Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 42.

POV LUDMILLA OLIVEIRA

Depende? O que caralhos essa ruiva de farmácia queria dizer com esse depende? Senti o meu sangue esquentar mas respirei fundo, afinal, não daria um show aqui.

– Daphene, essa é a Ludmilla, minha namorada — Brunna nos apresentou — Ludmilla, essa é Daphene, uma amiga dos tempos de colégio — explicou, me fazendo assentir.

– É um prazer te conhecer, Ludmilla — apertou a minha mão — o pouco tempo que reencontrei Brunna, já ouvi muito de você — disse sorrindo.

É bom que tenha ouvido mesmo..

– O prazer é meu mas sinto não poder dizer o mesmo, não me lembro de já ter escutado o seu nome — fui sincera recebendo uma olhada de canto de olho da minha namorada.

Ué? Eu só estava sendo sincera, não sou mentirosa. Se eu realmente nunca ouvi falar sobre a moça, por que mentiria?

– Sério? — perguntou rindo — como você é falsa, Gonçalves — afirmou empurrando a minha namorada levemente pelos ombros — vai se juntar a nós? — perguntou voltando a sentar.

– Com certeza — afirmei ao sentar ao lado de Brunna.

Elas voltaram a conversar sobre coisas do tempo do colégio, ora ou outra eu até ria para não aparentar ser tão séria assim. Mas ainda assim, eu estava incomodada com a situação.

– Então, Ludmilla — Daphene me olhou — qual foi o segredo para conquistar a mulher mais hétero que eu conheci na adolescência? — questionou me fazendo olhá-la.

É sério? Isso lá é pergunta que se faça? Pelo amor de Deus, que mulherzinha hein..

– Bom, um segredo deixa de ser segredo a partir do momento em que compartilhamos ele — afirmei olhando-a, fazendo a mesma rir.

– Eu gostei dela — afirmou rindo ao apontar o garfo para mim.

Gostou de mim? Sinto em dizer que não compartilho do mesmo sentimento. Não gosto de pessoas que eu não conheço mas que tem a audácia de chamarem a minha namorada de bunduda gostosa.. aposto que a Juliana concorda comigo! Só nós duas temos esse direito..

– Eu até tentei, sabia? — disse ao olhar para Brunna — mas ela afirmava tanto ser hétero que uma hora eu cansei — afirmou fazendo Brunna rir e meu punho fechar.

– Eu só não tinha encontrado a mulher certa ainda — Brunna deu de ombros, tomando seu suco.

Eu preferi ignorar aquele tópico da conversa porque não tenho maturidade suficiente para lidar com isso..

Conversa vai, conversa vem, até que finalmente a tal Daphene resolveu ir embora, alegando que faria um passeio de barco com o noivo.

– Precisava ficar tão emburrada assim? — Brunna perguntou ao entrarmos no elevador.

– Quem está emburrada aqui? — devolvi a perguntar, revirando os olhos.

– Não seja tola, Ludmilla — me olhou — vi como você estava tratando a Daphene, não tinha a menor necessidade! — disse negando com a cabeça — por sorte, ela levou tudo na esportiva — afirmou me fazendo rir.

– Realmente ela leva tudo na esportiva, né? — olhei para ela — brinca tanto que poderia assumir um cargo de palhaça com total facilidade — afirmei saindo do elevador, sem me importar com o que Brunna resmungava atrás de mim.

Passei o cartão na porta, entrando logo em seguida no quarto.

– Eu não vou discutir com você por causa de um ciúmes idiota — disse me fazendo olhá-la.

– Não estou com ciúmes. — afirmei revirando os olhos — e se você fosse discutir, faria isso sozinha — deixei bem claro antes de entrar no banheiro.

Joguei uma água no rosto, respirando fundo porque sim, eu estava com a merda de um ciúmes idiota. Oh porcaria de sentimento, viu? Porcaria mesmo.

Levei alguns minutos no banheiro, entendendo o que eu estava sentindo e chegando a conclusão de que eu precisava saber lidar com isso. É algo novo, mas sei que Brunna não agiu com maldade em momento algum..

– Você é burra, Ludmilla — olhei meu reflexo no espelho, negando com a cabeça.

Sai do banheiro disposta a conversar e pedir desculpa, mas a primeira palavra morreu na minhas boca ao ver uma Brunna totalmente nua deitada na cama com os olhos fechados.

– Tão lamentável, Ludmilla — disse baixo, com uma voz tão sugestiva.. — você poderia usar a sua boca para tantas coisas — deslizou a própria mão pelo seu corpo, me fazendo engolir em seco — mas prefere brigar! — abriu os olhos, me fazendo queimar com aqueles olhos castanhos.

– Eu, eu.. — engoli em seco, me aproximando da cama.. desgraçada — eu não quero brigar — conclui vidrada no seu corpo.

– Não? — perguntou mordendo o seu lábio inferior enquanto apertava o seu mamilo, fazendo minha intimida molhar com aquela visão.

Por Deus, Brunna.. como essa mulher consegue ser assim? Ela me têm tanto..

Sentei na cama, ainda com os olhos vidrados naquele paraíso, deslizando minha mão pelo seu corpo, vendo a mesma se arrepiar inteira.

– Não nego ter ciúmes — admiti beliscando o seu mamilo, fazendo-a estremecer — não nego sentir ciúmes da minha mulher — sussurrei deslizando a minha boca pelo seu pescoço — só minha — toquei o seu sexo quente, enquanto desfrutava da sua boca gostosa, na certeza de que as próximas horas seriam surreais.

• • • • • • •

Perdi as contas de quantas horas nos amamos naquela cama, depois no chuveiro.. mas foi tempo suficiente para nos atrasarmos.

– Poxa, perdemos o mergulho com os peixes! — Brunna exclamou chateada.

– Bom, a culpa não foi minha — dei de ombros

– Claro que foi! — me olhou — se você não tivesse ficado bicuda com ciúmes, estaríamos nadando com os peixes — disse me fazendo rir.

– Eu fiquei com ciúmes mas foi você que me seduziu deitando nua na cama — afirmei levando um tapa no braço, rindo logo em seguida — podemos dar o mergulho amanhã, amor — acariciei o seu rosto — que tal um passeio de iate? — sugeri vendo seus olhos brilharem.

– Podemos? — perguntou me dando vários selinhos.

– O mundo para você, meu amor! — afirmei beijando-a.

Obviamente, acabei pagando mais caro por um passeio assim de última hora, mas nada que pesasse e, venhamos e convenhamos, para a mulher da minha vida tudo ainda é pouco!

O iate era lindo e bem aconchegante. Havia um quarto, uma mini cozinha e banheiro na parte interna. Já na parte externa, a pedido meu, o nosso almoço estava posto e um buquê de rosas à espera da minha mulher.

– Amor, que lindo! — Brunna suspirou com aquele sorriso nos lábios que eu tanto amo.

– Te amo — beijei os seus lábios — sou tão feliz por ter você, Brunna! — afirmei acariciando o seu rosto enquanto o vento gostoso tratava de bagunças os nossos cabelos.

Já estávamos em alto mar, como combinado. O barulho das ondas, o sol agradável, o clima leve e apaixonante. Eu nunca me senti tão leve assim, tão amada e tão cheia de amor para dar!

– E eu com você, Ludmilla! — respondeu me beijando — amo você! Amo a maneira como me olha, como cuida de mim! Como cuida de nós! Como me faz feliz e eu prometo sempre te fazer feliz — sussurrou contra os meus lábios, antes de voltar a me beijar.

Trocamos carícias, declarações e logo nos sentamos para almoçar. Como sempre, foi um almoço tranquilo, repleto de brincadeiras, juras de amor, risadas e, às vezes, aquele silêncio confortável.

– Não vou te deixar mergulhar agora — afirmei ao deitarmos na parte do iate para contemplarmos aquela vista.

– Eu não vou a lugar nenhum — ela afirmou sorrindo, aconchegada a mim.

Aquela frase me causou um arrepio, me fazendo respirar fundo e pensar.. como eu quero uma vida tranquila e feliz ao lado dela!

– Promete? — perguntei acariciando o seu braço antes de abraçá-la com força.

– Prometo, meu amor — afirmou virando para mim — ao seu lado sempre será o meu lugar — disse antes de me beijar, fazendo o meu coração pulsar com mais força.

POV KEANA

– Você não passa de uma vagabunda burra, Isabelle — berrei ao telefone, enquanto andava pelo quarto do hotel, antes de desligar a porcaria da chamada.

Precisei sair da cidade para me reorganizar.

Eu tinha tudo sob controle, tudo estava saindo tão perfeitamente bem. Mas a Ludmilla resolver dar uma de corajosa emocionada.. como ela pôde? Mesmo depois de tudo, como ela pôde?

Com o fim do seu quase casamento com Isabelle, o caminho estava livre para mim.. até aquela garota aparecer.. Ludmilla prometeu ser minha, mas nem se quer lembra disso.

Tudo culpa daquela maldita latina. Mas ok, mexi os meus pauzinhos e finalmente separei as duas.. Isabelle foi útil em algo, mas de nada adiantou.

Desde o dia em que pus os olhos em Brunna, eu sabia que ela seria um grande problema.

Agora as estratégias teriam de ser outras. Não tenho mais Isabelle como peça no tabuleiro, não tenho mais chantagens a fazer.. só me resta uma única tentativa.

E dessa vez eu prometo não falhar. E sei que não vou falhar porque serei eu mesma a executar tudo.

– Se você quer algo bem feito, faça você mesmo! — proferi enquanto fumava o meu cigarro e encarava uma foto das duas.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro