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Capítulo 15

As palavras parecem não sair direito

Mas eu ainda quero dizê-las

Por que é assim?

Fere meu orgulho te dizer como me sinto

Mas eu ainda preciso dizer

(Beyoncé- I miss you)


- Taylor, eu... - não sabia o que dizer enquanto ele desabotoava a camisa. Parei um instante para observá-lo, ficando surpresa com a pontada de decepção que senti quando vi que ele usava uma camiseta branca por debaixo da camisa. Agora conseguia ver seus braços levemente definidos em perfeita harmonia com os ombros ligeiramente largos. - Me desculpe, eu...

- Você tropeçou, eu ouvi. - disse seco enquanto procurava olhava para qualquer lugar, menos para mim. - Com licença... - ele se despiu da camisa com uma destreza admirável, jogou por cima do ante-braço esquerdo, e saiu andando em direção ao balcão. 

    Ah não! Eu não ia deixar ele sair assim de novo, do nada sem ao menos se explicar. Fui andando atrás dele que passou rapidamente por debaixo do balcão.

- Hey! - disse tão alto que saiu quase como um grito. – O que foi que eu te fiz? - algumas pessoas mais próximas conseguiram me ouvir, mas eu não me importava, estava com muita raiva.

- Como é? - Taylor desistiu de passar pela porta e voltou até o balcão.

- Isso mesmo. O que eu te fiz para você me tratar tão mal assim? - minha fala era carregada de indignação.

- Me desculpe se eu não estendi um tapete vermelho para você, superstar.

- Pare de me chamar assim! - reclamei já com os ânimos alterados. Todas as minhas tentativas de me controlar estavam indo por água a baixo.

- Mas não é o que você sempre quis ser? Ainda não tinha tido a chance de lhe dar os parabéns.

- Não venha com sua ironia pra cima de mim, Taylor Harper. - disse lhe apontando o dedo. -Quero saber o que eu fiz para você me tratar com toda essa grosseria.

- Isso é sério, Danny? Depois de todos esses anos você queria que eu te recebesse com cartazes de boas-vindas todo contente porque você finalmente resolveu aparecer?

- Sim! Eu queria que você tivesse ficado contente, assim como eu fiquei quando reencontrei você! - desabafei, tentando diminuir o tom de voz alterado. 

    Com certeza o álcool me influenciou em soltar aquelas palavras. Meu orgulho sóbrio nunca me deixaria confessar isso diante de toda aquela rispidez de Taylor. Mas era o álcool quem estava dando as cartas aquela noite.

- É fácil para você... afinal, foi você quem foi embora. - disse andando de costas até a porta enquanto olhava para mim e entrou. Seu olhar não era mais de rancor, e sim um olhar de carregado de ressentimento.

    Não consegui dormir aquela noite. O olhar de Taylor não saía da minha cabeça, além de suas palavras. Como ele pôde dizer aquilo? Eu não fui embora porque eu quis! Queria ter ficado em Tulsa, perto dele. De todas as perdas que eu tive quando fui embora, sem dúvidas Taylor foi a maior delas. Nós éramos inseparáveis! Tanta coisa que aprendi com ele, mesmo ele sendo apenas poucos anos mais velho que eu. Não precisava dizer nada e Taylor já sabia o que eu estava pensando. 

    Nós tínhamos aquela conexão especial. Quando chegávamos da escola, íamos correndo para casa para andar de bicicleta e depois ficar tocando violão pelo resto da tarde. Sentávamos embaixo da nossa árvore favorita que fazia uma grande sombra quando o fim da tarde se aproximava, e ele sempre pedia para eu escolher uma música para cantar. No início eu ficava tímida, não gostava de me ouvir cantando, mas Taylor sempre dizia que me ouvir cantar era como tomar o seu sorvete favorito. Como ele ousava dizer que abandonar aquilo tudo havia sido fácil?

    Não queria ficar vegetando dentro do hotel, pois já estava cansada de olhar para o teto. Coloquei uma legging preta, um top pink, prendi o cabelo em um rabo de cavalo. Peguei o carro no estacionamento e parti em direção ao Woordward Park para correr . Eu sempre adorei aquele parque! Tão arborizado, com verde para todos os lados por onde quer que olhasse. Lembro de vir com meus pais aos domingos depois das missas. Minha mãe gostava de fazer piqueniques aqui, com direito a toalha vermelha e branca quadriculada, cesta de palha e tudo! Lembro de como eu me divertia naquelas tardes.

    Quando dei por mim, estava correndo. As boas lembranças não demoraram muito e quando dei por mim estava revisitando a noite anterior. Minha cabeça doía um pouco pela quantidade de álcool e eu queria que tudo aquilo pudesse sair pelos meus poros: álcool, ansiedade, indignação e Taylor. Corri por mais de uma hora sem parar, deixando o suor escorrer pela minha pele. Conseguia ouvir as batidas do meu coração e a respiração altamente acelerada. 

    Senti minhas pernas doerem, então parei. Apoiei as mãos nos joelhos, e abaixei a cabeça para recuperar o fôlego. Quando ergui o olhar o avistei caminhando pelo parque mais a frente. Estava falando ao telefone distraído com a outra mão no bolso de uma bermuda azul escura e uma camisa branca, usava óculos escuros Ray Ban modelo clubmaster. Estava distraído olhando para as árvores e tinha a expressão relaxada.

Naquele momento fui tomada por um ímpeto incontrolável. O suor, o coração acelerado, a respiração ofegante adicionado às suas palavras na noite anterior me fizeram correr imediatamente até ele, nem tendo chance de pensar que talvez eu pudesse fazer algo estúpido.

- Como você teve a coragem de dizer que pra mim foi fácil? - perguntei chegando pela sua lateral, o pegando completamente de surpresa com um empurrão fazendo que desse dois passos trôpegos para trás.

- O que? - Taylor demorou uns segundos para me reconhecer e entender do que estava falando. – Eu te ligo depois. - falou ao telefone. – Ficou maluca, Danny? - disse ainda surpreso tirando os óculos e os colocando no bolso.

- Você mais uma vez saiu ontem sem se explicar. Me deixou falando sozinha! E como você pode... como...? - estava tão possessa que não conseguia falar, só queria bater nele. E foi o que eu fiz. Comecei a socar o peito dele com os punhos cerrados. Mas ou ele era muito forte ou eu com a corrida havia perdido minhas forças, pois seu corpo permanecia imóvel.

- Danny, para com isso. - disse sério me segurando pelos punhos. 

    Seu toque não era agressivo, mas era determinado o suficiente para que eu me arrepiasse. Nossos olhares se encontraram naquele instante, o suficiente para que não disséssemos mais nada. Nossos corpos foram se aproximando e senti o calor sobre o meu corpo esquentar ainda mais, o suor tornando a escorrer pela minha pela já molhada. Minha respiração tornou a ficar ofegante e senti o toque de Taylor começar a se suavizar sobre meus punhos, sem que ele os soltasse. 

    Não conseguia parar de olhar para ele. Aqueles olhos ainda mais azuis sob a luz do dia, seu rosto agora sem aquelas marcas de tensão que se formavam quando ele falava comigo. Senti nossos corpos se atraírem como uma espécie de imã. Toda a raiva que eu sentia passou assim que ele me tocou e tudo o que eu queria era que ele se aproximasse ainda mais.

- Pai! - escutei alguém chamar, mas não dei importância. Ao contrário de Taylor que se tensionou ao ouvir, se afastando de mim antes que eu percebesse.

    Taylor virou-se para olhar para trás fazendo com que eu olhasse na mesma direção e visse uma menina de aproximadamente uns 8, 9 anos de bicicleta e capacete rosa, usando um vestido floral vermelho. Ela parou ao seu lado, desmontou da bicicleta enquanto Taylor a colocava a sua frente, apoiando as mãos em seus ombros. Ela olhava para mim com um sorriso que quase não cabia no rosto.

- É... Danny essa é a Lucy, minha filha.

Olá pessoal! Desde o capítulo 13, entramos na segunda parte da história, na qual a Danny irá se reencontrar com o seu passado, onde a música teve papel fundamental na construção da sua trajetória.

Então nada mais justo que a cada capítulo tenha uma canção, que de alguma forma completa e enriquece ainda mais a história da nossa cantora. Espero que gostem e que vocês se sintam ainda mais imersos nas emoções de cada capítulo de um jeito tão profundo que às vezes só a música nos leva.

E claro, sempre pedindo que quem está gostando possa deixar o seu voto, comentar o que esta achando e se puderem, compartilhar. Vocês tem sido incríveis, muito obrigada e até sexta!

Helena Yara Araujo

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