Capítulo 17 part. II
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_ Ande derrame o motivo dessa carinha de choro e esses olhos inchados. - Estou sentada no sofá, (não o que eles estavam só pra deixar claro ) com a cabeça no colo de Jud enquanto ela acaricia meu cabelo como uma mãe faria com sua filha.
_ Leon contratou um detetive para investigar o roubo da empresa, e ele acabou por descobri minha inocência, e que quem está por trás do roubo é a Marina.
_ Aquele feto do capeta, esta por trás de todo do roubo? Como foi que a gente não se ligou nisso, claro que tinha que ter o dedo dela. A vaca megera te odeia. - Diz, e emenda - Mais isso é maravilhoso Cristal, agora o Leão gostosão sabe que você é inocente.
_ Humpf !!! Ele só acreditou que sou inocente depois de ter todas as provas Jud. Pra ele ser a pessoa que vivia dizendo que me amava, ele não acreditou em mim, me deixou ser presa e ainda por cima roubou minha filha. - Digo amargurada, e levo um puxão de cabelo de Jud.
_ Ai, tá louca?
_ Você realmente me perguntou se estou louca? Mocinha acho que o descolorante atingiu seus neurônios. Você se ouviu? você só acabou de soar como uma cadela mal agradecida - Diz e quando eu vou protestar.
_ Mas... - Ela me corta
_ Calada que agora, eu vou te falar umas verdades dona Cristal. - Bufo irritada mais deixei que Jud falasse.
_ Olha eu sei que você guarda ressentimento, por Leon não ter acreditado em você, mas você tem que ver Cristal que o plano da Marina foi perfeito, todas as provas levavam até a você .Se isso foi injusto? Claro que foi, mas isso é a vida. Eu só não acho justo que você acuse Leon de roubar sua filha, quando eu e você sabemos muito bem o quanto ele a ama, e faria de tudo para ela ficar protegida e feliz. Ele nem ao menos permite que ela o chame de pai, pra não ter que ferir seus sentimentos. - Ela diz tudo sem tirar os olhos dos meus.
_ De que lado você está Judith, ele mandou me surrar e a consequência dessa surra foi perder meu bebê. Você mas do que ninguém sabe o que é perder um filho - Quando eu acabo por dizer me arrependo na mesma hora, eu vejo a tristeza nos olhos dela e me sinto a pior pessoa do mundo.
_ Eu sinto muito Jud eu não queria ter dito isso - Peço arrependida mais o estrago já está feito. Mas diferente de mim Jud sabe camuflar a dor e muda o foco do meu comentário para o assunto da surra.
_ Nós não sabemos se foi Leon que fez isso. E levando em conta que você disse só pode ser a Marina que está por trás dessa surra. - Ela diz como se fosse o obvio. - Escute Cristal. Eu sei que agora você está com raiva de Leon, por ele não ter acreditado em você. Mais você tem que dá um desconto, o cara criou sua filha com se fosse dele próprio, evitando que ela caísse no sistema de adoção, o que seria muito pior. E vamos ser sinceras, o Leon te ama, até o cego dos mais cegos poderia ver isso. Ele não tentou falar com você quando ele soube a verdade? - Me pergunta.
_ Sim, mas euo acusei de um monte de coisa e quando ele veio ao meu quarto, disse que não estava preparada para falar com ele. - Confesso.
_ Você tem que parar de fugir querida, o único jeito de vocês se resolverem é conversando. Lembre-se que vocês tem a Bia no meio disso tudo. Se não for por você que seja pelo menos por ela. - Jud diz com sabedoria. E eu decido que assim que chegar em casa eu irei procurar Leon e resolver nossas diferenças.
_ Tudo bem prometo que quando chegar em casa, irei conversar com ele.- Afirmo com toda a certeza que á em mim.
Jud sorrir satisfeita. Para as pessoas Judith não passa de uma adulta que se esqueceu de cresce, mais quando você a conhece como eu a conheço vai ver um lado que ela mostrar para poucas pessoas. Conversar com ela tirou um peso sem tamanhos das minhas costas. Decide mudar o foco do assunto e trago a tona a cena mais cedo.
_ Agora me diga sobre a fantasia? Sério, ainda nem é a hora do almoço e vocês já estavam transando?. – Gargalho de uma Jud corada e com um sorriso safado.
_ Ah, a fantasia era um pedido de desculpa por ter sido uma cadela com ele ontem. - Suspira e continua - Ontem nos estivemos em um desses jantares, então uma das exs peguetes do Luiz o viu lá e foi toda pra cima dele. – Diz e vejo raiva em seus olhos.
_ Ciúmes? – Pergunto segurando pra não rir.
_ Sim, não vou mentir. A garota fez de conta que ele não tivesse acompanhado e ficou jogando charminho pra cima dele, apesar de Luiz sempre a cortar. Deixando Claro que eu sou sua namorada. Não satisfeita ela simplesmente me disse que eu não era adequada para ele. - Ela diz suspirando fundo, vejo que as palavras dessazinha a magoou.
Uma raiva me sobe, Jud é linda, não vejo como ela e inadequada para alguém, especialmente para meu tio.
_ Jud você é linda e inteligente, aliás, nem precisa que eu diga isso. O que você fez com essa cadela? – Pergunto curiosa já imaginando o que essa maluquinha fez.
_ Luiz a repreendeu na frente de todos deixando claro, que eu era a mulher que ele tanto esperou a vida toda. Mas digamos que eu meio que deixei meu recado - Sorri maldosa.
_ O que você fez? - Pergunto rindo sabendo que não foi boa coisa.
_ Eu posso ter acidentalmente ter deixado cair um chiclete no cabelo dela, quando eu fui educada demais me despedindo da mocreia. – Diz fazendo uma cara de inocente, que me faz cai na risada.
_ Você é não é gente Jud. Mas por que você puniu meu tio, se ele te defendeu da cobra maldosa? - Pergunto ainda sem entender. Jud deixa escapar um suspiro
_ Eu sou boba, estava com raiva e descontei nele. E quando eu acordei, ele já tinha ido mais não antes de deixar um bilhete pedindo desculpa, por algo que nem ele mesmo sabia o que tinha feito. Então nos trocamos mensagens, uma foto dos meus seios aqui, outra do órgão reprodutor dele ali. E foi ai que me lembrei da fantasia de colegial que eu tinha comprado para usar para ele, então eu decidi que esse era o melhor pedido de desculpa da minha parte. Ele chegou nem vinte minutos depois que eu mandei uma foto vestida com ela o resto você sabe. – Diz escondendo o rosto na almofada.
_ Sinto muito por atrapalhar seu pedido de desculpa, eu devia ter ligado avisando. - Digo sincera
_ Cristal, você é minha amiga, aliás, você é minha irmã a única família que eu tenho. Então você sempre pode contar comigo. Eu te amo e vou estar sempre aqui pra você. - Fala me abraçando.
_ Oh, Jud eu também te amo, e você também pode contar comigo. Obrigada por me escutar e me aconselhar. - Digo e abraço mais forte Jud.
_ Ah, vamos sair dessa fossa eu não gosto disso que tal fazemos uns cupcakes? - Pergunta uma Jud muito alegremente.
Eu e Jud passamos o resto do dia fazendo cupcakes de todos os sabores e fofocando. Conto-lhe sobre o segurança e ela fica preocupada, então para tranquilizar eu falo sobre B. como eu desconfie ela ficou animada pra conhecê-lo. Quando chegou a hora de ir, me sentia mais leve e preparada para enfrentar Leon. Despeço-me de Jud que fica esperando pelo meu tio e com a promessa que irá nos visitar.
Como esperado B. Espera-me na entrada do prédio e quando me vê com as mãos cheias de bolinhos vem-me ajudar. Dou alguns cupcakes de chocolate com morango que Jud havia feito especialmente pra ele como um agradecimento por cuidar de mim.
_ Ela parece adorável, próxima vez agradeça a ela por mim, eles são meus favoritos. – Sorri dando uma generosa mordida no cupcake.
_ Acho melhor você agradecer pessoalmente, ela ficou de ir na mansão visitar Bia e te conhecer - Digo e ele concorda.
-Você parece melhor Cristal. Esta menos aflita e posso dizer que até feliz - Me diz estudando meu rosto.
_ Sim conversar com Jud me trás calma. – Digo a verdade.
Continuamo-nossa conversa e quando chegamos a mansão eu peço a B. Que guarde o restante dos bolinhos e agradeço por ter ido me pegar. Finalmente eu tomo coragem e vou a procura de Leon resolver nossos problemas.
Antes de sair a procura de Leon passei no quarto de Bia e beijei seu rostinho e a cobri. Passei o dia fora mais a saudade sempre enche meu peito, mais do jeito que eu estava eu não seria uma boa companhia para minha filha.
Depois de procurar por toda casa por Leon eu o encontro no seu quarto sentado a poltrona próximo a sua cama de cabeça baixa, ele segura uma garrafa de Whisky que a julgar pela quantidade ele já bebeu e muito. Como se sentisse minha presença ele levanta a cabeça e olha diretamente para mim, o que eu vejo no seu rosto me angústia de una forma que eu não posso nem pensar. Seus olhos estão mortos e eu posso ver o seu sofrimento.
Ele levanta e caminha em minha direção, eu tento falar mais é como se minha língua estivesse presa. Ele cai sobre meus pés e agarra minha cintura com os braços forte. Seu rosto está enterrado na minha barriga, ele não fala nada até que eu sinto lágrimas molhar minha blusa. E eu me assusto, nunca deste que eu o conheci ele agiu assim.
_ Me perdoe... Por favor, só me perdoe. - ele soluça – Perdoe-me por ter sido cego e não ter acreditado em você. Perdoe-me por não ter estado lá quando você, mais precisou de mim. Perdoe-me por não ter lutado por você e ter aceitado casar com Marina, quando tudo que eu mais queria era construir uma família com você. - Ele fala entre um choro sofrido.
Mortificação é a palavra que me define. O pedido de perdão mexe tanto comigo que me faz lembrar os motivos pelo qual eu amo Leon. Seguro seu rosto fazendo ele me olhar.
_ Você não tem que perdir perdão Leon, não foi..
_ Sim tudo é culpa minha, por minha fraqueza, você sofreu tudo isso sozinha, fui fraco por não lutar por você, por mim, por nos. - Ele não deixa eu falar.
_ Não Leon você até pode ter sido fraco, por não lutar pela gente, pelo nosso amor, mais a culpa de tudo de ruim que me aconteceu e de Marina e do Takki, junto com o roubo da empresa, os únicos culpados são eles. – Digo o ajudando a se levantar.
_ Você esta certa eles são os únicos culpados, como ele pode fazer isso comigo?. - Ele diz andando pelo quarto passando as mãos pelos cabelos o deixando sexy. – Sou o irmão dele, e com você Cristal e a mulher dele vocês tiveram uma filha, não entra na minha cabeça. – Ele pega a garrafa que a pouco segurava e joga na parede, fazendo a se quebrar e espalhando para todo o lado me assustando solto um grito.
_ Leon. - Me aproximo segurando o para que não quebre mais alguma coisa. - Se acalma, ficar nervoso não vai resolver nada. – Digo o fazendo parar e me olhar.
Só ai percebo que estamos muitos próximos, pertos de mais, ele passa as mãos pelo meu rosto, fecho meus olhos ao sentir suas mãos, o calor delas, faz uma quentura subir em meu corpo, sinto sua respiração próxima aos meus rosto, abro os meus olhos e fito seus lábios, olho para Leon e ele também estava a olhar meus lábios, quando seus olhos focam os meus, vejo desejo, luxuria, amor e carinho. Não penso só faço. junto nossos lábios num beijo apaixonado, Leon corresponde no mesmo momento, unindo nossos corpos mais se isso é possível, e nos entregamos ao que sentimos um pelo outro.
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