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CAPÍTULO 19.

POV BRUNNA GONÇALVES

Por sorte, não pegamos muito trânsito, então não demoramos para chegar em casa.

– O lugar é muito chique? — perguntei para saber o que vestir, não queria sair parecendo uma doida.

– Acredito que sim — Juliana afirmou enquanto tirava a roupa — é um restaurante italiano, no papel tem o nome — gritou antes de se enfiar no banheiro.

Revirei os olhos e segui para o meu quarto, enquanto a Juliana tomava banho, escolhi uma roupa para vestir.

O clima estava agradável, então optei por colocar um vestido branco colado no corpo, com um decote razoável, juntamente com saltos vermelhos. Deixei tudo organizado e assim que a Juliana saiu do banho, fui tomar o meu banho, me arrumando logo em seguida.

Fiz um rabo de cavalo alto e passei uma maquiagem básica. Até que para alguém que não queria sair, eu caprichei.

– Vamos? — falei ao entrar no quarto dela.

– Calma — ela falou terminando de calçar o seu salto — pronto — afirmou ao pegar a sua bolsa.

Juliana estava usando um vestido também, mas diferente do meu, ele era na cor verde escuro. Como sempre, minha amiga estava linda.

Obviamente, antes de sair, dei mais um confere no meu celular e ainda assim não havia uma resposta dela.

Provavelmente ela não estava em um momento bom, certo? Será que ela está doente ou algo do tipo? Não sei exatamente o porquê, mas não estou conseguindo não me preocupar.

Talvez, quando eu voltar, mande uma mensagem para ela.. não sei...

Enfim, tentei deixar aquele assunto de lado e segui em direção ao restaurante com a Juliana.

– Tô te achando muito pensativa — Juliana falou enquanto dirigia — quer conversar agora ou depois? — perguntou de modo acolhedor.

– Acho que depois — sussurrei sorrindo fraco — é sobre a Ludmilla, mas não quero falar agora — suspirei.

– Tudo bem, Chancho — sorrio para mim — quando quiser, estarei aqui — afirmou atenta ao trânsito.

– Te amo, Cheechee — sorri para ela.

Mudamos de assunto e começamos a fofocar sobre as vidas alheias. É uma das coisas que mais amamos fazer juntas.

– Que tipo de bingo tem como prêmio um jantar em um restaurante como esse? — questionei ao chegarmos no lugar, que por sinal era bem chique.

– Eu também estou me perguntando isso — Juliana gargalhou ao meu lado — mas vamos aproveitar, é tudo de graça mesmo — deu de ombros me fazendo rir e concordar.

Entramos e entregamos as nossas credenciais na recepção, e após eles conferirem algo no sistema, fomos levadas até uma mesa.

Graças a Deus não era uma das mesas do centro, porquê eu detesto sentar no centro em locais cheios assim. Pegando uma das mesas do canto, nos dando mais privacidade.

– Ainda bem que é tudo de graça — Juliana sussurrou enquanto olhávamos os preços no cardápio.

– Essas coisas só acontecem com você — neguei com a cabeça enquanto pensava no que pedir — tem certeza que é de graça, não é? — perguntei porque não estava afim de deixar o meu rim ali como forma de pagamento.

– Relaxa e só come, bunduda — Juliana falou empolgada.

Fizemos os nossos pedidos e enquanto aguardávamos, ficamos conversando sobre coisas aleatórias.

– Eu estou pensando seriamente em trancar esse curso — Juliana resmungou, me fazendo revirar os olhos.

– Jura? Acho que eu escuto isso a uns 2 anos — afirmei segurando o riso.

– Mas agora eu tô falando sério — repetiu — aquele curso está sugando a minha alma — ela afirmou

– Mas é o que você ama, Cheechee — olhei para ela — nada na vida vem fácil, esqueceu? — questionei

– Tanto faz — revirou os olhos — queria mesmo era ser herdeira e viajar esse mundo a fora — afirmou.

– Somos duas — dei risada — mas, daqui a alguns anos estaremos assim, certo? — afirmei esperançosa.

– Seu otimismo me enjoa — falou para me pirraçar.

– E eu pessimismo me estressa — afirmei fazendo uma careta para a mesma.

Os nossos pedidos não demoraram a chegar, mas, enquanto o garçom nos servia, vi algo que eu realmente não estava esperando ver ali.

Ludmilla Oliveira.

Por um segundo, senti a minha respiração prender e o meu coração acelerar.

Ela estava linda, usando um conjunto de calça e blusa sociais, totalmente diferente do que ela estava usando hoje pela manhã. O cabelo estava solto e nos pés um salto alto.

Após falar algo com a recepcionista, vi seu olhar vasculhar o saguão, e por um segundo eu desejei que ela me visse, mas isso não aconteceu. Não quando eu vi que a sua atenção se foi para uma mulher que estava sentada em uma mesa do outro lado do saguão.

Era a mesma mulher da noite no Pub.

Senti um incômodo crescer dentro de mim ao vê-la caminhar até a mesma, sendo abraçada e beijada no rosto por aquela mulher antes de se sentar.

– Ei, o que foi? — ouvi Juliana me chamar, me tirando daquele transe.

– Não é nada — sussurrei olhando para o meu prato que já estava servido

– Tô a um tempão te chamando e você aí perdida — falou preocupada.

– Eu só me distrai — respondi negando com a cabeça, disfarçando e voltando a comer.

Então era isso?

Por isso todo esse silêncio e toda essa indiferença?

Minha mente deu um nó, enquanto outro nó se formava na minha garganta. Eu sei que não temos nada, aliás, não trocamos mais que alguns beijos, mas porquê ela não foi sincera comigo?

Sério que depois de tudo, me ignorar e fingir que nada aconteceu é o caminho que ela prefere seguir?

Eu não conseguia não ficar incomodada com essa situação. Foda-se que não temos nada sério ou algo do tipo, foda-se mesmo.

– Brunna — ouvi a voz de Juliana um pouco mais elevada.

– Oi, desculpa — respirei fundo ao olhá-la — a Ludmilla está aqui — sussurrei baixo.

Imediatamente vi o olhar de Juliana se voltar para todo o saguão, então chutei a sua perna, chamando a sua atenção de volta.

– Disfarça, maluca — falei baixo

– Eu sou curiosa — se defendeu me fazendo revirar os olhos.

– Ontem ela me mandou uma mensagem, e depois não respondeu mais — comecei a falar — hoje ela passou o dia inteiro me ignorando, Juliana — falei baixo — juro, nem uma palrava, nem se quer um olhar — expliquei — e quando eu tentei, ela nitidamente "fugiu" — neguei com a cabeça.

– Oh — Juliana exclamou surpresa — esse é o motivo de toda a sua estranheza? — questionou

– Sim — afirmei — até pensei que ela não estava em dia legal, né?! — dei de ombros — o que não justifica tratar alguém com tanta indiferença, não alguém com quem você já teve contatos mais íntimos — fui sincera — juro que fiquei preocupada com ela — neguei com a cabeça — e agora ela está aqui, jantando e distribuindo sorrisos para a mesma mulher com quem ela estava ficando naquela noite — ri ironicamente.

Eu sabia que ela estava sorrindo porque, em uma das minhas olhadas, pude vê-la sorrir enquanto a tal mulher falava algo.

Não posso negar que era uma mulher bonita, mas a minha raiva estava me cegando. Principalmente quando, ao olhar para elas novamente, vi a tal mulher não só apertar a mão da Ludmilla por cima da mesa, mas também beijar.

Por que infernos você está se incomodando tanto com isso, Brunna?

Meu lado racional tentou me fazer pensar, mas não era algo que eu estava querendo fazer nesse momento. Não enquanto o meu outro lado me fazia lembrar dos momentos que tivemos no seu apartamento e até mesmo na Universidade.

Como você foi trouxa, Brunna.

– Será que elas são namoradas? — juliana questionou, me fazendo levantar tal hipótese.

– Não duvido que sejam — afirmei com raiva — estavam juntas aquela noite, estão agora novamente, nitidamente são bem íntimas — conclui revirando os olhos.

– Se forem mesmo, ela foi uma canalha com você — ouvi a voz da minha amiga.

– Oh, mas isso com certeza ela é — afirmei — se duvidar, ela deve amar fazer isso — falei com raiva — ficar com as próprias alunas e depois as tratar como se não fossem nada — afirmei apertando o pano da mesa.

– Calma, Chancho — Juliana pediu pacientemente — não adianta surtar — falou

– Tarde demais — exclamei sorrindo ironicamente.

POV LUDMILLA OLIVEIRA

Passei o restante do dia enfurnada no hospital, ao menos ocupar a mente com o trabalho era uma boa opção.

E o pior é que em meio a essa loucura, eu não conseguia parar de pensar na Brunna. Em alguns momentos, até pensei em enviar uma mensagem para ela, mas o medo de cometer o mesmo erro duas vezes falou mais alto.

Falou muito mais alto.

No início da noite, retornei para casa e felizmente não havia nenhuma "surpresa".

Só fiz tomar banho e me arrumar para encontrar a Kenea. Mas antes de sair, recebi uma ligação da Patrícia.

Ligação on

– Olá, senhora sumiço!

– Oi, Patty — suspirei cansada.

– Problemas? — ouvi sua voz preocupada

– Isabelle — falei simplesmente.

– Como assim? Ela tentou contato direto com você? — perguntou rapidamente.

– Me enviou uma cesta com coisas que eu amo em lembrança ao dia que eu a pedi em casamento — falei enjoada — mandou flores com bilhetes e até mensagem no meu WhatsApp — resumi a situação.

– Isso parece ser tão psicopata, Ludmilla. Precisa fazer algo, ela já mostrou que além de não confiável, é desequilibrada.

– Eu sei — suspirei — estou indo encontrar a Kenea, quero me proteger legalmente — expliquei — podemos nos falar depois? — pedi enquanto saia de casa.

– Claro, amiga, se cuide, por favor!

– Pode deixar — sorri antes de encerrar a ligação.

Ligação off

Segui para o restaurante e, assim que cheguei, fui recepcionada até a mesa em que Kenea estava.

Como sempre, ela me recebeu com um abraço caloroso e beijos no rosto. Independente de qualquer coisa, Kenea é esse tipo de pessoa agradável e carinhosa, mesmo que as vezes eu deteste isso.

– Podemos começar? — questionei respirando fundo.

– Sou toda ouvidos — afirmou atenta.

Kenea já tinha um pouco de conhecimento sobre a situação, mas dessa vez fiz questão de não só aprofundar, como explicar tudo.

– Nossa, Ludmilla — ela falou surpresa — eu não imaginava que ela tinha sido tão cruel assim — afirmou me fazendo concordar.

– As aparências enganam, Kenea — afirmei — ela está tentando contato, não sei para que finalidade, mas eu preciso dar um basta nisso — expliquei — dentro da lei, obviamente — bebi um pouco do meu vinho.

– Vamos começar com uma medida protetiva — avisou — se ela está tentando contato, em breve aparecerá pessoalmente — me alertou

– Imagino que sim — concordei.

Passamos longos minutos conversando sobre toda a situação e todos os passos que podemos e vamos dar.

– Acho que já conversamos tudo o que era necessário — afirmei conferindo as horas — podemos pedir a conta? — perguntei e imediatamente senti a mão dela sobre a minha.

– Claro — ela levou a mão até a minha, apertando a mesma — quero que você saiba que você é uma mulher extraordinária, Ludmilla — afirmou me fazendo sorrir — você não merecia tudo o que ela fez — disse beijando rapidamente a minha mão.

Senti algo estranho com o contato, não prazer ou algo do tipo, mas como se eu devesse evitá-lo, mesmo sendo algo tão comum entre nós duas. E isso, possivelmente é por causa de Brunna, já que pensei na mesma e, por um segundo, imaginei os lábios dela tocando a minha mão.

– Obrigada, Kenea — falei dissipando os meus pensamentos — vamos? — pedi novamente.

– Claro — afirmou.

Pedimos a conta que não demorou a chegar, então minutos depois estávamos no estacionamento nos despedimos.

– Obrigada, Kenea — falei ao chegarmos no meu carro.

– Não há o que agradecer — ela afirmou — ainda hoje entrarei com o pedido — garantiu.

– Vou ficar aguardando o seu retorno — falei destravando o meu carro.

– Certo, então até mais?! — questionou sugestivamente.

– Até mais — afirmei rindo da cara dela e abraçando-a.

Como falei, temos uma relação muito boa, e era claro que a Kenea, se aproveitando nisso, resolveu simplesmente me beijar. Eu não costumava repreendê-la por isso, mas dessa vez foi necessário.

– Não faz mais isso, Kenea — pedi respirando fundo ao interromper o beijo.

– Oh, desculpe — pediu rapidamente — pensei que não tínhamos esse tipo de receio — deu de ombros.

– Realmente não tínhamos — afirmei — mas — refleti um pouco, novamente pensando na Brunna.

Porque eu tinha que ficar pensando tanto assim nela?? Meu Deus.

– Está se envolvendo com alguém, Ludmilla? — questionou com um sorriso nos lábios.

– Talvez?! — suspirei negando com a cabeça — vamos nos falando — afirmei antes de entrar no meu carro.

Como falei, nós duas temos uma relação ótima, então não ficou um clima estranho ou algo do tipo.

A única coisa estranha era que eu não tenho nada sério com a Brunna, mas neguei um beijo a uma mulher incrível por estar pensando nela.

– Eu ainda vou enlouquece com tudo isso — suspirei enquanto seguia para a minha casa.

O trânsito não estava engarrafado, então não demorei muito para chegar em casa.

– Oi, meu amor — peguei o Lyon no colo enquanto verificava a minha casa — tudo certo por aqui? — questionei beijando o mesmo.

Fiquei um tempinho com o Lyon, pouco tempo mesmo, até ouvir a minha campainha tocar. Estranhei o fato do porteiro não ter interfonado, mas mesmo assim fui atender, possivelmente era alguém da minha família ou a Patrícia, já que eles são as únicas pessoas que tem acesso livre.

Foi o que eu pensei até abrir a porta e ver aqueles olhos castanhos na minha frente.


POV BRUNNA GONÇALVES

Juliana perguntou se eu queria ir embora, mas eu neguei. Não iria estragar essa noite por causa dela.

– Ok, agora chega — Juliana revirou os olhos antes de levantar — vamos, a noite já deu o que tinha que dar — estendeu a mão para mim.

Refleti um pouco e resolvi ir embora, afinal, o que eu poderia fazer? Nada.

Saímos e fomos para o nosso carro, mas ironicamente, o mesmo demorou para pegar, me fazendo ter a droga do "privilégio" de ver, a alguns metros de distância, Ludmilla e a sua acompanhante.

E, como na noite do Pub, mais uma vez presenciei um beijo entre as duas. Porém, dessa vez eu senti muita raiva. Muita raiva mesmo. Como ela podia ser tão escrota assim? Por que não jogar limpo ao invés de começar a agir como se eu fosse insignificante.

– Brunna, esse não é o caminho do nosso apartamento — Juliana afirmou enquanto, tranquilamente, eu seguia para o apartamento da Ludmilla.

– Eu sei — afirmei — preciso conversar com ela — falei apertando o volante.

– Você enlouqueceu de vez — Juliana negou com a cabeça — custava me deixar em casa antes? — revirou os olhos — não quero ver o teatro ridículo e humilhante que você vai se prestar a fazer — me alfinetou.

– Não precisa ver — olhei rapidamente para ela — pode ir embora, peço um Uber depois — dei de ombros — ela precisa ouvir umas verdades, Juliana — afirmei

– Eu não vou discutir com você pq claramente você tá doida — falou me fazendo revirar os olhos — e eu vou embora mesmo, você que lide sozinha com essa palhaçada — cruzou os braços.

Eu sei que a Juliana estava certa. Eu sei que isso que eu estou fazendo é ridículo.

Mas eu precisava falar com ela porque sim, eu estou sentindo não só a sensação de ser usada, mas também, a porra de um ciúmes que eu nunca senti antes.

Por isso eu preciso concordar com a Juliana, eu realmente estou ficando louca.

Nem precisei entrar com o carro, já que a minha amiga iria mesmo embora. Só fiz descer e deixar ela assumir o volante, me desejando boa sorte e sumindo no meio dos carros.

Graças a Deus, o porteiro não quis interfonar ao algo do tipo, ele simplesmente liberou a minha entrada e eu fui, fui em direção a cobertura dela.

Com muita raiva apertei a droga da campainha e segundos depois lá estavam aqueles olhos verdes.

– Brunna?? — ouvi a sua voz surpresa.

– Você é mesmo uma cretina não é, Ludmilla? — questionei transbordando de raiva e ciúmes.

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