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Ato 6 - Entre o Céu e o Inferno


Eles tentam me tirar da sala e eu grito se alguém ousar encostar em mim, eu irei matar com minhas próprias mãos. Minha dominância os fazem praticamente caírem de joelhos, as paredes tremem com a força do meu lobo.

A enfermeira chefe diz que minha companheira está perdendo muito sangue e a diagnostica com uma fortíssima hemorragia pós-parto e que ela também não está conseguindo respirar direito. Ela precisa ser transferida com urgência para sala de cirurgia. Eu deveria tentar controlar o meu poder Alpha e acalmar o meu lobo ou acabaria matando a todos dentro do hospital.

Eu ajoelho no chão desesperado com as mãos em minha cabeça e choro com um filhote. Grito exigindo que algo seja feito, que alguém "Conserte essa droga ou irei matar todo mundo". Alguém tenta me tirar do quarto praticamente arrastando. São alguns Betas e Alphas...

Lembro de socar alguém e voltar para abraçar Heather que me olha com seus olhos cheios de lágrimas. Ela toca meu rosto com as mãos frias, acaricia meus cabelos e sussurra: — Kallyas me perdoa, te amo também... Cuida de nossos filhotes e seja feliz. Promete pra mim que você vai ser feliz! Sua respira volta a ficar mais fraca e suas mãos caem do meu rosto. Seus olhos não tem mais brilho algum e o monitor faz um barulho horrível e depois silêncio.

— Heather, minha Luna, por favor não faz isso comigo. Vamos, por favor abra os olhos. Sou eu Kallyas... Heather... Pelas deusas por que?... Não... Minha Luna acorda, meu amor... Eu estou aqui. Te amo... Diz alguma coisa... E nada, absolutamente nada. Apenas silêncio.

Meus olhos se fecham contra a minha vontade. Ouço alguém dizer que minha pressão está muito baixa e que estou tento uma crise emocional. Meu corpo libera toda a dor da quebra de nossa conexão, eu também estou morrendo junto da minha companheira. Alguém volta a tocar em meus braços e diz que vão me levar para outro lugar, mas vai ficar tudo bem. São uma equipe de bruxas, para tentar salvar as nossas vidas.

E eu sinto que nunca mais nada ficara bem na minha vida. Tento voltar aonde está Heather, quero tocá-la, beijá-la e dizer que amo mais que a minha própria vida.

Abro a boca para perguntar cadê minha Luna, mas nenhum som sai. Então, tudo fica muito escuro e eu apago com meu coração em mil pedaços e meus olhos repletos de lágrimas. Só sinto uma dor em meu braço esquerdo, uma agulha percebo totalmente alheio aos acontecimentos ao meu redor.

Vozes, pessoas correndo por todos os lados, gritos e minha mãe chorando abraçada com minha irmã desesperadas, só dor e confusão...

Tudo fica frio, muito frio a minha volta.

Fecho os olhos devagar e a escuridão toma conta de todo o meu corpo e rezo as deusas depois de muitos anos. Me leve também, me deixe morrer também, por favor. Imploro enquanto perco a minha consciência aos poucos.

Pela segunda vez tento abrir minha boca para perguntar cadê minha Luna, mas nenhum sai. Meus olhos repletos de lágrimas...

Quando abro os olhos, está muito claro. Tem muita luz por toda a minha volta. Cerro minhas pálpebras e fico enxergando através dos meus cílios por um bom tempo, até que meus olhos se acostumem com tanta claridade.

Não sinto nada, nem dor alguma. Toco o meu rosto onde levei o soco do médico maldito e nada, nem hematoma ou corte. Mas eu juraria que tinha cortado o meu lábio inferior. Não sinto nada. Nunca estive tão bem na realidade. Será que meu lobo conseguiu me regenerar tão rápido assim? Mas eu também não sinto a presença dele, o busco mais profundamente e nada.

Olho pela janela e vejo um imenso jardim de diversas cores e com diferentes qualidades de flores. Daquela distância posso ver os lindos cabelos de Heather, que andava pelo campo florido. Andava descalça depois de tirar seus sapatos de salto alto, outra de suas manias adoráveis que minha mãe sempre odiou. E com um maravilhoso vestido branco, muito parecido com o que ela usou no dia do nosso casamento.

Ela caminha feliz entre as flores e olha em minha direção, Heather me viu e seu sorriso se ilumina mais ainda. Saiu daquela sala rapidamente, tudo é muito branco e há muitos corredores, mas nenhuma Lycan a vista, antes de sair encontro um imenso espelho, paro na sua frente e vejo um Kallyas diferente, cansado e muito triste, com uma imensa dor no olhar, acho estranho, mas não dou importância e corro para fora daquele lugar.

O que me importa é estar ao lado da minha companheira que mais venero nesta vida. Eu sorrio e vou em sua direção e ela apenas me olha, mas não se move do lugar. Eu à aconchego em meus braços e sinto seu perfume floral. Ela é tão linda. Tão angelical minha Luna. Meu coração pulsa e se alegra pelo grande amor que flui por todo o meu corpo. Acaricio seu lindo rosto com a ponta de meus dedos. Eu não estava preparado para amá-la tanto assim, mas aconteceu e foi a decisão mais certa que eu tomei em toda a minha vida maldita até hoje.

— Você é tudo para mim sabia? Murmuro para ela, Heather pisca umas três vezes com seus olhos e sorri compreendendo e correspondendo ao meu carinho, me apertando mais em seus braços.

Então, ela começa a chorar. Alto e forte. Seu corpo todo treme em meus braços.

— Desculpe-me Alpha Winter, só estou muito emocionada por você estar aqui. Peço-lhe desculpas por ser tão fraca e não poder caminhar ao seu lado daqui pra frente!

Eu não sei o que fazer de imediato. Ela está diferente? Não sei explicar o porquê. Nossa conexão está estranha, até parece não existir.

— Tudo está tão confuso em minha mente ainda. "Eu odeio mistérios. Me incomodam. Necessitam ser resolvidos. Mas creio que tudo faz parte dos planos da deusa Lua!..."

— Você não perdeu certas manias ainda não é meu amor. Respondo ainda abraçado ao seu corpo. Mas a cada segundo aumenta a minha angústia.

—"Minha única experiência com ervas e poções mágicas foi um encontro com um brownie de acônito naquela festa, por engano." Mas agora essa no hospital, você não está bravo comigo, está Alpha Kallyas?

Olho ao nosso redor, procurando mais alguém, mas não tem ninguém.

Não consigo reconhecer esse lugar. A paisagem parece mudar diante de meus olhos. Ao fundo tem algumas ruínas e sinto o poder da deusa Lua emanando delas. Por um segundo sinto o desejo de ir ao encontro dessas antigas ruínas.

— Deveria ter motivo para ficar? Sua voz quebra o encanto que sinto por aquelas formações de pedra. — Você não tem permissão para atravessar os portais ainda. As ruínas são a antiga morada de nossa deusa ou seu esqueceu disso também.

Aperto mais ainda contra meu corpo, não quero soltá-la, continuo sentindo uma grande angústia no peito.

— O que você quer, minha Luna? Diz para mim se você está bem? Você me deixou com muito medo. Tento interroga-la para saber onde estamos e o que aconteceu conosco antes de eu desmaiar.

Com toda gentileza do mundo ela se afasta de meus braços e me leva pela mão para que nos sentássemos debaixo de uma árvore qualquer, instantaneamente, ela para de chorar.

Ela me encara por um longo tempo, seu rosto imerso em uma completa paz. Eu sei que ela está bem, que não está sentindo dor. Ela sorri para mim...

— Quando cheguei aqui tive medo sabe. Tenho problemas com lugares desconhecidos. Como deve saber quando ainda era muito jovem a minha alcateia foi atacada pelos Renegados, muitos morreram, mas a deusa Lua teve piedade de mim e de mais alguns lobos. Depois a força Tarefa e de Resgate fundada por seu pai conseguiu nos trazer até a cidade de Eys e enfim, o tempo passou e eu o conheci. Foi uma honra ter sido escolhida por você meu Alpha... Foi uma honra pavimentar o caminho para a sua predestinada.

Ela me diz palavras que não consigo entender de imediato.

Pavimentar?

Predestinada?

— É uma fobia, eles me assustam, digo os Lycan Renegados. Parecem diabólicos e estão por toda a parte." Mas graças a bondade da deusa eles não estão aqui e nem podem acessar a salvação que ela nos dá.

Apenas sorrio é apenas Heather sendo a Heather... Sempre amei as suas maluquices!!! Ela sempre foi uma gama de extrema fé nos desígnios das três deusas.

— "Ah, pelas deusas. É que às vezes é difícil lembrar quem sabe o destino de quem."

— Heather por que está me dizendo todas essas coisas novamente?

— Você sempre me disse que eu sou a luz e você a escuridão. Você, Alpha Kallyas Winter está enganado sobre isso. Há uma grande luz ai dentro de você maior que eu mesma, se algum dia foi algum tipo de luz. E você também não é uma besta selvagem como acredita ser e nem eu sou um ser celestial meu querido. Sei que você a sua maneira conseguirá superar tudo novamente. Mais lembre-se querido nada do que aconteceu é realmente sua culpa, nem minha, ninguém tem culpa alguma. Apenas aconteceu! Volte a confiar nos desígnios das três deusas!...

Eu fico calado ouvido as suas palavras e uma solitária lágrima escorre por minha face. Ela acaricia meu rosto e eu beijo sua mão.

— Você parece com algo que um lobo trouxe. Não que tenha muitos lobos nesse lugar. Uma vez um lobo comum entrou, mas os guerreiros derão choque nele. Ficou fedendo a lobo por uma semana."

Eu gargalho mais uma vez por ela me comparar com aquilo outra vez. Isso aconteceu anos atrás assustando diversos filhotes da primeira série, nessa época Heather era voluntária em nossa alcateia.

— Você já tinha feito essa comparação antes.

— Agora com certeza você está parecendo muito mais o Alpha Kallyas Winter. Estarei com você o tempo todo. Foi muito bom ter você dentro de mim. Não você, mas a sua voz. Não em mim, mas em meu ouvido. Vou parar de falar agora."

— Isso eu sempre soube Heather. Olho ao nosso redor novamente... E uma luz parece se aproximar de nós, ela também se vira a vê se aproximando.

1695 Palavras

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