009
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CAPÍTULO 009
Ecos da Infância
As chamas oscilavam na longa mesa de mármore negro, refletindo-se nas máscaras douradas dos membros e dos Portadores da Ordem. Cada movimento dos meus próprios olhos era cuidadosamente monitorado, cada suspiro dissecado como uma confissão velada. Eu conheço bem o jogo deles — manipular, pressionar, destruir.
— Você parece... distraído, Molaschi. — A voz cortante de Helena, a grã sacerdotisa da Ordem, ecoou pelo salão. Sua máscara ocultava a maior parte do seu rosto, mas o olhar incisivo era inconfundível. — Ou será que é a doce senhorita Winckler que tem ocupado sua mente?
A simples menção ao sobrenome de Lilly fez o meu corpo enrijecer. Eu sabia que não era uma boa ideia trazê-la comigo naquele jantar. Mantive a expressão controlada, recostando-me casualmente na cadeira.
— Lilly não é da conta de vocês.
— Não é da nossa conta? — outro dos membros zombou, a voz carregada de escárnio. — Tudo o que te envolve é da nossa conta, Scorpius. E a sua recente obsessão por essa moça... é preocupante. Para alguém que deveria ser um de nós, você anda bastante distraído.
Senti o suor frio em minha nuca. Eles estão me testando, buscando fraquezas como predadores diante de uma presa hesitante.
— Você deveria trazê-la à próxima reunião. — A voz de Helena soou como um comando, firme e inegociável. Quando ela diz que eu 'deveria', na verdade está me dizendo que é para fazer. — Queremos conhecê-la. Descobrir se ela é tão especial quanto você faz parecer.
Apertei os punhos sob a mesa.
— Lilly não é um brinquedo para os jogos de vocês. Ela foi apenas a minha acompanhante por uma única vez, não irá se repetir.
Um riso seco de um dos Portadores ecoou pelo salão.
— Então aquele biju é importante para você. Interessante.
— Não confundam minha proteção com fraqueza. — Levantei-me da cadeira, meu corpo rígido como uma pedra. Arrastei-me contra o chão de mármore. Eu não tenho medo do que eles podem fazer comigo, sei que não me matariam porque precisam que eu os ajude. Mas sei do que eles são capazes, e sei que não hesitariam em matar Lilly para me atingir. Eles já fizeram isso uma vez. — Lilly não tem nada a ver com isso, e é melhor que continue assim.
— Não se engane, meu querido Scorpius. — A voz suave, quase amistosa, de Helena me parou antes que eu alcançasse a porta. — Se você não a trouxer, podemos buscá-la nós mesmos. E, nesse caso, você não vai gostar do que acontece depois.
Virei-me lentamente, apenas para que todos pudessem ver o meu olhar gélido quando olhei nos olhos de cada um deles, devagar suficiente para que eles entendessem que não estou brincando.
— Toquem nela, e não sobrará nenhum de vocês para lamentar.
Do lado de fora do salão, o ar parecia mais frio, mais pesado. Apertei o meu sobretudo preto contra meu corpo enquanto caminhava pelas ruas desertas da cidade. Eu não consigo afastar meus pensamentos dela — como ela irá me olhar se souber que eu havia permitido que fosse arrastada para o meu mundo, para o mundo sombrio da Ordem?
Senti o pulsar nervoso em minhas veias, quente e inquietante, como um lembrete constante da minha dualidade. Parte de mim quer proteger Lilly a qualquer custo, enquanto outra parte sabe que fugir não é uma opção. A Ordem nunca desistiria dela. Não a deixariam em paz, não depois de perceberem que eu estou disposto a fazer o que for preciso para mantê-la em segurança. E isso inclui destruir todos eles, se assim for preciso.
A biblioteca estava quase vazia quando eu a encontrei, sentada em uma mesa cercada por livros antigos. Ela nem mesmo se deu ao trabalho de me olhar quando me aproximei dela.
— Você sempre aparece nos momentos mais importunos. Impressionante. — Sua voz era cortante, mas pude notar o tom exausto por trás da fachada.
— Precisamos conversar.
Ela fechou o livro com força e finalmente me encarou.
— Conversar? Sobre o quê? Sobre como você é incapaz de dar respostas diretas? Ou sobre os segredos que te cercam como uma maldita névoa?
Hesitei por um instante. Dizer-lhe a verdade significa arrastá-la ainda mais para o abismo. Mas mentir... isso pode custar a vida dela.
— Lilly... preciso que você confie em mim.
Ela riu, sem humor.
— Você está brincando, não é? Você me deixou sozinha no meio de algo que nem consigo começar a entender. E agora aparece dizendo para confiar em você?
— Eu estou tentando te proteger.
— De quê, Scorpius? De você mesmo?
Não respondi, o silêncio entre nós ficando cada vez mais pesado, quase sufocante. Então eu disse, quase em um sussurro:
— Se eu te pedir para vir comigo, você confiaria em mim?
Lilly me encarou, a raiva dando lugar à confusão.
— O que você fez, Scorpius?
Virei-me rapidamente, incapaz de olhar para ela.
Meus pés pararam sobre a calçada, o ar frio da noite queimando meus pulmões. Cada passo que dava para longe de Lilly parecia arrastar-me mais para o dilema que me consome. Eu preciso de uma solução, e rápido.
Fugir dela toda vez que me pergunta algo já está me desgastando, mas eu não quero contar tudo, é demais para mim. Por isso eu a deixei sozinha na biblioteca. Ela pareceu confusa e inquieta com a minha presença, ainda mais depois das minhas palavras e da minha saída, deixando-a sem respostas mais uma vez.
Enquanto caminhava pelas ruas vazias, a pulsação em minhas veias parecia aumentar, como se algo — ou alguém — estivesse me forçando a agir. Eu sei bem o que devo fazer, mas odeio a ideia de envolver Lilly ainda mais.
Apertei os passos, minhas botas ecoando na calçada. Eu preciso confrontar Helena, ou a menos ganhar mais tempo para pensar em um bom plano. A Ordem não é do tipo misericordiosa, mas eu ainda tenho alguns aliados — ou pelo menos assim eu espero.
Adentrei as portas de um bar discreto, na área ocupada pelos rebeldes e bem longe dos olhos e ouvidos da Ordem. Meu aliado estava sentado em um canto, folheando um jornal antigo, como se fosse apenas mais um cliente qualquer.
— Você está atrasado, — Zyon comentou, sem levantar os olhos.
— Você sabe como é. — Sentei-me de frente para ele, evitando a atenção do barman. — Preciso da sua ajuda.
— Interessante. Você nunca foi do tipo que pede ajuda.
— Dessa vez é diferente. — Olhei ao redor, certificando-me de que ninguém estava ouvindo. — A Ordem está exigindo que eu leve Lilly comigo para a próxima reunião.
Zyon finalmente levantou o olhar, seus olhos brilhando com algo que não era humano. Algo que compartilhamos em comum.
— E você sabe que isso é uma má ideia.
— Sei. — Passei as mãos pelos cabelos, exasperado. — Mas se eu não a levar, eles vão atrás dela. Não sei o que fazer.
Ele ficou em silêncio por um momento, antes de murmurar:
— Talvez esteja no momento de contar a verdade a ela.
Ri amargamente.
— Você acha que ela vai me ouvir? Ela me odeia, Zyon. E com razão.
— Você não tem outra escolha, Molaschi. Lilly precisa saber no que está envolvida antes que a Ordem faça isso por você. E, francamente, ela pode ser mais útil do que você imagina.
...
Movi meu corpo lentamente pelas escadas que davam acesso ao apartamento dela. Depois que ela descobriu sobre sua família, decidiu que iria se mudar para o apartamento que seu avô deixou para ela, bem próximo a faculdade. Subi pelas escadas porque sei que se interfonasse para ela, Lilly não permitiria a minha subida.
Bati em sua porta, conseguindo ouvir seu resmungado enquanto arrastava os pés sobre o chão e se aproximava da porta. Meu relógio marcava quase meia-noite.
Quando ela abriu, encontrou-me parado em sua porta, parecendo tão cansado quanto ela se sentia.
— Você tem um péssimo hábito de aparecer sem ser convidado, — ela disse, cruzando os braços sobre seu pijama de seda.
— Eu preciso falar com você. É importante.
— Claro que é. — Ela deu um passo para o lado, permitindo que eu entrasse. Observei os papéis espalhados sobre seu sofá e pelo chão, todos em um padrão de organização. — E qual é a desculpa dessa vez?
Hesitei, olhando ao redor em seu apartamento antes de encará-la.
— Lilly... eu preciso que você confie em mim. Só dessa vez.
Ela se moveu, pegando alguns papéis e os jogando sobre a mesa entre nós, com seu olhar desafiador.
— Eu vou confiar em você quando você começar a me contar a verdade. Como, por exemplo, o que isso significa.
Peguei o papel entre meus dedos e senti o meu estômago afundar ao reconhecer as anotações de Helena.
— De onde você tirou isso?
— Isso importa? — Ela se aproximou. — O que importa é que você pare de me tratar como uma idiota. O que é essa Ordem, Scorpius? O que são os Portadores e qual a diferença deles para os Membros que estavam no jantar? O que eles querem comigo?
O ar parecia carregado, e o silêncio entre nós pesava mais que chumbo. Eu sei que preciso contar a ela. Mas ainda não me sinto pronto, pelo menos não para contar tudo. Me encostei na mesa, enquanto ela se manteve de pé, braços cruzados e me encarando com desconfiança.
— Vai me dizer o que é aquela anotação e o que ela realmente significa ou continuar enrolando? Porque, honestamente, já estou farta dos seus joguinhos.
Respirei fundo, meus olhos relendo as palavras de Helena sobre o papel: "Protegê-la significa triunfo; Mas perdê-lo agora é equivalente a derrota. Os dois são o elo que buscamos a séculos".
— Você realmente quer saber? Porque, se eu te contar, não vai ter volta.
— Não começa com essas ameaças veladas, Scorpius. Eu quero saber. Agora.
— É um registro do que Helena, a grã sacerdotisa da Ordem descobriu alguns anos atrás. É uma marca. Uma que liga você a mim.
Ela arqueou as sobrancelhas, cética.
—Ligar? Como assim, 'ligar'? Não somos nada, Scorpius.
Dei um leve sorriso amargo.
— Não é da maneira que você está pensando. A Ordem acredita que existe algo entre nós... algo que nem nós mesmos podemos controlar ou entender.
Lilly deu um passo em minha direção, seus olhos cor de chocolate com toques de caramelo fixos aos meus.
— Chega de rodeios. Fale logo.
Minha mente hesitou, mas agora não tinha mais volta. Eu não posso fugir.
— Eles acham que você tem algum controle sobre mim. Acham que pode me controlar e que sou completamente submisso a você.
— Isso é ridículo! E mesmo se fosse verdade, o que isso tem de tão importante para eles? — Me movi pelo seu apartamento, indo até o sofá. Retirei os seus livros e seus papeis com cuidado e me sentei, esperando que ela fizesse o mesmo.
— Se lembra quando eu te tratei mal pela primeira vez? — Ela desviou o olhar, parecendo não querer reviver aquelas memorias.
— Não quero relembrar disso, Scorpius.
— Ly, você só vai entender tudo o que estou prestes a explicar se repassarmos cada passo. — Ela suspirou. Sua cabeça balançando em concordância. — Então, você se lembra que quando fomos sequestrados eles te machucaram na minha frente?
— Sim... mas, eu não entendo, onde quer chegar?
As lágrimas rolavam pelo meu rosto descontroladamente. Nada do que eu fizesse parecia ser suficiente para o meu pai ficar orgulhoso de mim. Mas quando ele pediu que eu me afastasse da Ly porque a tia Helena pediu, eu não consegui. Ela é a única que me entende e gosta de mim como eu sou de verdade, sem ter medo.
Ao enxergá-la parada na beira do lago, onde pedi para ela me encontrar, meu coração doeu menos.
— Oh, Deus, por que está chorando Mon Ciel? — Seus dedos macios deslizaram pelo meu rosto.
— O meu pai... Ma Belle, ele quer que eu deixe de ser seu amigo. E eu juro que não fiz nada, eu até tirei a nota mais alta em história com a sua ajuda para deixá-lo feliz. Mas a tia Helena disse que não era para nós sermos amigos.
Mesmo sendo menor que eu, a garota ficou na ponta dos pés e deixou um beijo em minha bochecha, me envolvendo em seus braços em um abraço apertado e caloroso.
— Ele está orgulhoso de você, Mon Ciel. Ele só deve estar com problemas no trabalho e deve ter se deixado levar com algum comentário que ela fez. — Seus olhos de chocolate me acalmaram. Estabilizando a minha respiração. — Eu nunca vou sair do seu lado, nunca.
— Por favor... não machuquem ela! — Meu tom era carregado do completo desespero.
Eu não sei muito bem como tudo aconteceu, mas enquanto estávamos sentados na beira do lago, alguns homens vestidos de preto e com máscaras brancas nos agarraram e nos trouxeram para um lugar estranho. Aqui é sujo e muito escuro, mas o pior é que eles estão machucando-a.
Um grito ecoou de sua garganta ao cortarem seu braço enquanto escreviam algo ali. Me debati contra as correntes que prendiam meus pulsos em uma falha tentativa de me soltar e conseguir correr até ela, de ajudá-la.
— Gosta dela, não gosta? — Uma voz grossa rosnou, os dedos cobertos por uma luva preta segurando os cabelos da minha Lilly. — Uma pena que não posso fazer mais que torturar essa delícia. Seria um grande prazer me afundar nessa bocetinha. Deve ser tão apertadinha e molhada.
— Não fale assim dela seu porco imundo! — Senti um soco ser disferido em meu rosto e cuspi sangue logo em seguida.
— Amarre ela, quero ver se ele vai continuar resistindo depois do que fizermos.
Meus olhos piscaram, voltando para o presente. Ela parecia tão frágil agora.
— A Helena percebeu que você tinha influência sobre mim. Foi ela que mandou que nos sequestrassem, foi ela que permitiu que eles te machucassem na minha frente para que eu me sentisse culpado por não te ajudar e quisesse me afastar de você.
Ela me encarou, seus olhos carregados de perguntas.
— A Ordem está por trás disso também? — Sua voz saiu em um sussurro. Ela levou os olhos até seu pulso, onde eles a mutilaram com lâminas. — Por quê?
— Eu não sei exatamente, Ma Belle. Ouvi sem querer uma conversa da Helena com um dos membros onde eles comentaram sobre isso. Mas não sei exatamente o que os moveu a fazer tal coisa. Não sei se fizeram sem que nossas famílias soubessem. E só tenho certeza de que eu sou uma peça importante no tabuleiro deles, por isso quiseram me afastar de você. — Seus olhos fecharam-se, como se assim, fosse capaz de absorver tudo o que havia lhe contado.
— Mas não entendo o que isso tem a ver com você ter passado boa parte do seu tempo me provocando. Você dizia que o meu cabelo era horrível, que eu deveria ter vergonha dele. Tem ideia do quanto eu chorei e perdi horas da minha vida tendo que passar produtos químicos e alisando com chapinha para tentar continuar sendo sua amiga? — Seus olhos brilhavam pelas lágrimas que começavam a se formar.
— Eu nunca quis te magoar, Ma Belle. Eu só queria te afastar de mim, não queria que se machucasse de novo por minha culpa. Eu... tive medo de perder você para sempre, achei que se me odiasse se afastaria de mim, e bom, funcionou bem. — Ri sem graça. — Tão bem que você passou dez anos longe e ainda me odeia.
Lilly enxugou uma lágrima teimosa que escorreu em sua bochecha.
— Você não tinha o direito de me humilhar daquele jeito para me afastar de você. Você me machucou muito, Scorpius. E não era sua decisão se você representava ou não um perigo para mim, era minha escolha se eu queria ou não me afastar de você naquela época.
Meus olhos se perderam nos seus por um momento. Eu tive — tenho — medo de perdê-la. Isso não mudou, mas eu confesso que conversar e lhe explicar teria sido bem mais fácil do que ter que conviver com ela longe de mim e sem sequer olhar na minha cara por anos.
— O que eles querem comigo, Scorpius?
Meu corpo hesitou mais uma vez, o papel ainda preso entre os meus dedos. Sei bem que qualquer palavra errada pode piorar ainda mais a situação, mas não havia como evitar.
— A Ordem quer você, — disse, minha voz baixa, quase em um sussurro. —Eles exigiram que eu te levasse à próxima reunião. Helena solicitou sua presença.
Ela franziu o cenho, cruzando os braços outra vez.
— Me solicitou? O que isso significa?
— Eles vão querer ver do que você é capaz. Helena é ardilosa e irá querer tudo de você, testara seus limites. Tudo. — Soltei o papel sobre a mesa. — Vão te colocar em situações de desconforto. Mas eu não vou permitir que isso aconteça. Você não vai.
Lilly estreitou os olhos, a raiva transbordando em sua expressão.
— Você não vai permitir? Isso não é uma decisão sua, Scorpius.
— É claro que é! — Dei um passo à frente, meus olhos ardendo com algo que mistura determinação e desespero. — Você não entende o que eles fazem com as pessoas que falham nessas maluquices. Não é só um jogo, Lilly. Eles vão te quebrar. Eles vão te deixar como eu. E eu não vou deixar que eles façam isso com você.
Lilly deu um passo para trás, erguendo o queixo desafiadoramente.
— Se você acha que eu vou fugir só porque você está assustado, está muito enganado.
— Lilly... — Tentei falar, mas ela me interrompeu.
— Não, Scorpius. Escuta você. — Ela colocou as mãos na mesa entre nós, aproximando-se o suficiente para me encarar de perto. — Eu vou. E não apenas vou participar, vou mostrar a eles que não me curvo diante de um grupo de psicopatas. Vou mostrar a todos que sou muito mais perigosa do que imaginam.
Fiquei em silêncio, nossos olhos fixos um no outro. Por um instante, eu vi a sombra da Lilly determinada e destemida que conheci na adolescência. Mas agora havia algo mais — uma força fria, um fogo que eu não conseguiria apagar como já fiz uma vez.
— Você não entende o que está dizendo. — Minha voz era um sussurro tenso.
— Eu entendo mais do que você pensa. — Lilly se afastou, cruzando os braços. — Eu não sou uma peça frágil nesse jogo. Você sabe que não sou. E se você acha que pode me proteger ao me manter no escuro, está apenas me enfraquecendo.
Massageei as têmporas, frustrado em tentar — e falhar — mantê-la longe da Ordem.
— Se você falhar...
— Eu não vou falhar. — Ela me interrompeu. Firme. — E você vai me levar. Não porque eu confio em você, mas porque você me deve isso.
Olhei para ela por um longo momento, sentindo o peso da decisão que preciso tomar. Se eu a levar, a colocaria em perigo direto. Mas se não levar, a Ordem virá atrás dela — e com certeza darão um jeito de não me deixarem chegar a tempo para protegê-la.
— Tudo bem, — disse finalmente, com relutância em meu tom. — Mas saiba que, a partir do momento que você entrar naquela sala, não haverá volta. Você terá que estar preparada para o que eles pedirem.
Ela assentiu, os olhos brilhando de determinação e felicidade por eu ter cedido.
— Eu já estou preparada.
Qualquer dia desses o Wattpad vai matar alguém do coração por excesso de raiva. Juro, desde manhã que eu tento publicar esse capítulo e simplesmente não consigo. Ai quando finalmente consegui por volta das 13h da tarde, o divo simplesmente alterou a ordem dos capítulos e deixou tudo em desordem numérica. Enfim, capítulo postado e aos pouquinhos mais leitores estão conhecendo Dominion!
Ah, uma coisa importante que quero ressaltar, é que deixei de usar o meu antigo nome que era o by_autoraannasilva, pois tive alguns imprevistos com ele. O que, consequentemente, me fez precisar mudá-lo, por isso escolhi Kalisa Moretti. Esse é um nome muito especial para mim e marca um momento muito importante da minha vida. Mas, voltando para o rumo das coisas...
As coisas estão ficando quentes pra Lilly, será que o Scorpius vai continuar conseguindo proteger a Lilly ou a Helena e a Ordem irão conseguir o que eles finalmente planejam?!
Enfim, capítulo postado! Espero que vocês gostem e não esqueçam de votar e deixar seus comentários! Não sejam leitores fantasmas, deem esse retorno para as autoras por favor.
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Vejo vocês na próxima segunda!
Beijos de luz,
Kalisa.
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