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13 - O que os olhos vêem, o coração sente

Narrador

Ren olhava o quarto em que estava tentando assimilar tudo o que via. Era um local fechado, de pouco acesso. Quem ia até ele era somente uma mulher de cabelos ondulados e avermelhados, a mesma que ele havia visto naquele dia em Seul com Gyu. Havia ganhado muitas roupas, brinquedos, livros e jogos. Mas, a única coisa que ele queria era a mãe dele.

A mulher que lhe fazia companhia entrou no quarto discretamente e colocou o lanche do menino sobre a mesinha.

— Seu nome é Ren, né?

— ....

— Eu sou a Mayu. Eu sei que está tudo muito estranho para você.

— Eu quero a minha mãe.

— Ela vai vir.

— Vocês são mentirosos. Eu tô preso aqui não é?

— Na verdade não é preso. É só mantendo você longe de caras maus. Você é muito valioso.

— Eu não quero ficar aqui!

— Seu avô quer muito te conhecer. O pai da sua mamãe.

— Eu tenho o vovô Hiei e o papai Gyu e a minha mãe. Não preciso de mais ninguém.

— Você tem tia, avô. Olha só que legal. Agora, o seu avô está ali fora e quer muito conhecer você tá.

Ren não respondeu. Mayu se levantou e abriu a porta e a figura imponente de Hanzo apareceu. Seus olhos estavam fixos no menino de cabelos brancos. O homem não pode conter a alegria em ter um neto, sangue de seu sangue. Que sucederia todo o seu império. Mas, foi a semelhança do menino com pai biológico que o deixou ainda mais encantado.

— Senhor, este é Ren. Seu neto. Filho do Gyu e da Kira.

— Se ele for filho do Gyu eu sou filho do imperador.

Mayu se assustou com a frase do chefe e o observou se aproximar do neto e ficar diante dele.

— Meu netinho. Eu sou seu avô Hanzo. Seja bem vindo à nossa família.

— A minha mãe...

— Ela vai vir em breve. Não se preocupe. Olha só para você. É a cara do seu pai! Mayu a sorte sorriu para essa família! Meu neto tem sangue da família Gojo!

Mayu ficou com raiva de si mesma. Como ela não pode perceber o óbvio. Kira fugiu grávida levando um filho valioso de um clã poderoso. O menino era mesmo uma miniatura do pai dele. Só que ela tinha ficado com tanta raiva do Gyu que nem olhou para a razão.

— Conhece meu pai? Sabe quem ele é?— Ren disse empolgado.

— Sua mãe nunca te contou?

— Não... ela... disse que ele nos mantinha longe para nos proteger. Mas, que ele iria voltar para casa um dia. Que era um homem forte e honrado.

— Ela mentiu. Bom, ele realmente é um homem forte e honrado. Mas, tenho para mim que ele nem saiba que você existe.

— A mamãe não mentiria. Mentir é feio e errado.

— Mas, ela mente. O tempo todo. Seu papai se chama Satoru Gojo. Ela disse o nome dele para você?

— Não...

— Viu como a mamãe é mentirosa? Ela fugiu para manter você longe de mim que sou seu avô e do seu pai. Escondendo você. Mas, eu vou trazer seu pai aqui. Para ele te conhecer. O que você acha? Quer conhecer ele?

— Quero... — Ren disse inseguro.

— Ótimo.

Mayu não sabia se sentia pena ou se sentia medo. Era uma criança sendo usada como moeda de troca e benefícios próprios. E ela estava entre o dever para com os Yosanos e agir com o que era certo.

(...)

Kira

Eu me senti usada. Como ele pode fazer isso? Usou e abusou de mim depois disse que ainda não tinha me perdoado. Eu que me iludi na verdade. Achar que tudo seria como era antes. Satoru não dormiu direito. Deve ter cochilado umas duas horas. Não que eu tenha dormido muito mais que isso. Arrumamos tudo e saímos do hotel no mais absoluto silêncio. Enquanto isso eu pensava no Ren e em como ele estaria.

Ijichi arrumou um local para usarmos de base pelo menos por um tempo. Era uma casa um pouco mais afastada cercada de árvores com uma fachada mais antiga, portas de correr, telhado escuro, tinha uma fonte na frente, e uma casinha de depósito no fundo. Quando eu vi Gyu e Hiei eu corri para abraçá-los.

— Kira! — Gyu me deu um abraço forte e me rodou no ar. — Sua maluca! Não faz mais isso! Eu nem dormi de preocupação.

— Eu tô bem.

Satoru olhava para Gyu. Não precisava nem ver os olhos dele para saber disso. Dava para sentir a tensão no ar. Se ele pudesse tinha matado o Gyu só com o poder do ódio. Gyu também não ajudava. Encarava o homem do mesmo jeito. Hiei decidiu cortar o clima ao ver que os dois soltavam até faíscas.

— Então, eu sou Hiei Yosano. Fico feliz que tenha aceitado nos ajudar a procurar pelo Ren.

— Não faço isso porque sou gentil. Eu tenho um acordo com a Kira. Ela ainda será executada.

— Que?

— Calma Gyu. É... uma longa história. Vamos entrar e começar a planejar o que é mais importante... meu filho. Né? — Eu tentei amenizar a situação.

— Sim.

Entramos na casa ainda tentando aliviar o clima pesado dos dois. Se o Gyu soubesse o que fizemos na noite anterior, com certeza o clima estaria pior. A casa era bem espaçosa, alguns quadros na parede, uma mesa bem grande que tinha uma varanda que dava acesso a um jardim zen na lateral da casa. Hiei já tinha um mapa sobre a mesa que ele marcava os pontos que já tínhamos ido e os que ainda devíamos ir.

— São muitos. — Eu disse desanimada.

— São. — Hiei disse marcando mais alguns pontos no mapa.

— Cada minuto eu fico mais preocupada.

— Ele não vai fazer mal a ele.

— Deixa eu entender uma coisa que até agora ninguém me explicou. — Satoru disse se aproximando da mesa. — O que acontece na sua família de tão grave que não pode deixar seu filho com o seu pai. Quer dizer, eu sei que os Yosano's são uns merdas, mas eu quero entender mais a fundo.

— Fala sério Kira! Esse babaca aí não era seu namorado? Como ele não sabe de nada?

— Eu não contei!

— Quem tá chamando de babaca seu imprestável? — Satoru disse arrogante

— Imprestável? Eu fiz muito mais do que você! Eu sou o apoio da Kira a dez anos!

— Dois cúmplices!

— Chega! Gyu fica na sua! E Satoru, vamos ali fora que eu vou te contar. E chega de briga! Concentrem essa energia para achar o Ren.

A intenção de sair da casa junto com Satoru era para aliviar um pouco a tensão dos dois que pareciam dois pitbulls. Eu olhava para Satoru discretamente. Ele estava sério. Não estava sendo o palhaço de sempre. O que me deixava sem saber o que pensar.

— Onde vamos? — Ele perguntou ao perceber que estávamos nos afastando da casa.

— Só ficar mais longe um pouco. Eu fico constrangida de falar sobre isso.

— Como pode ter transado com aquele cara e deixado ele fazer um filho em você?

— Satoru, foco! Meu pai queria um filho homem. Como ele não teve quer o meu filho para sucedê-lo. E... dentro daquela casa acontece de tudo. Eles traficam mulheres, armas, drogas. Estupram adolescentes. Eu estive nesse ambiente e não quero que ele passe por isso. Meu pai quer fazer dele sua imagem e semelhança e eu não posso permitir. Meu filho é bom e gentil e quero ele longe dessa podridão do mundo jujutsu.

— Sua família é pior do que eu pensava.

— Meu pai tinha um clube de cavalheiros que frequentavam a minha casa duas ou três vezes por semana. E acontecia de tudo: cocaína, álcool, prostitutas. Meninas compradas por velhos tarados. Sabia que meu pai me arrastou pelo braço quando eu tinha uns 7 ou 8 anos e me levou até um quarto onde eu vi um homem e uma mulher fazendo sexo? E ele ainda disse: "Veja Akira, é assim que um homem ama uma mulher". Fiquei traumatizada por muito tempo.

— ...

— Meu pai me batia por qualquer coisa. Se eu respirava mais alto perto dele, ele considerava insolência. Ele me batia a ponto de eu nem dormir a noite de dor. E isso era o mínimo. Quando eu cometi meu primeiro assassinato eu não tinha nem a idade do meu filho. Minhas mãos ensanguentadas... tomei tanto nojo daquilo que até hoje parece que o sangue ainda está grudado nas minhas mãos.

— Eu sinto muito...

— Diziam dentro da mansão que ele me repudiou quando eu nasci. Nem ele nem minha mãe me queriam. Minha mãe me deixou dias chorando de fome até que a mãe do Gyu, virou minha mãe de leite. Kameria, a minha mãe, nunca chegou perto de mim até os meus 4 ou 5 anos. E quando ela decidiu que queria ter uma filha, algum tempo depois ela fugiu com um cara chamado Toji Zenin.

— Toji Zenin? — Ele perguntou com certo interesse.

— Sim.

— Pelo visto aquele cara gostava mesmo de impactar a vida dos outros.

— Conhece ele?

— Conheci. Ele já está morto...

— Ah... — Eu notei certa tristeza nele. E aproveitei para perguntar sobre algo que me deixou curiosa desde o começo. — Satoru, eu não vi o Suguru em lugar nenhum. Ele está em missão?

— Ah... — Ele se aproximou de um dos bancos que havia do lado de fora no quintal da casa e sentou-se meio cabisbaixo. — É uma longa história. Eu conheci esse tal Toji numa missão, coisa aparentemente simples. A gente só não contava com o Toji. Ele fez um estrago, matou a garota da nossa missão, e tudo foi por água abaixo. Depois disso, Suguru nunca mais foi o mesmo. Acho que quando ele viu o quanto esse mundo é podre ele não reagiu muito bem. E daí começou a fazer um monte de merda. Aí a cerca de um ano ele decidiu acabar com todos os não feiticeiros. E nessa, ele foi derrotado por um dos meus alunos e... eu tive...

A voz dele estava falha. Aquilo o machucava profundamente e isso também me deixava triste. Aquela foi a primeira vez que o vi num momento tão frágil. Eu me aproximei, e ainda de pé abracei ele delicadamente, um abraço que foi correspondido.

— Ele era meu melhor amigo. Na verdade, o único que tive.

— Eu sinto muito.

— Tudo bem, isso já passou. Eu quero saber mais sobre você e sua família. Por que nunca me disse nada disso?

— Então ... — Eu soltei o abraço e fiquei tentando achar a melhor resposta. — Eu tinha muita vergonha. E... eu queria que a gente vivesse só coisas boas. Sem o problema do mundo lá fora. Eu queria só eu, você e mais nada.

— Podia ter me dito. Não que mudaria as coisas que você fez. Mas, eu teria entendido.

— Não faz diferença agora. Já que ainda me odeia e não me perdoou. Mesmo depois de tudo que fizemos ontem.

— Mas, agora tenho certeza que ainda causo alguma coisa em você. — ele disse com um sorriso debochado.

— Pensei que fosse irrelevante para você.

— E é. — Ele encostou no banco e cruzou as pernas.

— Continuando... meu pai descobriu antes da minha mãe fugir que eu tinha as técnicas herdadas da nossa família, técnicas que nem ele tinha. Aí, ele viu um potencial para benefício próprio. Ele nunca quis que eu fosse parte daquela família. Ele usou meus dons o máximo que pôde. E iria me vender por um preço justo a algum merda e fazer eu gerar filhos para ele. Tudo porque eu não tenho um pau no meio das pernas. Basicamente é isso. Ainda tinha a minha madrasta extremamente "gentil" que também me batia e as várias tentativas de abuso e estupro que eu sofria. Entre outras coisas. Eu espero que agora entenda porque eu preciso tirar meu filho das mãos dele.

— Eu entendo. Uma juventude roubada para benefício próprio é algo inadmissível. Algum deles abusou de você?

— Não, graças a Kaede. Que por mais cretina que ela fosse jamais permitiu que algo me acontecesse.

— E mesmo assim você fez tudo por uma espada...

— Se acha que fiz tudo isso por uma espada você não me conhece mesmo.

— Você nunca me deixou conhecer. — As respostas rápidas dele me deixavam sem tempo para raciocinar direito.

— E você deixou eu te conhecer? Eu conheci cada parte de seu corpo, mas nunca tivemos uma conversa sincera como estamos tendo agora! Você nunca deu um nome para o que tínhamos. Eu dormia com você todas as noites e você nunca se referiu a mim como sua namorada.

— Dormir juntos todos os dias não era óbvio para você?

— Não, não era. Eu não sabia sobre o que você pensava, eu me deixei levar e em momento algum eu sabia o que você sentia em relação a mim! Se tudo aquilo era só sexo...

— Você é inacreditável! Precisava mesmo dizer alguma coisa? O que você queria que eu dissesse?

— Que você me amava...

—...

O silêncio que pairou no ar depois do que eu disse foi ensurdecedor. Eu queria dizer. Eu já havia guardado tudo aquilo por muito tempo.

— Eu não sabia se você me amava. Ou se você só queria sexo fácil. Eu nunca soube na verdade. E isso me corroeu por anos.

— Eu tinha mesmo que dizer a você? Você estar comigo não era suficiente? Eu me lembro da última noite que passamos juntos, você lembra do que dissemos? Porque isso martelou na minha cabeça por anos!

— Eu seria sempre sua...

— E eu sempre seu. Precisava mesmo de um "eu te amo" para você entender? Se é isso, sim, eu amava você. Muito mais do que deveria.

Eu fiquei tão sem reação que a única coisa que fiz foi chorar. Ouvir aquilo mais de dez anos depois não era tão bom quanto deveria ser. Só aumentava o arrependimento.

— Não me ama mais? — Eu perguntei em meio ao choro.

— ... Isso também é bem óbvio né? Se não te amasse já estaria morta.

— Eu também amei e amo você.

— Mas, mesmo assim fugiu com outro. Se me amava tanto, por que foi embora com ele?

— É bem mais do que isso...

— Me amava tanto que foi embora com outro cara e volta dez anos depois para salvar o filho dele.

Satoru ficou de braços cruzados extremamente ressentido. Eu pensei em muitas possibilidades, mas acho que não dava para esconder mais. Eu levei a mão ao bolso de trás da calça e peguei o celular que Gyu havia me entregado. Desbloqueei e entreguei a Satoru com o papel de parede.

— Que isso?

— Esse aí é o Ren. Ele tem dez anos.

Ele tirou a venda rapidamente e observou bem a foto no mais profundo silêncio. A vantagem de um filho se parecer com o pai é que não precisava de DNA. E pela expressão dele, tinha entendido o óbvio. Ele ergueu o olhar para mim e depois olhou a foto novamente.

— Ele...

— Igualzinho ao pai dele. Até o temperamento.

— Ele é meu filho?

— Não poderia ser de mais ninguém...

— O que? Como assim?

— Achou que eu fugi daqui por conta de uma espada? Descobri que estava grávida um pouco antes disso. Se eu ficasse aqui meu pai iria usufruir o máximo que podia. Ainda mais sendo seu filho.

O choque foi grande. Era difícil deixar ele sem palavras. Deixar ele atordoado. Mas, quando ele soube do Ren ele parecia não estar conseguindo processar a informação.

— Por que você nunca me contou? — naquele momento a parte mais difícil iria começar.

— Eu conversei com você. Perguntei sobre filhos e sobre relacionamentos, você disse que não eram para você.

— E você tomou todas as decisões por mim? Estava esperando um filho meu! Não podia ter feito isso! E levou ele para outro país e viveu lá por todo esse tempo! Então se ele não tivesse sido sequestrado eu nunca ia saber da existência dele?

— Provavelmente não.

— Você é a porra de uma egoísta!

— Olha só quem fala!

— Você não tinha esse direito! Mas, que raiva! E ainda deixou aquele babacão pagar de pai?

— Eu precisava de uma desculpa. E ele esteve presente todo esse tempo, ele me ajudou muito.

— Aí você delegou a função para ele de pai em todos os sentidos e transou com ele?

— Eu e o Gyu nunca tivemos nada.

— Eu não acredito em você.

— Eu não tenho porque mentir sobre isso. Fiquei sim com muita gente, mas o Gyu não foi um deles.

— Chega! Não quero ouvir sobre isso. Só de pensar em outra pessoa tocando em você eu já fico com raiva. E isso não muda o fato de você ter escondido algo assim de mim.

— Você nunca quis compromisso! Eu não queria me decepcionar mais! Eu estava sozinha!

— Nós tínhamos um compromisso, Kira! Eu fui fiel a você, coisa que nunca fui com mais ninguém!

— Nossa! Que sorte a minha! — eu respondi sarcástica.

— Você morava na minha casa!

— Chega! Essa discussão não vai levar a lugar nenhum! — Virei as costas e saí andando. Havia no fundo da propriedade dois cômodos que serviam como depósito de algumas coisas velhas que os antigos moradores não usavam mais. Eu caminhava o mais rápido possível para fugir dele (como se isso fosse possível) e para longe também de Hiei e Gyu que não precisavam ouvir a discussão.

— Volta aqui, ainda não terminamos!

— Já terminamos sim! — Entrei no depósito e fechei a porta. Achando que o deixaria do lado de fora.

— Isso não vai funcionar! — Ele já estava lá dentro. Tinha me esquecido desse detalhe.

O cômodo tinha um sofá velho, algumas ferramentas encostadas num canto, prateleiras e caixas de papelão. Além de um aparador de gramas bem velho encostado na parede. Era um cômodo de três por três com duas janelinhas em cima.

— Eu não disse para você, ok! Talvez eu esteja errada.

— Você está errada! — Ele se aproximou de mim quando tentei sair do depósito e segurou a porta. — Está absolutamente errada.

Eu sei. Meu filho foi sequestrado. Hiei e Gyu estavam dentro da casa principal. Não estávamos no lugar mais adequado, e nem na hora, mas como eu disse várias vezes as coisas entre nós eram muito intensas e sempre que a gente tinha uma discussão era resolvida do mesmo jeito. Sabe que nem sei que momento nossos lábios se encontraram? Só sei que em questão de minutos nossas roupas estavam no chão e eu estava deitada no sofá com as pernas levantadas até a minha cabeça com ele se movimentando rapidamente dentro de mim. Não fizemos um filho à toa.

— Eu preciso parar de cair nessa. — Eu disse me vestindo.

— Fale por você. Eu não fiz nada. Você que se jogou em cima de mim. Agora vamos, falamos sobre suas irresponsabilidades mais tarde, vamos atrás do nosso filho.

Ouvir ele dizer "nosso filho" me deixou em êxtase. Só que tem coisas que a gente faz que afeta não só a gente, mas como todos ao nosso redor. Quando abri a porta do depósito, dei de cara com Gyu com a cara de decepção. Não sei se ele tinha visto ou ouvido alguma coisa, mas, nem precisava. Ele era inteligente o bastante para entender.

— Nossa... — Gyu disse com decepção na voz e no olhar. — Até ontem ele queria te matar. Agora já estão assim? Caramba Kira, vocês dois são iguaizinhos mesmo. E se merecem.

— Gyu... calma. Eu posso explicar...

— Não Kira. Já chega. Sério.

Gyu saiu tão decepcionado que meu coração parecia que ia se partir. Todo mundo podia me abandonar, eu aguentaria, desde que Gyu estivesse comigo. Saí correndo atrás dele até o portão.

— Onde você vai? — Gritei esperando que ele mudasse de ideia.

— Vou embora, pelo visto você não precisa mais de mim. — Eu o segurei pelo braço e o virei para mim. Os olhos de Gyu eram de tristeza.

— Gyu, eu preciso de você.

— Kira, eu te amo a minha vida toda! Eu faria tudo por você! Mas, por que você não consegue sentir o mesmo? Eu sou tão ruim a esse ponto?

— Gyu, você é a pessoa mais incrível que eu conheço.

— Não o bastante para você me amar.

— Eu amo. Só que são amores diferentes. Algum dia eu espero que entenda.

— Eu não entendo. Não quando o homem que você ama é um cara como aquele.

— Gyu, ele é o pai do meu filho.

— Olha só, agora você contou para ele pelo visto. Então eu já não sou mais nada. Ótimo Kira.

Gyu soltou o braço, eu ainda o chamei de volta, mas ele simplesmente continuou andando para fora da propriedade. O meu maior aliado havia ido embora.

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