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🖋️ 8 - Um Beijo Inesquecível (Jikook)

Antes tarde do que nunca?

Oi, galerinha!
Sumi por um tempo nas ones, mas não do app. Kkk
Enfim... Essa one surgiu de repente na minha cabeça três dias atrás e, por um acaso do destino, eu consegui tempo para colocá-la em palavras. Que magnífico! Queria que fosse assim com todas as minhas fics. Mas, essa foi a sortuda da vez.

E quem ganha com isso? Vocês, claro! Já que é uma fic do ship mais procurado nessa plataforma, e o que eu mais gosto também. Mas isso é segredo, não espalhem por aí. Kkkk

Espero que vocês aproveitem essa one, foi feita com carinho e dedicação, mesmo que em pouco tempo. Hehehe.

Boa leitura, meus amores!


Fanfic: Um Beijo Inesquecível.
Baseada na música: Fallow You - Imagine Dragons

Capa feita por: Ah, eu sou péssima com edição de imagens, sorry!

                                              

Jungkook estava muito concentrado. Era uma reunião de fechamento de mês, necessário que acontecesse sempre na última sexta-feira do mês. Apesar de haver alguém explicando o balanço do mês, exibindo uma planilha no projetor e destacando cada tópico, a concentração dele estava em outro lugar. Ou melhor, em outra pessoa.

Recentemente, Jungkook descobriu que Park Jimin trabalhava como analista de RH em seu escritório de advocacia.

Há algumas semanas houve uma viagem e todos os funcionários foram, lá ele descobriu que um deles, o tal Jimin, poderia ter atrativos excepcionais que o deixaram intrigado e curioso para conhecê-lo melhor. No entanto, ele falava o tempo todo de alguém chamado Hayoung. Só no final de uma noite, com todos reunidos em uma mesa, depois de beber mais do que deveria, ele falou como seu coração estava partido, mesmo que já houvesse quase um ano que os dois já não estavam mais juntos.

Jungkook voltou a ignorá-lo e seguiu como sempre: calado e observador.

No final da noite os outros decidiram ir a uma boate, JK não estava muito afim, então optou por voltar para sua suíte, e foi aí que Jimin acabou em seus braços.

Jimin queria ir com seus colegas e aproveitar a noite, mas ninguém achou viável deixá-lo ir no estado em que estava. Quando foi sugerido que alguém deveria levá-lo para o quarto, aos poucos os outros foram saindo da mesa e, completamente fora de órbita no assunto, sobrou para o Jeon conduzi-lo até lá.

Jimin deu um certo trabalho para andar, tropeçava muito nas próprias pernas. Sem falar no quanto ele balbuciava sobre o ex. Foi um verdadeiro sacrifício para JK deixá-lo em seu quarto.

Já dentro da suíte, JK queria apenas sair e fingir que não conhecia Jimin, mas, no último momento, o Park jogou os braços em volta de seu pescoço e começou a murmurar coisas como:

Você é bem mais bonito do que ele...
Você tem olhos tão bonitos...
Sua boca parece querer beijar a minha...

Assim que JK colocou as mãos na cintura dele para afastá-lo, Jimin o beijou. A princípio JK não se sentiu nem um pouco atraído, mas quando Jimin começou a pedir passagem com sua língua, ele pensou que deveria dar isso a ele, talvez sossegasse de vez.

Foi um erro.

Um erro muito gostoso.

Jungkook não sabia se era porque ele estava bêbado ou não sabia como dar um beijo decente. Contudo, ele subiu a mão até a nuca do Park e o beijou "corretamente".

Foi um beijo longo e carregado de más intenções. O Jeon sabia bem o que estava fazendo, queria deixá-lo perdido, porém, saciado. O que não deu muito certo para ele, pois assim que o beijo terminou, Jimin se jogou na cama e JK ficou lá, de pé, querendo repetir a dose e com uma ereção firme e destacada em sua roupa.

— Merda. — murmurou sozinho, pois Jimin simplesmente apagou na cama.

Desde então, JK não consegue parar de pensar naquele beijo. Ele tem lhe assombrado quando acordado e causando sonhos eróticos dos mais diversos tipos.

Sem falar que agora ele tem observado o rapaz sempre que possível, tem desejado estar mais perto e a vontade de experimentar outra vez aqueles lábios está lhe tirando a paz.

Ao se virar para uma colega e cochichar alguma coisa, ele percebe o olhar do Jeon sobre ele. Jimin achou que pudesse ser só uma coincidência aquela troca de olhar, mas JK não desviou, manteve-o fixo no Park, deixando-o desconcertado.

— ...Sr Jeon? — a moça das planilhas havia terminado sua apresentação e esperava por uma resposta do chefe.

— Ótimo! — ele levantou-se e começou a recolher suas coisas sobre a mesa. — Isso é tudo por hoje.

Um burburinho se espalhou pela sala enquanto todos recolhiam suas coisas e saiam da mesa. Porém, um silêncio ensurdecedor dominou o ambiente quando o Jeon se pronunciou.

— Park Jimin, venha até a minha sala. — anunciou e saiu, como se um funcionário ser convocado a sua sala não fosse algo inédito e assustador.

Jungkook não era um chefe mal humorado ou temido pelos demais, mas todos sabiam que ele era rigoroso, e uma convocação até sua sala, assim, de repente, poderia não significar boa coisa. Mesmo que todo o prédio soubesse o quão descontraído JK poderia ser, não era aconselhável ninguém fazer a burrada de ser chamado até sua sala.

— Jimin, o que houve? — a colega de mesa de Jimin perguntou junto ao seu ouvido assim que JK saiu da sala.

— Eu não sei. — Jimin estava nervoso. Nos mais de 2 anos que trabalhava na advocacia, nunca foi chamado pelo Jeon.

— Ih, parece que alguém está encrencado. — Joong, que estava de olho no cargo do Park, insinuou.

— Jimin, deixa que eu levo isso pra você. Vai logo ver o que ele quer. — Minkyu se ofereceu para recolher as coisas dele, já que Jimin estava tremendo de nervoso.

Jimin andou o mais rápido de que pôde até o corredor da sala do Jeon. Próximo à porta, ele parou, respirou fundo e deu passos hesitantes até a porta. A secretária dele estava na sala, com uma agenda na mão. Ele aguardou que ela terminasse o que estava fazendo, para depois pensar em entrar.

Assim que ela saiu, Jimin aguardou ser chamado, e quando ouviu a voz dele chamar seu nome, quase se despedaçou onde estava.

— Com licença, Sr. — entrou tímido.

— Ahh, Park Jimin...— ele recostou na cadeira, aparentava estar relaxado.

— Em que posso ser útil, Sr Jeon? — JK sorriu. 

— Quanta formalidade. — Jimin agarrou o próprio crachá pendurado no pescoço, tentando manter as mãos ocupadas.

Por um momento JK não disse mais nada, apenas analisou o Park de cima a baixo. Com um olhar avaliativo, com o queixo sobre os dedos, ele alisou o maxilar com o polegar, vendo Jimin parado feito um poste no meio de sua sala.

— Diga-me Park, você aproveitou bem a viagem a trabalho? — Jimin grudou os braços junto ao corpo, estava tentando se manter firme.

— S-sim, Sr! — JK se curvou para a mesa e apoiou os braços.

— É mesmo? Então me diga...— levantou-se, estava um tanto inquieto por ter Jimin ali. — Qual a parte que mais te interessou nela?

Jungkook se aproximou dele, ainda o observando.

Aqueles fios castanhos grudando em sua testa suada, faziam JK querer passar a mão por eles e colocá-los para trás. Se conteve, cerrando o punho.

— Sem dúvida alguma, as palestras. — Jimin fez um grande esforço para não gaguejar. — Elas foram muito instrutivas.

— Só isso? — Jimin ousou olhar nos olhos dele, mas engoliu em seco ao vê-lo tão perto.

— Claro que...estar em um lugar como aquele é sempre muito empolgante, também.

— Certo. — JK baixou a cabeça, franziu os lábios e mordeu o inferior. Era evidente que se decepcionou com a resposta. Mas Jimin tentou consertar a situação.

— Eu gostaria de agradecer pelo convite Sr. Sei que foi uma viagem direcionado a todos os funcionários, ainda assim, agradeço imensamente por nos dispor de uma viagem tão agradável. — fez uma reverência.

— Agradável, hm...? — murmurou frustrado. — Não se lembra de nada mais...interessante nessa viagem agradável?

— Não, Sr.

JK bufou e voltou para sua mesa, quase praguejando por ter que ouvir aquelas palavras tão...secas.

— Tudo bem, Park, pode ir.

— Com licença, Sr. — fez outra breve reverência antes de sair.

Jimin correu até o banheiro dos funcionários, se trancou no cubículo e quase chorou ao desabar sobre o assento do sanitário.

— Merda! Droga, merda! — xingou baixo.

Ele estendeu as mãos e começou a bater em uma de cada vez, achando que assim pararia de tremer.

— O que ele esperava ouvir? Sim, Sr, achei interessante e muito convidativo o beijo que demos naquela suíte do hotel?  Ele só pode estar louco se pensasse que eu diria algo assim.

Jimin encostou na parede e suspirou alto. Ele gostava de relembrar do beijo que recebeu do chefe. Foi um beijo tão íntimo, tão provocante e inesperado, que Jimin se perdeu completamente naquela lembrança nos últimos dias.

Ele nunca teve contato com o Jeon. Sabia quem era e como era. Na viagem, o viu algumas vezes antes daquela noite, mas nunca se imaginou recebendo a língua dele em sua boca de forma tão indecorosa.

Jimin saiu correndo do privado e foi para a pia. A água fria correndo em suas mãos era uma boa pedida, já que seu corpo todo estava em chamas.
Ele lavou o rosto e passou as mãos molhadas na nuca.

— Vamos lá, esqueça isso. Não pode ficar lembrando disso aqui, no trabalho. — encarou o próprio reflexo no espelho. — Sabe bem como isso termina.

Lavou outra vez o rosto. Apoiou as mãos na pia e manteve a cabeça baixa, observando o pouco volume em sua calça. Pensar no Jeon, naquele contato energizante o estava deixando excitado.

Aquele dia terminou sem mais ocorrências. Mas os colegas de Jimin ficaram curiosos com o que o Jeon queria com ele. Jimin disse exatamente o que aconteceu.

Como por zombaria do universo, nos dias seguintes, ao chegar no trabalho, quando entrava no elevador, JK já estava lá com sua secretária. Enquanto a mulher passava os compromissos do dia para ele, Jimin sentia o olhar dele em suas costas.

— Você tem estado bem, Park? — a voz firme do Jeon deixou Jimin em estado de alerta.

— Oh...— se virou para ele e forçou um sorriso. — Sim, Sr. Muito obrigado por se preocupar. — manteve o sorriso e saiu às pressas assim que as portas abriram.

JK não disse nada, observou com olhos semicerrados ele sair desajeitado. Assim que ele se virou e fez uma reverência antes das portas fecharem, foi a vez de JK sorrir. Mas era um sorriso pretensioso.

— Peguei você, Park!

— O que disse, Sr?

— Não é nada. Continue, Yanah.

Na semana seguinte, depois de pensar em como abordaria Jimin, porém, desta vez não o deixaria escapar com qualquer conversinha furada, Jungkook finalmente resolveu entrar em ação.

Assim que chegou ao escritório, saiu do elevador no andar do RH, encostou na porta e procurou por ele. Assim que o avistou, sorriu internamente.

— Park? — todos olharam para ele. Um silêncio pesado e desconfortável pairou no ar.

— Sim! — levantou rápido, deixando a cadeira cair atrás dele.

— Na minha sala. — ele saiu, porém, voltou. — Agora!

— Eu sabia que uma hora ou outra você ia rodar, Park. — Joong, sempre irritante, provocou.

Ai meu Deus!
Ai meu Deus!
Ai meu Deus!

Jimin não tinha ideia do que o Jeon queria dele agora. Tentou repassar mentalmente se havia deixado passar alguma coisa, se havia cometido algum erro no trabalho ou se disse algo inapropriado em um momento inadequado. Nada.

Ainda assim, se acalmou como pôde e lá estava ele outra vez, parado na sala no Jeon.

— Queria me ver, Sr?

— Ah, Park...o que eu faço com você, hein...? — Jimin não entendeu.

— Como é? — JK sentou na ponta da mesa e cruzou os braços, com um sorriso triunfante no rosto.

— Tenho uma proposta pra você. — aquilo deixou Jimin interessado.

— Proposta?

— Sim, vamos jantar. — Jimin franziu as sobrancelhas.

— Temos um jantar de negócios, Sr?

— Não. Longe disso. — com olhar confuso de Jimin, ele prosseguiu. — Escolha um restaurante da sua preferência e informe a minha secretária para fazer as reservas.

— Como assim, Sr?

— Muito simples, Park, vamos sair para jantar.

— O quê? — indagou surpreso. — Tipo um... encontro? — a última palavra foi tão baixa que o Jeon quase não ouviu.

— Hm... é o que parece, não é? — Jimin assentiu. — Eu gosto dessa palavra. Faz parecer mais real.

— Está me chamando para um encontro? — quando a ficha caiu, Jimin quase gritou a pergunta. JK sorriu divertido.

— Exato!

— Não posso ir a um encontro com você. Quer dizer...— de repente se viu nervoso, passado a surpresa. — O Sr é meu chefe, não pode me chamar para um encontro.

— Bom...poder, eu não posso. Mas espero que você aceite.

— E se eu não aceitar? — a expressão de JK mudou completamente. Seus olhos escuros eram indecifráveis.

— Então terei que promover você.

— Me promover? — as coisas não estavam fazendo sentido na cabeça de Jimin.

— Sim. Vou promovê-lo a meu assistente pessoal. Assim podemos ter encontros sem que pareçam encontros.

— Isso não seria me promover, seria me rebaixar de cargo. Sou assistente de RH, não um mero secretário.

— A escolha é sua.

— Está me chantageando para sair com você?

— Estou. — Jimin ficou indignado.

— Eu posso processar você por isso, sabia? Isso é assédio moral.

— Não me importo de ser processado. Leve meu dinheiro, minha casa, meu escritório. Até minhas cuecas se quiser. — Jimin ficou rubro. — Mas eu preciso sair com você. Nem que seja uma única vez.

Jimin não sabia o que pensar. Ele por acaso estava ficando louco? Que conversa toda era aquela?

JK levantou e se aproximou devagar do Park.

— Eu tenho observado o jeito como tem agido perto de mim, Jimin. — engoliu em seco. JK estava a um palmo de distância, o jeito como seu peito se movia ao falar, o cheiro de seu perfume, o cheiro de hortelã que exalava de sua boca e como seus lábios se moviam ao falar seu nome... Jimin estava zonzo. — Percebi como fica nervoso na minha presença.

— Q-qualquer funcionário daqui fica. — sua garganta estava seca, estava ficando difícil respirar.

— Tem evitado me olhar nos olhos...— Jimin desviou o olhar.

— O Sr intimida todo mundo.

— Vejo como fica desconcertado ao me dirigir a um simples "bom dia".

— Isso é-

— Eu sei que você se lembra, Jimin. — seus olhos voltaram a encarar os dele. — Não adianta negar. — Jimin colocou as mãos para trás, estava trêmulo.

— E-eu... É que...

— O que me deixa intrigado é, será que se lembra como eu me lembro? — nenhuma resposta. — Se lembra de como você queria que eu o beijasse? Se lembra como nos encaixamos perfeitamente? Se lembra como fomos apenas um por alguns instantes? — Jimin estava ficando muito vermelho, ele sabia que estava entregando o jogo de mão beijada para o Jeon.

No entanto, não poderia fazer nada. Ele se recordava de tudo, exatamente do jeito que ele estava descrevendo. E o pior de tudo foi desejar isso toda noite e a cada amanhecer.

— Eu não...posso.

— Por que não? — JK tocou seu crachá com delicadeza, atraindo a atenção do Park.

— Porque você é casado. — JK suspirou frustrado.

— Esqueça isso, apenas saia comigo.

— Sinto muito, mas não. — se afastou.

Depois de algum tempo sem nenhum dos dois se manifestar, Jimin se virou para sair, mas foi interrompido pela pergunta do Jeon.

— Sairia comigo se eu pedisse o divórcio? — Jimin parou abruptamente ao ouvir aquilo.

— O quê? — se virou outra vez para JK.

— Se eu pedir o divor-

— Não! Nem assim. — Jungkook não esperava por aquilo. — E se me mudar de cargo, eu peço demissão.

Jimin não deu tempo para JK argumentar mais nada, saiu da sala e voltou ao trabalho.

Nos dias seguintes, Jungkook não apareceu no escritório. Parecia até que os funcionários estavam comemorando o "desaparecimento" do chefe. Pareciam crianças quando os adultos saem de casa. Mas Jimin era uma exceção. Estava pensativo. Por mais que tentasse trabalhar, não parava de pensar na proposta que o Jeon lhe fez.

Ele queria mesmo sair comigo ou estava apenas brincando?

Por que eu não consigo parar de pensar em você? Por quê?

Foi apenas um beijo, nada mais.

Na tarde daquele dia, uma reunião de última hora foi convocada. A Sra Jeon, avó de JK, teve uma reunião com os advogados mais cedo, em seguida partiu para fazer com os demais empregados da advocacia.

— Bem, meus caros colaboradores, meu neto precisou se afastar para resolver algumas pendências pessoais, mas eu vim pessoalmente para lhes dar uma notícia.

Ao ouvir aquilo, Jimin ficou tenso. Pendências pessoais? Não estava acreditando que o Jeon tivesse mesmo levado adiante a ideia absurda do divórcio.

Ele se assustou ao ouvir as pessoas ao seu redor comemorarem alguma coisa.

— Você ouviu isso, Jimin? — Myung sorria empolgada pra ele. — Teremos mais uma filial, e desta vez fora do país.

— Uau...isso é...ótimo. — tentou parecer entusiasmado, mas foi o máximo que conseguiu.

O resto do dia não foi nada produtivo. Nem para Jimin, nem para os demais. Estavam eufóricos demais para se concentrarem no trabalho.

Na semana seguinte, os olhos de Jimin arregalaram ao ver JK no elevador com sua secretária.

— Sr Jeon...? — Jimin pronunciou com tanto alívio, que até a secretária estranhou.

— Está tudo bem, Park? — foi o mais formal possível.

— Sim, está tudo bem. — sorriu.

Desta vez, ele não ficou de costas para o chefe. Ele encostou do outro lado do elevador e se manteve calado. Até certo momento.

— Sr Jeon...será que eu poderia ter um momento particular...claro, se houver espaço em sua agenda?

JK apertou o botão do próximo andar e voltou para seu lugar. Assim que as portas abriram, ele disse:

— Encontro você na minha sala...— Jimin olhou confuso pra ele. — Yanah.

Desconcertada, a secretária deu um aceno com a cabeça e se retirou do cubículo. As portas fecharam novamente e JK deu um passo à frente. Puxou o botão de emergência, parando o elevador onde estava.

— Sou todo seu, Jimin.

Jimin não deixou de notar a ênfase na última palavra e quase sorriu. Não era possível que um homem como ele  estivesse mesmo falando aquilo sério. Seria?

— Bem... — pigarreou o Park. — Você não precisa seguir adiante com isso. — o encarou com olhos semicerrados. — Digo, todos na no escritório sabem que o Sr...— JK seguiu o riso. — Quer dizer, que você esteve resolvendo questões pessoais. Então, queria pedir que você parasse.

— Com o quê, exatamente?

— Com seu pedido de divórcio. — JK finalmente entendeu o raciocínio do Park. — Você não precisa fazer isso. Eu vou... É... Eu aceito sair com você. — o sorriso do Jeon ficou explícito. — Mas...será apenas uma vez, e nada mais que isso. E não ouse ser tão... você sabe.

— Sim, creio que sei. — Jungkook ficou tão feliz e animado que se segurou para não agarrar Jimin ali mesmo e beijá-lo como se não houvesse amanhã. — Vou pedir para a Yanah fazer nossas reservas hoje mesmo.

— Hoje? — foi pego de surpresa. — Mas eu não vim preparado para isso. — olhou atentamente para o que usava no dia.

— Se precisar de tempo para se arrumar, coisa que eu acho desnecessário, você pode sair mais cedo e passar em casa. — Jimin não disse nada, assentiu e respirou fundo.

— Eu darei um jeito.

— Perfeito! — JK apertou outra vez o botão e o elevador subiu.

Eles ficaram de frente para as portas e esperaram chegar no próximo andar. JK se inclinou para frente e cheirou a nuca de Jimin, discretamente. Mas o Park percebeu.

— Sr Jeon!? — advertiu o outro.

— Desculpe. — pigarreou e arrumou a postura.

Jimin saiu e JK permaneceu no mesmo lugar. Ao sentir o movimento do mesmo, Jungkook quase pulou de alegria ao saber que finalmente sairia o Jimin. Claro que, pelo motivo errado, já que o Park achou que ele estava se divorciando apenas para ter essa chance.

A bem da verdade é que, por mais que tenha sossegado um pouco com a ideia de sair com Jimin, Jungkook não desistiria tão fácil. Porém, estava feliz pelo engano do Park, que adiantou um pouco as coisas.

— Ainda assim, eu tenho que dar um jeito nisso. — refletiu sobre seu casamento. — Preciso falar o quanto antes com a Na-young.

Jungkook não conseguiu se concentrar no trabalho naquele dia. Pouco antes do fim do expediente ele foi até o andar do RH só para dar uma olhada em Jimin. Ele não estava mais. Saiu meia hora antes do expediente terminar para ir em casa. Como era um funcionário exemplar e sempre que necessário ele ficava até mais tarde, a chefe do departamento não se opôs ao pedido do assistente.

— Você não tem gostos muito exorbitantes, não é Jimin? — Jungkook olhava pela internet o lugar que Jimin escolheu e sua secretária fez as reservas.

Yanah estava achando estranho um jantar repentino com um assistente de RH, mas não disse nada ao chefe, afinal de contas, isso não era da conta dela. 

Na mesa do restaurante, Jungkook esperava ansioso pela chegada do Park. Olhava para o relógio a cada minuto. Jimin estava 17 minutos atrasado.

  — Por favor, não tenha mudado de ideia. — ele estava quase roendo as unhas de nervoso.

Um minuto depois, Jimin entrou no salão acompanhado do metre. Jungkook expirou alto o suficiente para que os clientes da mesa ao lado ouvissem, tamanho era seu alívio em ver Jimin se aproximando.

A noite foi extremamente agradável, na opinião de Jungkook. Ele falou pouco sobre si, mas perguntou muito sobre Jimin. Queria conhecê-lo melhor. E deu certo.

Jungkook não se importava muito com o tempo que estavam ali, ou com a comida que consumiam, todavia, achou muito saborosa. O que ele queria mesmo era poder admirar Jimin de perto, sem motivo ou razão aparente para não desgrudar os olhos dele um segundo sequer. E conseguiu.

Depois do jantar, com Jimin animado falando sobre si mesmo e as coisas que costuma assistir e as músicas que ouve, eles saíram do restaurante e foram caminhar um pouco.
Jungkook sabia que não podia se atrever a avançar, havia dito que não faria. Ele colocou as mãos para trás enquanto andavam um ao lado do outro, as mãos do Jeon ansiosas para segurar a de Jimin.

— Bem, já está ficando tarde, é melhor irmos para casa.

— O quê? Não. Vamos caminhar um pouco mais.

— Amanhã temos mais um dia de trabalho, é bom descansarmos corretamente. Não acha? — a expressão séria de Jimin demonstrava sua prudência com os compromissos.

— Tudo bem. — Jimin ficou aliviado de não ter que discutir o assunto. — Mas...se estamos tendo um encontro, vamos fazer direito. — o Park ficou desconfiado. JK sorriu. — Tem que me deixar te levar em casa. No mínimo.

— Ah...bem...

— Se esse é o único encontro que teremos, não pode me privar disso. — Jimin ponderou.

— Não pense que vai conseguir alguma coisa com isso.

— Só quero te levar em segurança, eu juro. — disse afetado.

— Tudo bem... É justo, já que você tem se comportado.

— Eu sou um bom rapaz. — zombou o Jeon.

— Você quer colocar uma música?

— Seria legal.

— Fique à vontade.

Jimin pegou o celular, pareou no bluetooth do carro e escolheu uma música. A melodia começou calma, uma voz distinta e forte. O ritmo aumentou exponencialmente, e Jimin começou a mover o corpo no ritmo da batida.

— Eu gostei dessa música. — comentou o Jeon. 

— Eu vou colocar ela do começo pra você ouvir com atenção a letra dela. — Jimin voltou a música pelo celular.

Jungkook prestava atenção na via enquanto ouvia atentamente a música. Em pouco tempo já estava acompanhando a batida com os polegares tamborilando no volante. Olhou para Jimin e o viu estalando os dedos, balançando a cabeça e mordendo o lábio inferior ao acompanhar a melodia junto.

Jungkook parou o carro no acostamento, ligou o pisca alerta e ficou observando Jimin.

... She's not the type to give herself enough love
She live her life, hand in a tight glove
I wish that I could fix it, I could fix it for you
But instead I'll be right here comin' through
(Right here, comin' through)

I'll follow you way down wherever you may go
I'll follow you way down to your deepest low
I'll always be around wherever life takes you
You know I'll follow you
You know I'll follow you
Wherever life takes you, you know I'll follow you...

— O que foi? — ao fim da música, Jimin percebeu o olhar de Jungkook nele.

— Parece uma letra melancólica com uma high vibe e tanto. Um contraste muito bem vindo. — observou.

— Nunca pensei por esse lado. — pensou um pouco. — E você está certo.

— E você parece gostar muito dela. — Jimin sentiu as bochechas esquentarem. — Sente ela de uma forma diferente. Eu gostei.

Jimin não disse nada, sentiu-se envergonhado, mas foi bom saber que ele tinha gostado.

I'll follow you way down wherever you may go... — cantarolou Jungkook ao partir com o carro. — Essa vai ser a nossa música.

— Como assim, nossa música?

— A partir de agora, "Eu te seguirei onde quer que você vá"!

Jimin ficou tímido, negando com a cabeça. Jungkook era mesmo imprevisível.

Jungkook parou o carro em frente a um prédio de 5 andares. Eram kitnets pequenas. Ele não ficou surpreso por Jimin morar em um lugar pequeno, já que sua família morava em outra cidade e ele não tinha prazer algum em dividir o apartamento com alguém. Tinha suas manias.

Ele tirou o cinto e se virou pra Jimin.

— Eu não estou gostando nada dessa parte.

— Achei que quisesse me trazer em casa.

— Não estou gostando de ter que me despedir de você. É disso que estou falando.

Jimin tirou o cinto também, evitando olhar para o Jeon.

— Nada dura para sempre, Sr Jeon.

— Ah, não. Nosso encontro ainda não acabou, então não me chame assim.

— Bem, quando eu sair desse carro, você será o Sr Jeon, então, não faz muita diferença pra mim.

— Jimin-ssi...me deixe te acompanhar até porta. Apenas isso.

Jimin-ssi...? Acho que ficamos mais íntimos do que eu percebi. — pensou Jimin.

— Jungkook... — o olhar pidão do outro deixou o Park amolecido.

— Por favor?! Só um pouco mais da sua companhia. Hm?

— Ok, ok. Depois disso não terá pelo que você acrescentar mais nada mesmo. — abriu a porta do carro.

JK saiu e segui logo atrás dele.

Entraram em um elevador pequeno e Jimin apertou o botão do 3° andar.

— Espero que sua noite tenha sido agradável, pelo menos.

— Foi mais do que agradável, Jimin-ssi. Você sabe disso. — Jungkook estava pegando o hábito de deixá-lo desconfortável com as coisas que falava. — Eu tive uma noite maravilhosa.

Jimin riu baixo. As portas abriram e eles seguiram pelo corredor estreito, parando em frente a porta 302.

— Bem, então é aqui que nos despedimos. — estendeu a mão para o Jeon. Queria finalizar a noite de maneira formal.

— O que vou fazer agora que não posso mais te chamar para sair? — encostou na parede, ao pegar a mão dele. — Como vou parar de pensar em você?

— Jungkook...

— Eu sei, não é uma boa ideia falar disso, mas até agora eu fiz tudo do jeito que você queria, mas não posso negar que estou morrendo de vontade de te beijar. — os pequenos olhos de Jimin arregalaram. Ele engoliu seco. — Apenas um beijo, Jimin-ssi. Me dê só um beijo, assim posso ir para casa e tentar nunca mais pensar e você, se esse for o seu desejo. — Jimin nem percebeu, mas Jungkook o puxava lentamente para mais perto.

— Jungkook, melhor não.

— Jimin-ssi, eu não paro de pensar em como poderia ser diferente nosso beijo se você estivesse mais... consciente. — o corpo de Jimin estava a poucos centímetros do dele. — Por que não tiramos a prova disso, hm?

Jimin hesitou, mas como Jungkook sabia que poderia nunca mais estar tão perto dele assim, com toda sua atenção para si, ele resolveu avançar, afinal, o encontro deles havia terminado e ele respeitou a vontade de Jimin o tempo todo. Estava na hora de terminar aquela noite com algo que ele estava querendo há muito tempo.

Jungkook passou a mão pela nuca de Jimin, subindo bem devagar. O Park sentiu o corpo arrepiar.

— Jungkook, você disse que se comportaria no nosso encontro.

— Disse, e cumpri. Mas nosso encontro acabou, Jimin-ssi.

Sem pensar em mais nada, Jungkook o beijou.
Jimin tentou afastá-lo, não era que não quisesse ser beijado, só queria manter a pose de difícil. Detestava deixar evidente o quanto também estava interessado.

A língua o Jeon era suave, invadia com destreza e delicadeza a boca do outro, enquanto suas mãos desceram pelas costas de Jimin e o abraçou firme.

Jimin, que resistiu bem pouco no início, desistiu. Passou suavemente as mãos pelo peito do Jeon e subiu, envolvendo seus braços no pescoço dele.
O corpo dos dois se encaixava facilmente, as bocas em um contato singular e majestoso. Jungkook estava certo, beijar Jimin outra vez era como realizar um sonho. Um beijo longo que dizia muito sobre o quanto os dois esperaram por aquilo.

— Jimin-ssi... — ofegou o Jeon.

— Tudo bem, você pode me beijar mais um pouco. — o puxou para seus lábios outra vez.

A luz do corredor apagou e eles continuaram a toca de beijos por vários minutos. Nenhum dos dois queria cessar o contato. Jungkook passou as mãos por baixo da blusa de manga longa de Jimin, sentindo sua pele arrepiada. Sentiu, também, uma pontada de prazer com o latejar de seu membro. Jimin pressionou o corpo no dele e o Jeon se viu obrigado a se segurar para não gemer o nome do Park. A situação estava ficando perigosa.

Jungkook desceu a mão e apalpou a bunda de Jimin, que gemeu um ah entre os lábios dele. Então ele sentiu o sangue correr mais rápido nas veias. Puxou a perna de Jimin e se encaixou nela. A luz do corredor acendeu e os dois se afastaram rapidamente, lutando para manter uma respiração estável.

O corredor tinha sensor de movimentos, e foram eles mesmo quem acionaram o dispositivo com a investida indecorosa.
Um olhou para o outro e os dois riram ao se darem conta de que não havia ninguém ali, a não ser eles.

Jimin pegou a chave no bolso direito da calça e abriu a porta.

— Jimin-ssi...— Jungkook o segurou pelo braço. — Só mais um beijinho, e eu prometo que vou embora.

— Está bem. — Jungkook tentou puxa-lo para fora, mas Jimin foi mais rápido e o puxou para dentro de seu apartamento.

Ah, foi aí que o Jeon perdeu a cabeça se vez. Agarrou Jimin com urgência, tomou sua boca com ferocidade e o prensou na parede. Jimin empurrou a porta e assim que ela fechou, Jungkook invadiu suas vestes, correndo as mãos por sua pele macia e quente.

Ahh... Jungkook! — o Jeon chupava seu pescoço e marcava sua pele com o desejo que percorria seu corpo.

— Hm?

— Eu...quero tocar em você.

— Você pode fazer o que quiser comigo. — murmurou na pele dele.

Jimin baixou as mãos e começou a abrir os botões da camisa dele.

Como Jungkook não teve tempo de ir em casa antes do encontro, ainda estava com parte da roupa que usou durante dia. Excerto pelo blazer e a gravata. Sua camisa social branca estava com as mangas dobradas até a altura do cotovelo, e o cinto na calça mantinha a camisa alinhada.

Jungkook se afastou um pouco e abriu o cinto, deixando a camisa mais frouxa. Puxou-a para fora e abriu com violência, fazendo alguns botões voarem para longe.

— Meu Deus! — riu Jimin.

Suas mãos pequenas passearam pelo peito desnudo do Jeon, causando um arrepio gostoso nele.

— Acho que você poderia se livrar disso aqui também. — tentou tirar a blusa de Jimin, mas sentiu uma dor aguda no cotovelo. — Ai!

Jimin chegou a se assustar com o barulho.

— Minha nossa, cuidado!

— O que é isso? — passou a mão pelo objeto.

— É a minha geladeira. — Jimin riu alto.

— Quão pequeno é esse apartamento? — ele se virou e começou a tatear o eletrodoméstico.

— Jungkook, eu estou aqui, deste lado. — puxou-o de volta.

— Já está sentindo a minha falta? — agarrou Jimin. — Não se preocupe, ainda tenho muitos beijos pra te dar. — beijou-o outra vez.

A cada toque compartilhado, o prazer de se sentir desejado aumentava para ambos. Assim como o tesão e a necessidade de irem além.
Jungkook puxou a perna de Jimin e o pressionou, a sensação foi tão boa para o Park, que ele se viu louco para sentir-se penetrado pelo outro.

Ai, não... Isso não pode acontecer.

— Jungkook... — gemeu Jimin, queria para-lo antes que não conseguisse resistir a se entregar para ele.

Mas Jungkook foi rápido, envolveu a cintura de Jimin com um braço e o puxou para si, colocando-o em seu colo. Jimin estava com as costas na parede e as pernas em volta da cintura do Jeon.

— Jungkook...?— tentou outra vez.

— Jimin-ssi, onde fica seu quarto? — o coração de Jimin disparou ainda mais no peito.

— Meu quarto? — assentiu, ainda beijando o pescoço de Jimin. —  Kookie, vamos com calma.

Jungkook parou repentinamente, ofegante. Os músculos contraídos das costas foram suavizando até Jimin estar de pé outra vez.

— O que disse?

— Eu não estou pronto para essa etapa com você ainda. Desculpe.

— Não estou falando disso, Jimin-ssi. — segurou a face do outro com as duas mãos e beijou carinhosamente seus lábios. — Quero ouvir você repetir o jeito como me chamou.

— Kookie...?

— Outra vez. — sorriu nos lábios dele.

Kookieee...— foi carinhoso. Suspeitou ter sido até meloso demais.

— Eu adorei. — Jimin sorriu tímido se encolhendo entre os braços dele. — Com relação ao que disse... — suspirou pesado. — Não se preocupe, não faremos nada que você não queria, ou que não esteja pronto. Eu posso ser bastante paciente. Olha só quanto tempo esperei para poder beijar você do jeito certo? Não vai ser agora que eu vou estragar as chances que já recebi.

— E quem disse que suas chances estão garantidas? — provocou Jimin.

— É assim que eu sei. É assim que seu corpo me diz. — o beijou de novo.

Entre línguas sincronizadas, mãos deslizando aqui e ali, pressões entre os corpos, a excitação e o prazer aumentando, Jimin foi parar sobre o curto balcão da cozinha, com Jungkook entre suas pernas e morrendo de medo de ser ele a não resistir e levar o Jeon para sua cama. Os dois já estavam sem as camisas, Jungkook estava com a calça aberta e ele estava se segurando para não descer a mão e sentir a firmeza do outro entre seus dedos. Uma completa loucura de hormônios e tesão para uma única noite.

Jungkook...ah... — a língua de JK passou levemente no mamilo dele, causando uma urgência latejante em seu membro. — Espera! — colocou as mãos no ombro do Jeon e o afastou um pouco. Já estava sentindo sua perna esquerda doer de tanto que ele pressionava e esfregava o membro rijo no local.

— Fiz algo errado? — se preocupou o Jeon.

— Não... é só que...— Jimin lutava para recuperar o fôlego. — Acho melhor você ir.

JK apoiou as mãos nas coxas de Jimin e pousou a testa em seu ombro.

— Tudo bem. — Jimin desceu do balcão e procurou por suas vestes no escuro mesmo.

Porém, o erro dele foi ter dado as costas para um Jungkook extremamente excitado. Ele beijou sua nuca e subiu as mãos por sua pele exposta. Sentir as mãos dele ali deixava Jimin zonzo. Ele queria ir em frente, só Deus sabia o quanto ele estava resistindo, então era melhor que parassem enquanto ainda havia tempo.

Jungkook encostou o peito nas costas de Jimin, se curvando sobre ele. Desceu uma das mãos e adentrou sua calça, enquanto arremetia em sua bunda.

Não! Se ele me tocar aqui, não sei o que sou capaz de fazer.

Mas ele está tão...duro.

Ahh...Kookie...— foi mais um pedido de socorro do que um gemido. Jungkook arremeteu de novo e Jimin sentiu o membro dele perfeitamente encaixando entre suas nádegas. Se virou rápido. — É sério, Jungkook, vá para casa! — disse sério.

Jungkook se afastou rápido. Entendeu bem que ele estava decidido.

— Tudo bem. — abaixou e pegou sua camisa que estava sob seus pés.

— Eu sinto muito, mas-

— Sente mesmo? — o tom sério do Jeon deixou Jimin receoso. — Se você realmente sente muito...— colocou outra vez as mãos sobre o balcão, encurralando Jimin. — Então repense sobre nós sairmos outra vez.

Jimin gargalhou alto. Estava ficando preocupado atoa.

— Meu Deus, você não desiste.

— Eu prometo que serei um bom rapaz outra vez. — murmurou, passando o nariz suavemente na lateral do rosto de Jimin.

— E quando o encontro terminar?

— Aí eu já não posso prometer. — riu nasalado.

— Jungkook, vai embora! — virou o Jeon, o empurrando pelas costas e o guiou até a porta. — Você é um caso sério de hipocrisia. — Abriu a porta e colocou Jungkook para fora. A luz do corredor acendeu, deixando-os cegos momentaneamente.

— Droga, Jimin, como vou embora assim? — os olhos de Jimin seguiu o olhar do Jeon. A ereção dele estava muito destacada na roupa.

— Você está no lucro. — o encarou confuso. — Não precisa pegar transporte público como os meros mortais, então vai ficar bem.

— Jimin-ssi...?

Jimin, todo espoleta, olhou para um lado e outro do corredor, não avistou ninguém, então olhou nos olhos do Jeon e passou a mão bem suave sobre o membro dele.

Ah, Jimin-ssi...isso é gostoso. — fechou os olhos e inalou o ar com dificuldade.

— Boa noite, Jungkook!

JK abriu os olhos e a última coisa que viu foi ele fechando a porta. Ele se aproximou da porta e encostou a testa nela.

— Eu não sabia que você era malvado assim, Jimin-ssi.

Apesar de estar encostado do outro lado da porta, Jimin não disse nada. Sorriu  e mordeu o lábio inferior. Era gostoso demais a sensação de ser desejado daquele jeito por ele.

Jungkook vestiu a camisa e foi embora.

No dia seguinte, Jimin estava ansioso para ver Jungkook. No entanto, o mesmo não apareceu no escritório. Assim como na segunda-feira.

Será que aconteceu alguma coisa? Ele está bem? Talvez ele não queira me ver. Será que é porque me recusei a transar com ele? Ai meu Deus...o que eu faço agora? Eu fui só mais um caso de uma noite na vida dele? Claro que fui, ele deve ter tido milhares assim. O que você esperava? Ele é casado!

A cabeça de Jimin estava um verdadeiro turbilhão de perguntas, conclusões precipitadas e lógicas irracionais. Também, não era para menos, depois do que compartilharam o Jeon simplesmente sumiu.

O que você esperou que aconteceria? Que ele vasculhasse os arquivos do RH, conseguisse seu número e te ligasse? Não seja sonhador!

Na noite em que esteve com Jimin, Jungkook chegou em casa e sua esposa ainda estava acordada. Assim que ele entrou, ela o observou de cima a baixo.

— Achei que não voltaria para casa hoje. — seus olhos pararam na camisa aberta dele. Ela notou os botões faltantes. — Farra selvagem em plena quinta-feira?

— Por que ainda está acordada? — JK ignorou a pergunta dela e adentrou a residência.

— Estou com-

— Enxaqueca e insônia. — completou o Jeon, sentando no sofá e tirando os sapatos.

— Exato! — ela largou a revista que estava lendo na mesinha de centro.

— Precisamos conversar.

— Tudo bem, pode falar. — arrumou a postura ao se virar para ele.

— É um assunto importante, então melhor deixar para amanhã. Só queria se ficasse ciente de que é importante.

— Não se preocupe, não há nada que possa espantar o sono que eu não tenho. — sorriu fraco. Jungkook deu um longo suspiro e fez uma pausa, olhando atentamente para  Na-young.

— Eu quero o divórcio. — foi a vez de Na-young fazer uma longa pausa e respirar fundo antes de perguntar: 

— Você está saindo com alguém? — Jungkook não respondeu. — Entendi. — ela levantou e refez o laço do robe. — Boa noite, Jungkook.

Na-young foi para o quarto e Jungkook permaneceu na sala. Ele se jogou no sofá e cobriu o rosto com as mãos. Já previa uma tempestade se aproximando.

Na sexta-feira pela manhã, durante o desjejum, Na-young parecia tranquila.

— Eu mandei uma mensagem para o advogado, ele disse que podemos vê-lo ainda hoje. — Jungkook ficou estático.

— O quê?

— Você disse que quer o divórcio, então vamos agilizar isso. — ele soltou os talheres no prato e a encarou desconfiado.

— Está falando sério, Na-young?

— Por que não estaria?

Jungkook tinha pelo menos uma dúzia de argumentos para expor como resposta a sua pergunta, mas preferiu seguir com cautela.

— Então você me dará o divórcio assim, tranquilamente?

— Desculpe, Jungkook, sei que temos passado por momentos difíceis, na verdade, você tem suportado mais do que eu imaginei. — forçou um sorriso. — Então vamos fazer a coisa certa, do jeito certo.

Jungkook e Na-young se conheceram em uma das festas anuais que sua avó costumava dar para comemorar o ano novo lunar. Eles se apaixonaram muito rápido. Não foi difícil para ela aceitar o pedido de namoro dele diante da família dela. Foram quase dois anos de uma troca de carinho e cumplicidade genuína.

Quando Jungkook estava pronto para assumir a advocacia da família, que já tinha algum destaque no meio jurídico, sua avó não pensou duas vezes antes de se aposentar. Eles não eram uma família milionária, mas tinham conforto suficiente para manter um status conceitual.

Empolgado em assumir a advocacia, Jungkook se deixou levar pelo entusiasmo e pediu-a em casamento.

Na-young não era esnobe como a maioria das moças do meio em que cresceu. Vinda de uma família de nome com peso, e com recursos exorbitantes, ela optou por uma cerimônia particular e bastante discreta.

Ainda assim, o nome dos dois estava exposto em todos os veículos de imprensa do país. A herdeira Min, uma moça de atenção muito disputada, havia acabado de tirar seu nome da lista das solteiras mais cobiçadas do país.

A relação dos dois era muito boa. Se casaram ainda apaixonados e tudo parecia perfeito. Porém, os anos e a convivência diária foram deixando todo aquele vislumbre dos recém-casados para trás.

Não havia brigas, discussões ou desentendimentos. Eles apenas se acostumaram muito rápido com a vida de casados. Em apenas 4 anos de casamento, os dois agora pareciam mais dois estranhos, dividindo o mesmo teto.

Há quase um ano eles não dividiam mais o mesmo quarto ou a mesma cama. Na-young tinha seu trabalho e sua vida completamente separados de Jungkook. Eles ainda mantinham o respeito e a convivência pacífica entre eles, mas não havia mais o brilho da paixão ou os resquícios do amor que já compartilharam um dia.

Todavia, Jungkook já presenciou várias vezes Na-young afirmar que não tinha intenção alguma de se divorciar. Por isso, Jungkook se antecipou em pensar que esse pedido seria uma declaração de guerra debaixo do próprio teto.

— Você tem certeza do que está me dizendo? — JK estava cauteloso. Ela suspirou e apoiou os braços sobre a mesa.

— Eu não pensei que um dia chegariamos à situação em que estamos hoje, eu não queria que as coisas fossem assim, mas aconteceu. — JK se manteve calado.

Na-young terminou seu café e pousou a xícara no pires.

— Então você se apaixonou de novo? — perguntou tranquilamente.

— Na-young, eu não quero falar sobre isso.

— Não se preocupe, Jungkook. Eu sei exatamente o que você está passando. — ouvir aquilo o deixou curioso.

— Como assim? — ficou na defensiva.

— Jungkook, eu... — ela pareceu nervosa em prosseguir com o assunto, mas foi em frente. — Eu também estou apaixonada por outra pessoa. — Jungkook cerrou os punhos sobre a mesa ao sentir um arrepio correr por seu corpo.

— O quê?

— Na última viagem que fiz com meus pais, eu conheci alguém e...sinto muito, não pude evitar.

Passado o espanto, Jungkook sorriu genuinamente.

— Há quanto tempo foi isso? — ele não se lembrava mais da última vez em que ela esteve fora de casa por alguns dias, já era comum que às vezes eles nem se vissem em casa por dias.

— No último outono. — JK pensou por alguns instantes.

— Isso foi há meses!

— Eu sei. Como você sempre soube minha posição sobre o divórcio, no caso de eu pedi-lo a você e dizer que havia encontrado outra pessoa, poderia não ficar nada satisfeito e dificultar, de alguma forma, todo o processo.  Eu queria te contar, mas nunca encontrei o momento certo.

— Talvez esse seja o momento certo. — ele abriu vagarosamente um sorriso animado. — Você sabe que eu não faria isso com você, Nay. Sempre nos respeitamos e entendemos o lado um do outro. Para falar a verdade, não sei porque ainda estávamos presos um ao outro desse jeito. Impedido nossas vidas de fluir.

— Então...você não está aborrecido em saber disso?

— Com toda certeza não! — ela levou as mãos à boca, em uma animação extasiante por ouvir aquilo.

— Se você entende muito bem tudo isso, significa que está mesmo apaixonado por alguém.

— Estou, Nay. — os olhos do Jeon chegaram a brilhar. — Ele é a pessoa mais incrível desse mundo!

— Ele? — ficou surpresa.

— É como você disse, não é um sentimento que podemos evitar, nosso coração apenas escolhe. — ela assentiu e os dois terminaram o café da manhã como há muito tempo não era feito dentro daquela casa: com muita conversa, risos e animação.

Ainda naquele dia, eles foram ao escritório do advogado e pediram urgência nos trâmites. Não era que estivessem loucos para se verem livres um do outro, mas tinham pressa em correr para os braços do novo amor.

No sábado foram jantar com os pais dela, esclarecer tudo e anunciar o divórcio. Os pais dela não gostaram nada da notícia, mas se conformaram com a decisão já tomada.

No domingo foram até a avó de Jungkook e o processo foi o mesmo. No entanto, a mais velha não ficou surpresa com o que haviam ido lhe informar. Assim como o neto, ela era muito observadora, e nas viagens que faziam para a casa de campo da família dela, já tinha percebido que eles não estavam mais dividindo o mesmo quarto.

Na segunda-feira de manhã, Jungkook esperava por Na-young em gente a advocacia para finalmente assinarem os papéis. Por mais que estivesse interessada em outra pessoa, e que ambos já houvessem se declarado, eles nunca fizeram nada além de trocar olhares e flertes. Todavia, depois de visitarem a Sra Jeon, Na-young saiu com seu pretendente e, por fim, passou a primeira noite fora como uma mulher divorciada, mesmo que ainda não tenha assinado a papelada.

— Na-young, você está atrasada! — advertiu o Jeon assim que ela desembarcou de um carro que ele nunca tinha visto. Ele mentalmente teve pena do cara que estava com ela agora. A julgar pelo carro velho que o cara dirigia, já sabia bem o perrengue que ele enfrentaria com a família dela.

— Eu sei. Me desculpe. Perdi a hora.

— Vamos lá! — seguiu com ela para o prédio.

Assim que saíram, com sorrisos largos e contagiantes, eles se despediram.

— Eu sinto muito por qualquer coisa que não tenha dado certo entre nós, e desejo que você siga essa nova jornada em paz. — estendeu a mão para ele, sendo o mais formal possível.

Jungkook olhou para a mão dela, segurou e a puxou para um abraço carinhoso. Beijou sua têmpora e disse:

— Espero que você seja feliz, Nay. Mais do que qualquer pessoa que eu conheço, você merece isso. — quando ele a afastou, seus olhos estavam marejados. — Não se esqueça que, independente de onde ou com quem estivermos, meu carinho por você não vai diminuir.

— Obrigada, Jungkook. — juntou as mãos dela e deixou um último beijo.

— Agora vá, sua felicidade deve estar muito ansioso para te ver. — ela deu um último abraço apertado nele e se distanciou rápido, entrando no carro que a aguardava. — Agora é a minha vez de ir atrás da minha felicidade. — murmurou baixo.

— Park Jimin! — Jimin levantou o olhar da tela do computador e viu Jungkook parado perto da porta. Ele hesitou, mas acabou levantando.

— Sim, Sr Jeon. — sua voz baixa quase não foi ouvida pelo outro naquela distância.

— Na minha sala, agora! — Jungkook estava adorando fazer aquele joguinho e deixá-lo nervoso.

Desta vez, nem o Joong ousou fazer qualquer comentário. Já era a terceira vez em menos de 15 dias que Jimin ia até a sala do Jeon e voltava tranquilo. Voltou para seu trabalho, ignorando o Park.

Jungkook aguardou na porta de sua sala até a chegada de Jimin. Ele entrou, de cabeça baixa e com um nervosismo evidente. Jungkook entrou e fechou a porta.

Antes mesmo que Jimin pudesse dizer alguma coisa, Jungkook virou-o e o abraçou.

— Nossa, como eu senti a sua falta! — Jimin se manteve parado, não estava entendendo nada.

Jimin foi até ali esperando ouvir algum tipo de comentário indecente ou ser julgado por sua postura e ações na última noite em que se viram.

— O que está fazendo? — Jimin manteve os braços junto ao corpo, mesmo o coração batendo acelerado e completamente surpreso com a atitude do outro.

— Jimin-ssi...— segurou a face rosada do Park entre as mãos. — Me diga que pensou em me dar a chance de um novo encontro. — Jimin piscou confuso.

— O quê?

— Jimin-ssi, eu preciso sair com você outra vez. Por favor, não diga que não.

— Jungk- Sr Jeon... — se afastou cuidadosamente. — Sabe que não podemos mais fazer isso.

— Por que não?

— Eu já expliquei meus motivos.

— Por que sou casado?

— Acha isso pouco? — indignado, Jimin procurou manter a voz baixa, não queria que mais ninguém ouvisse sobre o que conversavam.

— Vai precisar de um motivo melhor do que isso para se recusar a sair comigo de novo. — sorriu triunfante. Era magnífico ter uma carta na manga.

— Isso é mais do que suficiente.

— Venha comigo, Jimin-ssi! — estendeu a mão para Jimin. Ele pensou em não tocá-lo de forma alguma, mas seus olhos pediam com tanta gentileza que Jimin não conseguiu recusar.

Jungkook o levou até a mesa, pediu que ele se sentasse, para não cair quando visse o que ele tinha para lhe mostrar. Jimin sentou. JK abriu uma pasta e colocou diante dele, para que lesse. Os pequenos olhos de Jimin pareciam que a qualquer momento saltariam das orbes ao ler o cabeçalho do documento.

— Você...

— Sim, Jimin-ssi. Acabei de vir do escritório do advogado de família. Assinamos o divórcio esta tarde. — Jimin o encarou incrédulo.

— Eu não acredito que você...— voltou a encarar o documento.

— Então, onde será o nosso próximo encontro? Se você quiser sair para comer, eu conheço um restaurante ótim-

— Espera aí... Quem te deu como garantido que eu aceitaria sair com você só porque assinou o divórcio? — Jungkook ficou em dúvida por um momento, mas depois pensou em apenas ser sincero.

— Ninguém, Jimin-ssi. Mas estou fazendo as coisas do jeito mais correto possível para ficar com você. Isso é tudo o que eu quero agora. E desejo, do fundo do meu coração, que isso seja o que você queira também.

Jimin não foi capaz de manter a expressão séria por muito tempo. Não estava acreditando que ele fez mesmo aquilo para poder ficar consigo. Era prova mais do que suficiente de que ele realmente se importava, que sentia alguma coisa, que lhe queria ao seu lado.

— Sr Jeon... Quer dizer, Jungkook... — o coração dele estava quase saindo pela boca de ansiedade. — Eu aceito sair com você de novo.

— Você gostou mesmo daquele apartamento? — Jungkook estava diante do fogão, preparando alguma coisa que não fosse lámem.

— Ele é ótimo! — Jimin estava no notebook, olhando outras opções de apartamento para o Jeon. — A localização é muito boa, fácil acesso para qualquer lugar e fica perto do escritório. Sem falar no quão bonito e arejado ele é.

— É bom que você goste, vai passar mais tempo lá do que aqui. — Jimin virou para ele, as sobrancelhas franzidas.

— O que você está tramando, Jungkook? — o Jeon deligou o fogo e foi até Jimin. O abraçou por trás e beijou seu pescoço.

— Eu quero que você venha morar comigo, Jimin-ssi. — Jimin levantou e se afastou.

— Eu não vou me mudar para o seu apartamento, Jungkook.

— Por que não?

— É cedo demais para isso. — Jimin deu a volta na pequena mesa e foi até o fogão.

— Eu não acho. Sem falar que, já passamos o dia todo perto um do outro e não podemos nem dar um beijinho livremente. — se aproximou dele outra vez e o puxou para seus braços. — Isso é muito injusto.

— Isso é trabalho, Jungkook. Sabe que tem que ser assim. — ele tentava escapar dos braços fortes do Jeon, mas era inútil.

— Se você não se mudar para o meu apartamento, então eu me mudarei para cá. — tentou beijá-lo, mas Jimin desviou.

— Nem pensar! Aqui não tem espaço para mais um.

— Claro que tem! Se você adotou um gato, por que não pode me adotar também. — Jimin gargalhou. — Estou falando sério, Jimin-ssi. — fez cara de bravo. — Será que você não entende que eu quero ficar sempre perto de você? — disse manhoso. — Eu preciso de você. — murmurou.

Jimin já tinha perdido aquela briga corporal com o Jeon. Ele beijava seu pescoço e o envolvia nos braços de forma nada carinhosa. Jungkook o queria. E queria com urgência.

— Podemos falar disso novamente daqui a 6 meses.

— Já estamos juntos há 6 meses, Jimin-ssi. — seguia beijando-o.

— Temos bastante tempo. Podemos esperar um pouco mais.

— Tudo bem, então eu dormirei aqui algumas vezes por semana.

— O quê? Não! — Jimin protestou, tentando se afastar de novo.

— Jimin-ssi...não seja mal comigo. — fez beicinho. — Você só me deixou passar uma noite aqui desde que começamos a namorar. Seja um namorado bonzinho, hm? Eu quero dormir ao seu lado.

— É justamente por isso, você não me deixa dormir!

— Você já dorme todos os outros dias. Quando eu estiver contigo, precisamos aproveitar cada segundo.

— Meu Deus, Jungkook, você não presta! — riu alto. — Como você consegue ser tão depravado?

— Você me deixa louco, Jimin-ssi. — deu uma mordida leve no lóbulo da orelha dele. — Consegue sentir...? — se pressionou contra ele. — É assim que você me deixa sempre que estamos perto, e se você não me ajudar, não tenho como ficar mais calmo.

— Jungkook... — arfou o Park.

— Eu quero você, Jimin-ssi. Preciso de você agora...por favor. — já estava com as mãos por baixo da camisa do outro e sussurrava em seu ouvido um pedido profano e distinto.

— Jungkook, se você não se comportar, vai dormir no sofá! — segurou firme os punhos do Jeon e o afastou.

I'll follow you way down wherever you may go...You know I'll follow you... — cantarolou o Jeon, mas Jimin não cedeu.   Mas está cheio de pêlos de gato. Sabe que não me dou bem com isso.

— A minha cama também está. Então...

— Espera aí, isso significa que eu vou passar a noite aqui? — Jimin estava sendo evasivo, não dava atenção direta ao Jeon. Foi até o sofá e começou a arrumar as almofadas.

— Talvez...

— Jimin-ssi, isso é -

— Nada disso! — interrompeu Jimin. — Mantenha-se aí.

— Você quer mesmo que eu me mantenha longe, Jimin-ssi?

— É melhor. Você está... — olhou rapidamente para as vestes inferiores do Jeon. — Está perigo demais para se aproximar.

Jungkook sabia muito bem que ele não estava realmente falando sério. Não com a expressão sínica que estampava seu rosto.

— Eu acho que você deveria se responsabilizar pelo que fez.

— Não. Jungkook, não dê mais nenhum passo. — JK o ignorou e deu lentamente um passo à frente. Jimin fez menção de correr para o quarto. Era exatamente para onde o Jeon pretendia levá-lo.

— Ah, Jimin-ssi, eu adoro quando você faz isso. — avançou.

— Jungkook, não! — Jimin correu.

Ele entrou no quarto e quando ia fechar a porta, JK o puxou para seus braços.

— Nem pense em dormir esta noite, pois eu não deixarei! — Jungkook empurrou a porta com o pé e guiou Jimin até a cama.

Jungkook não soltou a boca dele nem para deita-lo sobre a cama. Estava ansioso demais e determinado a deflorar Jimin até que o Park não conseguisse mais gemer.

Com Jungkook sobre ele, Jimin o afastou um pouco e tirou rapidamente sua camisa, passando as unhas em suas costas.

— Ah, Jimin-ssi...eu quero foder você até o sol nascer! — Jimin gemeu em respostas, abrindo mais as pernas, encaixando-o entre elas. — Você gosta de bancar o santo a maior parte do tempo, mas basta eu sussurrar esse tipo de sacanagem no seu ouvido que, olha só... — passou a mão pela ereção do Park. — Você fica tão duro quanto eu.

— Jungkook, cala essa boca e me fode logo! — JK riu.

— Seu pedido é uma ordem, meu amor!

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