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🖋️ 2- Por Uma Vida (Namjin)

Olá, meu caros leitores!
Trago para vocês mais uma shortfic!
Como deixei vocês avisados lá na sinopse, cada uma delas é baseado em uma música - podendo ser duas ou mais.
No entanto, essa não tem uma referência direta com a letra da música a qual me inspirou a escrevê-la. Simplesmente aconteceu de eu escutar a música e pensar em uma fic aleatória. Isso pode acontecer com uma frequência assustadora. Kkkk
Então, não há uma base certa para a existência dessa fic, a não ser na minha cabeça extremamente bagunçada com cada uma delas que surgem do nada. (riso nervoso)
Enfim, espero que aproveitem, pois eu adorei poder escrevê-la. 😍🥰
Boa leitura!

Fanfic baseada em: Wonderland - Ateez.

Os Kim eram uma família com grande poder na sociedade em que viviam. Seja pelos negócios ou pelas parcerias e amizades que tinham.

Alguns atribuíam esse poder ao jeito cordial, educado e gentil que tratavam todos. Outros, tinham certeza que eles só chegaram ao status que têm, comprando a amizade de gente importante.

Esse era o caso da família Chang.

Kim Namjoon tinha acabado de chegar à frente dos negócios da família, seu pai faleceu há algumas semanas. Já estava velho e morreu de causas naturais. Sua mãe ainda não conseguia acreditar que seu amado havia partido, vez ou outra, Nam a via chorando pelos cantos da casa.

Ele sempre admirou o amor que seus pais tinham um pelo outro. Esperava poder encontrar alguém que o amasse e tivessem uma relação tão carinhosa e dedicada como eles tiveram.

Seu pai era um alfa lúpus e sua mãe uma ômega dominante. Sendo assim, ele nasceu como alfa lúpus também.

A sociedade majoritária era formada em grande parte por alfas e ômegas lúpus, alfas e ômegas dominantes. Depois vinham os alfas e ômegas comuns e alfas recessivos. Os ômegas recessivos eram a "escória" para grande parte dessa sociedade. Sendo assim, serviam a alta sociedade como escravos.

Esses não tinham escolhas ou direitos. Se nascessem livres não conseguiam empregos ou qualquer atividade remunerada. Sendo obrigados a se refugiar nos campos, afastados das metrópoles.

Era muito comum haver negócios entre as grandes famílias e os pagamentos serem feitos com esses ômegas.

E foi por um desses negócios que Namjoon visitava a casa dos Chang naquela manhã.

- Sr Kim, o seu pai havia me dado um prazo maior para liquidar esse dívida. - o chefe da família Chang, que estava em frente a Namjoon, tinha uma expressão preocupada no rosto.

- Estou ciente disso, Sr Chang. Mas esse prazo venceu há duas semanas. - Nam deu um gole no chá e colocou a xícara alinhada sobre o pires.

- Pensei que depois da morte de seu pai, os negócios não seriam retomados tão logo.

- Eu não vejo motivos para adiar esse tipo de negócio. - acomodou-se na poltrona.

- Tudo bem. - levantou-se e aprumou-se. - Então vamos resolver isso. Moobin? - dirigiu-se ao filho que presenciava a conversa.

- Sim, meu pai! - levantou e se colocou à disposição do pai.

- Mande reunir os ômegas. - o mais novo assentiu e saiu da sala.

Depois de meia hora de mais algumas conversas e negócios a tratar, Namjoon saiu do escritório com o Sr Chang. Na entrada, havia uma mulher, um menino e uma senhora idosa.

- Sr Kim, no momento, esses são os ômegas que tenho disponível. - Namjoon olhou para ele e arqueou uma sobrancelha.

- Segundo meu contador, sua dívida equivale a pelo menos 5 ômegas.

- Eu sei, Sr Kim, e pretendo quitar essa dívida de forma justa. Peço apenas que leve esses três no momento e logo lhe enviarei os que ainda faltam.

Namjoon não se importava realmente com a dívida, mas se pudesse reter o máximo de ômegas que pudesse, sabia que estaria fazendo o certo. Os Chang tinham a fama de serem cruéis com seus ômegas.

O Kim suspirou, levantou a cabeça e coçou o pescoço, onde sua barba por fazer, o incomodava um pouco. Foi quando viu, no topo da escada, alguém que espiava a reunião na sala.

- Ei! - o rapaz lá em cima se escondeu. - Sei que você está aí. Desça até aqui!

O Sr Chang e o filho olharam para cima, curiosos para ver quem estava lá.

Timidamente o rapaz andou em frente e desceu devagar as escadas.

- Appa? - Moobin cochichou para seu pai. - Não pode deixá-lo levar...- o Sr Chang apenas lançou um olhar de advertência para o filho.

Depois de descer, o rapaz parou mais afastado dos outros, de cabeça baixa, evitando o olhar dos demais. Namjoon deu um passo à frente e o observou com atenção.

- Dê uma volta. - pediu Nam. O ômega assim fez.

Ele usava roupas muito velhas. Suas calças estavam prestes a rasgar de tão gastas. Sua camisa de manga comprida era amarelada e tinha pequenos furos nas costas.

Namjoon notou que o pescoço dele estava um pouco esverdeado. Encarou os outros e notou uma diferença gritante entre eles. Aquele era bem mais maltratado do que os demais.

Suas olheiras e pele pálida, assim como seu corpo franzino denunciavam a forma como era subjugado naquela residência. Estava muito abaixo do peso também.

- Esse possui alguma comorbidade? - Namjoon ainda o avaliava.

- Não, Sr Kim. Mas não está preparado ainda para o trabalho pesado. Ainda é novo, nem completou os 18 anos.

Namjoon virou para os dois e os encarou com um olhar severo.

- Vocês estão tentando quitar a dívida com uma criança e acham que um rapaz como ele ainda é novo?

- Acontece que o garoto tem uma saúde forte, este aí adoece com muita frequência e sei que seria um transtorno para o Sr.

- Entendo. - Namjoon fingiu acreditar no que o Sr Chang dizia. Sabia que havia algo mais no que ele tentava esconder. - Não se preocupe com isso. Eu vou ficar com ele, ainda assim.

- Não! - Moobin se apressou em contestar. - Quer dizer...- ficou nervoso com os dois pares de olhos sobre ele. - Meu appa fará a aquisição de novos ômegas até o final dessa semana, Sr Kim. Tenho certeza que lhe dará ômegas mais úteis do que esse. Lhe garanto.

Namjoon teve ali a certeza de que aquele ômega era o brinquedinho preferido de Moobin.

Entre as conversas paralelas que rolavam entres os cavalheiros da alta sociedade, Moobin era conhecido por ser mais cruel que seu pai e que tinha um ômega no qual descontava todas as suas frustrações por não conseguir encontrar um ômega lúpus que aceitasse se casar com ele.

- Sr Chang, eu não vejo problema algum em aceitar este. - o olhar duvidoso do mais velho deu a certeza a ele de que a proposta não era algo irrefutável para o Chang. - Levo este e sua dívida está paga. - o Chang sorriu satisfeito. Nada poderia ser melhor do que uma cabeça inútil no lugar de outras duas mais saudáveis.

- Feito!

- Appa!? - protestou Moobin.

- Quieto, Moobin. - o Sr Chang estendeu a mão para selar o negócio com o Kim.

- Mande que levem as coisas deles para minha carruagem. - sorriu satisfeito o Kim.

- Vai permitir que esses ômegas viagem em sua carruagem particular?

- Não vejo problema algum.

Moobin fechou a cara e subiu as escadas irritado. Como uma criança fazendo birra. Não estava nem um pouco satisfeito em perder seu ômega.

Na propriedade dos Kim, os ômegas transitavam livremente. Muitos deles estavam sorridentes em seus afazeres.

Yoon-na, ao lado de seu filho, observava através da janela da carruagem quando se aproximavam da entrada que, alguns deles até cantarolavam.

Então é tudo verdade! - pensou ela.

Entre os ômegas recessivos, a família kim era conhecida como os salvadores. Há muito tempo circulava a conversa de que os ômegas que trabalhavam para eles tinham uma vida digna e não eram tratados como escravos, recebendo uma quantia mensal todo mês pelo serviço que era prestado na mansão.

Yoon-na ousou sorrir e apertar levemente os braços do pequeno Seokjoon quando a esperança de uma vida melhor para seu filho invadiu seu peito.

Ao lado de Namjoon, Seokjin mantinha a cabeça baixa o tempo todo. Até sua respiração era baixa. Tentava não incomodar seu Sr, fazendo-o lembrar de sua presença. Assim como fazia quando estava com Moobin.

Quando a carruagem parou e eles desembarcaram, um Sr de meia idade veio ao encontro do Kim.

- Sr Xin, leve-os para dentro e lhes forneça uma refeição adequada. Depois peça que os coloquem em acomodações decentes. - o mais velho fez uma reverência com um sorriso no rosto.

A Sra Bangtin não deixou de notar o tratamento do Kim com seu ômega. A mais velha suspirou aliviada. Era incomum alguém tratar um ômega inferior com tal cordialidade como aquela.

- Você...- Nam se virou para o rapaz. - Como se chama?

- Seo... Seokjin, Sr! - respondeu baixo, sem encarar seu rosto.

- Muito bem, Seokjin. Depois de comer alguma coisa, tomar um banho e tirar esses trapos que o Chang chama de roupa, venha até meu escritório.

- Sim, Sr.

Namjoon subiu as escadas da entrada. Só aí Seokjin levantou o olhar e o observou.

Ele era alto, muito bem vestido e alinhado. Ele notou também, durante o trajeto, que ele cheirava muito bem. O cheiro único de um alfa lúpus.

Depois de Namjoon sumir porta adentro, ele olhou para a estrutura da casa e ficou embasbacado com a imponência da mansão. Digna de uma família de lúpus.

- Finalmente seremos tratados como gente. - Yoon-na tinha os olhos marejados.

- Aqui vocês não serão mais escravos. - acrescentou o Sr Xin.

Um lapso de sorriso marcou o rosto de Seokjin.

Namjoon estava em frente a janela, admirava o jardim lateral da casa. Era um lugar que ele gostava muito de estar quando o tempo estava apropriado.

Ao ouvir duas batidas na porta, ele pediu que entrasse.

Sem desviar o olhar da grandeza multicolorida do jardim, ele ouviu a voz baixa de Seokjin lhe perguntar "queria falar comigo, Sr?" Ainda assim, ele sorria para a paisagem do lado de fora. Jin apenas esperou que ele lhe dissesse algo.

Finalmente, depois de alguns minutos, ele se virou para Jin e o surpreendeu com o que disse.

- Seja bem-vindo à mansão Kim, Seokjin.

Jin não sabia como se portar diante daquela cordialidade. Ele jamais foi bem vindo aonde quer que fosse.

- Obrigado, Sr Kim. - fez uma reverência e voltou a sua posição, sempre de cabeça baixa e com as mãos para trás, como um serviçal que sempre foi.

- Olhe pra mim, Seokjin. - Jin hesitou. Aquele comando nunca era dado sem uma punição adequada. Ele engoliu seco, mas cumpriu a ordem.

Quando seu olhar finalmente percorreu as feições do outro, se viu novamente surpreendido. Ele não estava apenas sorrindo gentilmente, parecia realmente contente com a presença de Jin.

Constatou, também, o ômega, o quão lindo ele era. Cada traço em seu rosto parecia divino. Seu olhar marcante, suas covinhas fofas, o cabelo muito bem arrumado para o lado e lábios que qualquer alfa ou ômega desejaria beijar.

Jin corou com o pensamento e baixou a cabeça outra vez.

- A partir de agora, você não tem mais que andar de cabeça baixa. - se aproximou de Jin e tocou levemente seu queixo, levantando sua cabeça até seus olhos encontrarem os dele. - Você é um ômega livre.

Os olhos de Jin arregalaram e seu corpo arrepiou todo. Aquela notícia era algo que ele jamais pensou que receberia em sua vida. Mas sonhou a vida toda que se realizasse. Sem falar na voz suave e aveludada que preferia tais palavras.

- Eu sou...sou livre? - ele sentiu o peito vibrar com a intensidade que seu coração batia.

- Sim. - uma lágrima escorreu pelo rosto de Jin. - No entanto...- o sorriso que começou a se formar em rosto esvaiu-se. - Eu sei que ômegas livres não têm muita chance de uma vida digna. Então, se você preferir ficar e prestar serviços a minha família, você será devidamente pago por isso.

A mente de Jin traçou diversos caminhos diferentes em seu futuro. Era inimaginável todas as possibilidades que ele poderia ter com tal benevolência de seu Sr.

- Isso significa que, se eu trabalhar e guardar algum dinheiro e depois decidir ir embora, eu não serei impedido?

- Não. Sua vida pertence somente a você agora. Pode fazer o que quiser, ser o que quiser, ir para onde quiser.

- Quais as chances do Sr mudar de ideia? - Nam riu com a pergunta dele. Entendia bem sua preocupação.

- Nenhuma! Eu lhe asseguro.

- Obrigado, Sr Kim. Muito obrigado! - baixou de repente e fez uma reverência para ele.

- Levante-se. - pegou no braço dele, o ajudando a ficar de pé novamente. - Não precisa fazer isso.

No entanto, antes de poder firmar os pés, Jin se desequilibrou e quase caiu. Mas Nam foi mais rápido ao segurá-lo pela cintura.

As mãos de Jin sobre o ombro de Nam e a proximidade do rosto dos dois, acabou deixando o Kim ofegante.

Jin era lindo, mesmo com uma aparência tão sofrida. Seus olhos redondos contornados pelas escuras olheiras, sua pele lisa e aparentemente suave, deixavam suas maçãs do rosto em evidência com o jeitinho corado que ele exibia com a timidez. Sua boca...ah, eram lábios certamente macios e doces.

Namjoon engoliu seco ao ficar tempo demais apreciando aqueles lábios.

- Me desculpe, Sr. Geralmente não sou tão desastrado. - acertou sua postura, mas as mãos de Nam pareciam não querer soltar sua cintura.

- Claro! - se afastou subitamente. - Quer dizer, me desculpe por isso. - desviou o olhar, tentando conter os pensamentos.

- Precisa de mais alguma coisa, Sr Kim?

- Não. - ele voltou a janela, resistindo a vontade de encarar o rosto atraente e os lábios convidativos de Jin. - Na verdade, eu chamei um médico para avaliar sua saúde. Ele chegará em breve.

- Muito gentil da sua parte, Sr. - Jin fez outra reverência.

- Pode ir. Acomode-se e se prepare para receber o médico.

- Sim, Sr. Com licença. - Jin saiu e fechou a porta. Só então Namjoon parou de conter seus feromônios eufóricos. Olhou para a porta e suspirou aliviado.

Desde que chegou a idade adulta, nenhum outro ômega havia despertado os feromônios de Nam do jeito que aquele ômega recessivo fez.

Ele afrouxou a gravata, se sentindo incomodado com o calor extremo que seu corpo exalava junto aos feromônios.

Jin passou com o médico e foi orientado a não pular nenhuma refeição e descansar bastante na primeira semana que estivesse ali.

O médico avaliou também as marcas que Jin tinha em seu corpo. Desde as mais superficiais até as cicatrizes mais antigas que tinha nas costas.

Moobin tinha um prazer mórbido em torturar seu ômega. Os castigos mais leves que Chang dava a ele, era baseado em horas de agressão com uma longa e fina vara de bambú.

Ultimamente, ele ficou ainda mais agressivo. A decepção de seu pai por ele não conseguir um bom casamento com algum ômega da alta sociedade, levava o herdeiro a ouvir inúmeros insultos de seu pai.

Ao voltar para o quarto, ele sempre convocava Seokjin. E ele já sabia bem como a noite terminaria.

Muitas vezes Jin deixava de comer pra ficar mais fraco e adoecer, para que assim não fosse convocado até os aposentos do tirano. Ele poderia ser cruel, mas não queria que Jin morresse, caso contrário, não teria mais em quem descontar suas frustrações.

Aos 14 anos, Seokjin foi dado ao Chang mais novo como uma cortesia de seu pai. Sabia bem que um garoto quando estava se tornando homem, precisava libertar a euforia de seus feromônios. Mas Moobin não se preocupava em liberar seus feromônios para atos sexuais com seu ômega. Ele gostava de vê-lo sofrer.

Só depois de fazê-lo se arrastar pelo chão quarto, ele finalmente arriava as calças e se masturbava diante da expressão de dor do ômega. Aquilo sim, o satisfazia.

Na primeira semana, Jin fez o que o médico recomendou. Descansou e comeu bem.

Muito bem, na verdade. As cozinheiras dos Kim ficaram impressionadas sobre o quanto ele comia no decorrer do dia. Elas passaram a deixar um bolo, pão integral e biscoitos sempre à disposição na cozinha. Quando voltava do jardim, ele sempre beliscava alguma coisa.

No último mês, Namjoon esteve viajando. Visitava as outras propriedades da família e passou algum tempo no campo, sua mãe havia decidido residir por lá depois da morte do marido. Nam passou duas semanas fazendo companhia a sua mãe.

Ao voltar, antes mesmo de entrar na mansão, ele desviou o caminho e seguiu para o jardim. Seu lugar preferido naquela mansão. Era o maior e diversificado jardim entre as propriedades que possuía.

Ele caminhou tranquilamente pelo gramado e apreciou as cores do jardim. Era primavera, a estação preferida dele, já que as flores se abriam completamente e o jardim tinha uma mistura serena de fragrâncias.

Ele se aproximou de uma roseira e viu uma cabeleira castanha ao lado. Seja quem fosse, parecia muito atento ao que fazia, já que nem notou sua chegada.

Chegou um pouco mais perto e viu costas largas e suadas curvada em frente a roseira. Quanto mais se aproximava, mais abismado ficava. As longas cicatrizes sobre a pele fizeram seu corpo arrepiar com a repulsa em saber que alguém tinha coragem de fazer tal perversidade com outra pessoa.

- Minha nossa! - murmurou, tomando enfim a atenção de Seokjin. Ele virou a cabeça e viu o Kim parado a poucos passos.

- Sr Kim?! - levantou rápido e se virou para ele.

Namjoon notou então, que as costas não eram a única residência das cicatrizes. Haviam também algumas em seus braços, peito e abdômen. Eram poucas, menores, ainda assim terríveis de se ver no corpo de alguém.

Jin tirou as luvas de jardinagem rapidamente e se abaixou pegando sua camisa e vestindo tão rápido quanto pôde.

- Isso foi obra do Chang? - Jin apenas engoliu seco. - Nam colocou as mãos na cintura, levantou o rosto e suspirou. - Eu vou acabar com aqueles miseráveis! - rosnou irritado.

- Sr, me desculpe. Eu não tive a intenção de irritá-lo.

- Está mesmo se desculpando por isso? - Jin baixou a cabeça. - Você é uma vítima daqueles malditos, não tem que se desculpar por nada disso.

- Sr, eu não queria que ficasse irritado por ver...isso. Eu juro que tomarei mais cuidado e nunca mais isso vai se repetir. Jamais às verá de novo. Por favor, se acalme.

Finalmente a ficha que Nam caiu. Jin estava acostumado a não irritar seus senhores, caso contrário ele era castigado. Por isso estava na defensiva daquele jeito.

- Escuta, Seokjin. - aproximou-se e com o dedo em seu queixo, levantou o rosto dele, olhando em seus olhos. - Você não deveria estar preocupado com minha irritação com quem fez algo tão desumano com você.

Por mais que o assunto ali fosse sério, Jin não deixou de apreciar o toque macio dos dedos de Namjoon em sua pele. Era tão confortável e tranquilo, nunca pensou que um alfa pudesse ter uma mão tão leve e cuidadosa. Mesmo Nam ainda falando algo, ele sucumbiu à necessidade de apenas fechar os olhos e se permitir ser tocado.

Namjoon, vendo o quanto ele se sentia à vontade, deslizou os dedos pelo rosto do ômega e passou levemente sua mão pelo rosto dele, acariciando sua bochecha com o polegar.

Jin abriu lentamente os olhos ao sentir os feromônios de Nam exalar. Seu perfume era muito bom, mas seus feromônios eram enlouquecedor. Os olhos de Nam tinham uma coloração rosada, assim como seus intensos feromônios.

Namjoon jamais exalava seus feromônios na presença de qualquer outro alfa ou ômega, mesmo que fosse necessário para impor sua dominância. Não lhe agradava ter uma coloração como aquela.

- É tão lindo...minha cor favorita. - Jin sussurrou.

Namjoon deu um passo atrás, rompendo o contato com Jin. Retraiu também seus feromônios.

- Desculpe, eu não tive a intenção...- ficou envergonhado. Deu mais dois passos atrás e andou rápido para fora do jardim.

Jin ficou igualmente envergonhado. Sabia que não devia ter se deixado levar pelo toque nem pelos feromônios do alfa. Ele já estava bastante acostumado a repelir quaisquer efeitos dos feromônios do Chang. E mesmo que seu Sr fosse uma pessoa gentil, não devia ter cedido. Não tinha o direito de colocá-lo em uma situação como aquela.

Em seu quarto, na frente do espelho, Namjoon encarava seu reflexo enquanto tentava controlar seus feromônios.

O que está acontecendo comigo? Nunca fui de perder o controle de mim mesmo dessa forma. - se questionava mentalmente.

Um ômega, apenas um ômega recessivo, é isso que ele é. Como um alfa lúpus, como eu, não consegue se manter sob controle? - tentava o raciocínio lógico.

Minha Omma está certa. Preciso me casar o quanto antes. Vai chegar um momento em que não serei capaz de conter meus instintos.

Namjoon sempre foi muito centrado e objetivo.

Quando chegou a idade adulta, enquanto seus amigos estavam explorando os prazeres de ser um lúpus, subjugando os ômegas recessivos com seus feromônios, ele estava ao lado do pai, aprendendo a como lidar com negócios para no futuro cuidar da família. Que agora se resumia em apenas sua mãe. Estava na hora de encarar a realidade. Tinha quase 30 anos. Precisava formar a própria família.




Mais um mês passou e Namjoon evitou estar na presença de Seokjin outra vez. Agora ele admirava o jardim apenas da janela de seu quarto.

Sabia que não havia nada de errado com Jin. O problema era ele. Um contato tão próximo com um ômega nunca foi um problema. Mas agora, seus períodos de Hut estavam mais frequentes e ele assimilou isso a extrema atração que sentia por Seokjin.

Como nunca havia sucumbido a sua natureza de alfa lúpus, agora ela lhe cobrava um preço alto. Semana sim, semana não, ele passou dois dias isolado em seu quarto. Gostava de ser diferente dos demais e não ser apenas mais um alfa que não podia controlar o próprio corpo.

Uma noite, depois que todos haviam se recolhido, ele desceu. Da cozinha vinha um burburinho. Alguém completava mais uma primavera naquele dia. Nam sorriu contente em saber que, assim como os alfas lúpus da alta sociedade, eles também tinham ali uma chance de comemorar com um bolo e algumas velas.

No entanto, ele seguiu o caminho contrário da cozinha e foi para o jardim. Precisava respirar um pouco de ar puro naquela noite quente.

Ele caminhou despreocupado pelo jardim, observou o céu estrelado e cheirou algumas flores. Deduziu que precisava fazer mais passeios assim à noite. Não havia nenhum ômega por perto e ele sentia como se estivesse livre.

Logo depois do jardim, havia uma floresta. Um riacho corria por ali. Ele decidiu ir até lá e se refrescar um pouco na água translúcida.

Se aproximou por uma trilha, tirou os sapatos, sentou em uma rocha e molhou os pés na água. Fechou os olhos e respirou fundo. Era muito bom ter um momento de paz.

Ele se curvou e molhou a mão, passando-a pela nuca. Foi quando ouviu um barulho.

Levantou rápido e olhou de um lado para o outro, verificando se havia alguém. Nada.

Ouviu outra vez. Alguém parecia ter tido a mesma ideia que ele, e aproveitava a água fresca do riacho.

O barulho vinha da esquerda, mas as árvores não lhe permitiam ver quem estava ali. Ele entrou no riacho, com a água na altura das coxas, e fixou o olhar adiante. Alguém se banhava calmamente no rio. Ele deu dois passos rio acima e só então reconheceu Jin.

Seus olhos arregalaram ao vê-lo tão sorridente e tranquilo naquela água. Passava calmamente as mãos pelo corpo nu. Ele estava sentado no rio, o que fez Nam suspirar aliviado por não invadir sua privacidade por completo.

Deu um passo para fora da água quando ouviu a voz de Jin cantarolando uma música.

Era como ouvir o canto de uma sereia. A voz aveludada de Jin confundia todos os sentidos de Nam. Ele tentou resistir, deu mais um passo e acabou pisando em um buraco e caiu na água, atraindo a atenção de Jin.

- Oi? - Nam abaixou rápido, não queria ser pego espiando. - Tem alguém aí? - o silêncio permaneceu.

Namjoon, agachado, tentou sair do riacho sem ser notado. Deu mais dois passos e parou, mais dois e então ouviu a voz de Jin outra vez. Dessa vez mais próxima. Muito próxima.

- Sr Kim? - ele virou lentamente o rosto e viu Jin a alguns passos dele.

Quando seu olhar subiu pelas pernas do ômega, ele prendeu a respiração ao vê-lo completamente despido.

- O que faz aqui, Sr Kim? Precisa de alguma coisa? - levantou tão devagar que pareceu uma eternidade.

- Eu...- engoliu seco. - Me desculpe, eu não quis incomodar. Já estou indo embora.

- Essa é a sua propriedade, Sr Kim. Pode ir aonde quiser.

- Eu sei, mas não vou incomodá-lo. - os olhos do ômega estavam fixos nos dele.

Namjoon tentou resistir, mas foi traído pela própria curiosidade. Mesmo relutante, seus olhos desceram pelo peito, abdômen e pelas partes íntimas dele.

Minha nossa, que porra estou fazendo?

- Boa noite, Jin! - se apressou em sair do rio.

- Sr Kim?

- Sim? - falou sem ao menos se virar para ele.

- Eu não tive a oportunidade de vê-lo depois que nos vimos da última vez, e não sei quando poderei fazer isso, então, peço que me desculpe pelo que houve da última vez. Prometo que não irá se repetir.

Estamos prestes a fazer algo pior do que aquilo com você nu desse jeito na minha presença. - mordeu o lábio se contendo lhe responder com tais palavras.

- Tudo bem, não se preocupe com isso.

Ele saiu do rio e torcia as roupas no corpo para não voltar à mansão tão molhado. Jin se apressou e foi até suas roupas, pegando sua camisa e vestindo o mais rápido que pôde. Ela era larga, mas não tão longa para lhe cobrir como deveria. Ainda assim, ele se aproximou outra vez do Kim.

- Sr Kim?

- Diga, Seokjin. - manteve seu foco no que fazia.

- Hoje é meu aniversário. - Nam finalmente olhou para ele.

- Então aquele bolo era pra você? - levantou e passou as mãos pelas roupas, tentando deixá-las menos amassadas.

- Sim. - sorriu alegre. - Completei meus 18 anos. Como dizia minha omma, agora eu sou um homem.

- Que bom. - Namjoon deu um passo em direção a trilha.

- Sr Kim? - Jin se apressou e o segurou pelo braço. - Já que é meu aniversário, eu gostaria de saber se no próximo fim de semana eu poderia viajar ao campo para visitar minha omma?

Namjoon mal conseguiu assimilar sua pergunta, o toque quente de Seokjin em sua pele o deixava inebriado.

Ele encarou a mão do ômega em seu braço e seu corpo arrepiou todo. Jin sentiu o arrepio e como a pele dele ficou quente sob sua mão.

- É claro que você pode. Já disse que você é um ômega livre.

Jin não sabia bem o porquê, mas seu corpo começou a reagir de forma inesperada depois do que sentiu vir do corpo do alfa.

- Sr Kim, o Sr está bem? - ele olhou nos olhos de Jin e viu que ele começava a exalar feromônios.

- Jin, controle-se! - Nam se assustou, puxando o próprio hobby para cobrir o nariz e se afastou.

- Sr Kim, está com medo dos feromônios de um ômega recessivo? - seu rosto começou a tomar um tom corado.

- Não tenho medo de você, tenho medo de mim.

- O que isso quer dizer, Sr Kim? - deu passos em direção ao alfa.

- Jin, por favor, não se aproxime. - alertou.

- Seus feromônios são tão fortes e atraentes. - Jin não parava de se aproximar conforme Nam se afastava.

Jin não conseguia evitar, estava enfeitiçado pelos feromônios de Nam.

Namjoon não tinha mais como se afastar de Jin, a árvore atrás dele não o permitia.

- Sr Kim, por favor, toque em mim?! - Jin pegou a mão dele e lentamente colocou em seu rosto, sentindo a maciez dele em sua pele.

- Jin? - ele viu e sentiu quando os feromônios de Jin ficaram mais fortes. Infelizmente, ele não tinha capacidade para resistir.

Acariciou o rosto do ômega e aproximou seu corpo do dele. Sentiu como se fosse explodir de tão quente que ficou com aquela proximidade.

- Eu não sei porquê, mas não consigo, nem quero mais resistir a você, Jin. - avançou lentamente até tocar os lábios de Jin.

Namjoon chegou a gemer quando sentiu os lábios molhados dele corresponder ao seu contato.

Os feromônios se misturavam como se fossem velhos conhecidos em uma dança provocativa.

Jin envolveu seus braços no pescoço de Namjoon, enquanto o alfa passou os seus pela cintura do ômega. Os corpos esquentavam cada vez mais conforme os feromônios exalavam e um se entregava ao outro em um envolvimento carnal irresistível.

A camisa de Jin levantou quando ele abraçou Nam, deixando sua bunda exposta e seu membro livre roçava sutilmente na cintura do outro. Nam não resistiu a tentação de deslizar sua mão pela bunda dele e apalpá-la com veemência.

- Joo...nie... - Jin gemeu manhoso. Aquilo enlouqueceu o alfa.

Nam virou-se de repente, colocando as costas de Jin contra a árvore, pressionando-se nele enquanto sua boca descia pelo pescoço dele.

- Repita isso! - ordenou, lambendo a pele macia do pescoço dele.

- Joonie...! - Namjoon gemeu, agarrou as pernas dele colocando-as em volta de sua cintura e pressionando sua firme ereção contra a dele.

- Minha nossa, Joonie, eu quero tanto você! - murmurou no ouvido do alfa.

Namjoon soltou as pernas de Jin, que as manteve em volta de sua cintura, e as subiu pelas laterais do corpo do ômega. Queria explorar cada centímetro daquela pele macia enquanto podia.

- Eu nunca quis tanto um ômega quanto eu quero você! - beijou o queixo de Jin, subindo até sua boca. - Você me tortura todas as noites em meus sonhos, desde que o conheci! - revelou excitado, se esfregando impaciente no ômega.

- Eu estou aqui e sou todo seu! - com a cabeça arqueada, Jin arfava de desejo por aquele alfa.

Namjoon desceu as mãos, apreciando o corpo curvilíneo de Jin. Apertou outra vez suas nádegas e sentiu entre elas o quão molhado ele estava. Seu feromônios vibraram em um rosa cintilante. Seus olhos ardiam com a intensidade que sua natureza alfa era despertada com cada toque naquele maldito ômega.

Ele puxou Jin da árvore, apenas tempo suficiente para passar seu braço pelas costas dele. Colocou o outro entre seus corpos e alcançou a intimidade do ômega. Jin não conseguiu segurar o gemido, praticamente gritou quando a mão grande dele envolveu completamente seu membro.

Mas não era ali que o alfa pretendia permanecer. Desceu um pouco mais e a lubrificação natural do ômega encharcou seus dedos. Ele não conteve o sorriso malicioso no rosto.

- Por favor, Joonie, me dê mais! - murmurou Jin, ao sentir o dedo de Nam contornar sua entrada.

Namjoon deu uma leve mordida no queixo de Jin quando penetrou um dedo nele.

- Ahh...mais, Joonie, um pouco mais!

Namjoon nunca pensou que as ordens de um ômega seria a coisa mais gostosa de se ouvir.

Obedeceu a cada uma delas, sem hesitar.

Adentrou mais o dedo na entrada dele e seus gemidos sôfregos desalinharam os sentidos do alfa. O jeito como Jin se movia em seu dedo, o instigou a lhe dar mais. Enfiou-lhe outro. Namjoon estava prestes a explodir dentro das próprias calças de tanto que seu pau latejava de excitação.

Seus dedos entravam e saiam de Jin com certo desespero, mantendo-o com o corpo colado ao seu e sua boca não dava descanso para pele do pescoço dele, deixando visíveis as marcas de seu desejo ardente.

- Joonie... - Jin praticante chorava de tanto tesão. - Ah, Joonie...- Namjoon o penetrou com os dedos mais uma vez e Jin gozou apertando as mãos em seus cabelos, desabando a cabeça em seu ombro.

O ápice foi tão intenso que Jin imediatamente parou de exalar feromônios. Foi então que Nam voltou a si.

Ah, merda! O que foi que eu fiz?

A mansão Kim estava bastante agitada na tarde de quinta-feira. Naquela noite haveria um jantar especial, e os ômegas estavam bastante atarefados.

Pelo menos os que faziam os serviços domésticos.

Jin, como gostava bastante de ficar no jardim, assim que lhe foi dada a liberdade e a escolha de trabalho que gostaria de exercer, obviamente optou pela jardinagem.

O pôr do sol tinha sido há meia hora, e Jin resolveu entrar e tomar um banho antes de comer alguma coisa.

Ao entrar na cozinha, se deparou com a correia no local. Ele parou junto a porta e observou curioso o vai e vem dos ômegas.

- Yoon-na! - Jin a puxou pelo braço assim que teve a oportunidade dela passar perto dele. - O que está acontecendo?

- Tem um jantar especial essa noite. Gente muito importante está para chegar a qualquer momento. Até a Sra Kim veio do campo para esse jantar.

- Nossa, não sabia que havia gente mais importante que os Kim nessa cidade. - tagarelou Jin.

- Não tem, na verdade. Mas por se tratar de um jantar de noivado, então a Sra Kim não espera nada menos que perfeição nessa ocasião.

- Noivado? - Jin ficou perdido. - Quem vai se casar?

- Ora, Jin. Claro que é o Sr Kim. - Jin quase precisou de um apoio para não cair.

Ele vai se casar? - a pergunta ecoou por todos os cantos de sua mente. Não estava crendo que aquilo estava mesmo acontecendo.

Jin foi para seu aposento e ficou lá parte da noite. Não parava de pensar no que havia acontecido entre Namjoon e ele, e agora ele estava prestes a se casar com outro ômega.

Conforme se aproximavam, Jin começou a criar esperanças de que poderia, sim, haver um sentimento genuíno entre os dois.

Ele sentia que Namjoon deixava de ser o que aparentava para todos quando estavam juntos.
Aos pouco foi deixando seu coração ser arrebatado por toda a gentileza, cordialidade, empatia e graciosidade do Kim.

Na verdade, foi inevitável que seu coração desejasse tê-lo para si. Afinal de contas, ele era um ômega e Namjoon um alfa. Mesmo que o mero detalhe dele ser recessivo, gerasse um desconforto na sociedade. Ainda assim, ele se permitiu sonhar alto demais. E agora estava decepcionado. Mais do que isso, estava de coração partido.

Depois do jantar, no qual Namjoon se sentiu bastante deslocado, já que sua mãe, junto a Sra So, falavam alegremente sobre os planos para o casamentos de seus filhos, ele convidou Jihoon para um passeio no jardim.

Presumiu que fosse o melhor lugar para ter uma conversa com seu futuro ômega. Pois era onde se sentia mais a vontade. Onde ele podia ser ele mesmo.

Jihoon se manteve bastante calado durante o jantar, parecia igualmente desconfortável com a situação. Então Namjoon quis um tempo a sós para poderem se conhecer um pouco.

O que Namjoon sabia sobre Jihoon era que ele vinha de uma família influente na sociedade e que era um ômega plus. Apenas informações que interessavam a quem quer que procurasse um bom casamento para um filho.

Namjoon caminhou alguns metros ao lado de Jihoon. Ele mantenha os braços junto ao corpo, enquanto o alfa mantinha os seus para trás.

- O que acha das flores, Sr So? - Jihoon parou instantaneamente.

- Estamos indo ver as flores?

- Sim.

- Desculpe desapontá-lo, mas sou alérgico ao polem delas.

Namjoon chegou a abrir a boca para dizer algo, mas decidiu se calar. Apenas desviou o caminho, seguindo para a parte da frente da mansão.

- Sinto muito, quase coloquei sua saúde em risco. - lamentou de cabeça baixa.

- Não se preocupe, não tinha como você saber. Sequer nós conhecemos.

Nam notou um certo desapontamento na voz do ômega.

- Parece que não lhe agrada a ideia desse casamento. - observou o Kim. Jihoon não disse nada, desviou o olhar dele e deu seu melhor argumento.

- Precisamos fazer o que é melhor para a família.

- Entendo.

Namjoon entendia que havia famílias que casavam seus filhos pelo status na sociedade, pela fortuna que adquiririam ou apenas pela posição para não serem mal vistos. Motivos fúteis e desprezíveis. Na opinião dele.

No entanto, estava fazendo exatamente isso, se casando com alguém que não amava para dar a sua mãe, a alegria de ver seu único filho com o casamentos dos sonhos.

- Prefere o campo ou a cidade? - continuou o Kim.

- Eu não suporto o campo. Há insetos lá, e minha pele coça só de pensar em estar em lugar como esse.

- Entendo. - repetiu o alfa. - Gosta de ler? Digo, tem algum livro favorito?

- Não gosto do cheiro deles. Cheira a coisa velha. - Namjoon suspirou, encarando as poucas nuvens no céu.

- Do que gosta, Sr So?

- Eu gosto dos bailes da alta sociedade. Eles são magníficos. Gosto dos trajes, das músicas, das bebidas, das danças! - o ômega ficou empolgado. - Não há nada mais glorioso que um baile cheio de pessoas dançando. As comidas são fantásticas, as bebidas são as melhores! - Namjoon ficou com enxaqueca só de imaginar. - Quando eu me casar pretendo fazer um baile que ficará na história da sociedade. Não desejo nada menos que esplendoroso!

Namjoon virou a cabeça, coçando a nuca. Aquele assunto o deixava nauseado. Não tinha nada pior que se casar com alguém mais fútil do que os motivos que os levariam ao matrimônio.

Ao longe, do lado da mansão, em um lugar pouco iluminado, Namjoon viu Jin.

Ele chegou a se empertigar ao vê-lo.

Depois do que houve no riacho, Nam evitou a todo custo ver Jin novamente. Odiava o fato de ter perdido o controle de suas ações com ele. Se odiava por ter sido fraco.

No entanto, não conseguiu tirar o ômega da cabeça. O jeito como os feromônios dele o atraiu, como seus lábios tinham gosto de maçã do amor, como sua pele era macia e quente... O jeito como seu rosto expressava o prazer que sentia.

Nem se deu conta que começou a exalar seus feromônios.

Mas Jin, depois de vê-lo ao lado daquele ômega, foi embora. Namjoon ficou desapontado, e sequer tinha esse direito.

Depois do último encontro com Jin, Namjoon enviou uma carta urgente para sua mãe, lhe informando que havia decidido se casar. Rapidamente recebeu uma reposta de dela, perguntando se ele já tinha alguém em mente, caso não tivesse, ela tinha o ômega perfeito para a posição.

No dia seguinte, pela manhã, sua mãe chegou à mansão, e sem uma escolha de seu filho, ela respirou fundo e sorriu, dizendo que sabia que o filho do meio da família So seria uma escolha perfeita.

Mas para Namjoon, não havia alguém menos apropriado que Jihoon.

Ao lado do ômega, ele sentiu quando ele também exalou seus feromônios. Olhou rapidamente para ele que sorria de forma indecorosa.

- O que está fazendo?

- Bem, como você exalou os seus, que por sinal são maravilhosos, achei que gostaria de sentir os meus. - se aproximou mais de Nam, passando as mãos por seu peito sob as vestes. - Sei que alfas lúpus são institivos, e que suas atividades costumam ser...digamos que, intensas. - lançou um olhar lascivo para o Kim.

- Por favor, peço que contenha-se. - deu um passo para trás, se afastando de Jihoon.

- Não precisa bancar o puritano, não lhe cai bem. - exalou anda mais feromônios. - Eu serei seu ômega, então podemos quebrar um pouco as regras e não esperar até o casamento. O que acha? - voltou a colocar as mãos no peito de Nam e subiu suavemente até alcançar sua nuca.

Namjoon sentiu uma tontura. Sua visão estava embaçada e seu estômago embrulhado. Apoiou-se em Jihoon e sua pernas cederam, fazendo-o cair no gramado.

- Você está bem? - o ômega se assustou.

- Por favor, chame um dos empregados. Eu não me sinto...- o alfa colocou a mão sobre a barriga segundos antes de vomitar.

- Alguém! Por favor, alguém nos ajude! - gritou em direção a mansão. - Socorro, o Sr Kim não se sente bem! - se ajoelhou ao lado dele que, em poucos segundos, desmaiou.





Como Jin havia recebido a permissão do Kim para viajar e ver sua mãe, ele achou que a hora certa seria naquela noite.

Depois de ver Namjoon ao lado de seu futuro esposo, ele não suportou ficar sob o mesmo teto que o alfa, imaginando o futuro feliz que o aguardava.

Mas, por mais longe que ele estivesse do Kim, seus pensamentos não estavam. Passou o fim de semana melancólico, triste. Nunca chegou a viver o sonho de estar ao lado de quem amava e logo percebeu que estava sonhando acordado.
A realidade era dura demais. Ele sabia que não poderia mais voltar. Não conseguiria vê-lo todos os dias sendo feliz ao lado de outro ômega.

Na semana seguinte, ele voltou à mansão dos Kim, iria despedir-se de sua irmã, Yoon-na e seu sobrinho, pegaria o resto de suas coisas, e viveria com sua mãe no campo.

No entanto, ao chegar lá, a expressão no rosto de todos os ômegas que trabalhavam ali, era de preocupação. Eles pareciam tristes.

O silêncio era ensurdecedor. Todos transitavam pela propriedade como se alguém houvesse morrido.

Foi até Yoon-na e perguntou o que estava acontecendo.

- O Sr Kim não está bem de saúde.

- Como assim ele não está bem de saúde?

- Desde a noite do jantar de noivado, quando passou mal, ele permanece na cama. - Yoon-na encrava triste a massa do bolo que fazia.

- O que ele tem? - Jin ficou preocupado.

- Ele sentiu-se mal depois do jantar, desmaiou e desde então permanece inconsciente.

- Minha nossa! - Jin colocou as duas mãos na boca. Não acreditava que seu amado alfa estava naquela situação. - O médico não disse o que ele tem?

- Ele fez vários exames para detectar o motivo dele estar assim, mas sabe como essas coisas demoram. - ela colocou a tigela sobre a mesa e suspirou. - Coitada da Sra Kim. Ela só sai dos aposentos do Sr Kim para dormir.

- Eu preciso vê-lo! - pensou alto.

- Precisa? - Yoon-na o encarou em dúvida. - Acho difícil você conseguir entrar lá. Os únicos com autorização para entrar são o Sr Xin, a Sra Joeng e eu. E isso só quando é necessário trocar as roupas de cama dele ou levar as refeições da Sra Kim.

- Yoon-na, por favor, preciso que me ajude a entrar lá.

- Kim Seokjin, o que está acontecendo?

- Yoon-na, a Sra Kim pediu para levar seu chá. - uma outra ômega entrou na cozinha, se apresando para montar uma bandeja.

- Claro! - ela limpou a farinha das mãos e correu para preparar o chá.

- Yoon-na, esse é o momento perfeito. Você está ocupada aqui, deixe que eu levo o chá da Sra Kim.

- Jin, eu não posso fazer isso. E eu quero muito saber o motivo de estar tão ansioso para vê-lo. Ele está desacordado e exala feromônios o tempo todo. Não pode ir lá dentro.

- Yoon-na, confie em mim, isso não será um problema. Eu prometo.

- Jin, você por acaso tem noção do quanto isso pode ser arrisca- - ela parou e se virou para o irmão. - Jin, não me diga que você... - se aproximou rápido do irmão e o puxou para o canto. - Você se envolveu com o Sr Kim?

- Não! Eu não me envolvi com ele.

- Seokjin!? - pressionou o irmão com um olhar desconfiado.

- Nos só ficamos mais próximos, Yoon-na. Nada de mais. Não pense bobagens. - Jin evitava o lhar dela.

- Ah, minha nossa... - ela o encarou chocada. - Você está apaixonado por ele! - sussurrou.

- Yoon-na! - se virou e foi até o a chaleira que fervia no fogão. - Eu explico tudo pra você depois. Mas pare de ficar pensando essas coisas.

- Que coisas?

- Essa coisas sujas que estão aí na sua cabeça. Não fique aí pensamos que eu não sei. - colocou a água em um bule de porcelana e o arrumou perfeitamente na bandeja. - Eu não demoro. - saiu da cozinha em direção as escadas.

No quarto de Namjoon, Jin bateu à porta e entrou.

- O que faz aqui? Não era a Yoon-na que deveria me servir o chá?

- Sinto muito, Sra Kim, mas a Yoon-na estava ocupada no momento. - fez uma reverência e se aproximou da mais velha depois que ela fez um gesto para que adentrasse mais o cômodo.

Ao colocar a bandeja na mesa próxima da janela, Jin sentiu as pernas fraquejarem. Os feromônios do alfa estavam muito intensos.

- Você está bem? - a Sra Kim percebeu as mãos dele tremerem ao depositar a bandeja. - Os feromônios dele estão fortes demais?

- Não! - Jin se apressou em responder. - Não é nada disso, é só que, estou um pouco nervoso de lhe servir o chá, Sra. Não quero fazer nada errado. - a ômega sorriu cordial. Um sorriso que era semelhante ao do filho, concluiu Jin.

- Não se preocupe com isso. - se curvou na direção dele e cochichou. - Depois daquela porta não precisamos de tantas formalidades.

Jin sorriu sem mostrar os dentes. A forma como ela o fazia se sentir a vontade era reconfortante.
Ele serviu o chá na xícara e entregou a ela. Enquanto a Sra Kim bebericou seu chá e pegou um biscoito amanteigado, Jin ajeitou a postura e finalmente olhou para Namjoon na cama.

Ele estava deitado com um lençol que lhe cobria do até a altura do abdômen. Seu peito estava descoberto e suado, assim como seu rosto e cabelo. Parecia respirar com certa dificuldade.
Jin engoliu seco ao vê-lo tão decadente sobre a cama.

Por mais que soubesse que a única saída para não ter seus sentimentos desprezados fosse manter distância do Kim, vê-lo daquele jeito fazia seu coração espremer dentro do peito.

Sabia que não deveria deixar seus sentimentos falarem mais alto, mas daquele jeito não tinha como não se deixar levar. Não era isso que desejava para o alfa. Queria que ele fosse feliz ao lado do ômega que escolheu para estar ao seu lado , que tivesse uma vida plena e feliz.

O amor tendia a ser confuso. Queria que o Kim houvesse lhe escolhido como seu ômega, queria ser ele a fazer os dias do alfa valer a pena a cada amanhecer, queria ser o dono de seu coração.
No entanto, essa não havia sido a escolha dele, e por mais que seu coração não suportasse vê-lo de tal forma ao lado de outra pessoa, não queria o mal de seu amado, sob hipótese alguma.

- Algum problema? - a Sra Kim o encarava curiosa. O jeito como Jin olhava para seu filho, deixava seu coração calmo, confortado.

- Não, é só que...- Jin baixou a cabeça e atentou-se nas próprias mãos.

Duas batidas na porta fez os dois olharem na direção dela ao mesmo tempo. O Sr Xin entrou e anunciou a chegada do médico.

A Sra Kim deixou a xícara na bandeja e foi receber o médico.

Jin, ainda parado no mesmo lugar, voltou a olhar para Namjoon. Ao finalmente prestar atenção nos feromônios dele, notou que estavam de outra cor.

A passos lentos e hesitantes, Jin se aproximou da cama. Ergueu a mão, como se pudesse tocar os feromônios dele.

- O que esta fazendo? - cochichou o Sr Xin.

- Eu não sei. - seus olhos estavam vidrados nos feromônios do alfa desacordado.

A Sra Kim estava no canto do cômodo, o médico lhe dizia algo em particular.

- Jin? - o Sr Xin o repreendeu. - A Sra Kim não vai gostar disso. Não se aproxime dele.

- Eu...preciso. - Jin parecia enfeitiçado com a intensidade dos feromônios no cômodo.

- Isso não pode ser possível. - argumentou a Sra Kim para o médico. - Ele só esteve na presença do ômega com quem vai se casar uma única vez. Não pode ter acontecido. Sem falar que foi depois daquele jantar que ele ficou assim. - o médico encarava Jin sobre o ombro da ômega. - Dr?

- É completamente possível que ele esteja, Sra Kim. Os exames dele não deram nada. E eu tenho certeza que sei quem é o ômega a quem ele está vinculado.

A Sra Kim virou na direção em que o médico olhava tão atento e viu quando Jin colocou a mão sobre o peito de Namjoon.

Os feromônios dos dois estavam em uma sincronia que ela já ouviu falar que pode acontecer, mas nunca tinha visto com os próprios olhos.

Os feromônios roxo iam de encontro a Jin. Era como se ele fosse um filtro, absorvendo toda a intensidade dos feromônios do alfa e os devolvendo purificados.

Ao tocarem na pele do ômega, eles ficavam rosa e voltavam para Namjoon. Assim que Jin pousou a mão sobre o peito de Nam, o corpo dele se moveu como se houvesse tomado um choque.
A Sra Kim deu um passo para ir até o filho, mas o médico a impediu. Ela o encarou em dúvida.

- Espere, Sra Kim.

O corpo de Nam ficou ofegante, seu peito se movia com certo desespero.

- Eu estou aqui com você! - Jin sussurrou para Nam. Subiu a mão e acariciou seu rosto.

O corpo de Nam ficou inerte. Seus feromônios aos poucos foram voltando a sua cor natural.

- Por estar vinculado, ele não pode se expor a outros feromônios sem sofrer as consequências. - balbuciou o médico. - Caso ele entre em contato com feromônios que não sejam de seu vinculado, seu corpo reage, adoece. - concluiu o magistrado.

Lentamente Namjoon abriu os olhos e a primeira coisa que vou foi o sorriso aliviado de Jin.

- Joonie...

- Jin! - com certo esforço, Namjoon moveu o braço e pegou a mão de Jin em seu rosto.

A Sra Kim tinha as duas mãos juntas pressionadas nos lábios.

- Ele é o seu ômega, meu filho! - sorriu entre as lágrimas. - Meu filho encontrou seu ômega!



O dia estava ensolarado. Perfeito para um passeio.

Jin colocou seu filho mais novo, de um ano e meio, no berço depois dele dormir em seus braços.

Ao sair do cômodo encontrou Namjoon no corredor.

- Aceita fazer um passeio comigo, meu alfa? - perguntou sorridente quando Nam o abraçou pela cintura e beijou seu rosto.

- Eu aceito qualquer coisa, desde que seja com você, meu ômega! - lhe deu outro beijo, desta vez no pescoço.

- Então vamos cavalgar!

Depois de se casarem, Jin e Nam optaram por morar em uma casa no campo, onde era mais próximo da mãe do ômega.

A propriedade era cercada por uma floresta com altos pinheiros. A poucos metros havia um lago, onde Jin adorava pescar ao lado dos filhos mais velhos, de 7 e 5 anos. O ômega tinha a vida perfeita. Se casou com o alfa dos sonhos, por quem era loucamente apaixonado e por quem seus sorrisos eram sempre genuínos. A felicidade era completa na casa dos Kim.

Depois de cavalgarem por quase uma hora, eles pararam próximo do rio, para os cavalos beberem água.

Os dois sentaram sobre uma rocha e apreciavam a brisa fresca e observavam a paisagem.

- Você gostaria que sua vida fosse diferente? - Jin perguntou a esmo.

- Porque essa pergunta? Acha que não sou feliz? - Nam o olhou curioso.

- Não. - se curvou para frente, baixou as pernas e colocou os pés na água. - É só uma curiosidade. - Namjoon suspirou.

- Talvez eu mudaria algumas coisas se pudesse. - olhou para o céu, observando as nuvens.

- E o que você mudaria? - Jin mantinha cabeça baixa, olhando para os pés que ele balançava marotamene na água.

- Se eu pudesse mudar algo, eu teria comprado você dos Chang na primeira vez que o vi. - aquilo despertou a curiosidade de Jin.

- E quando foi isso?

- Acho que você tinha uns 13 anos na época. Os Chang deram um baile na casa deles, e eu te vi se esgueirando pelo jardim da frente. Se é que dá pra chamar aquilo de jardim. - Jin riu. - Se eu tivesse feito isso, você jamais teria passado pelo que passou nas mãos do Moobin.

- Você sabe que não foi culpa sua.

- Eu sei. Mas é algo que se eu pudesse mudar, com certeza eu mudaria.

- E o que você faria com um ômega recessivo de 13 anos, seu pervertido? - Jin riu alto. Nam o agarrou pela cintura e beijou sua nuca.

- Trancaria você no meu quarto até que tivesse idade para ser só meu! - sussurrou no ouvido dele.

- Mas eu sou só seu agora. Sempre fui, já que o Chang nunca...

- Não me faça pensar em algo desse tipo. Se o Chang tivesse feito algo assim com você, eu acho que acabaria matando ele.

- Eu não sabia que você era tão possessivo, Sr Kim. - Jin se virou para ele e envolveu seus braços no pescoço do alfa.

- Ninguém tem o direito de colocar as mãos no meu ômega! - Namjoon puxou um pouco a camisa de Jin e beijou seu ombro.

- Eu sou completamente seu, Joonie! De corpo, alma e coração.

- Eu sei perfeitamente disso, mas no momemto eu estou bastante interessado nessa parte em que você é meu de corpo. - Jin riu alto outra vez.

Nam colocou a mão na nuca de Jin e lhe beijou ardentemente. O corpo do ômega arrepiava completamente ao sentir os lábios do alfa tocar sua pele.

- Joonie...não estamos em nosso quarto. Sequer estamos em casa ou em nossa propriedade. - alertou o alfa entre ofegos.

- Mas estamos longe que qualquer olhar curioso. - sorriu travesso na pele de Jin.

- Ah, Joonie, você não tem jeito!

Dentro da água, competente despidos, o ômega estava sobre o colo do alfa. Movia-se rápido, arrancando gemidos indecorosos de seu amado.
Namjoon trabalhava arduamente sua mão no membro de Jin, lhe proporciando um prazer descabido. Com mais alguns arquejos e movimentos de Nam, Jin gozou livremente. As mãos ainda passeavam pelas costas e cabelos molhados do alfa.

Com o corpo todo arrepiado ao ver Jin chegar ao ápice, Nam colocou as duas mãos na bunda dele e o moveu em sua ereção. Mais dois, três movimentos, e Jin sentiu as mãos de Nam apertar suas nádegas, se movendo uma última vez para dentro dele ao som de um urro agudo contra seu pescoço.

Jin sorriu satisfeito.

- Eu amo tanto você, meu Joonie! - deu um beijo casto em seus lábios.

- Eu também amo você, Jinnie! - arfou, o beijando.

Jin semicerrou os olhos e Nam ficou curioso.

- O que houve?

- Espero que esteja preparado para ser pai outra vez. - Nam arregalou os olhos e moveu Jin em seu colo.

Os dois riram.

- Desculpe, Jin. Não tinha a intenção de atar, mas não consegui evitar.

- O que você não conseguirá evitar, é de passar as noites acordado quando o bebê tiver cólicas!

- Eu estou pronto pra isso! - disse convicto. Ambos riram novamente. - Eu amo você demais para acreditar que isso poderia ser uma tortura.

- É bom que você me ame o suficiente, porque não vou passar por isso sozinho. - Namjoon colocou as mãos no rosto de Jin e o beijou carinhosamente.

- Eu nunca permitiria isso, amor da minha vida!

- Você também é o amor da minha vida!

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