8 - Bolha mágica
Olhando o espetáculo que era reproduzido em sua bolha mágica, a deusa do destino sorria.
Um corvo pousou em seu ombro.
— Sorte, sua marota, guiando a nossa ruivinha, ah? Malandreca!
Sorte grasnou positivamente.
— Ela está desconfiada das Artemísias, posso ver isso, posso sentir isso. O instinto dela definitivamente é a sua qualidade que mais aprecio. Acho que vou fazer algo...
Antes de terminar o seu pensamento, o corvo fêmea saiu do seu ombro, postou-se bem na sua frente, voando à frente da sua cara e num passe de mágica ganhou a forma de uma humana ligeiramente mais baixa que ela.
O olhar da moça que segundos antes era uma corva tinha ressalvas quanto ao que Ezlíria ía dizer.
— Não sei se devo perguntar — disse.
— Eu sei que não posso fazer grande coisa, mas taaaalvez, só talvez, eu lhe apareça num sonho.
— És uma danada, minha Deusa!
Ezlíria sorriu. Ela era sim, a mais danada de todo o Olimpo. Ela torcia muito por Melinda e ela ainda tinha tanto a descobrir sobre a sua família, ainda tinha tanto caminho a percorrer. Era difícil resistir a de vez em quando dar um empurrãozinho, porque quem não iria querer... um empurrãozinho de Destino?
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