Capítulo 13
Leon
Depois que sai do quarto da Cristal e fui para o meu, meu primeiro impulso foi quebrar tudo que tem no quarto. Como depois que a gente fez amor daquele jeito, ela me manda embora? Termino de me arrumar e desço, preciso ir pra empresa, passo diante do quarto dela e tenho vontade de bater, mas me contenho, quando lembro que tenho uma reunião com o detetive que contratei.
Chego na empresa de mal humor não cumprimento ninguém vou direto para mesa da minha na secretaria que assusta do jeito que chego.
_ Estou esperando um homem o nome dele è Willian Jones quando chegar mande entrar, além dele não estou pra ninguém. - Ordeno sem me preocupar em ser educado, meu dia não está nada bom para ser educado com ninguém, ela me olha assustada e engole em seco, antes de me responder.
_ Sim Sr. Leon.- Ela fala num sussurro, dou um leve aceno de cabeça e entro para minha sala sem dizer mais nada.
Me sento na minha cadeira passo as mãos no meu cabelo em sinal de nervosismo suspiro fundo, Cristal não sai da minha cabeça, ainda estou com o cheiro dela impregnado nas minhas narinas. O beijo dela, o jeito manhoso dela de se entregar a mim, daqui para frente será difícil ficar sem te la nos meus braços, sentir seus beijos, sua pele na minha, suas caricias. Sou tirado dos meus pensamentos pelas batidas na porta, - Entre. - Falo pensando ser a secretaria e me deparando com Marina.
_ O que você quer Marina? - Pergunto sem paciência. - Vai embora me deixe trabalhar, não sei porque vem todo dia aqui já que não faz nada, a não ser perturba as pobres das secretarias. - Falo e ela ri debochando, me deixando ainda mais irritado do que já estou se isso e possível.
_ Eu venho marcar território afinal de contas, meu Marido trabalha aqui. - Ela fala dando ênfase em marido, me levanto já pronto pra tira lá a força da minha sala quando a secretaria bate duas vezes e entra.
_ Senhor Leon, o Senhor Wiliam Jones acaba de chegar. - Fala meio receosa, faço uma nota mental para me desculpar depois com ela, pela forma que a tratei mais cedo.
_ Mande-o entrar a Dona Marina já esta de saída. - Dou a deixa mais ela nem se meche e o detetive entra.
_ Boa tarde Senhor Leon. - Cumprimenta a Detetive. Eu olho feio para Marina ela olha de mim para o Detetive com uma cara que não entende nada e fica nos analisando mais um pouco, se despede e sai não me passou despercebido que William deu uma bela olhada em Marina, tenho até pena dele se soubesse a cobre que ela é. .
_ Então William - Chamo a sua atenção e aponto uma cadeira para ele se sentar, sento na minha cadeira. - Descobriu alguma coisa? Preciso saber onde esta esse dinheiro, se a Cristal tem mesmo um cumplice e quem è ele. - Falo e o detetive abre uma pasta e me mostra.
_ Segundo o que apurei alguém sacou todo dinheiro pessoalmente, o banco não deu mais nenhuma explicação, mais é muito dinheiro. Quem pegou com certeza aplicou, e a moça Cristal estando presa não poderia ter feito isso.
_ Mais você investigou o tio dela? A fonte da riqueza dele, será que não foi ele que sacou esse dinheiro? - Pergunto, e o detetive balança a cabeça negativamente.
_ O Tio nasceu numa família muito rica, e juntamente com o irmão multiplicou a herança que ambos receberam, com a morte do irmão o pai da Cristal ele ficou com tudo , não precisaria dar golpe nenhum. - Ele fala e eu começo a perder as esperanças.
-Mais um detalhe que me chamou a atenção, isso ė muito importante. Um funcionário lá do banco me falou que quem sacou o dinheiro dela foi uma mulher. Uma mulher morena, por isso vou te que ir para a Suíça, no banco para averiguar melhor e ver se consigo intensificar quem e essa mulher e consegui mais alguma pista. - Ele diz.
_ Tudo bem Senhor William, e como vai consegui essas informações sei que esses bancos não falam assim tão fácil, precisara de dinheiro? - Pergunto já procurando meu talao de cheque em minhas gavetas.
_ Não será necessário quando eu acaba com tudo, conversaremos de valores, e me chame de Will, sobre descobrir as informações tenho meus meios, ser Agente ajuda um pouco. - Ele fala com meio sorriso se levantando.
_ Sim acho que isso ajuda muito, já tem uma data para ir.- Falo para ver se tenho algum tempo.
_ Sim no máximo amanhã já estou embarcando, volto no máximo em dois dias. - Will fala se levantando e faço o mesmo.
_ Então vou indo Senhor Leon. - O Detetive William fala e eu não digo das minhas suspeitas. Não por enquanto.
_ Só Leon, por favor. - Digo apertando a sua mão. - Nós vemos em alguns dias, me informe se houver alguma novidade. - Falo me levantando ele concorda e se afasta para ir embora, volto para as minhas suspeitas onde só consigo pensar numa mulher morena, mais não! Essa não teria motivo nenhum para me roubar, ainda mais junto com a Cristal, não, ela não, balanço minha cabeça tirando esses pensamentos e volto à atenção ao meus afazeres.
Arrumo minhas coisas e vou pra casa ainda tenho que entrevistar o segurança que contratei pra ficar em casa, cuidando de Beatriz e da Bah, mais antes decido passar em um lugar para tirar essa duvida da minha cabeça.
Chego em frente a casa, que há muito tempo não venho, a casa que antes foi suntuosa, agora mais parece uma casa mal assombrada, o jardim decadente mais parece uma floresta, me lembro das festas maravilhosas que se davam aqui, aperto a campainha e uma empregada tão velha quanto a casa vem atender.
_ Pois não, em que posso te ajudar Senhor? - Diz me olhando, ela não se lembra de mim e não estou com tempo nem paciência para que se lembre de mim.
_ Preciso falar com a Natasa. - Digo e logo vejo ela vindo -Pode deixa obrigado. - Falo e ela vai se arrastando pra cozinha.ĺ
_ Leon!!! - Ela me abraça saudosamente bem apertado e ai percebo que senti saudades dela também.
_ Já que você não vai me ver eu me sinto obrigado a vir matar as saudades. - Falo e ela me olha e sei que sabe que quero algo.
_ E a Bia, Leon como esta? Da ultima vez que a vi ela estava linda. - Ela fala e me olha, vê que estou serio, não consigo disfarçar a angustia que estou sentindo.
_ Marina aprontou de novo não foi? - Pergunta e nem espera resposta. - Eu sinto muito por você ter que passar por isso, ela chegou histérica um dia desses aqui, dizendo que a Cristal bateu nela e você não fez nada. - Diz torcendo as mãos demostrando a timidez que lhe é peculiar.
_Ela aprontou sim, mas temo que ela tenha aprontado muito mais que sabemos ou suspeitamos. - Ela me olha assustada e eu continuo. - Ha três anos atrás você sabe se a Marina viajou pro exterior? - Pergunto e ela pensa procurando lembrar.
_Pro exterior, eu não sei, mas ela viajou por uma semana, não deve ter sido pro exterior porque foi rápido. - Ela conclui, e eu fico atordoado. Será que cometi uma injustiça? Que Deus me ajude, mas se a Marina fez isso , ela me paga e não só por causa do desfalque mas por ter deixado uma inocente pagar pelo que ela fez, não vou tirar conclusão 'precipitada apesar que não duvido que aquela cascavel teria coragem para fazer uma monstruosidade dessa, vou esperar o Will voltar com as provas ai sim faço ela pagar.
Me Despeço de Natasa e vou para casa, juro que nem sei como cheguei até aqui e não causei um acidente, de tão perdido em meus pensamentos , chego vou direto ver a Beatriz ela me acalma de um jeito surpreendente, Cristal ainda não chegou, vejo um pacote em cima do móvel, muito bem embrulhado amarrado com uma fita vermelha e pergunto pra Bah de quem é e ela me diz que chegou para Cristal, me deixando com raiva e vou brincar um pouco com Beatriz para espairecer enquanto espero o segurança pra entrevistar.
_Leon... Tem um moço atrás de você para uma entrevista. - Bah entra no quarto onde estou chamando minha atenção, a sigo meio confuso, por este indo em direção à cozinha ela percebe e logo fala. -Ele está te esperando na cozinha mandei esperar aqui, mas insistiu que seria melhor na cozinha.
Quando entro na cozinha vejo um homem jovem alto forte e de boa aparência.
_ Boa tarde! - Falo e ele para de comer o bolo envergonhado.
_ Desculpa Senhor, a Dona me ofereceu e eu não pude recusar. - Ele fala meio sem jeito.
_ Esta tudo bem, pode terminar de comer, depois peça a Bah pra me chamar estarei no jardim brincando com minha sobrinha. - Digo e vou para sala e encontro Cristal e a Bah entregando o presente a ela.
_ Um presente! Mas quem mandou Bah? - Ela diz olhando pra mim será que acha que fui eu.
_ Foi um garoto que entregou ,ele não disse quem mandou saiu correndo logo que entregou. - A Bah fala e eu também fico curioso. Cristal abre o pacote e vejo o semblante dela mudar imediatamente e ela solta um grito tão alto que os empregados aparecem todos na sala, inclusive o segurança. Ela olha pra mim e diz.
_ Como pode fazer aquilo? Como pode? Eu nunca vou te perdoar! NUNCA! - Grita e sobe as escadas correndo e eu fico sem entender.
Os empregados voltam aos seus afazeres e eu dispenso o candidato a segurança. Peço pra voltar amanhã. E subo ate o quarto da Cristal a encontro chorando, a porta esta aberta entro e vejo a coisa mais bizarra que já vi em toda minha vida . Um par de sapatinhos de bebê na cor preta.
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