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Não me deixe

Sua vontade era, de alguma maneira, proteger Thaisi do mundo inteirinho. Guarda-la em um potinho, como diziam na internet. Mas isso não era possível... Ou era?

Yoongi suspirou, esfregando as mãos contra o rosto.

O dia anterior havia sido ao mesmo tempo angustiante e fantástico.

Angustiante com a médica dizendo que era possível que a alteração de diabetes gestacional no exame de sangue de Thaisi fosse por conta do fator emocional. Fantástico porque era bom demais estar namorando e ir no cinema e todo esse clichê de apaixonados.

Pensava essas coisas, quando Thaisi, a quem havia dado a senha do estúdio, entrou.

-- Olá.

-- Ãhn, oi! Você chegou mais cedo. -- Disse Yoongi surpreso se ajeitando na cadeira. Era dia de aula pra ela.

-- Sim. -- Foi a resposta simples dela. Ela rodou pelo estúdio mexendo nos bonequinhos das estantes e por fim parando ao lado dele.

-- Está trabalhando?

-- Sim.

Ela balançou a cabeça, assentindo.

-- Posso? -- Thaisi pediu permissão, mas não esperou a resposta e logo se sentou no colo dele.

-- Pode sempre. -- Foi a resposta dele enquanto a abraçava pela cintura.

Ela ficou um bom tempo olhando séria para o rosto dele, até que o beijou.

Yoongi apertou-a mais contra si quando o beijo se intensificou.

Quando estava prestes a ajeita-la melhor no seu colo, ele sentiu algo estranho no beijo. Era salgado. Separou os lábios dos dela enquanto abria os olhos. Ela estava chorando.

Thaisi até tentou voltar a beija-lo, mas retirando as mãos de sua cintura segurou seu rosto limpando infrutiferamente as lágrimas que não paravam de cair.

-- O que aconteceu?

-- Nada. Desculpa, parece que agora eu só vivo chorando. -- Ela balançava a cabeça com os olhos apertados.

-- Como nada? Você está chorando. Muito.

Thaisi o abraçou pelos ombros, escondeu o rosto em seu pescoço e continuou chorando durante um bom tempo.

Yoongi se limitou a acariciar as costas dela, dando-lhe o tempo que ela precisava, até que o choro foi se tranquilizando.

-- Quer falar agora? -- Ele perguntou novamente.

Ela concordou com a cabeça.

Respirando fundo, começou a contar:

-- Hoje perdi a única aluna que eu tinha... -- Soltou o ar com força pelo nariz.

-- O que aconteceu? Aconteceu alguma coisa com ela?

-- Não! Quer dizer, espero que não. Meu Deus, nem pensei nisso... -- Ela ficou inquieta.

-- Thaisi, o que houve? -- Yoongi segurou o rosto dela chamando a atenção para si.

Ela enfim olhou em seus olhos:

-- Fui dar aula hoje, só que a Sori não apareceu. Justo hoje, que tinha resolvido que iria mostrar como é meu cabelo pra ela e fui com ele solto, quem apareceu foi a mãe dela.

Ela fez uma pausa longa.

-- E? -- Ele incentivou que ela continuasse.

-- E que eles são ricos. A mulher só faltava reluzir a ouro. Veio até mim e perguntou se eu era a professora de português da Sori. Depois que eu confirmei, ela me falou que estava cancelando as aulas, que iria arrumar outra pessoa, mais qualificada, para o serviço. Então falei sobre o meu currículo, tentando convence-la sobre minhas qualificações. Mas era ingenuidade minha, o problema não era meu currículo, era a minha pessoa mesmo. "Não posso deixar que vejam minha filha associada a qualquer um."

-- Ela falou isso?

-- Sim. -- Ela deu um riso sarcástico. -- Me senti em uma cena de drama, porque até um envelope de dinheiro a mulher tirou pra mim.

-- E o que você fez?

Thaisi tirou um envelope do bolso de trás da calça e mostrou para ele.

-- Você aceitou...

-- Claro! É dinheiro que eu iria ganhar dando aula. Não tenho culpa do preconceito dela.

Yoongi tentou ficar sério, mas a risada saiu sem querer.

-- Você está rindo!

-- Desculpa... Desculpa. É que achei que só eu pensava em aceitar esses dinheiros das pessoas ricas em dramas! Ahahahahah!!

Thaisi começou a rir junto com ele. Choraram de rir.

-- Eu sinto muito. -- Yoongi disse quando o ataque de riso passou.

-- Eu também. -- Thaisi suspirou o abraçando. -- Eu não queria que você soubesse de nada disso, queria ter guardado só pra mim. Mas eu estava me sentindo a última das últimas, depois que a mulher fez questão de apontar meu cabelo e minha cor como defeitos. Eu só vim aqui pra me sentir melhor mesmo, porque quando eu estou com você é quando me sinto mais eu mesma. É como se você fosse a minha casa. Me desculpa.

Thaisi estava penalizada, e não viu o sorriso que Yoongi deu ao ouvir e sentir o coração aquecido pelas suas palavras.

Ele levantou da cadeira levando ela junto.

-- Vamos tirar uma soneca. Sempre é uma boa solução quando coisas ruins que não podemos mudar acontecem. -- Disse, puxando-a pela mão e levando-a para o quarto, onde deitaram do jeito que estavam mesmo.

Yoongi a abraçou por trás, apoiando a cabeça dela em seu braço e apoiando a outra mão em sua barriga, já saliente da gravidez. Thaisi começou a brincar com os dedos dele.

-- É por isso que quase sempre você está com o cabelo preso em tranças?

Ela só afirmou com a cabeça.

-- Kookie disse que encontrou com você outro dia na rua e você parecia um idol, toda coberta... Me conta.

-- As pessoas tendem a ser cruéis com o diferente. Não que não houvessem problemas desse tipo no Brasil, mas eu sou de lá, então esse sentimento eu não sinto lá, apesar de tudo.

-- Sentimento?

-- É... Um sentimento de não ser bem vinda. Parece que todo dia a Coréia faz questão de me lembrar que eu não sou daqui.

-- Você sente isso aqui também? Com a gente?

-- Não! É mais quando estou na rua, mesmo quando não me abordam pra falar algo ruim eu vejo os olhares... Aqui na casa de vocês eu me sinto muito confortável. Vocês são de verdade sete anjos. Até o Hobi, que eu sentia mais distante no início, sempre me tratou bem. Falando nele, vocês conversaram? Ele realmente não estava bem aquele dia.


-- Conversamos. Ele vai ficar bem. Disse que precisava desabafar algo que vinha guardando, mas me pediu pra não contar pra ninguém.

-- Nem para os outros?

-- Não. Disse que vai contar pra eles só se for necessário.

-- Então vocês guardam segredo uns dos outros? -- Thaisi disse isso com um bocejo.

-- Procuramos respeitar o espaço uns dos outros. É isso.

-- Até o Jungkook?

Yoongi riu.

-- Ele está aprendendo.

-- Então é verdade mesmo o que falam de vocês...

-- O que falam da gente? -- Ele perguntou franzindo o cenho, mas a resposta foi só o silêncio. -- Thaisi? -- Porém ela já estava dormindo, ressonando calmamente.

Soltou o ar pelo nariz, enquanto formava uma linha fina com os lábios e inflava as bochechas.

Bom, pelo menos ela tinha se acalmado ao ponto de conseguir dormir, pensou. Enquanto ele mesmo se ajeitava pra dormir, apesar de ainda ser cedo, ignorou a nova pontada de preocupação no cérebro.

****

-- Então você é tipo o Alien, o oitavo passageiro? -- Thaisi acordou ouvindo aquela frase estranha por parte do Yoongi. -- Você só não pode sair rasgando a barriga da sua mãe como no filme...

-- Do que você está falando? -- Thais o interrompeu, ainda sonolenta.

-- Nossa, até que enfim você acordou, estava começando a ficar perocupado. -- Ele, que estava debruçado próximo a barriga de Thais se ajeitou na cama sentando com as mãos apoiadas atrás do corpo.

-- Eu dormi muito?

-- Quase umas doze horas.

Ela se sentou na cama se espreguiçando:

-- Acho que estava mais cansada do que eu pensava. -- Encarou Yoongi que estava sentado de índio aos pés da cama. -- Mas que história é essa de Alien?

-- Aaaaaahhh! -- Ele deu um pequeno riso torto. -- Pensei em te acordar e coloquei a mão na sua barriga e a bebê se mexeu, aí lembrei do filme Alien, o oitavo passageiro.

-- E você assistiu esse filme?

-- Claro! É um clássico!

Ela não podia acreditar:

-- Quantos anos você tem mesmo? Porque as vezes parece que você é mais velho que eu... Além disso, que comparação é essa da bebê com o Alien? -- Ela franziu o cenho pra ele.

-- Não é de todo diferente vai! -- Ele tinha começado a rir agora. -- Ela se mexe dentro da sua barriga como o Alien se mexia dentro das hospedeiras no filme.

A cara de Thais ficou mais recriminadora ainda, porque ele tentou ficar sério:

-- E se você pensar os contextos são parecidos: sem o Alien não haveria filme, assim como sem a bebê não estaríamos aqui.

-- Você realmente pensa muito rápido, não é mesmo? -- Ela balançou a cabeça pra ele que voltou a soltar o riso.

-- Podemos chama-la de Alien, ou talvez Sigourney Weaver. O que você acha? -- Ele ria muito agora, mostrando totalmente as gengivas.

-- Muito engraçadinho você... -- Thais fez uma careta pra Yoongi. -- Mas já pensei em um nome pra ela.

-- Sério? Eu também já pensei em um. -- Yoongi começou a ficar sério novamente.

-- Alien não! Muito menos Sigourney Weaver!

Yoongi voltou a rir:

-- Não, não! -- Balançou a mão pra ela, negando e tentando parar de rir. -- Isso é zoeira. É outro nome... -- Fez uma pausa, respirando fundo. -- Mas não sei se você toparia... -- Ele concluiu, agora totalmente sério.

-- Qual? -- Thais perguntou.

-- Me fala a sua primeiro e, dependendo, depois falo a minha.

-- Certo. Pensei em Yoná.

-- Yoná? Parece com o nome da minha mãe... É um nome comum no Brasil?

-- Não tão comum, mas existe. E confesso que também pensei na sua mãe quando me veio na cabeça. E o seu?

Yoongi foi de gatinhas até sentar ao lado de Thais.

-- Se eu te disser que tinha pensado em algo parecido, você acreditaria?

-- Sério?

-- Sim. Só que pensei em algo misturando o nome da sua mãe e da minha. -- Ele passou o dedo sobre os lábios, pensativo. -- Porque se pusessemos somente o nome da minha mãe a sua não ficaria chateada?

-- É provável. Mas Yoná não é exatamente igual ao nome da sua mãe e eu acho que a minha gostaria do significado desse nome.

-- Qual o significado?

-- Um dos significados é "anunciadora da paz".

-- Então você não acha que precisa sei lá, colocar Dora também, por causa de Isadora da sua mãe?

-- Acho que não... Ia ficar um nome meio grande, você não acha?

-- Realmente. -- Ele balançou a cabeça -- Se tivermos mais uma podemos tentar esse. -- Completou em um resmungo, mais pra si mesmo.

-- O que você disse?

-- Hum? Eu? Nada.

-- Você disse alguma coisa...

-- Eu estava só pensando alto. -- Yoongi disse se levantando da cama e trancando a porta. -- Estava pensando que ainda tenho umas duas horas até precisar ir pra Big Hit. E como já resolvemos algo muito importante que é o nome da bebê eu tenho outra proposta séria a fazer agora.

Thais se ajeitou na cama e seguindo a seriedade dele perguntou:

-- O quê?

Ele voltou a sentar na cama.

-- Sexo matinal.

-- Pera... quê?

-- Sexo matinal.

-- Essa é a proposta séria?

-- Muito séria mesmo.

-- Você não existe! -- Ela disse cobrindo o rosto com as mãos um pouco envergonhada, um pouco divertida

-- Ain existo sim. Vou te provar.

****

Nos dias seguintes do mês de outubro Thais trabalhou intensamente na escrita do livro sobre sua avó, afinal era a única atividade de trabalho que poderia fazer, agora que tinha desistido de vez das aulas de português presenciais. Sori havia mandado um e-mail para ela se desculpando pela mãe e Thais só conseguia sentir dó da menina. Tinha prometido enviar lições pra ela online discretamente, mas mesmo essa atividade não exigia que ela saísse de casa, o que fez com que ficasse praticamente enclausurada, não fossem as consultas médicas. Mas foi um período bom para conversar com as unnies e coloca-las a par do que andava acontecendo, assim como dar sinal de vida para Lari e Cintia e parar de preocupa-las.

Acabou por finalizar o primeiro esboço da história e a encaminhou para a irmã, sua revisora oficial.

-- Acabei terminando. Eu não tinha muita coisa pra fazer aqui mesmo. -- Thais contava isso ao telefone para PD Lee, que definitivamente havia se tornado sua amiga. -- Terminei antes do tempo até.

-- Isso é bom.

-- Sim, mas fico pensando no que me ocupar agora... Mas enfim, te liguei pra saber se você não poderia ir comigo na consulta da obstetra? O Yoongi não vai poder.

-- Eu sei. Eles vão pra Jeju essa semana fazer um ensaio fotográfico. Falando nele, passou por aqui a um tempo. Parecia apressado.

-- Ah sério?! -- Thais fez uma careta.

-- Sim. Por quê?

-- Será que ele está vindo pra cá? Falei pra ele que não precisava vir aqui só porque terminei o livro. Mas ele disse que queria ler e desligou.

-- Ler? Mas você escreveu em inglês?

-- Não. Por isso falei pra não vir.

PD Lee riu do outro lado da linha:

-- Acho que ele só quer passar o máximo de tempo com você, já que o comeback é daqui duas semanas. Isso é amor!

Era muito bom ver PD Lee, ou melhor Seung Ra, mais descontraída.

-- Ele te ama! -- Ela continuou provocando Thais. -- E você?

-- Eu?

-- Sim, você ama o Yoongi?

-- Aaaaahhh, impossível não ama-lo. Eu amo muito o Yoongi...

-- Mas?

Thais olhava pensativa o passaporte que estava em suas mãos antes de responder:

-- Talvez você me entenda, mas as vezes me pergunto se o amor é suficiente...

As duas ficaram pensativas por um tempo.

-- As vezes é só o que se tem. -- Foi a resposta de Seung Ra.

-- Pois é... -- Thais enfim balançou a cabeça, saindo do vórtice de pensamentos. -- Mas voltando ao objetivo desse telefonema: Você pode ir comigo pra obstetra? Aliás, ela me pediu pra levar meu passaporte para escanear e colocar no meu prontuário. Isso é normal?

-- Sim. Como você não é cidadã coreana, seu documento oficial é o passaporte e geralmente eles colocam um documento no prontuário. E eu posso sim ir com você na consulta.

-- Obrigada.

-- Por nada.

-- Aproveitar pra te levar o presente que queria ter te dado uns dias atrás, mas não consegui.

-- Ah, nem precisa.

-- Precisa sim. É de comer.

-- Então precisa mesmo! -- As duas riram.

-- Preciso desligar agora. Me manda o horário pra eu te pegar aí por mensagem.

-- Tudo bem. Até mais!

-- Até!

Thais voltou a olhar para o passaporte e nem se deu conta quando Yoongi apareceu e ficou parado a porta do quarto.

-- Toc toc!

-- Aaaah! Você realmente veio.

Ele entrou no quarto e sentou ao lado dela na cama.

-- Eu disse que vinha. Cadê a história?

Ela olhou incrédula pra ele:

-- Sério mesmo?

-- Sério.

Ela pegou o notebook que estava fechado ao lado dela na cama e o abriu. O arquivo doc ainda estava aberto na área de trabalho. Passou o computador para Yoongi.

-- Então? -- Thais perguntou divertida, depois de um tempo que viu ele olhando pra tela do notebook.

-- É. Não entendi nada. -- Ele olhou pra ela rindo. E ela riu junto.

-- Eu disse que você não ia conseguir ler!

-- Mas se eu não consegui ler, a culpa é sua!

-- Minha?

-- É. Você não me ensinou nada de português até agora.

-- Você quer aprender português?

-- Já falei que sim.

-- Sem zoeira?

-- Sem zoeira.

Os dois se encararam:

-- Certo então. Como você é ocupado te mando as lições por mensagem e com data pra você me reencaminhar feitas. Lições escritas e faladas.

Yoongi fechou o notebook e o colocou no criado mudo:

-- Mas já?

-- Claro. Levo muito a sério minhas aulas de português. Depois te passo os valores das aulas.

Ele chegou perto dela e disse em uma voz sugestiva:

-- O pagamento pode ser outra coisa que não dinheiro?

Thais se aproximou ainda mais e respondeu o olhando nos olhos, lábios a centímetros dos dele:

-- Prefiro minha parte em dinheiro.

Yoongi gargalhou, jogando a cabeça para trás:

-- Você é péssima!

-- Eu sou ótima. Uma trabalhadora ótima. -- Thais também ria naquele momento.

Segurando o rosto dela entre as mãos, Yoongi plantou um leve beijo em seus lábios:

-- E o que estava preocupando a trabalhadora ótima quando eu cheguei?

-- Hum?

-- Você estava olhando para o passaporte como se fosse o Snow Ball morto.

-- Ai que horror! -- Thais até olhou para a poltrona do quarto para garantir que seu gato ainda dormia placidamente em seu lugar favorito.

-- É serio! O que te preocupa? Já disse que você é muito transparente.

-- Você não precisa se preocupar com tudo que me preocupa.

-- Não preciso mesmo. -- Ele concordou com ela. -- Mas eu quero.

Thais deu um longo suspiro antes de pegar o passaporte momentaneamente esquecido ao seu lado na cama.

-- É que daqui um pouco mais de um mês expira meu prazo de permanência na Coréia.

-- Sério?

-- Sim. São três meses sem visto de permanência. Depois disso ou eu consigo um visto, ou fico ilegal, ou... -- Ela parou, pensando.

-- Ou?

-- Pensei que talvez fosse melhor se eu voltasse para o Brasil...

-- Não.

-- Resolveria esse negócio do visto e ainda posso viajar de avião com cinco, seis meses de gravidez e...

-- Não! -- Yoongi continuou negando.

-- Yoongi...

-- Você QUER ir embora? -- Ele enfatizou a palavra. -- Porque se você quiser, eu não posso fazer muita coisa contra isso. Você quer? -- Ele estava muito sério.

-- Eu não sei... -- A verdade é que ao mesmo tempo em que achava que seria a melhor solução ir, se sentia irracional em não querer deixá-lo.

-- Se você não tem certeza, então vamos procurar outro jeito de resolver isso. -- Ele a abraçou e ela pousou a cabeça em seu ombro.

-- Que jeito?

-- Não sei ainda. Mas eu acho que se você não quer ir, então você não deve ir.

****

"Me encontre agora no terraço."

Era a mensagem que Thais recebeu de Yoongi. Já haviam passado alguns dias desde a conversa sobre o visto e ainda não tinham chegado em uma solução, pois sem vínculos fortes com a Coréia ela não conseguiria facilmente um visto de permanência.

Ela se enrolou em seu casaco mais quente, pois as noites de outono ficavam cada vez mais frias e subiu ao terraço. Ele se sentava a mesa onde haviam tido seu primeiro encontro, e se levantou quando a viu. As luzes estavam apagadas e só tremeluzia uma vela sobre a mesa, dando a aparência dele a distância um toque lúgubre, quase como um fantasma.

-- Por que você está no escuro? -- Ela se aproximou dele e se sentou a mesa, ele a acompanhando e se sentando também.

-- Queria um clima mais romântico.

-- Ai é?

-- Sim.

-- E por quê?

Ela o viu retirando algo do bolso da calça e ao colocar objeto sobre a mesa ela só conseguiu pensar que não podia ser.

-- Eu te amo Thaisi. -- Ele abriu a caixinha revelando um anel de ouro branco com o que ela imaginava ser um diamante. -- Quer casar comigo?

VOLTEI!!!
E estou de férias, então pretendo atualizar tb Jamais Vu e Coffee!

Eba!
Desculpem de verdade a demora!
Espero que curtam esse capítulo, que comecei a escrever no início de maio e só consegui terminar agora!

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