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CAPÍTULO 15.

POV LUDMILLA OLIVEIRA

Às 05 em ponto da manhã, meu despertador tocou, me tirando de um excelente sono. E claro que eu nem preciso dizer com quem eu estava sonhando, certo?

Pelo visto, aqueles olhos castanhos não deixariam mais a minha mente nem mesmo nos momentos de sono.

Mas não posso dizer que eu não tenha gostado, afinal, custei a levantar nessa manhã.

– Ok, Ludmilla — suspirei enquanto me espreguiçava — vamos lá — apertei os meus olhos antes de finalmente levantar.

Fiz apenas um treino rápido para despertar o corpo e após tomar um bom café da manhã, fui me arrumar para mais uma manhã repleta de aulas na Universidade.

Apesar que, dessa vez, tinha algo mais especial nisso tudo.

E a prova disso foram as quantidades de vezes em que eu troquei de roupa.

– Porra, Ludmilla — resmunguei comigo mesma — você está parecendo uma adolescente boba — revirei os olhos enquanto me olhava no espelho.

Era uma grande verdade, eu já havia trocado de roupa várias vezes só pensando em causar algum efeito nela. Nem parece que a adulta da história sou eu, já que Brunna é mais nova.

Bom, na mesma proporção que isso era engraçado, chegava a ser também preocupante, afinal, aonde tudo isso iria parar?

– Ok, não é hora de pensar nisso — conclui querendo começar o meu dia bem e leve — não surta, sua louca — pedi enquanto encarava meu reflexo no espelho.

Após minha sessão de terapia comigo mesma, finalmente decidi a roupa que eu usaria. O tempo estava frio e chuvoso, então optei por colocar uma calça pantalona na cor preta, juntamente com uma blusa de frio na cor branca, jogando por cima o meu sobretudo preto, nos pés, calcei os meus inseparáveis saltos altos.

Coloquei meus acessórios, o óculos escuro e após me perfumar ( novamente ), peguei a minha bolsa e segui rumo à Universidade, não sem antes dar um pouco de atenção aí Lyon, claro.


......

Estacionei o meu carro e, provavelmente devido à chuva forte que caia, a Universidade parecia estar bem vazia. Bom, retirei meus óculos escuros e segui em direção a sala dos professores.

– Bom dia — desejei aos meus colegas de trabalho.

Organizei minhas coisas no meu armário e, como ainda estava cedo, sentei para planejar alguns projetos novos. Ora ou outra, era claro que eu pensava na Brunna e se ela já estava na Universidade, mas me contive em apenas pensar.

– O mundo resolveu cair em forma de chuva hoje — ouvi a voz de Patrícia me tirar do meu foco.

– Parece que o dia será todo assim, mas tá tudo bem, faz parte — afirmei olhando-a — você está linda, Patty — sorri para a mesma.

Ineditamente vi Patrícia cerrar o seu olhar na minha direção, franzindo a sobrancelha enquanto me observava, mas segundos depois a vi arregalar os olhos e levar a mão a boca, olhando em volta para os nossos colegas de profissão.

– Eu não acredito nisso, Ludmilla Oliveira — falou sentando ao meu lado — como ousa não me contar? — questionou ainda com os olhos arregalados.

Óbvio que eu iria contar para a Patrícia tudo, mas não aqui, porém, sempre tivemos esse tipo de conexão e ela sabe quando algo acontece, assim como eu sempre sei quando algo acontece com ela.

– Xiu — sussurrei de volta fazendo o sinal de silêncio.

– Vamos almoçar juntas — novamente cerrou o olhar para mim — sua branquela safada — fez uma careta sorrindo logo em seguida.

– Ok, engraçadinha — dei uma risada baixa.

Ficamos conversando sobre outros assuntos, obviamente, e até dividimos diálogos com as pessoas presentes naquela sala.

No horário marcado, seguimos para as nossas salas de aula. Infelizmente, meu primeiro horário não era com a turma de Brunna e por mais que eu tenha olhado ao meu redor com mais atenção, não a vi em momento algum.

Eu realmente estava parecendo uma adolescente boba.

– Ok, turma — falei perto de encerrar a aula — vocês tem até às 23:59h dessa sexta-feira para me entregarem os esboços dos projetos — avisei ouvindo alguns resmungos — alguém tem algo contra que queira me falar? — questionei arqueando a sobrancelha.

Não é que eu não deixe meus alunos questionarem ou qualquer coisa do tipo, mas querer resmungar só porque tem trabalho para fazer?? Isso eu realmente não aceitava, corpo mole dentro da minha sala de aula é inadmissível. O silêncio se fez presente com a minha pergunta, obviamente.

– Foi o que eu pensei — olhei para eles — e lembrem-se, sem corpo mole — cerrei o meu olhar para eles e logo em seguida finalizei a aula.

Minha próxima aula era na turma de Brunna, e, estranhamente, senti o meu coração acelerar um pouco mais. Acabei rindo com essa situação, porque meu Deus, porque eu estava agindo com uma boba?

Revirei os olhos para a minha atitude e segui em direção a próxima sala de aula. Respirei fundo e entrei, tentando não fazer com que os meus olhos me traíssem e a procurassem no primeiro instante.

Coloquei meus pertences na minha bancada, e enquanto abria o meu notebook, não me contive e passei o olho pela turma, encontrando-a logo ali, na primeira cadeira da fila do meio.

Para a minha surpresa, ela estava usando o meu moletom. Aquele que eu a emprestei na noite do Pub. Eu não acredito que ela estava usando ele.

E, caralho, como ela havia ficado linda com ele. Meu Deus, Brunna. Que golpe baixo, criança.

Tentei ao máximo me conter, mas acabei dando um meio sorriso e negando com a cabeça, enquanto voltava o meu foco para o meu notebook, na tentativa de não perder a minha sanidade mental.

Brunna, Brunna... não seja uma criança levada!


......

Apesar de eu ter que conter os meus olhares direcionados a ela, a aula estava fluindo muito bem, com a turma participando, e, como se quisesse me deixar ainda mais balançada, lá estava Brunna, mostrando todo o brilhantismo do seu cérebro a cada pergunta respondia.

– Bom, e em relação a este ecocardiograma — apostei para o slaid — quem pode me dizer a patologia presente? — questionei olhando para eles.

Não precisei esperar mais que 5 segundos para ouvir a voz de Brunna ecoar pela sala, tomando toda a minha atenção para si.

– Dissecção de Aorta Tipo I de DeBakey e Tipo A de Stanford — disse prontamente.

– Ok — concordei — e já que entramos nesses tópicos — olhei para a turma — quero, para semana que vem, que vocês apresentem um seminário sobre os temas que — mexi no meu notebook — já foram enviados para os seus e-mails — fiquem a vontade para escolherem suas duplas — avisei, olhando rapidamente para Brunna que cochichou algo para a Srta. Trevizan.

Eu já havia notado que elas são bem amigas, então, provavelmente irão fazer o seminário juntas.

Voltamos a estudar alguns casos e, num piscar de olhos, a aula já havia chegado ao fim.

Comecei a organizar as minhas coisas enquanto a turma ia sumindo da sala, no fim, somente aqueles olhos castanhos estavam ali.

– Alguma dúvida, Srta. Gonçalves? — questionei tentando ser o mais profissional possível.

– As aulas particulares continuam de pé? — ela questionou baixo, enquanto me olhava a uma distância segura para nós, mas infeliz para o meu corpo.

Respirei fundo com a sua pergunta, ainda sem saber qual resposta dar, afinal, como seriam essas aulas agora, depois do que aconteceu?

Mas, era mais forte que eu, então, não tive outra escolha.

– Sim, estão — afirmei olhando nos seus olhos.

Ficamos alguns segundos apenas assim, olhando uma no olho da outra.

Por Deus, o que essa criança está fazendo comigo??

– Preciso ir — falei pegando as minhas coisas — nos vemos a noite — olhei-a mais uma vez.

– Até mais — ela respondeu sem se mover, ainda me encarando.

Que vontade de beija-la, meu Deus. Que vontade.

Mas já que eu não podia fazer isso aqui, iria provocá-la como dava.

– Adorei o moletom, Srta. Gonçalves — afirmei vendo um sorriso sínico surgir nos seus lábios.

– Obrigada — respondeu sorrindo sumidamente — meu moletom realmente é muito lindo — afirmou passando a mão pela peça.

Balancei a cabeça desacreditada da cara de pau dela ao mesmo tempo em que tive que conter o sorriso que queria tomar conta do meu rosto naquele momento.

– Seu moletom? — questionei arqueando a sobrancelha enquanto a encarava.

– Sim, meu moletom — respondeu sem pestanejar — está interessada nele? — questionou passando rapidamente a língua pelo lábio inferior.

Por Deus, Brunna. Não faça isso, não faça isso aqui. É pedir muito autocontrole da minha parte.

Como ela podia ser tão angelical e ao mesmo tempo tão atraente? Como ela podia ser tão gentil e ao mesmo tempo tão sexy? Como?

– Talvez o meu interesse não seja só nele, Srta. Gonçalves — respondi piscando rapidamente para ela — tenha um ótimo dia — desejei antes de sair daquela sala.

Não podíamos demorar ali dentro, afinal, eu não sou o tipo de professora que perde horas conversando com seus alunos nos corredores das universidades. Então, eu não podia agir assim com ela, não seria justo e muito menos inteligente.

Caminhei em direção a sala dos professores bastante afetada. Eu não sei o que infernos aquela criança tem, mas algo nela me prende de uma maneira instigante.

Eu só não sei se estou pronta para descobrir.


....

Como combinado, na hora do almoço encontrei a Patrícia no nosso restaurante favorito. Pedimos uma mesa bastante reservada, então não me preocupei em conversar sobre algo tão íntimo.

– Eu não acredito nisso — ela balançou a cabeça — eu jurava que você iria fazer uma grande merda, Ludmilla — me olhou — ainda tentei te ligar, mandei mensagem — suspirou.

– Não acho que eu iria fazer uma grande merda — revirei os olhos — mas, na hora eu não consegui — relembrei — não quando ela me jogou contra a parede com seus questionamentos e me fez perceber que... — interrompi a minha fala — ai, Patrícia — suspirei.

– Calma, não é pra tanto — me olhou — e se for, Ludmilla, pelo amor de Deus né — negou com a cabeça — vocês só precisam se cuidar dentro da Universidade, o que fazem fora dela não diz respeito a ninguém — afirmou.

Eu sabia daquilo, quero dizer, óbvio que um envolvimento entre professor e aluno nunca é bem visto, mas o problema principal não era esse. Eram as minhas inseguranças, porque eu não estou disposta a viver outro pesadelo.

– Eu sei, Patty — olhei-a — vamos nos ver hoje — mudei um pouco o rumo da conversa — quero dizer, vamos continuar com as aulas particulares — afirmei

– Aulas particulares depois do que aconteceu? — Patrícia gargalhou — lembre-se que amanhã temos uma cirurgia pela tarde, ok? — disse me fazendo franzir a sobrancelha — nada de gastar muita energia durante a noite — piscou para mim.

– Você é ridícula, sério — revirei os olhos — não vamos fazer nada, Patrícia — garanti — não vou enfiar os pés pelas mãos — constatei o óbvio.

– Nem mesmo se ela quiser e pedir? — perguntou me fazendo engolir seco.

– Você está precisando transar — falei — só assim, talvez você pare de tomar conta da minha vida — conclui voltando a beber o meu suco enquanto ela gargalhava na minha frente.

Louca.

– Mas sério — Patrícia disse enquanto comíamos — não conheço praticamente nada sobre ela, só sei que é uma excelente aluna nas minhas aulas — contou — mas ela parece ser alguém especial, amiga — me olhou — quem sabe não surja algo bom disso tudo? — sugeriu.

– É cedo demais para pensar nessas coisas, Patty — suspirei — não quero ter um relacionamento sério e acredito que nem ela queria isso, está no auge da vida e tudo mais — afirmei.

– Ok — Patrícia suspirou — vamos ver daqui um tempo — piscou para mim antes de voltar a comer.

Após o meu almoço com a Patrícia, ainda demos um pulinho no shopping, já que nós duas estávamos com o restante do dia livre.

– Juízo — Patrícia falou enquanto eu entrava no meu carro, no estacionamento do shopping.

– Tenho de sobra — pisquei para ela que negou dando risada enquanto eu partia com o meu carro.

Segui meu caminho para casa, parando somente para comprar algumas coisas para preparar um jantar.

Assim que cheguei, encontrei a Ana, moça que fica responsável pela limpeza semanal da minha cobertura.

– Olá, Ana — cumprimentei-a enquanto pegava o Lyon no como — tudo certo por aqui? — questionei sorrindo.

– Sim, dona Ludmilla — respondeu sorrindo de volta. Já briguei várias vezes para ela parar com esse "dona", mas não obtive sucesso nenhuma vez. — já estou finalizando por aqui — avisou.

– Tudo bem — beijei o Lyon — estarei no meu quarto — avisei seguindo para o cômodo.

Troquei de roupa, li alguns e-mails importantes e depois que a Ana foi embora, segui para a cozinha e dei início ao processo de preparar o jantar.

Eu sou amante das massas, então, resolvi preparar uma lasanha a bolonhesa com molho branco. De sobremesa, fiz pudim.

– O cheiro também está agradável para você, pequeno? — questionei ao notar o Lyon passeando pela cozinha — espero que ela goste também — afirmei involuntariamente.

Lyon miou como se quisesse dizer algo. Ou melhor, como se estivesse me julgando.

– Ok, Lyon — suspirei — ela é uma boa pessoa, é por isso que eu estou cozinhando novamente para ela — afirmei encarando-o — não me julgue — revirei os olhos para mais um miado dele.

Após minha sessão com o Lyon, finalizei tudo e segui para o meu quarto, já era 18h da noite e eu ainda precisava tomar banho e me arrumar.


.....

Como o clima ainda estava frio e chuvoso, optei por um suéter de malha waffle de gola alta na cor preta, juntamente com uma calça jeans clara estilo pantalona e, como eu estava em casa, optei somente por uma rasteirinha nos pés.

Deixei meus cabelos soltos e me perfumei, me olhando no espelho e ficando satisfeita com o resultado. Segundos depois, a campainha tocou, me fazendo respirar fundo antes de seguir até a porta.

Abri a porta e lá estava ela, com aqueles olhos castanhos.

Imediatamente senti um leve frio na barriga, como ela podia fazer isso logo comigo?

Seus cabelos estavam soltos, e ela usava uma calça legging preta, juntamente com um tênis da adidas branco e, propositalmente, na parte de cima ela usava o meu moletom, provavelmente por cima de alguma outra peça.

– Boa noite — ela desejou diante do meu momento em silêncio.

– Boa noite — respondi com os olhos fixos nela — é, entra — falei dando passagem para a mesma.

Brunna passou por mim, me deixando inebriada com o seu cheiro. Respirei fundo, negando com a cabeça e fechando a porta da sala, voltando o meu olhar para ela.

– Você não tem medo de ser presa por furto, criança? — questionei na intenção de provocá-la.

– Furto? — ela fingiu um falso espanto — não me lembro de ter furtado nada — respondeu me olhando.

Segurei o riso, negando com a cabeça enquanto me aproximava dela. Eu não podia negar que queria muito beijar aqueles lábios novamente.

Caralho, Ludmilla. Para de agir como uma gada dos infernos.

– Oh, você não lembra? — questionei próxima a ela — pois eu acho que tem algo aqui que pertence a mim — toquei no seu pulso coberto pelo moletom, apertando lentamente o mesmo.

Vi os olhos de Brunna observarem o meu ato com total atenção e logo em seguida, ela ergueu a cabeça, intercalando o seu olhar entre os meus olhos e a minha boca.

Pelo visto, minha atitude havia paralisado-a, já que ela não parecia conseguir ter uma reação. Mais uma vez, contive uma boa risada e aproximei o meu rosto do seu, sentindo a sua respiração quente. Deslizei os meus lábios pela lateral do seu rosto, sentindo, dessa vez, ela apertar o meu pulso, então, não perdi tempo e sussurrei em seu ouvido.

– O que há, criança? — sussurrei sentindo-a se arrepiar — o gato comeu a sua língua? — questionei roçando, mais uma vez, os meus lábios na sua pele.

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