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008

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CAPÍTULO 008

Caçada ao Artefato


Os primeiros raios do sol filtravam-se pelas largas janela de cristais da antiga biblioteca de George Winckler, agora, pertencente ao meu tio, Julian. As estantes altas, abarrotadas de livros e papéis amarelados, davam ao espaço uma aura de mistério. Puxei uma cadeira, cercada por pilhas de manuscritos que meu tio sempre disse ser "relíquias sem valor". Mas depois de tudo o que venho descobrindo ultimamente, tenho certeza de que há bem mais do que realmente parece nessas pilhas de livros e papeis velhos.

O grimório repousava aberto sobre a mesa, ao lado do meu bloco de notas que aos poucos estava se preenchendo com várias anotações, símbolos e traduções. Deixei que minhas mãos corressem pelos meus fios totalmente bagunçados, frustrada. Era como se as peças estivessem todas diante de mim, mas o quebra-cabeça recusasse a se encaixar.

Tem quase uma semana que eu não via Scorpius, e nem pretendia, mas a droga do colar com as iniciais dele ainda estava comigo. E, definitivamente a última coisa que eu quero é ter algo que me relacione aquele doente. Decidi que continuarei tentando descobrir sobre a Ordem por conta própria, sem a ajuda dele. Mas não tenho como negar que, com ele as pesquisas e respostas pareciam vir bem mais rápido.

Puxei mais um livro antigo, bem mais grosso que os anteriores e com uma capa gasta de couro. Enquanto folheava o tal, uma folha menor caiu de seu interior, deslizando até o chão. Ao pegá-la, percebi que não era apenas um papel esquecido no interior de um livro qualquer. Os traços delicados, escritos à mão, pareciam mapas ou diagramas de um local desconhecido por mim. Havia símbolos similares aos que encontrei no grimório, mas o que chamou minha atenção foi o título no topo daquela página: "O Ritual de Purificação".

Meu coração disparou. Meus olhos fixos a cada palavra escrita ali, correndo rapidamente pelo texto em latim. O ritual parecia estar conectado à ideia de "limpar a linhagem" e exigia o uso de objetos específicos: a espada do arcanjo, um cálice, um medalhão e o sangue do filho caído. Os manuscritos falavam desses itens como "chaves" que abririam os caminhos para algo maior – algo que prometia poder, mas também perigo.

Sobressaltei da cadeira, meus dedos correndo entre os livros e papéis da estante, vasculhando em busca de algo que completasse a minha descoberta. Uma carta dobrada em quatro partes me chamou atenção. Era assinada por alguém chamado H. Mortmain, e as palavras indicavam que os objetos haviam sido separados e escondidos para evitar que caíssem em mãos erradas.

"A Ordem está mais forte do que nunca esteve, mas se os portadores da Ordem unirem todos os cinco artefatos, não haverá volta".

Respirei fundo, minha mente dando voltas. Por que diabos essa carta está aqui na biblioteca do meu tio? Será que essa carta foi enviada para o tio Julian ou para o meu avô? Algum deles sabia sobre a Ordem e sobre esses artefatos? E o que ele quis dizer com cinco artefatos se no outro papel dizia que eram apenas quatro?

O som de passos ecoando pelo corredor interrompeu meus pensamentos. Escondi os papéis que havia encontrado entre os meus rascunhos e guardei a carta no meu bolso, levantando-me de forma casual enquanto Julian aparecia na porta.

— Trabalhando cedo, bonequinha? — Ele sorriu, mas havia algo estranho em seu olhar, como se estivesse avaliando o que eu estava fazendo.

— Só pesquisando algumas coisas dos documentos que recebemos no museu. — Respondi o mais casualmente que consegui, tentando manter a calma. —Você realmente tem um tesouro de informações aqui.

— Ah, sim. Tesouro é uma boa palavra para coisas que ninguém mais se importa em entender. — Ele deu de ombros e se virou, mas não antes de lançar um último olhar aos papéis sobre a mesa. — Bom trabalho, bonequinha.

Assim que ele saiu, voltei a guardar tudo cuidadosamente, mas antes, tirei fotos de tudo com o meu celular. As palavras da carta ecoando em minha mente. Os artefatos. Os Portadores da Ordem. O ritual. Tudo parecia mais real do que nunca, e eu senti que cada vez mais estava me aproximando de algo perigoso.

Ainda inquieta com o que havia encontrado, decidi investigar um pouco mais a fundo. Depois que tio Julian deixou a biblioteca, corri até a gaveta de seu gabinete, onde ele sempre manteve trancada, onde eu tenho certeza de que ele guarda documentos que podem revelar algo. Ele sempre foi protetor com esse móvel, principalmente com a gaveta, mas, anos atrás, pouco antes da minha viagem eu descobri onde ele escondia chave, e por sorte permanece no mesmo lugar.

Com cuidado, eu a destranquei, puxando uma pasta preta com inúmeros papéis desgastados pelo tempo. Um brasão familiar, que eu conheço muito bem dos anéis do meu avô, meu tio e de minha mãe, estava gravado no topo de várias páginas. Senti um arrepio ao perceber que o símbolo também aparecia nos documentos sobre o ritual e os Portadores da Ordem.

— Não pode ser... — murmurei para mim mesma, folheando as páginas rapidamente.

Entre contratos, cartas cifradas, e documentos sem importância, uma ata chamou a minha atenção. Datada de mais de cinquenta anos atrás, era um relatório sobre uma cerimônia realizada em nome dos membros e dos portadores da Ordem. O nome Winckler aparecia diversas vezes, junto com outros sobrenomes de famílias que eu sei sobre serem influentes na cidade.

Um trecho destacado em tinta vermelha parecia enfatizar o papel de minha família na sociedade:

"A linhagem Winckler é essencial para manter o equilíbrio da Ordem. Sua conexão com o Arcanjo assegura que o ritual nunca se perca".

Afastei os papéis, como se fossem o veneno mais mortal que pudera tocar. As palavras giravam em minha mente: linhagem essencial, arcanjo, Ordem. Eu sempre soube que minha família guardava segredos, mas isso? Minha família não é apenas cumplice, o que já seria péssimo, são uma parte fundamental dessa conspiração.

Voltei a vasculhar os papéis e encontrei mais e mais cartas. Algumas eram assinadas pelo meu próprio avô, falando sobre os objetos do ritual. Ele parecia obcecado em encontrar os artefatos perdidos, especialmente a espada e o medalhão, como se já tivesse os outros três. Em uma carta para o meu tio, dizia:

"Os outros podem hesitar, mas é nosso dever garantir que os membros e os Portadores da Ordem sigam o caminho certo. Nunca se esqueça de que é por isso que existimos".

Por alguns segundos eu senti o chão sob os meus pés deixar de existir. Não é só uma ligação distante, minha família faz parte ativa e direta da Ordem, desde gerações passadas. Cada decisão que eles tomaram, cada sacrifício, parecia estar ligado a essa sociedade sombria.

Minha mente me traiu ao viajar até Scorpius. Ele sabia disso? Era por isso que ele me provocava tanto, como se eu tivesse um papel inevitável nesse jogo?

O som de passos novamente vindo em minha direção me trouxeram de volta à realidade. Desta vez, eu rapidamente tranquei a gaveta e escondi os documentos sobre os livros da mesa. Tio Julian entrou mais uma vez, o rosto carregado de suspeita.

— Lilly, você não deveria mexer nessas coisas, — ele disse, a voz carregada de uma falsa calma.

— Desculpe, eu só estava curiosa e achei que o senhor tivesse algo que pudesse me ajudar a decodificar uns códigos bem complicados. — Respondi tentando parecer indiferente.

Ele me encarou por um longo momento, antes de dar um leve sorriso.

— Curiosidade pode ser perigosa. Principalmente quando não sabemos no que estamos nos metendo, bonequinha. — Ele apontou para o livro a minha direita, com um título indicando que seria útil para me ajudar nas traduções que sequer existem. Eu podia ver em seu semblante que ele estava desconfiado.

Assim que me certifiquei que ele havia realmente ido embora, recuperei os papéis escondidos, guardando-os dentro da minha bolsa e sai da biblioteca a passos rápidos. Meu corpo parecia pesado enquanto eu caminhava pelas ruas da cidade, meu olhar viajando brevemente para a ponte que divide a cidade do lugar onde os rebeldes vivem isolados. O peso dessas descobertas pareciam sufocar-me. Minha família está profundamente enraizada na Ordem. Tudo o que eu pensei saber sobre minha própria família nunca deixou de ser uma grande mentira.

E agora, eu sei que preciso enfrentar Scorpius mais uma vez, mesmo que ele me cause arrepios e coisas que eu não goste, mas que também não consigo simplesmente controlar, pois algo dentro de mim diz que ele sabe muito mais do que realmente estava disposto a me contar.

Como eu esperava, encontrei Scorpius na biblioteca da cidade, exatamente onde eu sabia que ele estaria. Ele estava sentado em uma mesa isolada, folheando um livro de capa escura, com uma expressão casual que parecia quase calculada. Ao erguer o olhar em minha direção, seus olhos pareceram clarear mais para o azul, seus lábios se curvaram em um sorriso preguiçoso, como se já soubesse que eu iria procurá-lo de qualquer forma.

Atravessei o salão com passos decididos, ignorando os olhares curiosos de outros leitores que esqueceram que, em suas mãos havia livros esperando para terem suas atenções outra vez. Quando cheguei à sua mesa, larguei a minha bolsa com força sobre o tampo de madeira, chamando a atenção de Scorpius.

— Precisamos conversar, — disparei, cruzando os braços.

Ele ergueu os olhos das palavras de seu livro, as sobrancelhas arqueadas.

— Ah, Ma Belle. Que surpresa. Não pensei que fosse me procurar tão cedo.

— Já disse para não me chamar assim, — retruquei, minha voz cortante e seria.

Ele fechou o livro com uma calma exagerada — o que me irritou ainda mais — e inclinou-se para trás na cadeira.

— Você está nervosa. Aconteceu alguma coisa? Ou é só saudades do nosso último... encontro?

Senti meu rosto ficar quente, mas não cedi a suas provocações.

— Eu sei que você sabe sobre os Portadores da Ordem e o que eles são. Sobre o papel das nossas famílias nisso tudo.

Ele não me respondeu de imediato, apenas me encarou com seu olhar intenso e avaliador. Depois deu de ombros, abrindo seu livro outra vez, parecendo desinteressado no assunto.

— E se eu souber? O que isso muda mesmo?

Estreitei os olhos e puxei o livro de suas mãos, o fechando e colocando-o sobre à mesa. Um rosnado escapou dele, que me encarou com os olhos mais acinzentados que antes.

— Muda tudo. Você sabia que a minha família estava envolvida e nunca me disse nada. Ficou me observando como se fosse um jogo. O que você quer, Scorpius?

Ele se inclinou para frente, apoiando os cotovelos na mesa, e me olhou diretamente nos olhos.

— O que eu quero? Isso é fácil, Lilly. Quero você.

Recuei, surpresa pela sua franqueza.

— Isso não é uma resposta. Você está fugindo da minha...

— Fugindo? — Ele riu me cortando, mas a risada era baixa, carregada de algo mais sombrio. — Eu não fujo de nada, Lilly. Estou exatamente onde quero estar. E você também está. Mesmo que finja o contrário.

Bati minhas mãos na mesa, inclinando-me na direção dele.

— Você é insuportável. Isso não é sobre nós, se é que existe um 'nós'. É sobre o que está acontecendo na cidade, sobre as vidas que estão em risco. E você age como se fosse a merda de um espectador.

— Espectador? — Scorpius repetiu, sua expressão endurecendo. — Você não faz ideia do que eu tenho carregado, Lilly. Mas, claro, é mais fácil me pintar como o vilão da sua história, não é?

— Se você não é o vilão, então prove. Me diga o que sabe.

Ele levantou-se, a altura me intimidando, mas me recusei a recuar.

— Você está pedindo minha ajuda. Lilly? Porque não parece. Parece mais uma tentativa desesperada de me culpar por tudo que está dando de errado na sua vida.

Apertei meus punhos, a frustração crescendo junto com a minha vontade de dar um soco na cara dele.

— Eu não preciso da sua ajuda, Scorpius. Preciso da verdade. Preciso entender por que você continua se metendo no meu caminho.

Ele deu a volta na mesa, parando tão perto que pude sentir o cheiro de seu perfume amadeirado.

— Você sabe bem o porquê, — ele disse, a voz baixa, quase um sussurro.

Tentei me afastar de sua aproximação, mas ele segurou delicadamente o meu pulso, inclinando-se até que nossos rostos estivessem a poucos centímetros.

— Porque você pertence a mim, Ma Belle. Sempre pertenceu. E isso te assusta mais do que qualquer coisa que a Ordem possa fazer, não é?

Tentei soltar o meu braço, mas ele apertou de leve, sem machucar.

— Você está louco, — sussurrei, minha voz quase falhando.

— Talvez, — ele murmurou, os olhos fixos aos meus. — Mas isso não muda nada. Você pode correr, fingir que me odeia, mas sempre vai voltar. Porque eu sou o único que realmente te vê, Lilly. O único que sabe quem você é.

Meu coração estava disparado, mas me esforcei para manter a cabeça erguida.

— Eu não sou de ninguém, muito menos sua.

Ele finalmente soltou o meu pulso, mas não se afastou, na verdade ele deu um passo à frente, quase colando seu corpo ao meu.

— Veremos quanto tempo essa resistência dura.

Peguei minha bolsa e sai apressada, meu coração quase pulando pela boca. As palavras daquele idiota ecoavam pela minha mente, misturando-se com a frustração e uma sensação que eu não quero admitir para mim mesma: ele está certo.

Desacelerei meus passos quando cheguei aos bancos da praça central, minha respiração ainda fora de sincronia. Sentei-me sobre um dos bancos, colocando o grimório e alguns documentos cuidadosamente organizados em minha bolsa. O ar da tarde era fresco, mas a minha mente fervia. As palavras de Scorpius ainda perturbavam a minha mente, mas o que mais me deixava inquieta eram os segredos que vinha descobrindo. A minha família. A Ordem. Os artefatos.

Eu não sei por que decidi parar aqui para colocar meus pensamentos em ordem, mas a tranquilidade do parque estava me ajudando a pensar melhor e conseguir organizar minha mente. Mas percebi que alguém estava me observando, o que me deixou desconfortável.

— Você parece estar carregando o peso do mundo, Lilly, — uma voz masculina disse, suave e cheia de curiosidade.

Virei-me na direção que senti estar sendo observada, encontrando Zyon sentado no banco ao meu lado. Ele tinha o mesmo ar tranquilo e enigmático da primeira vez que nos encontramos na biblioteca, mas desta vez seus olhos brilhavam com algo mais: uma seriedade que parecia pesar tanto quanto meus próprios pensamentos.

— Zyon, — respondi, com certo tom de desconfiança em minha voz. — O que você está fazendo aqui? Achei que estava na biblioteca.

— Digamos que o destino gosta de nos colocar no caminho certo, mesmo que não estejamos procurando. — Ele inclinou a cabeça, observando-me com atenção. — Hoje é a minha folga. E você parece estar procurando algo importante.

Hesitei por alguns instantes. Eu sei que Zyon é diferente, mas ainda não compreendo como ou por quê. Mesmo assim, algo em sua presença e em seu intenso olhar me faziam confiar nele. Talvez seja o fato de que ele parece saber mais do que dizia, mas nunca usava isso contra mim. Como Scorpius sempre faz.

— Estou tentando entender, — admiti, finalmente. Deixando meus ombros caírem. — Sobre a Ordem. Sobre os Portadores... e agora a minha família.

Os olhos de Zyon brilharam com algo que parecia um misto de compreensão e preocupação.

— Você encontrou mais do que esperava, não é?

— Sim, — disse, um pouco hesitante. — Posso confiar em você para te contar uma coisa muito importante?

— Sinta-se à vontade, Lilly. Pode confiar em mim, costumo ser um bom ouvinte e não irei contar sobre o que conversamos aqui.

— É a minha família, eles não são apenas cúmplices. Eles são parte fundamental dessa... conspiração. E agora, tudo o que eu achava que sabia parece uma mentira.

Zyon assentiu, inclinando-se para frente. Os cotovelos apoiados nos joelhos.

— Os portadores da Ordem são mais antigos do que a maioria das sociedades secretas. Eles surgiram para manter o poder e a linhagem 'pura', mas, com o tempo, se tornaram algo ainda mais perigoso. Eles acreditam que podem manipular o mundo através dos artefatos sagrados, usando o ritual de purificação para alcançar isso.

— O ritual de purificação, — repeti para mim mesma, a voz quase em sussurro. — Eu li sobre ele. E sobre os artefatos. Mas por que minha família é tão importante nisso tudo?

Ele me olhou por um longo momento antes de responder.

— Sua linhagem tem algo que as outras não têm. Uma ligação com o arcanjo. É por isso que os Wincklers são essenciais para a Ordem. E antes que me pergunte, eu não faço ideia do que essa ligação com o arcanjo possa ser, muito menos quando isso começou. Não sei te dizer se esse tal arcanjo é algo literal ou só uma expressão para nomear outra coisa.

— Eu não acredito que possa ser real. Acha mesmo que um arcanjo, os mesmos descritos nos contos e lendas ajudariam uma sociedade doentia como essa? — Zyon sorriu de canto, alguns breves segundos balançando a cabeça, como se estivesse pensando em algo.

— Bem, mas é esse o motivo pelo qual eles nunca deixariam você viver fora da influência deles. Tudo na sua vida foi cuidadosamente planejado, desde o lugar onde cresceu até as pessoas ao seu redor. Tudo para que você não descobrisse toda a verdade. Mas com a sua aproximação com certas pessoas e com sua descoberta sobre a verdade, eles vão agir. — Respirei fundo, tentando processar mais isso agora.

— E os artefatos? O que eles têm a ver com isso?

Zyon hesitou, como se estivesse escolhendo as palavras com cuidado.

— Os artefatos são chaves. Cada um dos cinco possuem uma energia única, mas juntos eles liberam algo que vai além da compreensão humana: o poder de rescrever o equilíbrio entre o bem e o mal. É por isso que a Ordem os procura com tanto fervor por séculos, mas também por isso foram escondidos. E é por isso que você precisa encontrá-los primeiro e destruí-los.

— Eu? Por que eu preciso encontrá-los?

— Porque você é a única que é capaz de descobrir onde estão e como usá-los. Mas vai precisar descobrir o verdadeiro porque sozinha.

Estreitei os olhos, minha mente dando voltas e mais voltas.

— Como você sabe de tudo isso? Quem você realmente é, Zyon?

Zyon me olhou diretamente, e por um breve momento, algo em seus olhos azuis mudou, como se uma luz brilhasse de dentro de suas irises.

— Eu só sou alguém bem-informado, uma espécie de guardião de informações importantes, Lilly. Meu dever é proteger o equilíbrio, e isso inclui você. Mas não depende só de mim ou de Scorpius. Você precisa decidir de que lado está.

A declaração dele me pegou totalmente de surpresa.

— Eu não pedi para estar em nem um lado, Zyon!

— Mas você está, — ele respondeu, sua voz calma, mas firme em suas palavras. — E logo vai perceber que fugir não é uma opção.

Eu quis argumentar, mas a intensidade de seu olhar me fez parar. Ele parecia saber bem mais sobre mim do que eu mesma. E, pela primeira vez, senti que talvez eu não estivesse tão sozinha quanto imaginei.

Antes que eu pudesse perguntar mais, Zyon se levantou.

— Quando estiver realmente pronta para aceitar a verdade, volte à biblioteca. Há mais que você precisa saber, mas só quando estiver disposta e pronta para ouvir.

E então, tão subitamente quanto apareceu, ele sumiu entre as árvores, deixando-me com mais perguntas do que respostas. Mas agora, eu preciso resolver como irei lidar com a minha própria família depois de descobrir o que de fato eles são.

Sinceramente? O que eu não vivi em 2024 tô vivendo totalmente em janeiro de 2025 (eu tenho medo do rumo dessa história). Mas, voltando ao rumo da coisa... Lilly descobrindo os segredos da família e o Zyon sendo o mesmo misterioso de sempre. Eu juro que não teria a paciência da Lilly, já teria pegado ele pelo pescoço e feito me contar tudo (com o Scorpius também).

Enfim, caso o SISU decida não me humilhar ainda mais por causa da chamada regular, eu volto semana com vem com mais uma atualização de Dominion!

Espero que gostem.

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Beijos de luz,

Kalisa.

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