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🖋️ 3 - Touché (Jikook)


Oi, galerinha, olha só quem está de volta. 🤭

A intenção dessa coletânea era ter uma one por semana, ou no máximo, a cada 15 dias. No entanto, eu não consigo compreender o que se passa em minha própria cabeça.

Eu tenho pelo menos uma dúzia de ones (acho que um pouco mais, mas não vamos nos atentar aos detalhes), mas nenhuma delas está finalizada ainda. O que acontece é o seguinte, se eu começo uma one dessa e por andar com o tempo curto, eu acabo não finalizando ela na hora, eu simplesmente não consigo retomar de onde parei. Porém, assim como as outras duas anteriores, essa aqui, eu pude sentar e finalizar ela de uma vez só. O que é estranho, pois conteúdo para cada uma delas, eu tenho e inclusive elas pairam pela minha cabeça constantemente. Sem contar que, sempre que ouço a música na qual ela é baseada, parece que é automático para minha mente voltar a relembrar da história, mas quando abro o editor, as palavras parecem sumir do nada. 😢

Curioso, não? 🤨
Enfim, espero que vocês aproveitem essa fic.

Boa leitura!

Capa feita pela maravilhosa Itsarmyb

Fanfic baseada na música : Youngblood — 5 Seconds of Summer

Lembra das palavras que você me disse

"Me ame até o dia que eu morrer"?


Entreguei-me por completo

Porque você me fez acreditar que você era meu

Sim, você costumava me chamar de "baby"

Agora você está me chamando pelo nome

Preciso reconhecer, sim

Você me venceu no meu próprio maldito jogo

Você está empurrando, você está empurrando

Estou me afastando, me afastando de você

Eu dou e dou e dou

E você pega, dou e você pega

Jovenzinho

Diga que você me quer, diga que me quer fora da sua vida

E eu sou apenas um homem morto andando à noite

Mas você precisa disso, sim, você precisa disso o tempo todo

Sim, ooh, ooh, ooh...

Ultimamente, nossas conversas terminam

como se fosse o último adeus

Sim, um de nós fica bêbado demais

e liga umas cem vezes

Então, para quem você está ligando, amor?

Ninguém poderia tomar o meu lugar

Quando você olha para esses estranhos

Espero, por Deus, que você veja meu rosto...

...Diga que você quer, diga que me quer de volta em sua vida

Então eu sou apenas um homem morto rastejando à noite

Porque eu preciso disso, sim, eu preciso disso o tempo todo

Sim, ooh, ooh, ooh...


Jimin estava do lado de fora do quarto de JK, esperando os próximos 2 minutos para entrar e colocar a agenda dele em prática.

JK estava na companhia de uma jovem alta, loira, de corpo bem definido e muito bonita. Bem parecida com as várias modelos que ele frequentemente saía.

Jimin revirou os olhos ao ouvir outro gemido vindo do cômodo. Não era um trabalho fácil ser assistente pessoal de JK, mas o salário compensava muito. O Sr Jeon era bem generoso com quem passasse mais de um mês sendo assistente de seu filho. Jimin, no entanto, já trabalhava com JK há dois anos, e todo ano o Sr Jeon aumentava consideravelmente seu salário. Não podia reclamar.

Jimin tinha o apresso do Sr Jeon por ele ser o único que consegue fazer seu filho cumprir corretamente sua agenda de compromissos como o próximo Jeon a assumir os negócios da família.

Fosse uma reunião monótona numa segunda-feira pela manhã ou uma viagem de dois dias para os Alpes suíços, lugar que JK detestava ir por causa do frio, Jimin conseguia fazê-lo estar lá no horário certo e participar ativamente.

JK era um jovem de 21 anos que só queria saber de curtir a vida e os prazeres que o dinheiro da família pudesse lhe proporcionar. Baladas, festas, after parties depois de desfiles de moda ou os caros cassinos da maravilhosa Las Vegas, JK estava sempre disposto para esses "eventos". Era um playboy com todas as letras.

O relógio de Jimin mostrava que já eram 7h da manhã em ponto. Ele abriu a porta, entrou no quarto e seguiu para as portas da varanda.

— Bom dia, Sr Jeon, está na hora de sair da cama! — Jimin abriu as grossas cortinas, deixando a luz do sol entrar. A moça que estava com JK, sentado sobre ele, deu um gritinho espantado quando o quarto ficou completamente iluminado. Puxou um dos lençóis e cobriu o corpo, se jogando na cama ao lado de JK.

— O quê? — JK também puxou os lençóis, se cobrindo. — Mas eu não dormi ainda, como já pode ser hora de sair?

— Sr Jeon, são exatamente 7h, o Sr tem uma reunião no escritório sede em uma hora. — JK pegou o roupão jogado aos pés da cama e o vestiu casualmente.

— Pare de me chamar assim, Jimin. Não sou um velho caduco que precisa de tanta formalidade.

— Sr Jeon, — Jimin se aproximou com um tablet na mão. — hoje o Sr tem uma reunião às 8h e mais tarde um voo para encontrar seu pai na Tailândia. À noite, um jantar com o Sr Song, finalizando sua agenda do dia.

— Que inferno! — levantou rápido, fechando o roupão. — Eu odeio tudo isso! — seguiu para o banheiro.

Como era costume, Jimin recolheu as roupas da moça e lhe indicou que seguisse para o quarto no final do corredor e se preparasse lá. Logo seria despachada, como qualquer outra moça que passava a noite com JK.

A moça começou a protestar sobre JK não ter pego o número do telefone dela para manterem contato depois, mas Jimin já estava acostumado a isso também. Anotou o número dela e sabia que ele jamais teria conhecimento sobre ele. Ela havia sido só mais uma garota de uma noite para extravasar a euforia sexual juvenil dele.
Jimin voltou ao quarto e separou um terno limpo e muito bem engomado para JK, depois entrou no banheiro.

— Sr Jeon, qual sua preferência para o almoço de hoje? Preciso enviar o cardápio para a equipe de bordo do jatinho. — ele olhava atentamente para o tablet, JK abriu a porta do box e o encarou irritadiço.

— Sr Jeon? — arqueou uma sobrancelha. JK odiava aquele tratamento de Jimin. — Estamos sozinhos agora, Jimin. — o menor suspirou.

— Já sabe o que vai querer, Jungkook? — perguntou com sarcasmo.

— Não me importo com o almoço, contato que você seja minha sobremesa. — sorriu sugestivo.

Aquele tipo de conversa de Jungkook sequer ruborizava Jimin. Não depois de dois anos trabalhando com JK.

— Pelo visto você está de bom humor hoje. — Jimin voltou a dar atenção ao tablet, ignorando completamente a "piadinha" do Jeon.

— Estou sim. E presumo que ele vai mudar drasticamente agora.

Jimin sabia o que ele queria dizer com aquilo. Se aproximou e estendeu o tablet para ele olhar atentamente seus compromissos do dia.
JK abriu toda a porta do box, pegou no pulso de Jimin e o puxou, virando-o de costas e o abraçou, colando seu corpo ao de Jimin.

— Jungkook! — protestou Jimin, sentindo sua roupa molhar.

— Jimin-ssi, venha tomar banho comigo, hum? Não me faça essa desfeita, sei que gosta de me ver satisfeito com seus serviços. — murmurou no ouvido dele, apertando-o em seus braços e pressionando sua ereção na bunda de Jimin.

— Jungkook, contenha-se! — soltou bruscamente os braços do outro, se afastando. — Olha só como estou molhando agora? Que droga!

— Se você não me recusasse tanto, nós dois estaríamos bem agora. Veja só como você me deixou. — colocou as mãos na cintura, se mostrando em toda a sua glória e rigidez para o outro. Jimin o encarou com deboche.

— Quando é que você vai crescer? — perguntou monótono e se virou para sair. — E você não é tão "poderoso" assim, já vi melhores! — disse por fim ao passar pela porta.

— O que quer dizer com isso? Ei, Jimin-ssi! Volta aqui!

Jimin fechou a porta do banheiro e encostou na parede ao lado, respirando fundo ao sentir suas bochechas queimarem.

Não era novidade as investidas de JK, e com o tempo Jimin passou a tratar isso como brincadeira da parte do Jeon. No entanto, Jimin era firme em suas evasivas e sempre tratava a situação com sarcasmo e ironia, mas a verdade era que estava cada vez mais difícil resistir ao Jeon. Principalmente depois de uma viagem que fizeram para a Grécia.

Jimin sabia que sempre que estivesse com JK deveria tratar a situação como trabalho, mas na noite em que jantaram com os gregos que o Sr Jeon tinha negócios, Jimin, na companhia do assessor do empresário grego, acabou cedendo e tomando algumas taças de champanhe, o que foi um erro.

JK saiu do jantar praticamente caindo de bêbado, Jimin precisou apoiá-lo em seu ombro para conseguir chegar à suíte. Lá, depois de colocá-lo na cama, JK puxou Jimin para abraçá-lo. Em seu ouvido, começou a balbuciar que Jimin era tudo na vida dele, que não saberia o que fazer se não o tivesse em sua vida. Falou também o quanto o achava lindo e como adorava ouvir sua risada em momentos de descontração. Como adorava pegá-lo desprevenido e abraçá-lo, sentir o cheiro doce de seus cabelos e o perfume refrescante que ele usava. Jimin não resistiu, se afastou o suficiente para olhá-lo nos olhos e sua expressão denunciou o quanto lhe agradava ouvir aquilo. JK prosseguiu.

JK falou sobre como seus lábios eram irresistíveis e o quanto estava louco para descobrir o sabor deles. Foram as últimas palavras que JK disse. Jimin o beijou com fervor e ganância.

Jimin nunca ouviu JK falar daquele jeito com ninguém. Nunca o viu ir tão longe em uma paquera ou flerte para dormir com alguém. Se sentiu único.

E foi o único a lembrar da noite que tiveram juntos também.

JK o tratou com gentileza, com carinho e paixão. Parecia real. Já estava se perguntando o que faria depois da noite que tiveram, onde compartilharam mais do que os corpos ardendo sobre os lençóis. Mas ao ver que JK o tratou na manhã seguinte com o mesmo tom divertido diário, Jimin soube que ele não se lembrava.

No entanto, JK tinha um mero vislumbre dos acontecimentos, tratou como um sonho, coisa da bebedeira. Não tinha certeza se realmente haviam se envolvido, e quando Jimin devolveu um comportamento comum e evasivo, se sentiu desapontado por não ter sido uma noite de verdade.

Enfim, os dois seguiram como se nada tivesse acontecido, como se aquela paixão que envolveu corpo e coração, não passasse de uma fantasia.




Ao lado de JK, na reunião, Jimin conferiu se estava tudo em ordem com a reserva do hotel em que JK se hospedaria naquela noite e sobre o cardápio que o restaurante do hotel tinha disponível nos próximos dias.

Durante o voo, depois do almoço, JK foi para a cabine privada descansar um pouco, havia passado a noite claro. Jimin, sem trabalho para fazer nas próximas horas, reclinou seu assento e cochilou.

JK não conseguiu dormir. Voltou para sua poltrona e encontrou Jimin dormindo. Ele hesitou por um instante antes de sentar. Jimin dormia calmente. JK olhou para um lado e pro outro, não havia ninguém próximo a eles. Ele agachou ao lado de Jimin e passou suavemente os dedos em seus cabelos. Jimin tinha uma beleza divina. Seu rosto redondo com olhos pequenos e os lábios salientes fizeram JK passar a língua nos próprios, umidecendo-os instintivamente. Queria beijá-lo. E queria muito. Precisava saber se era como em seu sonho, se eram macios e tinham gosto de "felicidade". Ele se aproximou devagar, chegou perto o suficiente para sentir a respiração calma dele e o cheiro de tutti-fuit. Quando seus lábios estavam próximos o suficiente, quase tocando os dele, o jatinho sacudiu levemente. Uma turbulência. JK se desequilibrou e caiu sentado.

No auto-falante, uma voz informou que estavam passando por uma área de turbulência e pediu que os passageiros afivelassem o cinto.

Jimin acordou assustado, ao se dar conta da situação, fez menção de se levantar ao ver JK sentado no chão.

Antes que podesse ajudar JK a se levantar, sentiu a mão dele em seu braço, era um claro sinal de que não precisava de ajuda. O Jeon se levantou e sorriu pra Jimin ao se sentar em sua poltrona.

No resto da viagem Jimin dividia sua atenção entre o notebook e o tablet. JK, confortavelmente sentado em seu lugar, com o cotovelo sobre o braço do assento e a cabeça apoiada na mão, observava Jimin em silêncio.

Os flertes e brincadeiras que costumava fazer com o doce e, às vezes, rabugento Jimin, lá no fundo, escondia sua verdadeira atração por ele.

Para Jungkook, era melhor ter um abraço, ou ao menos tocá-lo de alguma forma, do que resguardar por completo seus desejos. E o fato de Jimin ser tão resignado e não demonstrar nenhuma reciprocidade, o evitando a todo custo, deixava claro que o interesse não era recíproco.

Por um momento, JK suspirou frustrado.

Ao se encontrarem com o Sr Jeon no final do dia, o mais velho ficou bastante contente ao ver Jimin. Era óbvio que Jimin era muito querido por ele. O que deixava JK incomodado, era seu próprio pai e não demonstrava tamanho afeto assim por ele.

O Sr Jeon tinha certo desgosto com o filho, as ações dele o deixava irritado. Queria que seu filho fosse um rapaz mais responsável, que não dedicasse todo seu tempo livre com farra, que se portasse como o filho de um grande empresário e mostrasse seu valor. Pelo menos tinha Jimin para colocá-lo nos eixos aos poucos. E nisso, o Sr Jeon era muito grato, e demonstrava sua gratidão da melhor forma que conseguia.

No último natal, o Sr Jeon deu uma casa para os pais de Jimin, tratou aquilo como um bônus de natal para o funcionário. Alguns meses depois, lhe deu um carro de primeira linha. Sua justificativa foi que Jimin precisava de um meio de transporte eficaz para que não se atrasasse em colocar o dia a dia do filho em ordem.

O Sr Jeon já havia comprado o apartamento em que Jimin atualmente morava, estava esperando o fim de ano para lhe dar a escritura do apartamento com a mesma justificativa que deu à casa dos pais do Park.

Se JK tinha muita estima pela presença de Jimin, o Sr Jeon o tratava como um filho. Isso, se Jimin permitisse que ele fosse ainda mais longe.

Depois de conversarem por algum tempo, e não era uma conversa sobre trabalho, pois o Sr Jeon gostava de colocar a prosa em dia com Jimin, o Park se retirou e deixou que os assuntos de pai e filho fossem devidamente debatidos.

Cerca de uma hora depois, JK saiu da sala privada, visivelmente irritado. Jimin não sabia se deveria ir atrás de Jungkook ou se entrava na sala e procurava saber através do mais velho, o que havia de errado.

Optou por ir atrás de JK. Ele era o mais volúvel e cometia excessos quando estava irritado ou aborrecido.

No bar do hotel, Jimin encontrou JK já acompanhado de uma garrafa de vodka. Bebia as doses como se fosse água.

Jimin puxou o banco alto do bar requintado, pousou a pasta e o tablet no balcão e encarou JK.

— O que há de errado agora? — Jimin foi cauteloso com a pergunta.

— O meu pai me odeia! — virou a garrafa sobre o copo curto, servindo outra dose.

— O seu pai não te odeia. — retrucou.

— É claro que ele me odeia. Ele deve me considerar um erro na vida dele, deve amaldiçoar minha mãe por ter me colocado no mundo.

— Jungkook!

— Estou falando sério.

— Não diga uma coisa dessas. — tirou o copo da mão dele depois que ele tomou a dose em um gole só.

— Me devolve esse copo, Jimin. Nada vai me fazer parar de beber agora!

— Você vai ficar com uma ressaca horrível. — alertou Jimin.

— Eu não me importo! — tentou pegar o copo, mas Jimin afastou. — Talvez assim não tenha que me encontrar com ninguém hoje.

— Por que você acha que o jantar vai ser tão ruim assim? São só mais negócios que o seu pai quer que você tome frente. — JK se virou agora ele com um olhar mortal.

— Acontece que o negócio sou eu. — Jimin não entendeu.

— Como assim, o negócio é você?

— Meu pai fez um acordo com o Sr Song. Quer me casar com a filha dele.

— O quê? — Jimin não conseguiu esconder a perplexidade.

— É isso mesmo que você ouviu. — tranquilamente JK pegou o copo da mão de Jimin e serviu outra dose. — Ele diz que eu preciso ter mais responsabilidade, ser um homem, e todo homem tem que fazer um sacrifício para se manter no status que estamos.

— Mas isso é...

— Horrível! — virou o copo outra vez na boca, ingerindo rápido a bebida.

Jimin não sabia o que dizer naquele momento. Era um tópico muito sensível, no qual ele não podia se intrometer de fato. Muito menos resolvê-lo por Jungkook.

Sabia que o Sr Jeon queria a maturidade do filho, que ele fosse um homem sério e empenhado, mas um casamento por conveniência, beirava o extremo absurdo.

Sem falar que seu coração quase parou ao imaginar JK casado.

Ter um Jungkook festeiro, irresponsável e acordando toda manhã com uma pessoa diferente na cama, era tolerável. Mesmo que seu coração rachasse um pouco mais a cada abrir da porta do quarto dele todos os dias no amanhecer, sabia que não passava de mais momento de satisfação carnal. Mas vê-lo casado...não tinha sensação pior do que imaginar a cena.

— Jimin-ssi? — Jimin praticamente não ouvia a voz de JK. — Jimin-ssi! Ei, o que há com você? — JK pulou rápido do banco e segurou Jimin em seus braços. — Jimin-ssi, o que está sentindo? Jimin-ssi...

Jimin acordou com a luz turva do quarto. Um silêncio glorioso e uma sensação horrível no corpo. Ele sentou na cama e passou a mão pelo rosto.

O que aconteceu? — Jimin não se lembrava de ter desmaiado depois de saber sobre o futuro casamento de JK. O peito dele ficou tão pertado que o ar ficou preso em sua garganta, não conseguia respirar. Foi uma sensação muito desagradável.

Jimin olhou ao redor e notou que estava na suíte de Jungkook. Suspirou pesaroso. Quando puxou o lençol que o cobria parcialmente, JK saiu do banheiro. Estava usando uma toalha no quadril e uma outra passava em seus cabelos molhados.

— Jimin-ssi! — apressou o passo até a cama. Jimin contraiu o corpo, quando JK sentou na cama e colocou a mão em sua testa. — Você não está com febre. Isso é bom. — JK relaxou na cama, olhando curiosamente para Jimin. — Está sentindo alguma coisa? — ele não respondeu. — quando o médico esteve aqui eu não sabia responder as perguntas dele. Você estava bem em um momento e no outro, simplesmente desmaiou. Me diga, Jimin-ssi, o que está sentindo? — ele se aproximou mais de Jimin, ficando mais próximo do que deveria, olhando em seus olhos.

Jimin continuou mudo. Olhava para JK enquanto seus olhos ardiam. O desespero crescendo novamente em seu peito.

Não podia falar para ele o que sentia. Não podia dizer que o amava e que saber que ele se casaria em breve era atordoante demais. Preferiu ficar em silêncio quanto as suas verdadeiras razões de não estar bem.

— Eu estou bem. — desviou o olhar, baixando as pernas da cama e procurando por seus sapatos. — Talvez só esteja um pouco cansado. Não tenho dormido muito bem. 

Não era realmente uma mentira. Desde que passou a trabalhar para JK, as noites de sono de Jimin são muito irregulares. Como o Sr Jeon insiste que Jimin fique de olho em JK como se ele fosse uma criança de 4 anos, e o mais novo tinha uma vida noturna muito ativa, seja com festas, amigos ou companhias íntimas, o prazer de uma boa noite de sono há muito tempo não cortejava Jimin.

— Tudo bem, então vamos ficar aqui e você descansará. — saiu da cama e foi até a mala, pegar algo para vestir.

— Não podemos, você tem um compromisso mais tarde. — Jimin calçou os sapatos e se colocou de pé. — A propósito, que horas são? — olhou rápido para o relógio no pulso. — Minha nossa...estamos em cima da hora! — Jimin se agitou.

— Ei, Jimin-ssi. — JK parou na frente dele e o segurou pelos ombros. — Não precisamos nos preocupar com isso. Temos uma boa desculpa para não irmos a esse jantar. Podemos remarcar para outra ocasião, e até lá, daremos um jeito de me livrar dessa ideia do meu pai de...

A porta abriu de repente. O Sr Jeon entrou na suíte e caminhou até o Jimin.

— Ah, Park, você já está de pé? — JK deu espaço para o pai, que parou ao lado de Jimin, colocando uma mão em seu ombro. — Como se sente? Precisa que chamemos o médico outra vez?

— Não! — Jimin respondeu rápidos, fazendo o Sr Jeon arquear uma sobrancelha. — Eu estou bem, juro!

— Não seja tão modesto, Park. Se houver a necessidade que o médico o atenda...

— Não, é sério, Sr Jeon, eu estou bem. Acho que só estava cansado da viagem. — Jimin baixou o olhar, detestava mentir.

— Sabe que me preocupo com seu bem estar, Park. É como um filho pra mim, não hesite em me avisar se precisar de algo. — Jimin forçou um sorriso, sentindo as bochechas quentes.

— Na verdade, pai, acho que o Jimin-ssi precisa descansar. Sei que o médico recomendaria isso. E como não seria bom ele ficar sozinho, eu cuidarei para que ele fique confortável.

O Sr Jeon olhou para o filho e estreitou os olhos. Alguma coisa ele estava tramando.

— Não precisa fazer isso, Jungkook, eu estou bem e me sentiria péssimo se atrapalhasse algum compromisso seu. — Jimin tentou parecer o mais profissional possível.

— Nós podemos remarcar o jantar com o Sr Song. Certo, pai? — JK forçou um sorriso para o pai. — É preciso se certificar que você ficará bem, Jimin. — acrescentou JK.

— Na verdade, o Sr Song não virá mais ao jantar. — declarou o pai. Um largo sorriso estampou o rosto de JK. Jimin o encarou confuso. — Ele achou que seria melhor se, ao invés dele vir jantar com você, a filha dele viesse em seu lugar. Assim vocês se conheceriam.

— O quê?! — tanto JK, quanto Jimin não compreenderam a atual situação.

— Como assim, o Sr Song não vem? — agora Jimin estava mesmo preocupado.

— Jungkook, você não pode se esconder de sua noiva até o dia do casamento. Então concordamos que seria melhor vocês irem se acostumando com a companhia um do outro. — o Sr Jeon se afastou de Jimin, indo até uma soleira e se servindo de uma dose de bebida.

— Pai, eu não quero me casar com uma estranha!

— A partir de hoje ela não será mais uma estranha pra você. — deu um gole pequeno no copo e se virou para JK.

— Ainda assim, não quero me casar com ela. Na verdade, não quero me casar com ninguém. Não estou pronto pra isso.

— A Sta Song é uma moça encantadora. Ela teve bons estudos, fez viagens para países que precisavam de ajuda social e desempenhou um papel importante em cada uma delas. Fala várias línguas, tem contatos importantes e até toca piano. Ela tem uma presença cativante, sei que vai gostar dela.

— Eu não me importo com nada disso, não vou me casar! — JK parecia um garotinho fazendo birra.

  — Você vai se casar, sim. — o Sr Jeon se aproximou e olhou duramente nos olhos do filho. — Acabou essa vidinha mole que você tem vivido. Estou farto de ter que lidar com suas imprudências e rebeldia. Você precisa se tornar um homem responsável.

— Mas eu...

— Já chega, Jungkook! — manteve o olhar duro no filho que não disse mais nada. Então se virou para Jimin. — Você está bem mesmo...

Jimin soluçava em silêncio, as lágrimas tomando seu rosto vermelho e triste.

— Park?

— Me desculpe, eu...— soluçou outra vez, quase não conseguindo mais segurar a torrente de sentimentos que o tomava no momento.

— Pai, eu vou chamar o médico! — JK se virou para pegar o telefone.

— Não! — Jimin protestou, fazendo-o parar no mesmo instante. — Eu estou bem. — respirou fundo. — Eu vou tomar um banho e estarei pronto em alguns minutos.

— Tem certeza disso, Park? — Jimin assentiu. — Tudo bem. Faça isso. — olhou brevemente para JK. — Depois se certifique que esse cabeça de vento não deixe a Sta Song esperando.

— Sim, Sr! — Jimin engoliu o choro.

— Mas pai...— o Sr Jeon deu apenas um olhar frio para JK, que se calou imediatamente e depois saiu.

— Jimin-ssi, você precisa me ajudar...

— Eu voltarei em breve. Por favor, esteja pronto. — Jimin ignorou a proximidade de JK e se afastou, saindo do quarto.

Além de todas as qualidades que o Sr Jeon usou para definir a Sta Song, ela também era linda.

Na verdade, ela era muito linda. Quando Jimin acompanhou JK até o restaurante e lhe indicou a mesa reservada, ele sentou-se do lado oposto do Jeon no restaurante. Observava um JK carrancudo e rabugento enquanto mexia no celular. Quando Sta Song se aproximou da mesa e JK levantou para cumprimentá-la com uma reverência, viu os olhos dele arregalar com a surpresa dela ser tão linda.

Ela parecia uma atriz de dorama, meticulosamente escolhida para protagonizar o papel principal. Era alta o suficiente com os saltos que usava, tinha cabelos longos, pretos e perfeitamente arrumados em um penteado. Usava um vestido preto, assim como seus sapatos. Carregava uma bolsa pequena e seus olhos eram grandes e redondos.

Uma perfeita boneca de porcelana.

Jimin aguardou alguns minutos onde estava. Observou os dois por algum tempo. Ela não olhava diretamente nos olhos de JK, tinha um jeito recatado e submisso. Seria a esposa que todo empresário escolheria para ter ao seu lado.
Jimin bufou entendiado, levantou e foi até o bar. Pediu uma garrafa de whisky e mandou colocar na conta de JK, estava irritado e entediado. Foi para o quarto, deixou o tablet na mesinha de cabeceira, se jogou na cama e ajeitou os travesseiros na cabeceira, recostando confortável. Abriu a garrafa e deu um gole generoso.

Alguns minutos encarando lugar nenhum e Jimin caiu no choro. Não acreditava que estava passando por tudo aquilo. Entregando de mão beijada o amor de sua vida para uma garotinha perfeita.

Ele não se importou se alguém ia ouvi-lo do outro lado da porta, chorou sem pudor, sem esconder a agonia e desespero que tomavam seu tão doce coração.

A cada pausa para retomar o fôlego, Jimin bebia mais uma boa quantidade da bebida. Se deixou levar por todo infortúnio que o destino havia preparado para ele. Antes que a bebida acabasse, Jimin pegou no sono, abraçado à garrafa.

Na manhã seguinte, os olhos de Jimin estavam pesados e dentro de sua cabeça parecia estar havendo uma guerra mundial. Ele se arrastou até o banheiro e tomou um banho. Se vestiu adequadamente, pegou o tablet e conferiu a agenda de JK para o dia. Suspirou desanimado.
Ao sair pela porta, encontrou JK no corredor, parado e encostado na parede em frente.

— Então Park Jimin não é assim tão certinho, não é? — zombou o maior. — Está atrasado, Jimin-ssi. — abriu um sorriso largo e brilhante que quase cegou Jimin.

— Você parece bem hoje. — retrucou Jimin, seguindo pelo corredor.

— Eu tive uma boa noite, Jimin-ssi. — foi atrás de Jimin, quando o alcançou, passou o braço pelo ombro dele.

— Eu posso presumir.

— Na verdade, nem eu ousaria presumir que minha noite seria tão agradável. — Jimin sequer levantou o olhar do aparelho nas mãos. — Sabe, a Miyung parece ser uma pessoa decente.

— Eu imagino.

— Ela pareceu um robô no início do jantar, mas depois que bebemos um pouco, ela se soltou mais e eu pude ver quem realmente ela era.

Jimin revirou os olhos impacientes. Além de ter tido uma noite péssima, ainda ia ter que ouvir JK falando da noiva o dia todo?

— ...e ela tem um beijo muito bom, também. — Jimin parou de repente, no meio do corredor, se virou para ele e o encarou surpreso.

— Você a beijou?

— Bom, ela é minha noiva, então acho que isso aconteceria de qualquer forma. — deu de ombros.

— E você...gostou? — Jimin praticamente sussurrou a pergunta.

— Sim, o beijo dela é bom. — disse sem importância. Voltou a colocar o braço sobre o ombro de Jimin e cochichou em seu ouvido. — A melhor parte foi ela ter deixado eu pôr a mão na perna dela por baixo do vestido. — se afastou um pouco de Jimin e arqueava as sobrancelhas animado.

— Você é um idiota! — bufou Jimin. Bateu o tablet contra o peito dele e quando JK o pegou ele se afastou irritado.

— Ei, Jimin-ssi, aonde vai?

Jimin não respondeu, continuou andando sem saber ao certo para onde iria.

JK coçou a nuca, estava confuso, Jimin nunca agiu dessa forma quando ele falava de suas relações interpessoais.

— Qual é o problema dele?

Jimin teve um dia de cão.

A dor de cabeça parecia nunca ir embora, por mais aspirinas que tomasse. E, pra piorar, JK insistia em ficar divagando sobre a Sta Song. Toda vez que ele começava a falar dela, Jimin o interrompia, introduzindo algum assunto sobre o trabalho.

Estava com ciúmes, obviamente, mas jamais deixaria isso claro para o Jeon.

No entanto, Jimin pensou algumas vezes, como ele notaria isso agora, se nunca notou antes?

— ...vou pedir que façam os arranjos para o casamento ser o quanto antes. — JK finalmente conseguiu a atenção de Jimin.

— O quê? — Jimin sentiu a garganta se fechando. — Por quê?

— Bom, se vamos ter que nos casar, para quê precisaríamos ficar adiando isso?

— Você bebeu? — Jimin foi ríspido. — Ontem estava brigando com seu pai porque não queria se casar, hoje já estava falando em se casar o quanto antes?

— Ontem eu não a conhecia. Nos conhecemos, nos demos bem, e se é pra ser assim, que seja de uma vez. — ele recostou na cadeira, estava bastante despreocupado.

— Como você consegue ser tão volúvel assim? Ser tão abstrato e irracional? — Jimin levantou indignado.

— Por que tem andando tão irritado, Jimin-ssi? O que há de errado com você?

— O que há de errado comigo? Deve haver algo errado com você, isso sim! Não tem 24h que você a conheceu e já quer passar a vida toda com ela? Você não sabe quem ela é, não sabe do que ela gosta...

— Ela gosta de livros de romance! — debochou JK, mas Jimin o ignorou e prosseguiu.

— ...não sabe se ela tem alergia a algum fruto do mar, não sabe a data do aniversário dela, não conhece os amigos dela e nem o tipo sanguíneo, o que é o mínimo.

— Então essas são as coisas mais importantes para se saber sobre alguém antes de se casar com ela? — JK também levantou-se e lentamente, como um gato se preparando para atacar sua presa, se aproximou de Jimin.

— Isso seria o mínimo!

— Você está agindo como se não quisesse que eu me casasse, Jimin-ssi. Eu não deveria fazer o que o meu pai quer? Não deveria ser você a me convencer de fazer o que ele quer? — continuou avançando, sem tirar os olhos de Jimin.

— Não estou dizendo para ficar contra seu pai e não se casar, só acho que você deveria conhecê-la melhor antes de qualquer coisa. — Jimin engoliu seco ao constatar o quão perto JK estava.

— Então fora isso, acha mesmo que eu deveria aceitá-la?

— Nos dias de hoje não é mais comum um casamento arranjado entre as famílias. Ainda existe, mas geralmente os noivos tomam partido acerca do matrimônio há algumas décadas. — na mesma velocidade de uma tartaruga, Jimin foi dando passos para trás, tentando se afastar do Jeon.

— E o que eu deveria levar em consideração antes do tão esperado sim diante do altar, Jimin-ssi? O que você me recomenda? — JK contraiu os lábios, passando a língua para umidecê-los. Queria muito beijar Jimin agora.

— Deveria se casar com alguém que goste, alguém que te aceite como é, que te ame acima de tudo. — Jimin não tinha mais para onde fugir, não com as costas junto à parede.

— Então eu deveria me casar por amor? — Jimin apenas assentiu. — Sabe, Jimin-ssi...— colocou uma mão na parede, ao lado de Jimin. — há alguém a quem meu coração pertence.

— Sério? — Jimin estava ofegante.

— Sim! — tocou a gravata de Jimin, como se estivesse realmente interessado na estampa do tecido, no entanto, ele observava atentamente cada reação do Park. — Mas eu não sei se tenho o coração dessa pessoa. — ele engoliu seco antes de perguntar:

— Já perguntou a essa pessoa sobre os sentimentos dela? — JK levantou o olhar para Jimin de forma incisiva.

— Eu deveria, não é mesmo?

— Sim! — respondeu rápido.

A sala ficou em silêncio por um tempo, a tensão entre os dois estava grande o suficiente para sufocar até às palavras.

— E você, Jimin-ssi, tem sentimentos por alguém? — Jimin suspirou e arrumou a postura, ficando completamente ereto.

— Não. — JK encarou os olhos dele e estreitou os seus, em dúvida.

— Sério? — o Jeon pareceu desapontado e confuso.

— Muito sério! — Jimin se afastou, rompendo todo o clima de tensão entre os dois. — Agora eu preciso ir. — recolheu seus pertences sobre a mesa e saiu da sala, batendo a porta.

JK ficou estranhamente confuso, perdido.

Será que todo esse tempo eu estava interpretando as coisas errado? Não é possível que ele não sinta...— JK encostou na parede e deslizou até o chão, enfiando as mãos nos cabelos. — Merda...não pode ser, Jimin-ssi...

— Park Jimin, o cara que faz tudo acontecer! — Jimin encontrou o Sr Jeon na área de embarque, quando estavam entrando no avião.

— Sr Jeon! — fez uma reverência quando o mais velho se aproximou.

— Eu sempre soube que você seria a pessoa certa para colocar juízo na cabeça do meu filho. — deu um tapinha nas costas de Jimin que estava visivelmente confuso. — Eu certamente devo aumentar o seu salário! — sorriu satisfeito. — Bom trabalho, Park! — o mais velho subiu os degraus do jatinho e Jimin ficou lá parado, sem entender nada.

— Meus parabéns, excelente funcionário, você conseguiu o que ele tanto queria! — Jimin olhou para JK com as sobrancelhas franzidas. — Eu me caso em 15 dias. Não vai me dar os parabéns? — Jimin abriu a boca para falar alguma coisa, mas sua voz não saia.

Não foi isso que ele sugeriu na conversa dos dois na última tarde. Quando ele falou que JK deveria esperar e conhecer melhor a noiva, não estava indicando que ele fizesse isso em duas semanas.

No entanto, mesmo sentindo as pernas fracas e o coração murcho, ele limpou a garganta e tomou coragem para enfim parabeniza- lo.

— Muito bem, meus parabéns, Jungkook, eu tenho certeza que ela lhe fará muito feliz. É a mulher certa pra você. — Jimin não conseguia ver os olhos de JK, pois ele usava óculos escuros.

O Jeon apenas colocou as mãos na cintura e o encarou por longos 25 segundos.

— Você é inacreditável! — virou as costas e subiu no jatinho.

Nunca uma viagem havia sido tão longa pra Jimin. A sua frente estava JK, que evitava a todo custo encará-lo. Do outro lado, virado para ele, estava o Sr Jeon. Jimin estava extremamente desconfortável naquela viagem. Então tentou uma conversa comum com JK quando o pai dele se afastou falando no telefone. O Sr Jeon recebia muitas ligações, e algumas delas eram de felicitações pelo arranjo matrimonial do filho.

— Jungkook, amanhã haverá um encontro com os acionistas da empresa e sua presença é de grande importância.

— Tudo bem. — respondeu sem olhar para ele.

— Qual é o seu problema comigo? — Jimin perguntou irritado.

— Não era pra você estar feliz pelo meu casamento? — finalmente o encarou.

— Eu já lhe desejei felicidades, Jungkook, o que mais você quer que eu faça?

— Você não falou sério, falou?

— Eu espero, sinceramente, que você seja feliz, Jungkook.

— Ótimo! — JK bateu as mãos no braço da poltrona e levantou irritado. Foi para a cabine privada do jatinho.

Tudo o que ele esperava ouvir era um simples "Jungkook, não se case com ela", bastava isso para JK abrir mão de qualquer coisa para ficar com Jimin. Mas ele estava sendo covarde demais para dizer uma única palavra que contrariasse os desejos de seu pai.

Jungkook estava muito decepcionado, não sabia se por Jimin não dizer nada do que realmente queria, ou por também não confrontá-lo.

Havia dois dias que Jungkook não via Jimin. Não sabia se ele deu alguma desculpa para não ir trabalhar ou se apenas não queria vê-lo. Nunca tinha ficado tão perdido quanto nos últimos dias desde que voltaram da Tailândia, e claramente Jimin o estava  evitando.

No almoço, ao encontrar o pai, perguntou sobre Jimin. O Sr Jeon também não sabia sobre o sumiço de Jimin. Quando sua assistente pessoal entrou na sala de jantar, ele perguntou sobre o Park, e JK chegou a derrubar a cadeira ao se levantar bruscamente.

— Como assim, se demitiu?

— Depois da reunião com os acionistas, ele entregou a carta de demissão no RH da empresa. — explicou a moça

— Como é que vocês não me avisaram sobre isso? — indagou o Jeon mais velho.

— Achei que o Sr estivesse ciente.

— Mais que inferno! — JK começou a andar de um lado para o outro, perdido. — Consiga, imediatamente, o endereço dele! — ordenou furioso.

— Sim, Sr! — a mulher fez uma reverência e se retirou.

— Como ele ousa fazer isso? — bradou JK.

— Jungkook...? — o Sr Jeon o olhou de esgueira.

— Aquele pequeno irritante e rabugento! Ele não pode simplesmente ir embora sem me falar nada! — seu pai encostou na cadeira e observou a reação do filho.

— O que houve durante a viagem, Jungkook? — JK parou e fuzilou o pai.

— Não houve nada, esse é o problema. — o Jeon ainda o observava atentamente. — Como ele pôde? — estava tão indignado que só conseguia repetir as mesmas palavras.

— Eu gosto muito do Park, mas não podemos obrigá-lo a permanecer em um cargo ao qual não deseja. 

— Ele não pode me deixar! — bradou irritado. — O que eu vou fazer da minha vida sem ele? — parou de costas para o pai, nem havia se dado conta de que estava entregando seus sentimentos justo para ele. — Quer dizer, quem vai organizar minha agenda, cuidar das coisas da maneira que eu gosto, se não for ele?

— Existem muitos profissionais capacitados em acessória particular no mercado, Jungkook, não seria difícil encontrar outra pessoa.

— Eu não quero outra pessoa, eu quero ele! — se virou ainda mais irritado, seus olhos pareciam brasas. — Apenas ele!

O Sr Jeon ficou em silêncio.
Analisando o nervosismo do filho, e a forma como ele parecia depender completamente de Jimin, ele não teve mais dúvidas.

— Jungkook, sente-se aqui. — indicou a cadeira ao lado. JK tranquilamente foi até a cadeira, puxou-a e sentou-se. — Preste bastante atenção no que eu vou lhe dizer. — os olhos de JK ardiam tanto que estava difícil conter as lágrimas. — Por mais que a gente queira uma pessoa na nossa vida, não é dessa forma que as mantemos por perto.

— Pai, eu não posso ficar sem ele...

— Eu sei, não precisa explicar mais nada! — JK encarou os olhos do pai e encontrou uma estranha compreensão dentro deles. — Se você o quer ao seu lado, faça a coisa certa, vá até ele, ouça o que ele tem a dizer, dê a ele a oportunidade de dizer como se sente, escute-o. E, principalmente, aceite a posição dele, mesmo que não seja a que você espera.

— Eu não sei o que vou fazer se ele não aceitar voltar. — as lágrimas preencheram seus olhos e escaparam sorrateiras quando ele engoliu seco.

— Seja sincero com ele, e consigo mesmo, acima de tudo. É tudo o que precisa fazer. Entendeu?

Jungkook estava com os pensamentos em alvoroço, não sabia por onde começar quando encontrasse Jimin.

Deitado, encarando o teto, ele não conseguia dormir. Durante o resto do dia, a equipe de seu pai não encontrou Jimin na casa dele ou na casa de seus pais. Por mais que tentasse se lembrar de Jimin já ter dito sobre algum lugar, JK não conseguia se lembrar.

Mesmo com a mente em desalinho, Jungkook acabou cedendo ao cansaço e dormiu.

— Jimin-ssi...tudo o que eu mais queria era sentir seu cheiro, tê-lo em meus braços por mais que alguns segundos...beijar sua boca. — JK murmurava no pescoço de Jimin. — Mas isso...isso só pode ser um sonho!

O Jeon se enterrou fundo outra vez em Jimin e apreciou como se fosse recital, o gemido escapar dos lábios dele.

— Jungkook...

— Isso, Jimin-ssi, esse é o único nome que precisa chamar pelo resto de sua vida. Toda vez que o fizer, eu estarei lá, pronto para lhe dar tudo o que quiser!

Jimin não disse nada, estava entregue ao prazer nos braços do Jeon.

Jungkook colocou uma mão no rosto de Jimin, acariciando levemente a bochecha dele. O admirava como nunca admirou alguém em sua vida antes. Bem devagar, ele consumia a entrada de Jimin, indo fundo e desejando nunca mais estar em outros braços. Ver seu rosto corado e expressando o prazer que sentia, despertava no Jeon o desejo de ter uma vida toda sendo acariciado pelas mãos pequenas e macias que tocavam seu corpo.

Era maravilho ter Park Jimin. Era o paraíso ser de Park Jimin.

JK beijou a boca de Jimin, sem pressa, sem desespero, sem agonia, apenas saboreando os lábios que gentilmente lhe convidavam toda manhã para que fossem beijados por ele.

A sensação das mãos do Jeon em seu corpo faziam Jimin delirar. Era como estar em um de seus sonhos, em que JK se declarava para ele e os dois ficavam juntos para sempre. Um pertencendo ao outro e ambos conectados pela alma.

Era uma devoção divina a forma como JK explorava seu corpo, como suas mãos percorriam cada parte arrepiada de sua pele, cada traço de sua sanidade sendo extinto pelos lábios calmos e possessivos do outro.

Jimin entendia que a cada estocada lenta e profunda, JK tomava dele um pouco de si. Ficando ciente que a qualquer momento ele poderia não ser o mesmo Jimin de uma vida inteira. Se JK sussurrasse em seu ouvido um único pedido para pertencer a ele pelo resto de seus dias, Jimin lhe daria sua alma sem pensar duas vezes.

Jungkook sabia que desejava Jimin. Todos os dias, a cada amanhecer, toda vez que Jimin cruzava a porta de seu quarto, ele sabia que seu dia seria o melhor de sua existência, pois Jimin estava lá. Nunca imaginou que pensar dessa forma se tratava de sentimentos que cresciam cada vez mais em seu peito. A única coisa que ele se importava era em ter prazer, e sabia que Jimin seria capaz de lhe fornecer isso, de suprir suas expectativas. Só não contava que essas expectativas iam além de seu corpo, de seu exterior.

Estava lá, no fundo, bem guardado no subconsciente e coração de JK, cada uma das emoções que transbordavam em seu ser naquele momento em que eles quebraram as barreiras da relação que tinham. E Jungkook sabia o quanto queria que Jimin fosse seu, mas não tinha o direito de lhe pedir tal coisa. Então faria Jimin ser todo seu naquela noite, se deixaria ser só dele naquele envolvimento único que em suas lembranças, Jimin nunca iria embora, Jimin nunca levantantria de sua cama. Jimin nunca dissolveria o calor de seu corpo em algo passageiro. Onde Jimin não deixaria que mais ninguém possuísse seus beijos.

JK acariciou a cintura de Jimin, descendo lentamente até sua perna, puxou-a para cima e colou seus corpos ainda mais. Olhou novamente para Jimin e estocou com mais determinação, força, posse. Jimin gritou em silêncio, arranhando as costas de JK.

Diga que você será só meu, que ninguém nunca irá possuí-lo, beijá-lo ou amá-lo como eu.
Diga que eu sou o único a quem você pertence. Que sou o único a quem você amará, que sou o único que preenche seu ser e sua alma.
Diga que me ama! Diga que me ama, Jimin-ssi!

O peito de Jungkook gritava por algo irracional, por algo que ele nunca teve tanto desejo de possuir, que nunca pensou que preferia morrer, a nunca conseguir alcançar: o amor de Jimin.

Colocou a mão no rosto de Jimin, pressionou seus lábios nos dele e o penetrou continuamente, rápido e incansável.

Jimin não conseguia sequer pensar naquele momento, o prazer lhe consumia até os ossos. O corpo arrepiado e o ar lhe faltando. Era doloroso saber que tudo não passaria daquela noite, mas era impossível não se entregar por completo aos anseios do coração.

Jimin agarrou-se a JK como se sua vida dependesse disso, o corpo em leves espasmos e pernas trêmulas. Deitou a cabeça no travesseiro e o corpo relaxou completamente debaixo do Jeon.

Mesmo Jimin alcançando o ápice, Jungkook não estava satisfeito, ainda o queria loucamente, precisava senti-lo em volta de si, se contraindo e o engolindo por inteiro.

Desde que passou a ser sexualmente ativo, JK sempre foi muito cauteloso, sempre se protegeu. Mas com Jimin, ele tinha a necessidade de sentir cada centímetro dele, assim como sentia a necessidade de respirar.

Sendo assim, pensou também que, ao se derramar dentro dele, Jimin jamais seria de outra pessoa. Era como se o marcasse como seu.

Enfiou-se em Jimin mais algumas vezes e gozou livremente, maculando seu corpo e tornando-o seu, como se seu DNA dentro de Jimin o tornassem um só.

Deitou-se ao lado de Jimin e o puxou para seus braços, cheirando sua nuca e inalando a essência do prazer que molhava o pescoço do Park. Beijou o local e sorriu, dormindo logo em seguida.

O que JK não sabia, era que Jimin ficou acordado. Passou a noite pensando no que haviam feito e refletindo se depois daquilo, as coisas mudariam entre eles. Tinha esperanças, mas não ousava ir tão longe quando a razão lhe deixava bem explícito: "você foi apenas mais um na cama dele. Se você tiver sorte, ele não se lembrará disso amanhã!".

E foi exatamente o que aconteceu.

JK acordou assustado, alguém chamava seu nome. Olhou para a porta e ouviu outra vez. Era a secretária de seu pai, dizendo que haviam localizado Jimin. Ele pediu alguns minutos para se vestir e quando sentou na cama ele finalmente soube, não era um sonho, nunca foi um sonho.

Todos aqueles meses que ele dormia e sentia Jimin em seus braços, eram fragmentos de uma lembrança. De algo real, de ter estado avidamente no calor do corpo dele. Não era apenas um desejo crescente e enlouquecedor, aquele momento existiu, foi real o prazer e a paixão que compartilharam.

Saiu depressa da cama e foi até o closet, pegando a primeira roupa que viu pela frente.

— Eu estou indo, Jimin-ssi! Estou indo buscar você, e nunca mais o deixarei ir embora de novo. Nunca mais!

Jimin saiu do banho e vestiu um pijama confortável. O clima estava agradável, uma camisa e um short leve eram o suficiente para deixá-lo bem. Pelo menos fisicamente.

A cabeça de jimin estava uma bagunça. Seus sentimentos atordoados de tão confusos. Ele queria que Jungkook fosse feliz, não estava mentindo quando lhe disse isso. No entanto, queria muito que fosse ele a fazê-lo feliz. Jimin suspirou alto ao puxar as cobertas, estava tarde e ele não queria mais pensar em Jungkook naquele dia. Sabia que não conseguiria evitá-lo em seus pensamentos no dia seguinte, por hora, preferia deitar e tentar dormir um pouco.

Jimin estava na ilha de Jeju, um lugar que sempre quis visitar, mas nunca tinha tempo disponível. Agora, depois de pedir demissão, e ter guardado uma boa parte de seu salário todo mês, já que o mesmo era bem significativo, Jimin se deu ao luxo de viajar e se hospedar em um bom hotel. Não era cinco estrelas, mas ele não conseguiria estar em um lugar como aquele se ainda estivesse no emprego anterior.

Assim que sentou na cama, ouviu uma batida na porta. Jimin bufou irritado, pensou até em deixar quem estivesse batendo se cansar de procurá-lo e ir embora, mas Jimin também era um tanto quanto curioso. Não havia dito a ninguém para onde iria, e não conhecia ninguém ali, só imaginou que poderia ser algum funcionário do hotel.

Ao abrir a porta, o coração de Jimin quase furou seu peito e caiu direto nos braços cruzados do Jeon.

— Jung...kook...? — forçou-se a dizer pausadamente.

— Oi, Jimin-ssi! — JK sorriu abertamente, deixando claro o quão satisfeito e feliz estava em vê-lo novamente.

— O que está fazendo aqui? — JK deu um passo a frente, obrigando Jimin a abrir mais a porta. Ele entrou e observou o cômodo.

— Vim lhe dizer que seu pedido de demissão foi recusado. — virou-se para Jimin e colocou as mãos para trás, completamente relaxado.

— O quê? — Jimin fechou a porta. — Você não pode recusar minha demissão. — deu apenas dois passos além da porta, não se arriscou a chegar mais próximo do Jeon, não confiava em si mesmo naquele momento. — E por que veio até aqui para isso? Poderia ter ligado ou mandado mensagem.

— Eu tentei ligar pra você, e também mandei mensagens, mas você parece ter desligado o celular.

— Eu preciso de um tempo...

— Um tempo? E por que precisa desse tempo? — Jimin baixou a cabeça, encarando os próprios pés. — O que, exatamente, precisa fazer nesse tempo?

— Eu precisava me afastar de você, de tudo aquilo. Minha cabeça está confusa e o meu...— parou instintivamente.

— O seu...? — pressionou JK.

— Em breve, — Jimin levantou olhar e encarou JK. — você não precisará dos meus serviços. Terá uma esposa e família, a responsabilidade que seu pai queria e me atribuiu no cargo, então não serei mais necessário na sua vida. — expôs, enfim, as palavras que torturavam seu coração.

Era uma verdade inevitável. Jimin tinha a função específica, como seu acessor pessoal, de não deixá-lo perder ou se atrasar em nenhum compromisso. Como o prorpio Sr Jeon havia lhe dito, ele seria a razão para JK se tornar um homem responsável em suas obrigações. Agora, não cabia mais a ele controlar as ações do Jeon com a própria família.

— Eu ainda preciso de você, Jimin-ssi! Preciso de você todos os dias da minha vida! — Jimin ainda o encarava, mas não entendia a expressão em seus olhos. Tinha um pouco de angústia, desespero. Mesmo que em seu rosto o sorriso fosse permanente.

— Jungkook, você está perdendo seu tempo, se acha que eu vou voltar a trabalhar pra você. — Desviou- se do Jeon e foi para a cama. — Agora se me der licença, eu preciso descansar um pouco.

— Eu fui aconselhado a vir aqui e ouvir o que você teria a dizer, mas você, obviamente, não quer conversar. — JK foi até a cama e sentou-se, de frente para Jimin. — então você pode ficar aí deitado e ouvir o que eu tenho para falar.

— Jungkook, eu não quero...

— Eu costumava ter um sonho que nunca parecia certo, e ao mesmo tempo era como se fosse sempre uma situação semelhante. — ele encostou na cabeceira e colocou uma perna sobre a outra. — Era bastante confuso, na verdade. Eu estava sempre com a mesma pessoa, no mesmo lugar, com ela em meus braços e seu olhar era cheio de carinho, ternura e paixão.

— Jungkook, eu não estou interessado em saber sobre suas aventuras sexuais. — indagou irritado.

— E cada vez que eu tinha esse sonho, eu me sentia mais próximo dessa pessoa. — prosseguiu o Jeon, ignorando o protesto do Park. — Até que percebi que eu sempre sonhava com ela, porque estava apaixonado. — Jimin deitou, virou de costas para JK e se cobriu. Não estava afim de ouvir aquilo, machucava ainda mais saber que ele estava apaixonado por alguém. Apertou os olhos, proibindo as lágrimas de rolarem. — Sabe, Jimin-ssi, em todos esses anos, de todas as pessoas que já passaram pela minha vida...

— E pela sua cama...! — Jimin parecia ainda mais irritado.

— Sim, e pela minha cama, nenhuma delas despertou em mim nada parecido. — ele pensou um pouco. Pensou em como se sentia todas as manhãs ao ver o rosto do Jimin depois de sonhar com ele. — Essa pessoa é muito especial pra mim, Jimin-ssi. Ela conseguiu extrair de mim coisas que ninguém jamais foi capaz. Me deu sorrisos mais alegres, momentos inesquecíveis e meu coração batia desenfreado quando eu estava com ela. — Jimin suprimiu um soluço. — Eu preciso dela na minha vida. Não posso me casar com outra pessoa. Não sem antes tentar tudo o que eu puder para tê-la.

— Lhe desejo boa sorte. — a voz de Jimin estava baixa e embargada. Não entendia o porquê do Jeon estar torturando-o daquela forma.

— No entanto, Jimin-ssi...— Jimin sentiu a cama afundar logo atrás dele. Seu corpo ficou tenso ao saber que JK estava logo ali, ao alcance de seus braços. — eu descobri que nunca foi um sonho. — Jimin franziu as sobrancelhas. — Tudo foi real. Essa pessoa e eu, estivemos juntos. Uma única vez, mas eu jamais conseguiria esquecer. — lentamente Jimin virou o rosto para olhá-lo.

— Jungkook...

— A nossa ida para a Grécia com certeza é a minha viagem inesquecível, Jimin-ssi!

Jimin ficou em choque com aquela revelação. De todas as coisas que se passaram em sua cabeça, nenhuma delas chegou perto de ser a noite que eles estiveram juntos na Grécia.

— E-eu...eu...

— Sabe o que é mais impressionante nisso, Jimin-ssi? — JK passou uma perna e um braço do outro lado do corpo de Jimin, mantendo seu corpo sobre o dele, sem tocá-lo. — Por mais bêbado que eu estivesse, meu subconsciente não me permitiu esquecer. Fez com que eu pensasse que eram sonhos, desejos que ansiava realizar. — Jimin ainda não conseguia dizer nada. JK passou levemente a mão em seu rosto e ele engoliu com força a vontade de chorar.  — Jimin-ssi, não permita que eu viva uma vida inteira em agonia, que meus dias sejam um prelúdio do inferno. — ele olhou atentamente para os olhos marejados do Park. — Foi por isso que você me deixou, não foi? Você sente o mesmo que eu, certo?

Jimin soltou um soluço e junto vieram as lágrimas. Não poderia mais esconder os sentimentos que afloraram e o consumiu durante esse tempo que passou com JK. 

Sentia-se completamente exposto sob o olhar de Jungkook, sabia que naquele ponto não conseguiria esconder um sentimento tão forte.

Jimin chorou mais. JK colocou sua testa na dele, deixando que ele jogasse para fora toda a reclusão da tristeza que o abateu desde que soube que JK se casaria. Não sabia a importância que tinha no coração do outro, não imaginou que os sentimentos eram recíprocos e que ele só precisava dizê-los ao Jeon e tudo ficaria bem.

Jungkook deitou ao lado de Jimin e o puxou para os seus braços, permitindo que ele se acalmasse aos poucos.

Depois que chorou o suficiente por uma vida inteira, Jimin, agora com o rosto no peito de JK, suspirou longamente, como se agora sim, estivesse pronto para começar.

— Eu amo você, Jimin-ssi, então por favor, nunca mais me deixe. — implorou JK antes de deixar um beijo na testa do Park.

— Eu nunca mais farei isso, eu prometo. — JK o apertou mais, colocando uma perna sobre ele e o enchendo de beijos por todo seu rosto, cabelos e pescoço. Assim seu ataque cessou, ele olhou nos olhos de Jimin outra vez. — Eu amo tanto você, Jungkook! — o sorriso do Jeon foi o mais sincero e alegre do mundo.

Bem, eu fico louca com os finais dessas ones, é tanta coisa que dá vontade de colocar nelas, de acrescentar nos relacionamentos abordados aqui, que é difícil fazer um final completamente satisfatório.
Mas, essa teve um final feliz, o que já me agrada bastante.
Espero que vocês tenham gostado. Não esqueçam de votar, isso ajuda bastante. E sintam-se à vontade para comentar também. 🤭
Até a próxima, meus amores.
Cuidem-se, beijos!

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