Estava me evitando. A ajudei colocar tudo na mesa, Dete tinha ganhado o dia de folga por causa do filho que iria visita-la, e quando ela não estava nos virávamos na cozinha.

— Flá... – a chamei tentando pegar em sua mão.

— Eu sei que você quer que eu não me sinta culpada, mas eu o convidei! Mesmo depois das investidas dele! – Flávia já disse chorando.

A abracei fortemente dizendo que ninguém poderia prever, mas que graças a Deus Taylor havia chegado e impedido que tivesse acontecido o pior. E que também me sentia triste e decepcionada, mas que era hora de seguir em frente, e que pelo menos por enquanto não ficássemos pensando naquilo. Que na hora certa saberíamos o que fazer e tomaríamos as medidas necessárias, mas que não seria naquele dia. Naquele momento eu só precisava da minha amiga feliz e divertida de volta. Consegui acalmá-la e um pequeno sorriso surgiu, tentava animá-la de um jeito que só eu sabia fazê-la rir, ela nunca resistia.

Sentamos à mesa conversando sobre a noite anterior, em como eu era grata à ela pela festa linda que ela havia preparado. Esperamos Taylor descer para tomarmos café juntos, e ele como que adivinhando logo desceu. Chamamos por ele para que ele pudesse saber aonde ficava a cozinha.

— Acho que ainda não nos conhecemos oficialmente. – disse Taylor simpático, mas um pouco sem jeito estendendo à mão para Flávia.

— Ah, para com isso, Taylor. Depois do tanto que ouvi de você, já sinto como se o conhecesse.  Claro, antes de ontem você merecia um soco, mas você se redimiu com louvor. –  disse levantando para abraça-lo. Eu e Taylor nos olhamos desconcertados. – Vocês ainda não tiveram "a conversa"? Bem, se eu não estivesse com tanta fome, até daria licença, mas vocês podem conversar depois. – disse já atacando um pedaço de pão.

— Não repare, Taylor. Essa é a Flávia, sinceridade em pessoa, Viana. – todos rimos.

Após tomarmos o café da manhã, Flávia deu um jeito de sair de fininho inventando uma história qualquer para nos deixar sozinhos. Fomos para a sacada da sala, Taylor ficou maravilhado com a vista. Olhávamos para aquele lindo dia de sol, com as ondas do mar que iam e vinham fazendo aquele som que eu tanto amava, mas que naquele instante não foi capaz de me tranquilizar. Permanecemos um bom tempo sem falar nada, pois sabíamos que era a hora de falarmos sobre nós, de termos "a conversa" como Flávia havia dito. Esperei que ele começasse, porque até aquele momento não sabia exatamente porque tinha voltado. Mas Taylor pensava e pensava e parecia não encontrar as palavras certas.

— Por que veio até aqui? – iniciei. Alguém precisava fazer.

— A Flávia me ligou avisando da festa. Disse que sabia que você ficaria contente com a minha presença. Claro, ela disse isso depois de me chamar de alguns nomes bem feios. – Taylor riu nervosamente. – Eu queria ter chegado mais cedo, mas o meu voo atrasou.

— Então você veio para a festa...

— Eu vim para dizer que a Flávia estava certa sobre mim: Eu sou um babaca fujão. Fui um babaca em surtar com o telefonema que você recebeu, me senti como se, em meio a toda a sua vida, eu fosse só uma pequena parcela dela. Tive medo de como seria nossa relação se somos de realidades diferentes. Você com esse glamour todo... — apontou para o interior da casa. — e eu sendo... bem, apenas eu . – abaixou a cabeça enquanto respirava mais fundo do que o habitual antes de me encarar de novo. 

— Tentei tocar o barco, trabalhar, viver... mas sentia sua falta em tudo o que fazia. E me perguntava como você tinha conseguido bagunçar tanto a minha vida.

— Eu baguncei a sua vida?

— Durante esse tempo que ficamos longe eu pude perceber que a minha vida era bagunçada antes, você que a colocou em ordem me trazendo um pequeno detalhe chamado felicidade. Felicidade em acordar, em viver cada dia. Ter gosto pela vida. E você me deu isso, Danny. Eu não vou dizer para você que eu não consigo viver sem você, eu consigo. Conseguia antes de sua ida a Tulsa, e depois da sua volta. Mas eu estou cansado de uma vida sem você. – disse enquanto eu via seus olhos se encherem d'agua. – Eu estou te dizendo todas essas coisas, mas o que realmente quero te dizer, o que eu deveria ter dito há muito tempo... Eu amo você. Eu amo você, Danny. – sussurrou segurando meu rosto. Percebia como ele se sentia livre em dizer aquelas palavras, como se as tivesse segurando por muito tempo.

— Nossa, eu... –estava sem palavras diante da surpresa em ouvir tudo aquilo depois de passar tantos dias repetindo para mim mesma que seus sentimentos não eram tão fortes quanto os meus, de que eu precisava aceitar isso. Mas lá estava ele, vindo de Tulsa, de coração aberto, assumindo os seus medos.

— Me perdoa por ter sido um covarde! – Taylor me olhava fixamente, sem piscar. Nunca vi tamanho arrependimento no olhar de alguém antes daquele jeito. – E por ter demorado a vir, mas estou aqui agora. E se você ainda achar que podemos ser felizes eu te prometo que vamos passar por todos nossos empecilhos juntos.

— Como eu te detestei esses dias! Pensava em como você podia ser tão estúpido em jogar fora uma história como a nossa. Experimentei pela primeira vez a fossa, e olha, eu não gostei nenhum pouco. – tentei brincar para esconder meu nervosismo. – Queria ir correndo até você metade do tempo e a outra metade eu queria te cortar em pedacinhos. E tem razão, você é um babaca. 

Taylor abaixou a cabeça envergonhado de si mesmo.

— Mas o que eu posso fazer? Eu te amo, Tay. – Taylor levantou o olhar para mim surpreso, como se não acreditasse no que acabou de ouvir, e ao me ver sorrir sabia bem o que eu queria dizer, o fazendo sorrir no mesmo instante. Ele me ergueu no alto com os dois braços enquanto rodopiava comigo de tanta alegria. Enlacei meu braço em seu pescoço e o tomei em um beijo repleto de saudade e felicidade. Finalmente estávamos juntos de novo! E no final, ele não desistiu.

Sentir sua presença, seu cheiro, seu abraço foram o suficiente para que meu coração disparasse. Olhava em seus olhos como ele me amava e como me queria em sua vida, e como estava disposto a qualquer coisa para isso. Então reparei que seu cabelo estava maior desde a última vez que o vi, além da barba que deveria ter alguns dias sem fazer, o achei mais lindo do que nunca. Eu o queria, cada parte do meu corpo chamava por ele, pois sentia o desejo me percorrer de maneira quase insana.

Taylor me colocou no chão e ,abruptamente o puxei pela camisa o beijando repleta de paixão enquanto eu me apoiava no vidro da sacada e puxava seu corpo contra o meu. Aquelas semanas tinham sido terríveis sem tê-lo, sem sentí-lo, e tudo o que eu mais queria era que nossos corpos se tornasse apenas um novamente. Ansiava por aquilo...

— Eu não vou conseguir parar, Danny. – disse em meio ao nosso beijo. Segurava sua cintura, pressionando-a contra a minha, podendo perceber o quanto ele me queria também. – Depois do que aconteceu ontem... — sentia Taylor com receio de me tocar, por mais que ele estivesse inflamado pelo desejo como eu.

— Por favor... – disse pegando sua mão e a posicionando abaixo da minha cintura. – Eu preciso disto. – vi seus olhos ardendo em desejo. Era o que Taylor precisava para me pegar no colo enquanto prendia as pernas ao redor de sua cintura, sem nenhuma sombra de dúvida de que só ele seria capaz de levar para bem longe qualquer toque que tivesse passado pelo meu corpo que não fosse o dele.

Olá pessoal!

Esses dois finalmente juntos, é muito amor.

Espero que gostem do capítulo, foi escrito com muito carinho.

E como sempre, não deixem de dizer o que estão achando da história, curtam, comentem e se puderem, compartilhem com as amigas. rsrs

Obrigada pelo carinho de vocês!

Beijos beijos, Helena Yara Araujo

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro