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─ PRÓLOGO - ❝ Claro que eu topo, Magali. ❞ ♱

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( PRÓLOGO )

❝ Claro que eu topo, Magali. ❞

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Pode ter o mundo contra
mim, que eu me viro
Me disseram que é bom correr
Porque o vento bate na cara
Sei que nunca vou me perder,
Pois sei o o caminho de casa
Me diz quando vamos se ver
Quando souber, favor me fala

História Para Caçadores --
Kamaitachi

Uma das primeiras lições que Pietra aprendeu no seu curso, é que ela passaria mais tempo conversando com cadáveres do que com seus próprios amigos.

E isso estava de fato se concretizando.

Faltavam pouquíssimas semanas para o Natal, e as suas aulas se quer tinham acabado.

A garota poderia jurar que se ficasse mais um segundo naquela sala, o próximo cadáver, seria o do professor.

A sala de Vigilância em Saúde era uma das poucas que pareciam estar prestes a cair aos pedaços. Algo impressionante para uma turma de medicina.

O ambiente era pequeno e mal ventilado. Um cheiro estranho pairava sobre o ar, uma mistura de produto de limpeza, com livros antigos e instrumentos metálicos. Parecia que um 'velho cientista maluco', com problemas de TOC, vivia naquele lugar.

E falando em 'velho cientista maluco', essa era uma descrição, assustadoramente, precisa para o professor dessa matéria.

Um senhor de idade, provavelmente entre uns 60 e 70 anos, se encontrava sentado em sua cadeira, explicando a matéria com uma voz estridente. Seus óculos, com uma das laterais quebradas, contrastavam com suas roupas de aparência cara. Os seus poucos fios de cabelo grisalho permaneciam bagunçados sobre a cabeça dele.

Se Jonhfrey estivesse prestando alguma atenção no professor, notaria a semelhança dele com o personagem Cebolinha. Cinco fios de cabelo, espalhados para todos os lados.

Mas, para a garota, qualquer coisa era mais interessante. E esse pensamento parecia algo reverberado por toda a sala.

Sendo uma das últimas matérias teóricas do curso, Vigilância em Saúde, poderia ser facilmente nomeada como a "matéria da soneca", desse período.

Por esse motivo, mesmo com a gritaria do professor, cerca de metade da sala estava dormindo pacificamente, enquanto a outra parte podia ser encontrada digitando freneticamente no celular.

E era exatamente assim que a futura psiquiatra forense poderia ser encontrada.

Pietra Jonhfrey encarava o próprio celular assistindo uma de suas séries favoritas. Os fones bluetooth em seus ouvidos estavam sendo tampados pelas mechas ruivas que caiam de maneira encaracolada.

Os olhos castanhos pareciam se forçar a ficarem abertos, enquanto estavam fissurados em mais um episódio de "Criminal Minds".

Era o momento mais esperado de todo o capítulo. O momento em que algum dos agentes da equipe desvendada o crime hediondo que foi apresentado durante o episódio.

Pietra soltava bufadas ansiosas, mordiscando uma de suas unhas mal pintadas - onde rastros de um esmalte vermelho sangue podiam ser avistados.

E então, quando Spencer Reid abriu a boca para falar quem era o verdadeiro culpado...

Uma notificação tomou conta da sua visão. Sem pensar duas vezes, arrastou a mensagem para o lado, rapidamente a ignorando.

Porém, em um pequeno deslize, seu telefone, por algum motivo, entendeu que ela estava clicando.

"Que merda." Imediatamente pensou Pietra, "Já não bastava essa porra de aula infernal, agora também fui cortada no final do episódio?"

O aplicativo verde tomou conta da sua visão, a obrigando a virar o celular, notando a mensagem que outrora deveria ter sido ignorada.


Um suspiro de felicidade automaticamente saiu da boca de Pietra, ao ler a mensagem.

Era justamente isso que ela precisava. Uma distância dos cadáveres, e uma aproximação com sua melhor amiga.

Sem pensar duas vezes, a respondeu.

Você
11. Me salva logo dessa merda, amor,
se o Godofredo não calar a boca,

eu me mato agorinha

A espera não foi necessária, quando um 'digitando' apareceu logo abaixo do apelido de Lila.


Magali (Aprendiz de bruxa)
KKKKKKKKK ninguém mandou querer ser mediciner, gata, agora lide com as consequências

Instantaneamente, uma risada fraca saiu dos lábios da ruiva. E a série fora completamente esquecida, no segundo em que Jonhfrey conferiu as horas.

17:51.

Faltavam, exatamente, quatro minutos até que fosse liberada. Seria isso suas preces sendo ouvidas? Se sim, ela era eternamente grata a divindade que controlava o tempo.

Por mais que 240 segundos parecesse pouca coisa, no momento em que você se concentra no relógio, eles não são.

Assim, voltou a digitar uma sequência de mensagens para a garota de cabelos roxos. A enviando figurinhas, na tentativa de passar o tempo.

Quando uma outra notificação apareceu em sua tela, desta vez, de uma tal menina metida a 'cor-de-rosa'.

Barbie Butterfly
Oi Pietra, a Lila já te contou?

As sobrancelhas ruivas se juntaram em dúvida. Ela deveria saber de algo? E o que Lila deveria ter a contado?

Você
Não?

Barbie Butterfly
NÃO? MERDA, ENTÃO IGNORA O QUE EU DISSE!

Segundos depois ambas mensagens foram apagadas, sendo seguida por uma ainda mais estranha.

Barbie Butterfly
Foi engano, Pip, perdão kkkkkkkk

Antes que a ruiva pudesse reagir a estranha ocasião, um sinal foi ecoado por toda a área.

"GRAÇAS A DEUS, FINALMENTE!"

Pietra pegou todo o seu material e o juntou com facilidade, jogando aleatoriamente dentro de sua bolsa lateral.

E, com o celular em mãos, se levantou e foi em direção a porta.

A UFPR não era conhecida por ser a maior faculdade do mundo, ainda assim, ela é bem grande.

Fazendo com que Jonhfrey demorasse cerca de 20 minutos até que chegasse a um dos portões principais.

Durante o caminho, tentou enviar mais mensagens a Nath, essa que continuou a ignorando e a deixando com cada vez mais dúvidas.

Que porra tinha acontecido com Lila, que ela não poderia a contar por mensagem?

Foi pro chat com a garota de cabelo roxo, na tentativa de conseguir as devidas respostas.

Você
Desembucha, Magali. Que
porra tá acontecendo?

Magali (Aprendiz de bruxa)
???????

Você
Você foi denunciada ao vivo,
Celso Russomano. O que
tu tem para me falar?

Magali (Aprendiz de bruxa)
Você bebeu?

Você
Não caralho, responde
logo, sou ansiosa

Magali (Aprendiz de bruxa)
Vem logo para cá, que eu te conto

Você
CÁ ONDE?

Magali (Aprendiz de bruxa)
NA CAFETERIA

Você
VOCÊ FOI SEM MIM?

Magali (Aprendiz de bruxa)
😶‍🌫️😶‍🌫️😶‍🌫️

Um suspiro fundo saiu dos lábios avermelhados da ruiva.

Ela estava a uns 10 minutos de distância do maldito café.

Caminhando em direção a ele - totalmente sozinha, para a sua infelicidade -, prosseguiu mandando uma última mensagem para sua amiga.

Você
Você tá me devendo um café e
pães de queijo (NO PLURAL).

Era surpreendente a maneira como aquele lugar simples e barato, fazia Pietra se sentir tão bem.

Uma confortável cafeteria a poucos minutos de distância da faculdade federal.

Sua fachada era bem simples, toda feita com pequenos tijolos marrons, uma planta aqui e ali e uma plaquinha de identificação da loja.

Lua de Cristal.

Não a impressionava o fato de Lila gostar tanto daquele ambiente. O nome já falava por si só.

O sino da porta do café parecia ecoar por todo ambiente, no momento que alguém abria a porta.

E ansiosa para encontrar sua amiga, os olhos castanhos de Pietra começaram a percorrer todo o local.

Até que eles pararam, no instante em que encontraram uma menina de cabelos roxos acenando em sua direção - sem parar -, em uma das mesas no canto do café.

Jonhfrey se aproximou, com os braços cruzados e uma carranca no rosto.

───── Pip! Quanto tempo, amiga ───── Afirmou animadamente, Lila. Esta que imediatamente levantou e esticou os braços para a outra a abraçar.

───── Nem começa, oh neta de bruxa, pode ir desembuchando.

O sorrisinho de Lila já dizia por si só.

Sabe aqueles sorrisinhos que as crianças dão quando estão prestes a aprontar algo?

Exatamente.

Pietra tinha certeza que a amiga havia feito alguma merda. Principalmente, com todo o carinho exacerbado que ela estava a propondo.

Conhecia aquela garota de cabo a rabo, cada mínimo detalhe.

Boneli e Jonhfrey se conheceram no ensino fundamental, quando ambas ainda eram só duas crianças esquisitinhas. Elas passavam os recreios juntas, faziam trabalhos juntas e, sempre que podiam, saíam para cima e para baixo.

Muitos as chamariam de almas gêmeas, e, de certa forma, eles não estariam errados.

Enquanto a ruiva sempre foi mais explosiva e diplomática, perante situações estressantes. Lila preferiria permanecer na dela, com seus livros e cristais.

Talvez tenha sido exatamente essa dinâmica caótica que as juntou. E que fazia com que Pietra, soubesse exatamente o motivo pelo qual a garota Boneli, a convidou para essa cafeteria.

───── É sério isso? Vai ficar de birrinha comigo, e nem vai me dar um abraço? ───── A "bruxinha" questionou, continuando com a cara porca.

Mesmo ansiosa e levemente irritada, a ruiva não conseguiu resistir a saudade, caindo nos braços da outra.

───── Eu realmente senti sua falta. ───── Boneli a apertou no abraço, quando pronunciou essas palavras.

De uns meses para cá, Pietra sabia que estava ficando cada vez mais atarefada. Então, por consequência, acabava tendo que cancelar a maioria dos encontros com seus amigos.

───── Eu também... É só que, a facul uma merda, tão me atolando de coisa inútil e eu acabo ficando ocupada demais... ───── Sua voz soava muito sincera, como um desabafo que se obrigava a sair. Uns segundos se passaram, e Jonhfrey afastou um pouco o rosto, tornando-se a olhar para Lila. ───── Mas só para te avisar... Você continua me devendo um café e pães de queijo.

Lila riu da provocação da amiga e a soltou do aperto.

───── Droga, pensei que já tinha feito você esquecer disso.

───── Ahhh, mas nem pensar, comida é algo sagrado. Ninguém mandou não esperar a coleguinha, agora pague as consequências.

Ambas sentaram em seus respectivos lugares, como se já estivessem acostumadas com essa rotininha de implicância - E estavam mesmo.

───── Mas, agora é sério. Que porra rolou para a Nath me mandar uma mensagem, do nada? ───── A voz dela saiu entre um pequeno riso confuso.

Se Pietra e Nathalia eram próximas? Não exatamente.

Pietra nunca teve nada contra a garota cor-de-rosa, mas também nunca tiveram a chance de serem melhores amigas.

Depois que o ensino médio acabou, até trocavam algumas mensagem aqui e ali, e comentavam sobre assuntos em comum - como a obsessão das duas por "true crimes".

Entretanto, ainda era esquisito que ela a mandasse uma mensagem do nada. Principalmente questionando sobre algo que Lila ainda não a contou.

───── Então... ───── Boneli começou um tanto nervosa, não sabendo qual seria o rumo daquela conversa. ───── Você já tem planos para o Natal?

Uma atendente apareceu, antes que a ruiva pudesse responder. Fazendo com que ambas ficassem mais concentradas em pedir a comida, do que na conversa que estava prestes a desenrolar.

Quando a moça saiu, Jonhfrey voltou o assunto.

───── Natal? Sei lá... Sinceramente, acho que só vou ficar em casa vendo série, ou algo do tipo. Por quê? Aconteceu alguma coisa?

───── Na verdade, meus pais ganharam um passeio de cruzeiro, em um sorteio que participaram. Então, eu tava meio livre... E a Nath também tava.

Uma das sobrancelhas de Pietra levantou rapidamente, ao ouvir a última frase. E o sorrisinho que apareceu em seu rosto, era sacana demais para não ser notado pela "bruxinha", que estendeu a mão, na tentativa de dar um tapa na outra.

───── Vai, fala. Vocês planejaram de passar o Natal juntas, né? E onde eu entro nessa história?

───── Não é isso! ───── Exclamou um tanto envergonhada pela sinceridade da amiga. ───── Um amigo dela tava desocupado, aí ela teve a ideia de alugarmos um lugar e passarmos o Natal , como um grande reencontro de amigos do ensino médio.

Enquanto Lila terminava de falar, o sorriso de Pietra diminuía.

Aí estava a merda.

───── Amigos... De ensino médio? E quem exatamente vocês estão pensando em chamar para essa papagaiada?

───── Ah, você sabe... A Nath vai com o amigo dela, a Shany, eu e.... O Ricardo! ───── Disse o último nome com um pequeno sorriso, como se soubesse que aquilo ajudaria a convencer a amiga.

───── O Ric vai? Nem fudendo, faz cota que eu não vejo ele!

Os lábios avermelhados de Pietra, estavam abertos em um sorriso genuíno.

Desde pequena, ela sempre gostou daquele garotinho magricelo e acabado.

───── Vai! Quer dizer... A gente ainda vai chamar ele, mas a chance dele topar é bem alta. ───── Lila disse tentando soar convincente, mas algo em sua voz estava errado.

O sorriso da ruiva diminuiu e os seus olhos se estreitaram.

───── O que você não tá me contando?

Pietra tendia a ler as pessoas como um livro, mas com Boneli era diferente, essa "leitura" era extremamente mais fácil.

Talvez fosse um dom que ela tinha por ser uma futura psiquiatra. Ou talvez ela só conhecesse a amiga bem demais.

───── Eu... Eu queria chamar o Leandro. ───── O nome foi pronunciado de maneira mais baixa que o restante da frase, como se ela estivesse testando as águas.

───── Ai não, po Lila, justo ele? Não tem ninguém melhorzinho não?

───── Eu sei que você e ele tem um certo... problema?

───── Não é um problema. A culpa não é minha que ele é um tremendo filho da puta. ───── Afirmou com convicção, enquanto cruzava os braços e deixava o corpo descer pela cadeira.

───── Ele melhorou, eu te juro! ───── Sua voz soava genuína, como se ela realmente acreditasse nisso. Mas aí que estava o problema, ela acreditava, porque Lila sempre acreditava na bondade das pessoas. É assim que ela é. ───── Ele é o meu melhor amigo, assim como você... Você sabe que ele pode ser legal. Você conhece ele.

───── Conhecia. E no fundamental ainda.

───── Você me entendeu. Só, sei lá, dá uma chance para ele. O Le mudou, eu te dou a minha palavra.

Boneli a encarava com olhos esverdeados brilhantes, que piscavam sem parar, na tentativa de convencer a amiga.

Ela, genuinamente, queria que os dois se reconciliassem. A final, eles dois eram seus melhores amigos.

Mas a situação na cabeça de Pietra era, completamente, diferente.

No ensino médio, Leandro mudou. E começou a ser um babaca. Todos que falavam com ele reconheciam isso. Exceto Lila.

Jonhfrey não queria ser estraga prazeres, ou não aparecer em um encontro legal, só porque ele iria.

Mas a ideia de reencontrá-lo, anos depois de tantas discussões, fazia com que sua cabeça girasse.

Encarou a amiga, na tentativa de negar o convite. Não estava com vontade de passar um dos seus feriados favoritos, discutindo com um emo esquisito.

Mas o jeito que Boneli a encarava, como se ela implorasse para a amiga aceitar e só "curtir" o momento.

Fez com que as palavras que Pietra proferisse, fossem opostas ao que ela estava pensando.

───── Eu juro, Lila... ───── Um suspiro estressado saiu dos lábios da ruiva, quando ela fechou os olhos ───── Se ele for, minimamente, cuzão com alguém, eu vou chutar ele pro mais longe possível.

Um gritinho foi escutado, vindo da garota de cabelos roxos. Essa que, imediatamente, pulou na direção de Pietra, a lançando diversos agradecimentos no meio de um abraço caloroso.

───── Então você topa passar o Natal com a gente? ───── Boneli estava nitidamente animada, quando a questionou.

───── Claro que eu topo, Magali. ───── Um risinho frouxo escapou ───── Melhor passar o Natal com amigos, em sei lá onde, do que sozinha dentro de casa.

E talvez teria sido melhor se Pietra tivesse escutado os próprios pensamentos.

Porque como ela estava errada...

Passar o Natal com os amigos, não seria nenhum pouco melhor do que passar ele em casa.

.

.

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♱ | 0.01 : Sim, meu horário de
postagem, aparentemente, virou as
madrugadas kkkkkkkkk Então, oi meus
bens, como vocês estão? Boa madrugada! Espero que tenham gostado do prólogo, que SIM foi algo sem traumatizações (quem leu Cursed Souls, sabe do que eu tô falando kkkkkk). Essa foi apenas uma pequena introdução da personagem, no mundo normal e um pouquinho da vivência dela antes da tragédia acontecer.

♱ | 0.02 : O próximo episódio ainda vai ser mais tranquilo, então podem permanecer em paz (por enquanto). Só esperem algumas discussões e piadinhas sarcásticas, que são quase a minha marca de escrita registrada kkkkkkk

♱ | 0.03 : Sigo deixando o aviso que as coisas irão esquentar (no sentido pavor, horror, terror e derivados), então caso você tenha QUALQUER tipo de gatilho com mortes, torturas, perseguições e etc. Saiba que você está continuando
a ler pelo seu próprio risco.

♱ | 0.04 : Outro aviso, é que, por ser uma grande fanática por mistérios e suspenses, boa parte da fanfic vai ter uma narração mais focada nisso. Mas Yas e aquelas narrações e descrições de romance que você faz? Vai continuar tendo kkkkkkkk só que com o teor mais duvidoso e caótico.

♱ | 0.05 : De última mensagem, espero que vocês estejam tendo um descanso maravilhoso (para aqueles que estão de férias), e que estejam gostando do início da história. Como sempre, peço que não sejam leitores fantasmas e comentem e curtam o máximo que puderem ♥︎♥︎♥︎ Sou muito grata pelo carinho e apoio de vocês, por fim, tchauuuu beijoossss.

Spoiler do primeiro capítulo:

🤓🆙️💪
🤬🆙️💀







[ todos os créditos
para @paracossmo ]

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