capítulo 1: Em suas memórias
_ Tay!
Luca gritou desesperado, ela havia caido.
Tay perde os sentidos, e desperta em um hospital dias depois.
Tay despertou meio zonza e viu um homem recostado a uma cadeira proximo a sua cama.
_ o que aconteceu?
Luca despertou, e se aproximou
_ graças a Deus você esta bem.
_ quem é você?
Aquilo o traria problemas...
_ não sabe quem sou?
Um médico entrou a sala
_ ela não lembra de nada.
Luca disse, e caminhou ate a janela visivelmente preocupado com Marisa.
_ este é seu esposo.
Luca encarou o médico
_ olhe isso... acho que...
-Luca balbuciava.
Tay lhe sorriu, e neste momento Luca se calou.
_ este contato a ajudará a recuperar a memória.
O médico disse a Luca que ainda observa Tay.
_ escute doutor...
_ você é meu esposo?
Neste momento, ele não sabe o que dizer
_ Tay, eu...
Ela olhou para as mãos e tinha uma aliança.
_ quanto tempo temos de casados?
O médico havia saído.
Luca pensou que poderia mentir por um tempo, até que terminasse aquela investigação.
Tay era sua responsabilidade e ele deveria protege-la.
Enquanto deveriam seguir juntos.
O trabalho era de disfarce e o esposo de Tay que o perdoasse, mas não poderia dar fim a investigação chegando tão longe.
_ você me ouviu?
Ele voltou a si perdido em pensamentos.
_ somos casados a 3 anos.
Mentiu.
Descarado. Estava mentido para Tay e ainda que antes do ocorrido havia trocado um beijo com ela isso não significava que ele poderia ter ela consigo.
Tay era esposa de um delegado. Martin Fonseca.
Um homem cruel e poderoso dentro da polícia.
_ temos filhos?
_ não.
Tay fitou aquele homem e em seguida fitou a pulseira que usava.
_ Tay Marisa Fonseca.
_ exato.
_ Fonseca é teu sobrenome?
_ sim.
Luca se sentia um idiota monossílabo, porém não poderia dizer nada ao contrário.
_ onde vivemos?
_ vivemos em outro estado.
Mentiu novamente, uma vez que não tinham um paradeiro certo.
_ qual estado?
_ Rio de Janeiro.
_ que estado estamos?
_ Fortaleza.
_ estamos em uma segunda lua de mel?
Luca sentiu o corpo estremecer ao pensar naquela possibilidade...
_ gostaria muito, mas estamos por meu trabalho
_ do que trabalha?
Luca a fitou e estava cansado de tantas perguntas.
_ sou um policial.
Tay o fitou tensa.
_ enquanto a mim? O que eu faço?
Mais uma vez ele teria que mentir a Tay.
_ você é apenas uma dona de casa muito exemplar.
_ so isso? Então vivo as suas custas?
Desta vez ele sorriu.
Algumas características em Tay não havia modificado em nada com a perda de memória.
_ você nunca reclamou disto.
_ parece tão simplório.
Ele ficou em silêncio obervando-a.
Tay era muito sensual, e sempre atraia olhares por onde passava.
Porém, ela não dava bola a estereótipos.
_ porque não esta usando aliança?
Caramba...
Ele havia esquecido este Pequeno detalhe.
Se estava casado deveria então usar uma aliança.
_ eu deixei no carro.
_ costuma ser o tipo de esposo que tira as alianças?
_ não.
Foi somente o que Luca disse.
Tay se deitou e virou-se de costas para ele e Luca percebeu que ela chorava.
_ Tay...
Ele aproximou
_ olha; me desculpa eu vou sair e voltar de aliança.
_ não é por isso que estou chorando.
_ então... Porque esta chorando, Tay?
_ porque não conheço o homem a quem me casei e jamais me casaria sem amor.
As palavras ditas por Tay com tamanho sentimento o fez valoriza-la ainda mais como pessoa, e se sentir ainda mais canalha por mentir a ela.
_ eu também jamais me casaria sem amor.
Ela virou-se para aquele homem tão estranho e com o olhar tão profundo.
_ então nos amamos.
Ele a fitou
_ sim.
Luca se sentia repulsivo.
_ pensei que havíamos casado por conveniência.
_ vamos cuidar disso depois. Eu preciso verificar sua saída do hospital.
_ e colocar sua aliança.
Luca olhou para a mão esquerda
_ sim, e isso também.
Luca havia se retirado e Tay notara que ele nem mesmo havia lhe beijado.
Porque ela se importava tanto?
Será que amava tanto aquele homem que sua memoria poderia recorda-lo?
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