Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 08.

POV BRUNNA GONÇALVES

Depois daquela informação que ela soltou, eu entrei no carro totalmente atordoada. Não fazia a mínima ideia do que tinha acontecido de fato, e se ela tivesse omitido algumas situações?

– Brunna, pelo amor de Deus! — Juliana exclamou assim que entrei no carro — que porra aconteceu ? — questionou me olhando

– Fala baixo, caralho — levei minhas mãos até a minha cabeça — preciso de alguns minutos em silêncio — supliquei olhando para ela

Felizmente, a Juliana respeitou o meu momento e somente dirigiu, enquanto eu tentava colocar os meus pensamentos no lugar.

– Ok — suspirei ao sentar na minha cama – provavelmente, estou com amnésia alcoólica — olhei para ela

– Você não lembra de nada mesmo? – questionou

– Não — suspirei — exagerei na bebida — neguei com a cabeça — só sei o que aconteceu porque ela me contou — olhei-a

Comecei a contar para a Juliana tudo o que eu sabia que havia acontecido, de acordo com o que a Ludmilla me contou..

– Resumindo — Juliana olhou — ela resolveu tomar um ar no estacionamento e te encontrou tentando se livrar de um filho da puta, que ao te ver vomitar nele, tentou te agredir ? — questionou com os olhos arregalados

– Sim, foi isso que ela disse que aconteceu — afirmei, mesmo sentindo que ainda tinha mais coisas omitidas

– Chancho, aquela mulher salvou a sua vida — Juliana disse me abraçando — desculpa por não estar com você — ouvi sua voz embargada

– Você não tem culpa, CheeChee — suspirei — e sim, pelo visto ela salvou a minha vida — falei enquanto abraçava-a

A Juliana ficou mais um tempinho conversando comigo e depois saiu do quarto, alegando que eu precisava descansar. E bom, eu realmente precisava, principalmente porquê eu quero sim lembrar de tudo o que aconteceu nessa madrugada..

– Só espero não ter dito muitas bobagens — suspirei abraçando o meu travesseiro e me rendendo ao sono


                               ....

Eu passei praticamente o dia inteiro deitada na cama, curando a porcaria da ressaca.

E, infelizmente, eu ainda não conseguia lembrar de nada da noite passada.

Após finalmente levantar, fui direto para o banho, eu precisava urgentemente lavar o meu cabelo e, de algum modo, lavar a minha alma também.

– Quem diria que logo você me ajudaria tanto assim — suspirei ao encarar o conjunto de moletom que ela havia me emprestado — talvez você não seja tão filha da puta assim — conclui, ainda afetada pela noite passada.

Encontrei a Juliana apagada, roncando e tudo mais no seu quarto, o que me arrancou umas boas gargalhadas. Como meu estômago estava roncando, segui para a cozinha, na tentativa de preparar algo rápido e gostoso.

Ou seja, preparei um macarrão com queijo.

Enquanto comia, forcei a minha mente mais uma vez, e bom, quase engasguei ao me lembrar de algo.

Flashback on

Eu precisava de um pouco de ar, então fui para a parte externa do pub.

A baixa iluminação não me poupou de ver a Sra. Oliveira ali, aos beijos com outra mulher.

Flashback off

– Puta que pariu — exclamei ao me dar conta do que eu tinha visto — meu Deus — neguei com a cabeça, ainda sem acreditar que eu tinha pego justo a professora que mais me odeia em um momento íntimo e pessoal.

Eu só faço merda, essa é a verdade. Mas será que ela tinha visto que eu tinha visto?

Ok, isso saiu confuso. Mas a minha mente se encontra assim agora, totalmente confusa.

Larguei o resto do macarrão no prato e corri até o quarto da Juliana, invadindo a sua cama mesmo.

– Você não sabe, meu Deus — sacudi ela — a Ludmilla, quer dizer, a Sra. Oliveira — gaguejei — ela é do vale — contei afobada

– Você lembrou que beijou ela?? — Juliana deu um pulo, sentando na cama.

– Óbvio que não — revirei os olhos — eu sou hétero — reafirmei

– Você é insuportável, isso sim — Juliana revirou os olhos — então como você sabe que ela é do vale? — questionou

– Eu lembrei que sai do Pub para pegar um ar e ao chegar na parte externa, a vi aos beijos com outra mulher — contei

– Oh — Juliana falou sorrindo — esqueça essa história de professora filha da puta — me olhou — agora a Ludmilla tem o meu respeito — exclamou

– Só porquê ela é do vale? — questionei revirando os olhos

– Sim, tenho empatia pelos meus! – disse em um bom tom

– Engraçadinha — segurei o riso — falando sério agora, e se ela tiver visto que eu vi? — questionei

– Ué, o que ela pode fazer? — Juliana questiono — a menos que você saia falando sobre a vida dela para Deus e o mundo, aí sim ela terá muito o que fazer — disse dando de ombros

– Uhm, realmente — concordei — mas ela me tirou para cristo por causa de um atraso — relembrei — imagina sobre isso — olhei para ela

– É diferente, eu acho — Juliana suspirou — talvez só seja o jeito dela dentro da Universidade, Bru — negou com a cabeça — ela te ajudou pra caralho, se não fosse por ela algo ruim poderia ter te acontecido — me lembrou

– É — suspirei — você tem razão, Juliana — concordei lembrando das últimas horas.

Fiquei um bom tempo conversando com a Juliana e depois retornei para o meu quarto, precisava organizar a minha vida, ou seja, refazer o meu planejamento semanal.

– Parece que a vida ama brincar com a minha cara — balancei a cabeça vendo a quantidade de aulas de cardio que eu teria essa semana

Estava finalizando tudo quando a Juliana entrou no meu quarto com um balde de pipoca nas mãos.

– Tô sem sono, vamos ver um filme — me intimou, deitando na minha cama

– Você é tão folgada — revirei os olhos, organizando minha bancada

– E você me ama — fez uma careta — aliás, que horas vamos amanhã? — questionou

– Ir amanhã para onde ? — questionei de volta

– Não sei — ela deu de ombros — talvez para a casa dos seus pais, comemorar o aniversário da sua irmã?? — ironizou

Oh Deus. Como eu podia esquecer que amanhã é aniversário da minha irmã, Sofia?? Eu só posso estar com a merda da cabeça na lua mesmo.

– Eu esqueci completamente disso — suspirei — ao menos o presente dela eu já dei — fiz menção ao carrinho de compras na Shein que a bonitinha me fez comprar

– Você é lerda — Juliana cantarolou enquanto comia

– Vamos por volta das 11 da manhã para poder ajudar no que precisarem lá — avisei

– Okay, bunduda — concordou — agora senta logo aqui — ordenou ligando a tv.

              POV LUDMILLA OLIVEIRA

Depois que a Brunna foi embora, resolvi que precisava espairecer a minha mente. Então, troquei de roupa e fui malhar.

Estava difícil de processar o que havia acontecido. Para muitos pode ser bobagem, mas dentre tantas opções que poderiam ser consideradas, porquê logo levá-la para a minha casa? Para o meu ambiente mais seguro e íntimo?

Eu prezo pela minha privacidade ao ponto de não trazer ninguém até aqui que não faça parte do meu círculo mais íntimo.

Minha casa é como o meu santuário.

Talvez fosse essa minha atitude que estivesse me causando essa dor de cabeça infernal.

Após o treino, tomei banho, um analgésico e deitei na minha cama. Eu precisava dormir, era isso.

                               .....

Eu não dormir, eu praticamente hibernei como não fazia há muito tempo. Quando acordei, já era fim de tarde e como eu não estava com saco para cozinhar, pedi um jantar para mim e Patrícia.

E por falar na mesma...

– Anotou a placa do caminhão que te atropelou? — ela questionou ao entrar no meu apartamento

– Foi impossível fazer isso, graças a velocidade em que ele estava — respondi, sentando no meu sofá

– Justo — ela deu risada — então, bonitinha — me olhou com olhos acusadores

– Ai, Patrícia — revirei os olhos — é meio óbvio que eu não seduzi a minha própria aluna e a trouxe logo para a minha casa para transarmos loucamente — respondi, antes mesmo que ela dissesse essa estupidez

– Foi o que eu pensei no caminho para — ela me olhou — mas aí lembrei que estava falando de você, não de mim — fez uma careta e gargalhou

– Exatamente — dei risada também — você que gosta dessas aventuras loucas e sem sentido — revirei os olhos

– É porquê eu sei o bom da vida — deu de ombros — e isso só aconteceu umas.. — fez uma pausa — 4 vezes?! — falou com dúvida

– Eu mereço — suspirei negando com a cabeça

– Você é careta, Ludmilla — me olhou — mas vamos lá, me conte tudo o que aconteceu — pediu — quando te vi saindo com a Kenea, imaginei que fossem curtir o resto da noite juntas — deu de ombros

Eu nem tava lembrando mais da Kenea, aliás, preciso até mandar uma mensagem para ela. Deixei a mesma lá plantada sozinha...

– Bom, eu realmente estava ficando com ela na área externa — contei — mas, em um dado momento, senti que estava sendo observada e quando ergui a cabeça, lá estava a Brunna, nos encarando — respirei fundo

– Oh — parecia exclamou — ela te viu com a Kenea? — perguntou o óbvio

– Não é óbvio?! — revirei os olhos — a mesma acabou saindo praticamente fugida, então resolvi ir atrás dela — expliquei

– Porquê? — questionou — não é você mesma que diz que a sua vida pessoal só diz respeito a você? E eu super concordo com isso, inclusive — disse

– Sim, realmente — suspirei — mas sei lá, eu só fui atrás dela — dei de ombros — não para dar explicações ou sei lá o quê, mas algo me disse que eu precisava ir atrás dela — respondi bem confusa, afinal, era isso que eu estava, confusa.

– Tá, mas e depois? — ela questionou ansiosa

Bom, contei detalhe por detalhe para a Patrícia. Em um dado momento, nosso jantar chegou, então continuamos conversando enquanto comíamos.

– Eu não acredito que ela pediu para você dar banho nela — Patrícia gargalhou

– Nem eu — revirei os olhos — se antes eu já achava ela uma criança, bêbada então, parecia um bebê gigante — bufei

– Coitada — Patrícia riu — você também fica impossível quando está bêbada — me lembrou

– Cala a boca, Patty — apontei o garfo para ela

– Tá bom, Sra. Vou fazer da vida dela um inferno mas na primeira oportunidade já enfiou a menina dentro da sua tão sagrada casa — tirou sarro de mim

– Nossa, eu não sei porquê sou sua amiga — olhei para ela — eu não disse que iria fazer da vida dela um inferno, eu só disse que iria fazer o que precisava ser feito para torná-la uma profissional excelente — relembrei — e, eu não tinha opção, ou eu a trazia para cá ou a largava na rua — ressaltei

– Ok, vou ficar calada — ela disse segurando o riso

– Acho bom — respondi voltando a comer

Enquanto jantávamos, a Patrícia acabou recebendo uma chamada de urgência para ir até o hospital, então voltei a ficar sozinha.

Aproveitei para dar carinho ao Lyon e atualizar as mensagens do meu WhatsApp, reafirmando com a Luane a nossa saída amanhã.

Por fim, coloquei um filme qualquer na tv e deitei, esperando o sono chegar.

                              ....

Despertei por volta das 07 da manhã, e como combinado às 10 já estava entrando na casa dos meus pais.

– Eu sei, pai — respondi enquanto aguardava a Luane descer — mas eu juro que não tô me matando de trabalhar — olhei para ele

– Me engana que eu gosto, Ludmilla — ele respondeu — te conheço como a palma da minha mão — ergueu a mão

– Ok — suspirei rindo e abraçando o mesmo — mas é algo bom, paizinho — falei — sabe que a medicina é a minha maior realização — suspirei

– Eu sei e sinto muito orgulho de você, minha filha — acariciou o meu rosto — nas nossas vidas não podem ser resumidas ao trabalho — olhou em meus olhos — quero só o seu bem — suspirou

– Te amo — sorri ao abraçá-lo.

Bom, depois de conversar um pouco com o meu pai, finalmente a Luane apareceu, dizendo que estava pronta. Como a minha mãe não estava em casa, apenas me despedi do meu pai.

– Qual a necessidade de uma mala tão pesada? — questionei após colocar a mala dela no carro

– É que de noite teremos uma festa do pijama — exclamou entrando no carro — não é incrível? — sorriu para mim

– Com certeza, pirralha — sorri negando com a cabeça enquanto ligava o carro.

A manhã com a Luane foi incrível, fazia tempo que eu não ria tanto assim e me atualizava das novidades dos jovens. É cada meme e cada gíria que não tem como não rir.

Apesar que falando assim, eu pareço até uma idosa...

– Esses presentes já valem por uns três anos — informei enquanto dirigia para o endereço da sua amiga

– Nem vem que não tem — resmungou na hora — só compramos umas besteirinhas — cantarolou

– Besteirinhas? — gargalhei — você me faliu, pirralha! — olhei para ela

– Como você é dramática — gargalhou enquanto levava a mão até a testa

Após alguns minutos de trânsito, músicas animadas e conversas, chegamos ao endereço que ela havia me passado.

– Você pega a minha mala, por favor, Lud? — pediu enquanto pegava a bolsa, algumas sacolas e o presente da amiga

– Tem certeza que não quer que eu deixe as compras lá em casa? — questionei retirando a sua mala do carro

– E perder a chance de desfilar para as minhas amigas? Não mesmo — negou na hora

– Senhor — suspirei revirando os olhos e seguindo para a entrada da casa com ela

Luane tocou a companhia e segundos depois uma mulher bastante gentil apareceu, retirando o avental que usava.

– Luane, querida — abraçou a minha irmã — só faltava você — sorrio

– Oi, tia Mia —  minha irmã respondeu carinhosamente — acabei demorando um pouco mais — deu risada — essa é a minha irmã, Ludmilla — me apresentou

– Oh — ouvi a mulher exclamar — já vi que a beleza é um dom da sua família — sorrio me cumprimentando

– Obrigada — respondi sorrindo e devolvendo o cumprimento — vim apenas deixar a Luane — falei

– Não quer se juntar a nós? — perguntou gentilmente

– Não, senhora, mas agradeço o convite — sorri

– Senhora está no céu — a mesma me deu um tapinha no braço — pode me chamar de Mia — avisou

– Oh, claro — sorri sem jeito

– As meninas já estão na piscina — avisou dando passagem para mim e para a Luane — pode colocar suas coisas no quarto de Sofia — olhou para a minha irmã — sabe o que caminho, não é?! — deu um sorriso gentil

– Sim, tia, eu sei, obrigada — minha irmã respondeu — vem, Lud — me puxou pela mão

– Licença — pedi ao entrar na casa.

Ajudei a Luane a subir com a mudança dela, porquê sinceramente, a menina carregava uma bagagem para passar 1 mês fora de casa.

– Ok, já vou indo — falei após colocarmos suas coisas no quarto — se cuide — abracei a mesma

– Te amo — ela me abraçou forte — você lembra o caminho da saída, não é? — do nada falou afobada — aquelas falsas já começaram a disputa sem mim — disse saindo correndo

– Luane — a chamei, mas foi em vão – puta que parou viu — respirei fundo, negando com a cabeça.

Ao sair do quarto, senti o meu corpo colidir com o de outra pessoa, até pensei que fosse a Luane, mas quando ergui a cabeça, lá estavam aqueles olhos castanhos.

– Brunna? — olhei para a mesma surpresa — o que faz aqui? — questionei confusa

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro