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Capítulo 29

Esse tempo, esse lugar

Desperdícios, erros

Tanto tempo, Tão tarde

Quem era eu para te fazer esperar?

Apenas uma chance

Apenas um suspiro

Caso reste apenas um

Corrigir

Porque você sabe

Você sabe, você sabe

Eu quis

Eu quis que você ficasse

Porque eu precisava

Porque eu preciso ouvir você dizer

Eu te amo

Eu sempre te amei

E eu perdoo você

Por ficar tao longe por tanto tempo

Então continue respirando

Por que eu não estou te deixando mais

Acredite em mim, segure-se em mim e nunca me solte

Corrigir

Continue respirando

Por que eu não estou te deixando mais
(Far away- Nickelback)


Passamos o dia no quarto de Gerry esperando que ele acordasse. Sua ex esposa passou por lá rapidamente, deixou um arranjo de flores e se foi. Comunicamos que o médico havia dito que ele poderia acordar a qualquer momento, mas ela não estava disposta esperar.

    Apesar de todo o ocorrido, estava muito decepcionada com Gerry pela atitude que teve, mas disse à mim mesma que deixaria para falar sobre aquilo quando ele estivesse bem. Procurei manter a preocupação com sua saúde em foco e demonstrar compaixão quando ele acordasse. Mas foi só Gerry abrir os olhos...

- Aonde você estava com a cabeça? - perguntei desnorteada tomada pela frustração. Ele me olhava como se não entendesse a que eu estava me referindo.

- Danny, você está aqui... - sussurrou bem baixinho enquanto procurava minha mão apoiada em cima da cama hospitalar. – Eu tive um pesadelo horrível! - ele vendo que tinha me atenção, continuou. – Sonhei que você... - fechou os olhos como se estivesse sentindo dor. – Você tinha me deixado aqui para ir atrás de outro cara em Tulsa.

    Naquele momento me perguntei até onde o acidente tinha mexido com a cabeçca de Gerry e até onde realmente ainda insistia em misturar o pessoal e o profissional. Não era possível que ainda não tivéssemos superado aquilo depois do tanto que eu procurei demonstrar que ele era apenas o meu empresário.

    - Gerry, eu não deixei você. Até porque nunca estive com você para te deixar. E segundo, você não sonhou... eu realmente tive alguém em Tulsa. - procurei dizer calmamente para que ele não se alterasse, porque precisava que as coisas estivessem esclarecidas ali de uma vez por todas.

    Gerry se recusava a acreditar que eu e Taylor juntos não era apenas uma matéria sensacionalista. Indignado tentou se levantar da cama, dizendo que eu estava mentindo. Ele se alterou a tal ponto que precisei chamar o médico para que pudesse acalmá-lo com alguma medicação, pois temia por sua saúde. Me arrependi de ter falado naquele momento, talvez tivesse sido melhor esperar ele se recuperar, mas já estava dito. Não havia o que fazer. A incógnita era como seriam os próximos dias a partir dali e como aceitaria de uma vez por todas que eu possuía uma vida e que tirando a parte profissional, ele não fazia parte dela. Resolvi ir para casa. Era melhor que o Gerry pudesse se recuperar sem a minha presença, pois vi que eu não estava ajudando em nada, pelo contrário. Quando ele fosse para casa, poderíamos conversar de fato.

Entrar em casa foi uma combinação de sensações: Por um lado estava contente de voltar ao lugar que eu morava, o meu já conhecido, por outro lado, já sentia saudade de Tulsa, de Lucy sempre atrás de mim e claro, de Taylor. Havia se tornado natural para mim acordar ao seu lado, com seu toque, com seu sorriso, com sua música que invadia a casa. Como eu sentia falta dele...

    Depois de alguns dias Gerry teve alta do hospital, mas o médico pediu para que ele pegasse leve e ficasse pelo menos uma semana sem trabalhar até que estivesse 100%, o que logicamente o viciado em trabalho não seguiria de jeito nenhum. Nosso reencontro desde o dia que o visitei foi no estúdio. Estava tentando ocupar minha mente ao máximo para que não sobrasse nenhum espaço para Taylor. Tinha aproveitado para conversar bastante com Harry sobre o que tinha vivido em Tulsa, musicalmente falando, e como estava com muitas ideias, novas sonoridades para o próximo disco.

A gravadora antes de viajar queria que eu já entrasse em estúdio para que pudesse começar a ser concebido meu novo álbum. Antes a ideia de gravar um disco novo me parecia exaustiva e desestimulante, pois estava de saco cheio de tudo. Mas ao voltar, estava direcionando toda a minha energia e maior parte dos meus pensamentos em fazer um álbum que tivesse minhas influências, e que tivesse meus sentimentos e meu ponto de vista, não apenas a minha voz. Era tudo o que eu precisava para me manter ocupada e satisfeita.

    Não esperava encontrar Gerry naquele dia, mas lá estava ele: andando devagar por causa das costelas, com o braço ainda engessado, mas estava de volta. Assim como eu, ele não esperava me ver. Tentamos fingir que não era um momento estranho, mas Harry sentiu o climão e deu logo um jeito de inventar alguma outra coisa para fazer nos deixando sozinhos.

    - E o namoradinho? - Gerry perguntou tentando parecer tranquilo enquanto se sentava com dificuldade no sofá do estúdio.

    - Você já vai começar?

    - Ué, só fiz uma pergunta.

    - Muito inocente a sua pergunta. - usei a ironia que me era de direito.

    - Eu me preocupo com você, Danny. Não quero nenhum aproveitador em cima de você atrasando a sua vida.

    - Já combinamos que da minha vida, cuido eu.

    - Não, você não sabe... você é ingênua. E não é de se admirar que o pouco tempo que ficou em Tulsa já tenha caído de amores por um qualquer. - ele realmente não fazia a menor ideia do que estava falando.

Tentava manter o controle, mas estava quase impossível. Gerry continuou a destilar o seu veneno, dizendo que sabia que não era uma boa ideia eu ter ido para lá sozinha, que milhares de coisas poderiam te acontecido e que a pior delas aconteceu. Ameacei levantar da cadeira, não iria continuar ouvindo toda aquela baboseira. Ele apesar da lentidão que aparentava por causa da cirurgia foi bem rápido ao se colocar na minha frente impedindo minha passagem.

– Me deixa cuidar de você... ninguém conhece você melhor do que eu Danny. - disse passando a mão que não estava engessada pelo meu cabelo. – Nós... - o interrompi.

    - Não existe nós, Gerry. E você já está cansado de saber disto! - me desvencilhei dele e atravessei a porta.

    Os dias foram se passando e a esperança de que Taylor reconheceria que errou e me procuraria já não existiam mais. O que me levou a uma tristeza aguda dentro mim. Até então vinha seguindo os dias sempre com aquela esperança boba de que ele se arrependeria do que tinha feito. Sempre olhava o celular para saber se tinha alguma mensagem ou ligação dele, mas não aconteceu. Era hora de começar a aceitar que ele não acreditava que poderíamos sim, conseguir ficar juntos. E por isso havia aberto mão de nós dois, então só me restava fazer o mesmo.

    Mas como era difícil, pois tudo o que eu fazia me trazia alguma lembrança nossa, quando via algo que sabia que ele se interessaria me dava uma vontade enorme de falar com ele, de conversar sobre qualquer coisa, de só estar perto dele sem precisar falar nada. Era terrível pensar que eu não tinha mais nada daquilo, e que precisaria me acostumar a viver sem. Pensei em ligar para ele, dizer que nada mais importava, que eu só queria estar com ele, mas a Danny orgulhosa não me deixou fazer isso, pois ela sempre repetia: Ele abriu mão de você, ele pulou fora antes que as coisas ficassem sérias e exigessem esforço das duas partes, ele quis o caminho mais fácil. Então por que correr atrás de alguém que te considera tão importante ao ponto de dizer adeus com aquela facilidade? Ele que havia me acusado de não me importar e deixa-lo para trás, mas era ele que havia feito aquilo no final das contas. Não duvidava que Taylor era apaixonado por mim, só não o suficiente para que transformasse a vida dele como tinha transformado a minha.

    Eu precisava converter a minha dor e toda a minha fossa em algo produtivo, então passei a me dedicar às minhas composições. Deixei que todo aquele sofrimento se transformassem em belas canções, e de alguma forma me trouxeram o alívio que tanto estava buscando, pois sufocaria com toda aquela angústia se não fizesse alguma coisa. Ainda me sentia triste e para baixo, mas já não me sentia arrastando correntes.

Harry foi o meu grande parceiro nas melodias e harmonias. Passávamos o dia inteiro no estúdio, às vezes na minha casa, às vezes na casa dele. Ele via como eu estava empenhada em ser o mais verdadeira possível e em fazer canções que, pela primeira vez dissessem quem eu era de verdade não só como artista, mas como ser humano. Mostramos a Gerry algumas dessas canções, eu procurava manter nossas conversas as mais profissionais possíveis, e só conversando com ele quando tinha mais alguém por perto. Aos poucos ele foi voltando mais ou menos ao que era antes da viagem. Flávia disse que tinha certeza de que sua mudança de comportamento agressivo e intimidador se devia ao fato de que para ele, o que eu tive com Taylor, não havia passado de uma aventura, pois não tinha tido nenhum contato com ele, o que foi um alívio para Gerry.

    Apesar de Gerry gostar das canções que eu e Harry estávamos fazendo ele se questionava que agradaria a gravadora, pois eu fazia parte da gravadora que mais vendia álbuns pops no mundo inteiro, e digamos que minhas músicas iam mais para um outro gênero musical. Eu tinha vivenciado o rock, o folk, o blue e me sentia impregnada deles, e apesar da minha pouca experiência Harry mandava muito bem nesses estilos, pois sua essência era rock and roll, então tínhamos feito progressos maravilhosos com as canções. Pedi a Gerry que marcasse uma reunião com a gravadora em algumas semanas e eu tinha certeza que teria um álbum incrível que eles não ousariam não gravar.

    - Poderíamos fazer alguma coisa hoje à noite, sair para beber... - Flávia sugeriu deixando de olhar para o note para olhar para mim. – Fazer qualquer coisa, Danny. - tentei argumentar, mas ela interpelou. – Escritório e estúdio não valem. Você não tem feito outra coisa nessas três semanas. Super apoio esse período sabático criativo, mas é sair, se divertir... - deixou o notebook em cima do sofá para chegar perto de mim. – Estou preocupada com você. Sei que você não quis mais falar sobre o Taylor, mas se quiser desabafar, xingar ele, falar o quanto ele é um cretino eu estou aqui para xingar junto com você. – Flávia me fez rir com o seu sempre bom humor.

- Eu já falei tudo o que precisava, e as composições são uma forma de exorcizar isso em mim. Está me fazendo bem, por isso estou tão focada. Principalmente porque estou fazendo um trabalho pela primeira vez com a minha cara, que diga quem eu realmente sou. - disse não conseguindo não sorrir. Sentia realmente que tinha subido alguns degraus como artista naquelas semanas depois de Tulsa. – E quanto a sair... não tenho nenhuma vontade. E não é por querer ficar enfurnada em casa, mas é que... - dei uma pausa enquanto me lembrava do que havia vivido. – Eu fui tão livre em Tulsa, podia ir aonde quisesse, as pessoas sabiam quem eu era, não deixavam de ser fãs, mas não tinha toda essa tietagem. E agora voltar, não estou com nenhuma paciência para encarar tudo de novo.

Só de pensar em sair, eu já me sentia cansada. E o assédio só havia aumentado, pois parecia que não falar de sua vida pessoal era motivo para que especulassem ainda mais sobre ela. A todas as perguntas que me foram feitas sobre Taylor eu sempre respondia a mesma coisa: "Prefiro não falar sobre minha vida pessoal". Talvez em outros tempos eu teria sabido lidar melhor com aquela situação, como sempre dei. Me sentia totalmente desmotivada diante de todo aquele alvoroço à cerca do meu nome e do que eu fazia. Era mais fácil e menos estressante me focar no trabalho.

Naquela noite optamos por pedir comida japonesa enquanto ela me contava sobre suas mini-férias no Brasil. Flávia era brasileira como eu, mas se mudou com sua mãe para os EUA muito cedo na tentativa de uma vida melhor. Após o falecimento de sua mãe tentou diversas vezes voltar para o Brasil, mas nunca conseguiu, por vários e alguns bem dolorosos motivos. Quando pensava em tudo o que ela havia sofrido, gostaria que ela tivesse conseguido voltar para a família de sua mãe, mas também penso que se ela tivesse voltado, eu nunca a teria conhecido e decididamente a minha vida não seria a mesma sem ela. Flávia era o meu porto. Nunca precisei correr para ela quando me acontecia algo de ruim porque ela sempre já estava lá. Sentia que ela tinha poderes sobrenaturais quando o assunto era Danny Keisting. Como saber o que estava pensando, saber o que e quando eu precisava de alguma coisa, além de ser o melhor ombro de todo o planeta Terra.

    Eu me esforçava para tentar ser para ela pelo menos um pouquinho do que representava para mim, mas sempre sentia que nada do que eu tentasse faria jus à sua significância. Ela costumava me dizer, claro, adivinhando meus pensamentos como de costume que eu havia salvado sua vida e que ela é quem tentava se esforçar para ser grata o suficiente à mim. Obviamente senhorita Flávia Viana era uma tola por pensar daquele jeito.

Olá pessoal!

Quero pedir mil desculpas por ter sumido e deixado de postar os capítulos.

Mas falando um pouco de mim, me encontro em um novo momento da minha vida na área profissional, aonde agora tenho muito menos tempo que antes.

Estou ainda tentando me adaptar à nova rotina e realmente não tive como nem condições de postar antes.

Então, com dó no peito, mas sabendo que por enquanto será o único jeito que conseguirei é postar um capítulo por semana.

Quero continuar Dream girl com vocês, que sempre me incentivaram demais!

Os capítulos serão postados agora às terças-feiras...

Desde já agradeço por compreenderem!

Muito obrigada!

Beijos beijos

Helena Yara Araujo

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