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CAPÍTULO 18.

POV BRUNNA GONÇALVES

Entrei em casa sentindo o meu coração acelerado.

Esse é um dos efeitos que Ludmilla Oliveira causa em mim.

Pelo silêncio no ambiente e pelo horário, Juliana já estava no décimo terceiro sono, mas isso não me impediu de entrar no seu quarto e pegar o seu celular, enviando o número de Ludmilla para mim.

Graças ao universo, temos as senhas uma da outra, o que facilitou muito o meu trabalho.

Eu sei que pode parecer estranho ou desesperador, mas eu senti vontade e fui lá e fiz.

Ludmilla me instiga, me mostra um lado meu que eu não sabia que existia mas que estou adorando conhecer. Então porquê não aproveitar e viver isso??

Após retornar para o meu quarto, enviei uma mensagem para ela e aguardei ansiosamente pela sua resposta que não demorou a chegar, me arrancado diversos sorrisos e risadas.

Por fim, ela se despediu e eu fiz o mesmo, me rendendo ao sono logo em seguida.

.....

Despertei com a Juliana me sacudindo, me tirando de um sono profundo.

– Me deixa — resmunguei virando para o lado.

– Ah sim — ela resmungou de volta — vou deixar você se atrasar — respondeu me fazendo acordar.

Virei para o lado e encarei meu despertador que milagrosamente não tocou ( ou tocou e eu não ouvi? ), vendo que já se passava das 05:30 da manhã.

Dei um pulo sentando na cama e coçando os meus olhos enquanto bocejava.

– Que cansaço todo é esse? — ouvi Juliana perguntar — passou a noite toda dando, sua piranha? — questionou rindo descaradamente.

– Vai se lascar, Juliana — revirei os olhos olhando para ela — óbvio que não, só cheguei tarde — bocejei.

– Hum, vou fingir que acredito — cantarolou antes de me deixar sozinha novamente.

Acabei rindo da situação e levantei, seguindo direto para o banheiro.

Fiz toda a minha higiene matinal, tomei banho, me vesti e após estar devidamente pronta, segui para a cozinha.

– Tenho tanta coisa para te contar — suspirei enquanto preparava o meu café – tanta coisa — reafirmei sorrindo.

– Aí meu Deus — Juliana sorrio de volta — que carinha é essa? — questionou me olhando intrigada.

– Ela é tão maravilhosa — suspirei enquanto comia — tão diferente do que eu imaginava, sabe? — olhei para ela — tipo, sabe aquela megera insuportável que eu descrevia? — perguntei — então, ela não é nada daquilo — suspirei novamente — não fora da Universidade — mordi meu lábio inferior.

Juliana ficou um tempinho em silêncio apenas me olhando e sorrindo, logo em seguida pulou para sentar na cadeira ao meu lado.

– Você está com um brilho no olhar tão lindo, Chancho — disse sorrindo — que bom que está se permitindo viver algo tão novo sem medo — apertou a minha mão.

– Eu estou tentando não pensar muito, sabe? — expliquei — só tô vivendo e fazendo o que sinto vontade — suspirei.

– E você está certa — concordou comigo — um dia de cada vez sempre — me apoiou

– É, eu não sei no que tudo isso vai dar — refleti um pouco — mas está sendo tão bom estar com ela que, estranhamente, eu não estou me preocupando com isso — dei de ombros.

– Dá para perceber que há leveza — Juliana sorriu sinceramente para mim.

Tomamos o nosso café enquanto conversamos mais sobre essa situação.

A real é que eu não sei nem como tudo começou, muito menos como irá acabar. Eu nunca me envolvi com uma mulher antes, não sabia nem que poderia gostar disso até ela aparecer com aqueles olhos castanhos e começar a mudar as coisas aqui..

Se eu tenho medo? Claro que sim. Mas, desde criança, eu aprendi que se existe medo, tem que existir coragem também. E por mais louco que tudo possa parecer ser, eu estou disposta a viver tudo o que essa situação quer e pode me proporcionar.

....

Chegamos na Universidade no mesmo horário de sempre, e dessa vez, eu era a motorista da rodada, então deixei a Juliana no seu campus e segui para o meu.

– Bom dia, Ju — cumprimentei ao sentar ao seu lado.

– Bom dia, Bru — respondeu sorrindo.

– Eu estive pensando no nosso seminário de cardio — comecei a falar enquanto pegava o meu notebook — o que você acha de ficarmos com esse tema? — questionei mostrando-a.

– Engraçado, eu pensei no mesmo — ela deu risada pegando o seu notebook — aqui — abriu mostrando que teve a mesma ideia que eu.

– É por isso que somos a melhor dupla — afirmei sorrindo.

Fiquei um bom tempo conversando com a Ally sobre o nosso projeto e, no horário certo, entramos para a primeira aula do dia.

Infelizmente hoje não teremos aula de cardiologia. Ou seja, eu não verei aqueles olhos castanhos.

Enfim, a manhã foi cheia, como sempre, e até que passou rápido. Não demorou muito para eu estar no refeitório junto com a Júlia e alguns amigos nossos.

– Posso sentar aqui? — ouvi a voz do Caio ao meu lado.

– Pode — falei simpaticamente, voltando a minha atenção para a minha comida.

– Você está linda, Bru — elogiou do seu jeito galanteador.

– Obrigada — respondi secamente.

Caio tinha esse grande defeito: ser insuportável.
Eu até tentava malear, já que não gosto de destratar ninguém, mas pqp, ele ultrapassa os limites às vezes.

– Já tem dupla para o trabalho de cardio? — puxou assunto — estava pensando em.. — resolvi corta-lo

– Já tenho sim — falei rapidamente — a Júlia — expliquei.

– Oh, claro — deu uma risada sem graça — então, planos para o final de semana? — questionou

Oh Deus, dai-me paciência.

– Muito estudo — sorri fraco — você sabe como é — dei de ombros.

– Oh, sei sim — deu risada também — mas podíamos sair para, sei lá, tomar um açaí? — sugeriu.

– Eu detesto açaí — olhei para ele — tenho que ir, tchau — avisei antes de deixá-lo na mesa.

Eu até tento ter paciência, mas puta que pariu né.

Aproveitei os poucos minutos restantes antes da próxima aula para conversar com a Juliana. Até pensei em enviar uma mensagem para a Ludmilla, mas não queria ser invasiva ou desesperada. As coisas precisam acontecer com calma, eu acho..

Às 13:30, retornamos para a sala. Aula de farmacologia, um terror na minha vida. O professor era insuportável e zero carismático, mas como eu não queria pegar dependência na matéria, tratei de focar e estudar.

Hoje tivemos aula até as 18:00. Então, às 18:05 eu já estava caminhando em direção ao carro no estacionamento.

Assim que entrei, peguei o meu celular para colocar uma música e senti o meu coração acelerar ao ver uma notificação com uma mensagem dela.

Respirei fundo e ansiosamente abri a mensagem, me deparando com uma imagem de um ecocardiograma e o seu questionamento. Neguei com a cabeça sorrindo e voltei a bloquear o celular, era melhor responder quando chegasse em casa, afinal, não quero responder nada errado.

– Tô começando a ficar enjoada dessa sua carinha de apaixonada — Juliana cantarolou após entrar no carro e me olhar.

– Eu não estou apaixonada, idiota — revirei os olhos dando partida para o nosso apartamento — só achei engraçado ela me mandar um eco para avaliar assim — dei de ombros.

– Aham — Juliana deu risada — você é nova nesse mundo, mas em breve descobrirá que não existe ninguém mais emocionado no mundo do que sapatão — falou me fazendo encara-lá.

– Me poupe — mais uma vez revirei os olhos – isso significa o que? — questionei — que vamos casar daqui a dois dias? — ri ironicamente.

– Vai rindo — me perturbou enquanto trocava à música que estava tocando.

Fomos o caminho todo rindo, cantando e conversando bastante, o que foi ótimo para que eu não ficasse pensando só na mensagem. Assim que chegamos em casa, tomei um banho, me alimentei e finalmente fui dar a devida atenção a mensagem dela.

Peguei um caderno e uma caneta e fiz toda a avaliação do ecocardiograma, enviando, digitado, o meu suposto diagnóstico.

WhatsApp on

– Há um bloqueio divisional ântero-superior esquerdo do feixe de His.

– É preciso avaliar se é uma situação normal se nascimento, já que nesses casos, não haverá manifestação da doença.

– Já no outro extremo, temos a indicação da doença, já que há um evidente desgaste do sistema elétrico dentro dos ventrículos. Meu palpite é que esse desgaste seja provocado pela pressão alta sem tratamento.

– É um excelente caso, Dra. Oliveira, pouco presente na população.

WhatsApp off.

Após respondê-la, tentei focar em algumas pendências do curso para não ficar pensando só na sua resposta.

Reposta essa que, aliás, não veio.

Já se passava das 23h da noite quando fechei o meu notebook, concluindo o último assunto a ser estudado hoje. Peguei o meu celular ansiosamente e, infelizmente, não havia resposta nenhuma. Provavelmente ela estava ocupada ou em algum plantão noturno, não sei..

Acabei indo dormir, afinal, amanhã o dia também seria longo.

.....

Às 05 da manhã o meu despertador tocou, me avisando que a noite havia passado mais rápida do que eu gostaria.

Suspirei e levantei, não sem antes olhar o meu celular e ver que ainda não havia uma resposta dela. Bom, ao menos nos veríamos hoje na aula.

Fiz minha higiene matinal, tomei um bom banho e me arrumei. Optei por uma calça jeans preta rasgada, juntamente com uma blusa vermelha, calçando nos pés o meu bom e velho all-star. Deixei os cabelos soltos e fiz uma maquiagem leve apenas para o dia a dia.

Organizei minha mochila e após estar devidamente pronta, segui para a cozinha.

– Bom dia — Juliana desejou ao entrar no ambiente.

– Bom dia, Cheechee — sorri para ela — quer? — ofereci do pão que eu estava fazendo.

– Com certeza — exclamou

– Você está bem? — questionei estranhando o seu silêncio.

– Cólica — revirou os olhos.

– Obrigada por avisar, manterei uma distância segura — afirmei rindo.

– Engraçadinha — me mostrou o dedo do meio — você como futura médica, será que já não pode arrancar meu útero? Juro que não aguento mais morrer de dor — falou dramaticamente.

– Oh, claro — exclamei pegando uma faca — prefere aqui na mesa ou no sofá? — questionei rindo, arrancando uma risada da mesma.

Tomei um bom café com a minha melhor amiga e enquanto ela se deliciava com o chocolate que eu lhe dei, aproveitei para ligar para a minha mãe, iria passar o final de semana com eles, já que sábado teremos um jantar em comemoração ao aniversário dela. Apesar da distância física, eu amo a minha família e não vivo sem eles.

No horário marcado, seguimos para a Universidade. Não vou negar que estava ansiosa para encontrar aqueles olhos castanhos.
Ela ainda não havia me respondido, mas imagino que a sua vida deva ser uma loucura.

– Bom dia, Júlia — desejei abraçando a mesma de lado

– Bom dia, Bru — retribuiu sorrindo — conseguiu fazer o relatório de endócrino? — perguntou atenciosa.

Começamos a conversar sobre o relatório de endócrino e engatamos um assunto sobre as provas que já estavam prestes a começar também. Época de prova é sempre sinônimo de pouco sono e muito surto.

Em um dado momento, avistei a Ludmilla caminhando em nossa direção. Ela estava linda, toda de preto e com óculos de sol, me impedindo de ver aqueles olhos castanhos, senti o meu corpo esquentar só com a possível aproximação dela, mas diferente do que eu imaginei, ela passou pela gente reto, como um furacão, sem desejar um "bom dia" ou direcionar um olhar para mim.

Talvez ela só esteja tentando disfarçar qualquer coisa, afinal, estamos na Universidade.

– Acho que o dia não começou bem para alguém — Júlia falou, me tirando dos meus pensamentos.

– Provavelmente — concordei pensativa.

Enfim, tentei não dar muita atenção a essa situação. Primeiro que ela não é o tipo de professora simpática e agradável, segundo que eu sei que não podemos demostrar nenhum tipo de aproximação aqui dentro.

Antes de entrar na sala de aula, olhei o meu celular novamente, vendo que não havia nenhuma resposta ainda.


.....

A primeira aula foi bastante produtiva e interessante, o que foi excelente não só para passar o tempo, mas também para enganar a minha mente, já que eu não fiquei pensando em Ludmilla ou nada do tipo.

Respirei fundo ao perceber que a próxima aula era dela.

E não demorou muito para ver a mesma entrar na sala, com um semblante mais frio do que o normal, ao meu ver. Ela entrou, sem desejar bom dia ou algo do tipo e só começou a sua aula.

Eu não vou negar que me senti incomodada ao notar que ela não fazia questão de fazer o mínimo de contato visual comigo. Era como se claramente ela estivesse evitando isso, mesmo que eu não entenda o porquê.

Preferi focar na aula, tentando ao máximo não deixar a minha mente criar teorias ou paranóias.

– Paciente de 49 anos de idade, pesando 80kg – começou a relatar o caso da sua bancada — apresenta queixa de dor com características anginosas, iniciadas uma hora e meia antes — detalhou olhando para toda a turma — Ao exame físico: paciente com agitação psicomotora, PA de 180 x 90 mmHg, FC de 130 bpm (ritmo regular), presença de palidez e sudorese profusa — falou rapidamente — A esposa refere uso de cocaína antes do início da dor — deu mais um detalhe — Foi realizado ECG de 12 derivações, aberto protocolo de dor torácica e iniciadas as medidas para síndrome coronariana aguda — afirmou novamente olhando para todos, com exceção minha — quero a conduta a se seguir com as medicações — pediu apontando para o slide.

Os burburinhos começaram a surgir na sala, mas eu fiquei apenas em anotar tudo rapidamente e chegar até a minha conduta.

– AAS de 300mg, tartarato de meto... — Gustavo, um dos meus colegas de classe, começou a falar mas logo foi interrompido.

– Tartarato de metoprolol? — ela questionou com uma voz fria — quer matar ou tratar do seu paciente? — perguntou encarando-o — poupe-me de uma resposta — alertou antes que o Gustavo pudesse falar mais alguma coisa.

Ok, ela estava mais estressada que o normal. Mas não deixei isso me afetar.

– AAS 300mg via oral — falei rapidamente — Clopidogrel 300mg também via oral — afirmei — Heparina, de baixo peso molecular, 80mg de 12 em 12 horas subcutâneo — olhei para a mesma, vendo ela desviar o seu olhar do meu imediatamente — Verapamil, 5mg endovenoso — afirmei mais uma vez — e, por último, 10mg de diazepam, também endovenoso — conclui, vendo que o seu olhar não se voltou para mim.

Ela não disse nada, absolutamente nada, da mesma forma que não me olhou novamente. Apenas passou para o próximo slide, me deixando totalmente sem jeito.

Respirei fundo e voltei a prestar atenção na aula.

Como sempre, no final da aula, os alunos foram sumindo rapidamente, eu me mantive no meu lugar para tentar ao menos falar com ela, mas antes que isso fosse possível, a mesma saiu da sala sem olhar para trás.

Estranho.

Ela estava muito estranha, mais estranha que o normal.

Mais uma vez, respirei fundo e segui para a próxima aula.

O dia passou rapidamente, e, infelizmente, eu não cruzei mais com a Ludmilla e nem tive a oportunidade de falar com ela.

A mensagem no meu celular continuava sem uma resposta, mas eu tentei não pensar tanto nisso.. talvez só não seja um dia bom para ela..

– Vamos jantar fora? — Juliana questionou ao entrar no carro empolgada.

– Zero vontade, amiga — neguei imediatamente enquanto voltava a dirigir.

– Brunna, eu ganhei um jantar grátis na droga do bingo que inventaram naquela turma de doidos — contou me fazendo rir — é em um restaurante de gente rica, então vamos sim — afirmou me fazendo revirar os olhos. — qual é o problema de comer de graça e comer bem? — perguntou

– Ok, sua insuportável — suspirei, voltando a pensar na Ludmilla.

POV LUDMILLA OLIVEIRA

Acordei com uma dor de cabeça miserável, fruto das taças de vinho de ontem.

Se eu pudesse, não levantava mais dessa cama hoje, porém tenho compromissos e não gosto de não cumpri-los.

Tomei um banho, um analgésico e somente um xícara de café preto, e por falar em preto, foi como eu decidi ir vestido hoje. Não estava com saco para me arrumar e o preto sempre é uma boa opção nessas horas.

Assim que abri a porta do meu apartamento, vi um enorme buquê de rosas na porta. Peguei e retornei para dentro, colocando o buquê na mesa enquanto abria o cartão.

"Ainda são as suas favoritas, não são?!
Ps: sinto sua falta, amor meu"

Mais uma vez, fui atingida por uma imensa onda de raiva. Joguei tudo no lixo e peguei o meu celular, ligando para a Kenea.

Independente das nossas ficadas casuais, Kenea é uma excelente advogada e é ela quem cuida dessa parte da minha vida, sempre me prestando excelentes serviços nesse quesito.

Ligação on

– Ludmilla? Bom dia!

– Bom dia, Kenea — respondi rapidamente — preciso falar com você urgentemente — falei respirando fundo.

– Oh, na minha casa ou no flat? — questionou sugestivamente

– Não é esse tipo de assunto — revirei os olhos — preciso da minha advogada — afirmei — no restaurante de sempre, às 20h, ok? — questionei.

– Claro, Ludmilla, estarei lá — afirmou imediatamente.

Ligação off

Aquela situação precisava de um basta. Quem ela pensa que é para querer voltar a infernizar a minha vida depois de tudo??

Eu não vou permitir que isso aconteça.

Após tomar um copo d'água, peguei o meu carro e fui para a Universidade. Minha cabeça estava cheia e confusa demais.

No caminho para a sala dos professores, senti o meu coração acelerar ao ver Brunna, mas optei por seguir direto. Sem conversa, sem olhares.

Eu não posso deixar que as coisas se repitam.

Já me envolvi uma vez com uma aluna, e olha no que deu, olha no que está dando. Isabelle foi um erro na minha vida, não vou permitir que as coisas aconteçam novamente.

Tentei acalmar a minha mente na sala dos professores, mas não obtive sucesso. Será que esse fantasma sempre voltaria para me atormentar?

E logo agora que eu estava conhecendo Brunna melhor, eu estava.. meu Deus! Que inferno.

Dei minhas aulas da melhor maneira possível, mesmo que a minha mente estivesse um inferno. Mas a pior parte foi encarar aqueles olhos castanhos quando eu cheguei na sua turma. Aliás, encarar não, já que tentei ao máximo não fazer isso.

Eu precisava cortar as coisas antes que se impossível.

Não vou negar que senti um certo aperto ao ver como ela me olhou em alguns momentos, mas as marcas que haviam deixado em mim estavam gritando mais alto nesse momento.

E foi por isso que, mesmo sentindo que ela queria falar comigo, sai o mais depressa possível no fim da aula...

Assim que entrei no meu carro, recebei uma mensagem de um número desconhecido, abri e me deparei com uma foto minha e da Verônica. Uma foto de antes de tudo de fato começar, quando ainda éramos somente professora e aluna. Da época em que rolavam olhares e flertes, mas nada ainda havia de fato acontecido.

WhatsApp on

– Tenho certeza que foi nesse dia que eu descobri que estava completamente apaixonada por você.

WhatsApp off

Porque infernos ela estava fazendo isso? Porque infernos esse fantasma resolveu retornar para a minha vida?

Bloqueei o contato ainda sem saber como ela havia conseguido o meu número.

Imediatamente, pensei em Brunna.

Pensei nela e desejei não ser essa pessoa tão cheia de marcas e medos.

Mas como não ser? Ainda mais com esse "ressurgimento" da Isabelle? Isso só podia ser um aviso do universo para que eu parasse.

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