CONTINUEM LENDO AO MESMO TEMPO QUE OUVEM ESSA MÚSICA DO ERIC NAM. SÉRIO MESMO!

Aquela exploração de Yoongi estava pra me deixar louca mesmo. Agora eu já não sabia se me segurava nos lençóis da cama, nos cabelos ou nos ombros dele. Enquanto isso, ele permanecia estimulando meu clítoris e eu sentia que a cada momento estava mais perto de gozar. Apesar de tudo o que ele tinha feito até agora, eu não estava preparada para o que veio a seguir.

Senti seus lábios comprimindo minha vagina num beijo intímo, assim como sua lingua lambia desde o meu clítoris, já inchado, até a minha abertura. Enlouqueci de vez e meu corpo convulsionou indo de encontro a boca dele. A última investida da lingua dele por fim me levou ao orgasmo, com um gemido profundo saindo da minha garganta e meu corpo e cérebro parecendo se elevar e explodir e depois cair, numa longa queda.

Comecei a voltar a mim, meu corpo ainda tremia e eu arfava, buscando normalizar a minha respiração. Quando enfim abri os olhos Yoongi estava do meu lado sorrindo.

- Isso é muito injusto? - Disse, quando recuperei o fôlego. - Também quero esse poder!

Ele riu e me beijou. Pude sentir na boca e língua dele o gosto acre de mim mesma.

- Agora é a minha vez?

- Sua vez? Você ainda nem se recuperou direito! - Ele que estava olhando para mim após o beijo, deitou de costas, apoiando a cabeça nos braços e olhou para o teto. Ele parecia curiosamente satisfeito, apesar de ter sido eu a pessoa que havia chegado ao orgasmo.

Me sentei na cama. Notei que não sentia mais vergonha de estar nua na frente dele e notei também que tínhamos deitado com nossas cabeças viradas para os pés da cama. Estava tão inebriada durante todo o processo que não havia reparado que estávamos usando a cama de modo não convencional pela segunda vez naquela noite.

Peguei um travesseiro e o abracei, enquanto pensava nesses fatos aleatórios, quando percebi que Yoongi me fazia uma pergunta:

- ... cicatrizes?

- O quê? - Havia abstraído totalmente.

- Como você fez essas cicatrizes? - Ele perguntou de novo, agora apontando para o meu abdomên.

- Aaaaahhhh... - Levantei o travesseiro e olhei para as cicatrizes da retirada da vesícula, quatro montinhos mais escuros de pele do lado direito da minha barriga.

- São cicatrizes de cirurgia. - Procurei na minha mente a palavra vesícula em coreano, mas só pude recordar a descrição da doença que tive em inglês.

- Tive pedra na vesícula, sabe? - ele assentiu com a cabeça dizendo que tinha me entendido.

- Tive isso a 3 anos atrás e fiquei com essas cicatrizes da cirurgia.

- Estava curioso sobre.

- Muito feias né?

- Não, tudo que faz parte de você é lindo.

Fiz uma careta, pois achei aquela sentença incrivelmente piegas e falsa. O recompensei com uma travesseirada na barriga.

- São cicatrizes! Nem tem como dizer que são lindas! - Agora eu ria, enquanto ele levantava da cama e segurava o travesseiro, me impedindo de acertá-lo de novo.

- Foi um elogio. Você não gostou? - Agora ele também ria.

- Me pareceu um elogio pouco sincero. Prefiro que você diga o que acha de verdade.

- Tudo bem. - Ele pareceu pensar um pouco, então falou:

- Suas cicatrizes são feias, mas eu não me importo. Na verdade, eu nem deveria omitir opinião a esse respeito. Só estava curioso mesmo.

Dessa vez ele tinha sido bem sincero. Fiquei olhando pra ele e me dei conta de novo de que estava pelada, de que ele estava seminu e de que estavamos na cama, separados somente por um travesseiro. Voltei a sentir algo mudando em mim mais uma vez naquela noite. Estava com tesão de novo.

Olhei para o rosto de Yoongi e percebi que talvez não estava sozinha nessa. Refiz minha pergunta:

- Agora é minha vez?

- Com certeza!

Soltei o travesseiro, segurei o rosto dele e o beijei. Ele me abraçou pela cintura e grudou o peito nu no meu. Estávamos frenéticos novamente. Línguas se chocavam, nossas mãos estavam em todas as partes do corpo um do outro. Em um momento de lucidez, desgrudei minha boca da dele, suspirando:

- Espera, espera... Agora é a minha vez. - Reafirmei mais pra mim mesma do que pra ele.

- Certo, certo. - Ele me soltou.

Depois de uma pausa olhando um para o outro, percebi que era eu quem tinha que dar a diretriz agora. Como eu mesma tinha dito, era minha vez afinal.

Peguei Yoongi pelos ombros e o guiei para se recostar nos travesseiros. Enquanto ele se ajeitava, procurei pela camisinha que tinha aberto e colocado embaixo dos travesseiros, a encontrei e coloquei mais perto de nós, ainda debaixo dos travesseiros. Me ajeitei da mesma forma que tinha feito da primeira vez, de frente pra ele, com as pernas em cima das dele. O beijei de novo.

Beijar era bom, ainda mais com alguém que retribuía tão bem quando Yoongi, mas eu sabia que precisava fazer mais coisas, só não sabia por onde começar. Então, resolvi imitá-lo.

Beijei-o atrás da orelha e desci os lábios pelo seu pescoço, em cima de uma veia grossa que pulsava ali. Pensei em dizer coisas parecidas com as que ele havia me dito, mas resolvi ficar calada, pois provavelmente sairia tudo errado e/ou estranho. Eu não conseguiria ser tão meticulosa e lenta quanto ele foi, pois já beijava sofregamente seus ombros e descia minhas mãos pelo seu peito.

Será que os homens sentia o mesmo prazer que as mulheres ao terem seus mamilos tocados? Resolvi tentar. Circulei cada mamilo dele com os meus polegares e recebi em troca um leve arquejo da parte dele, que estava de olhos fechados. Senti vontade de provar os bicos, agora duros, com a língua. Abaixei minha cabeça e lambi cada um dos mamilos rosados. Isso fez com que Yoongi se reclinasse ainda mais sobre a profusão de travesseiros da cama e soltasse um gemido.

Continuei minha exploração, não tão minuciosa pelo ventre liso, chegando rapidamente ao cós da calça de moletom. Enganchando os dedos das duas mãos ao longo do cós, puxei a calça dele para baixo, descobrindo seu pênis já endurecido, porém não totalmente ereto. Ainda.

Yoongi me ajudou a me livrar da calça, chutando ela para o chão, enquanto eu me ajoelhava e pegava o preservativo embaixo dos travesseiros.

Olhei para o pênis dele. Era o lugar onde a pele dele era mais escura e enrrugada, e ali também tinha uma profusão de veias. Acariciei ele com a mão e ele era macio. Envolvi ele todo com a mão e o alisei de novo, agora de baixo pra cima. Yoongi gemeu, enquanto seu pênis ganhava volume e se elevava debaixo da minha mão. Me senti realmente poderosa! Eu que estava fazendo aquilo acontecer!

Mas senti outra coisa também: vontade de prová-lo, assim como ele havia feito comigo. Me inclinei então para o seu pênis, primeiro lambendo toda a extensão, como se fosse um picolé, o que fez ele crescer mais e Yoongi soltar novo gemido, agora segurando meus cabelos com uma das mãos. Tomei então seu pênis inteiro na minha boca, sugando desde a base até ele estar totalmente fora da minha boca.

Era quase certo Yoongi não aguentaria mais tempo, então coloquei a camisinha nele e o montei, ajeitando com as mãos minhas pregas ao redor da cabeça do seu pênis.

Como ainda estava bem lubrificada da experiência anterior, o pênis dele deslizou pra dentro de mim, me preenchendo. Yoongi segurou meus quadris com força, enquanto eu me inclinava pra frente e sentia meu clítoris sendo pressionado. Uma onda de prazer perpassou meu corpo e eu gemi, sem querer. Fui para trás e o prendi com a musculatura da minha pelve, então foi a vez de Yoongi gemer.

Comecei lentamente nessa cavalgada prazerosa, com a ajuda de Yoongi que afundava cada vez mais os dedos longos nos meus quadris. O ritmo do vai e vem foi aumentando gradualmente até atingir um ponto alucinante.

Percebi Yoongi chegando ao orgasmo com um gemido gutural e o meu veio logo em seguida, quando me inclinei para frente pela última vez. As ondas de prazer passearam por todo meu corpo, começando do ponto onde estávamos ligados e irradiando por todas as partes. Por entre minhas pálpebras fechadas foi como se eu visse uma luz muito intensa. Um gemido morreu na minha garganta, antes de eu desabar sobre Yoongi.

"Uau, uau, uau!", foi só o que consegui pensar naquele momento.