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CAP. 13 | PROBLEMAS COM CHAMPANHE.

AO CHEGAR NO endereço que Negan me deu, fiquei boquiaberta. Era uma casa enorme e elegante, tinha um aspecto colonial, como aquelas residências antigas, mas muito bem conservada. Assim que cheguei, Negan estava me esperando, ele atravessou na frente de alguns convidados para chegar até mim.

— Porra, você está deslumbrante! – Ele disse parando na minha frente.

— Esperava menos que isso?
Ergui uma sobrancelha.

— Jamais.

Eu sorri para ele e Negan retribuiu, não percebi quanto tempo passou enquanto eu o encarava, mas eu não conseguia afastar meu olhar do dele.

— Não me olhe assim, boneca, eu posso não me controlar.

Negan quase rosnou para mim. Respirei profundamente e desviei o olhar. Ele estava certo. Não sei o quanto eu poderia me segurar.

— Vamos? – Perguntei, esticando minha mão para ele. Negan pegou minha mão delicadamente e a enrolou em seu braço.

— Vamos.

Nós caminhamos para o interior da enorme casa e ela só melhorava. Ela mantinha o aspecto colonial por dentro, uma madeira bem entalhada e cuidada, porém não perdia a aparência artesanal.

— Você também não está nada mal, Chefe – Comentei, desviando meus olhos da decoração e me voltando para ele.

— Já disse para não me chamar assim – Ele grunhiu.

Negan estava lindo, como sempre. Ele usava um smoking todo preto, a camisa por baixo também preta. O look monocromático caia perfeitamente bem nele. Me fazia querer arrancar cada peça de seu corpo com os dentes e lamber sua pele para saber qual gosto ele tem. Meu corpo estremeceu e eu lutei para mudar o foco dos meus pensamentos. É difícil fazer isso com ele tão perto, com seu cheiro invadindo meu nariz.

Ele levou de um lado para o outro, no que aparentemente era para ser uma reunião ou apenas um "encontro" de trabalho, na verdade parecia ser algum tipo de coquetel. Haviam muitas pessoas, pessoas que eram com certeza muito ricas. Negan migrou sua mão para minha cintura em algum momento, ele conversava com os outros convidados e sorria, mas seus dedos apertavam meu quadril de vez em quando. Ele me apresentava, não tínhamos um rótulo, mas ele gostava de deixar claro que o que tinhamos era exclusivo, talvez tentando não deixar margem para ninguém tentar a sorte comigo mais tarde.

Sua boca era suja como sempre, o que me fazia rir as vezes. Seu jeito provocador e desbocado as vezes consegue ser tão encantador, tão atraente que me deixa com raiva dele. Por que ele não pode ser um cara chato?

Talvez seja o champanhe, eu não sei. Os dedos de Negan começaram a ter um peso maior em minha cintura. Eu já estava flutuando quando sai de casa depois da conversa com Joel, mas agora estando aqui com o toque de Negan e seu perfume dominando meus sentidos, eu sinto uma euforia quase sufocante.

— Ótimo, podemos escapar um pouco agora – Negan murmurou em meu ouvido. – Vamos.

— Escapar? – Perguntei seguindo-o confusa.

— Não achou que fossemos aturar esses merdinhas a noite toda, achou? – Negan riu enquanto me conduzia escada acima de forma bem discreta.

Admiro o outro andar da casa, mas estranho nós estarmos ali. Está vazio, aparentemente os convidados não estão autorizados a virem até aqui.

— Negan, acho que não podemos...

— Relaxa, boneca, ninguém está nos vendo – Ele sorriu de maneira travessa. – Eu tenho algo para você que quero mostrar.

Ele me guiou até o final do corredor, na última porta. Negan a empurrou suavemente e depois me puxou para dentro de um quarto enorme.

— Caramba... – Murmurei vendo o lugar. Eu nunca estive em lugar algum parecido com esse.

— Me de um segundo – Ele pediu se afastando e voltando logo em seguida, trazendo uma caixa preta de tamanho médio.

— O que é isso? – Perguntei.

— Abra e descubra.

Seu sorriso era como o de um lobo. Eu o olhei com desconfiança e me aproximei, abrindo a caixa. Dentro dela, descansando no fundo muito bem dobrado estava aquele vestido preto que Negan cismou nessa manhã.

— Você comprou o vestido?

Seu sorriso se alargou.
— Não tente fingir surpresa, baby. Você sabe que eu não tiraria isso da minha cabeça.

Tirei o vestido da caixa e deslizei minhas mãos pelo tecido macio. Ele desliza suavemente pelos meus dedos.

— Vista ele.

A voz de Negan é baixa e rouba. Isso soou como um comando, mas também como um pedido. Ele realmente quer me ver com ele. Eu não tenho como negar algo assim. Não a alguém que me dá tudo.

— Aqui? – Perguntei ainda um pouco preocupada. – A festa...

— Ninguém vai vir nos incomodar, não se preocupe. Estão todos muito ocupados entrando um na bunda do outro.

Eu ri. Gosto de como ele me faz rir tão facilmente. Ele nem pensa para falar essas coisas.

— Onde posso me trocar?
Perguntei.

Negan indicou uma porta com o queixo e eu segui naquela direção. Era um enorme banheiro, luxuoso e elegante como todo o restante da casa. Tirei meu vestido e em seguida coloquei o outro. Assim como na loja, seu caimento estava perfeito, como se tivesse sido feito para o meu corpo, abraçando cada curva. Deixei o banheiro, ansiosa pela reação de Negan.

Ele estava na janela, fumaça um charuto e bebia seu whisky de sempre.

— Não acredito que voltou lá e o comprou.
Falei, chamando sua atenção.

— Maldição – Ele praguejou assim que seus olhos caíram em mim. – Porra, boneca eu não acreditei naquela história de ele não ter ficado bem em você nem por um maldito segundo.

— Achei que não – Concordei.

— Voltei naquela loja, comprei a porra do vestido e, baby, tenha certeza de se você voltar lá, aquela mulher vai lamber seus sapatos.

Eu sorri, achando graça em como ele simplesmente quer me proteger. Em como ele age, sempre tão... tão irresistível.

— Então me diga – Murmurei. – Foi assim que você imaginou?

— Mil vezes melhor.

Ele deixou o charuto de lado e terminou sua bebida.

Dei as costas para ele e rebolei lentamente, gostando de como a luz refletia no tecido e trazendo uma sensação fluida ao meu corpo. Me lembrei de quando dançava para ele e senti falta disso.

— Sente-se – Mandei, me voltando para ele. Negan me olhou surpreso, mas logo a expressão foi substituída por uma de malícia. Ele me obedeceu.

Os acontecimentos da noite e o Champanhe me ofereceram um pouco de coragem líquida, além do meu sistema inibitório confuso, me fazendo tomar atitudes que eu não tomaria sóbria. Parei diante dele, seus olhos seguiam o balanço dos meus quadris como se ele estivesse hipnotizado.

— Em que está pensando, boneca? – Ele perguntou com um sorriso sugestivo.

— Estou pensando que... sinto falta de dançar – Falei, meu corpo parecia mover-se sozinho no ritmo de uma música que só estava em minha cabeça. Minha voz estava lenta e melosa, eu não percebi a mudança. – Sinto falta de dançar para você.

Negan sorriu.

— Pode dançar para mim o quanto quiser, baby – Disse suavemente.

— Mesmo sem música? – Perguntei rindo. – Isso não é meio bobo?

Eu estava muito perto dele, praticamente de frente e entre suas pernas. Negan estava sentado na cama, suas mãos apoiadas no colchão e a cabeça erguida para cima, olhando para mim. Ele estava com um sorriso que parecia costurado em seus lábios, pois nunca se fechava.

— Não diga isso, você não é boba – Ele deslizou a ponta da lingua entre os lábios. – Você é perfeita.

— Por que você fica dizendo essas coisas? – Perguntei me sentando em seu colo, cada perna ficando de um lado do quadril dele. Negan me olhou surpreso pela minha atitude.

— Bem... – Ele balançou a cabeça, senti seus dedos roçando meus quadris. – Você é especial, baby.

— Você só quer me foder – Eu ri novamente, acho que ele ia protestar, mas eu não dei oportunidade. – mas não tem problema, porque eu também quero que você faça isso.

— O quê? – Os olhos dele estavam arregalados.

— Quero que você me foda, Negan – Falei todas as palavras, meu rosto muito perto do dele.

— Caralho, princesa... quanto você bebeu?

Ignorei sua pergunta e avancei cobrindo o pequeno espaço e o beijando. Seus lábios tem gosto de charutos e whisky caros, algo quente, não sei explicar. Ele reagiu imediatamente, sua boca se movendo com a minha. Segurei seus cabelos macios e bem penteados entre os dedos, puxando-os com força, sugando seu lábio e mordiscando no final. Eu gemi enquanto me afastava, eu estava sentindo meu corpo queimando com tanto desejo.

— Negan... – Murmurei sem fôlego. – Porra, eu preciso de você...

Minha boca estava falando coisas sem que meu cérebro tivesse a oportunidade de filtrar primeiro as palavras. Apertei minhas coxas em seu colo, sentindo a umidade que já cobria meu núcleo ficando maior. Negan grunhiu baixinho quando fiz isso, seu pênis coberto embaixo de mim praticamente se contorceu. Eu senti o quão duro estava, e porra... é grande também.

— Você não faz nem idéia de o que ouvir essa merda está fazendo comigo, boneca – Ele estremeceu embaixo de mim. – Merda, como eu queria poder foder você agora mesmo.

Segurei seus cabelos com mais força, puxando ele de volta para mim e o beijando novamente. Rebolei em seu colo, fazendo-o gemer. Negan abraçou minha cintura com os braços fortes e me puxou mais para o peito dele. Meu coração acelerou com o que eu estava fazendo, todo o desejo, a possibilidade de ser pega e tudo aquilo. Eu queria aquilo, eu queria ele. É a mesma sensação de quando transei com Joel no banheiro. A possibilidade de ser pega me deixa escorrendo pelas pernas.

Eu estava moendo contra seu pênis coberto, praticamente cavalgando em seu colo. Eu não conseguia parar de beijá-lo porque simplesmente era bom demais. Minha mente turva está se perguntando razões pelo qual eu nunca fiz isso antes e nesse momento eu não consigo pensar em nenhuma. Eu sei que elas existem, porra... eu sei o quão forte elas são, mas não consigo me lembra de nenhuma delas.

Arranhei a nuca dele, afastando meus lábios e cortando o beijo por un momento.

— Me toque, Negan, por favor – Pedi ofegando. – Eu preciso sentir você.

Ele levou uma mão ao meu rosto e segurou minha bochecha por alguns segundos. Senti o polegar dele roçando em meu lábio, seus olhos se demoraram no meu rosto e ele gemeu baixinho.

— Ah, merda, merda – Ele xingou. – Baby, não posso fazer isso. Eu não devo fazer.

— Você... não quer? – Perguntei.

— Não, porra você não entendeu? É tudo o que eu quero. Eu só tenho pensando nesse momento e eu tinha certeza de que nunca aconteceria. Boneca, você não faz a menor idéia de o quanto eu quero me enterrar em você e fazer você gozar até a porra do sol nascer.

Minha boceta apertou com suas palavras. Meu clitóris já estava doloridos e ele nem me tocou.

— Então faça – Pedi. – Eu quero isso, eu...

— Você está bêbada, Juno – Ele disse, sua voz ficando mais séria. – Você não quer isso de verdade. Você está com tesão e eu sou o cara sortudo na sala.

— Não! – Gemi, me inclinando e colocando meu rosto na curva do pescoço dele. O cheiro do perfume dele me entorpeceu completamente. – Eu sei exatamente o que eu quero.

Senti suas mãos em meus cabelos, ele estava acariciando-os de forma carinhosa.

— Você não me pediria isso se estivesse sóbria – Ele murmurou. – Você não estaria aqui comigo.

— Porque eu sou covarde demais – Murmurei na pele do pescoço dele, plantando um beijo ali, Negan suspirou. – Mas eu quero isso.

— Você vai ser a porra da minha morte, boneca – Ele gemeu, seus dentes rangeram. – Eu estou tentando ser um maldito homem bom, pelo amor de Deus. Eu juro que estou.

Ele segurou meu rosto e me fez encará-lo.

— Eu quero você o suficiente para rasgar esse vestido e levar você aqui mesmo com todas aquelas malditas pessoas lá embaixo, você está me entendendo? – Ele me perguntou e eu concordei com a cabeça. – Mas eu não vou fazer isso enquanto você não estiver sóbria, porque quando eu te foder, quero que você se lembre de cada momento. Quero que você se lembre das minhas mãos em você, do meu pau em você e da minha boca. Quero que você acorde no dia seguinte e saiba exatamente como cada marca no seu corpo aconteceu e porquê está tão dolorido.

Cada palavra dele penetrou minha pele. Eu balancei a cabeça novamente, olhando-o com os olhos arregalados. Negan deslizou o polegar pelo meu lábio.

— Você pode então só... me beijar, por favor eu tenho que sentir você – Pedi, meu coração batendo acelerado.

— Claro que posso, boneca – Ele sorriu e me puxou para chocar nossos lábios. Seu beijo era faminto, dominante e estava tirando o pouco fôlego que eu tinha. Meu cérebro já confuso pelo álcool ficou ainda mais com o pouco oxigênio, mas eu não queria parar.

Eu não percebi quando o empurrei para deitar no colchão e eu fiquei encima de seu peito, de repente estávamos deitados, emaranhado um no outro. Negan acariciava minhas costas com as mãos grandes, subindo arrepios pela minha espinha. Senti meu corpo ficando pesado, a euforia dando lugar a exaustão. Afundei meu rosto na curva do pescoço dele e continuei distribuindo pequenos beijos na pele aquecida. A risada rouca de Negan tomava meus ouvidos, ele murmurava elogios e alguns xingamentos quando eu o mordoscava um pouco forte.

Eu também não percebi quando adormeci contra ele.

NÃO ABRI MEUS olhos mesmo depois que sentir que já estava acordada. Meus sentidos estavam retornando lentamente.

Senti que estava deitada em uma cama muito confortável, lençóis macios pareciam estar cobrindo meu corpo e depois de um breve segundo de pânico consegui sentir que ainda estava vestida. Ainda assim continuei com uma pontada de pânico prestes a disparar. Eu estava com medo do que encontraria ao abrir os olhos.

Não me lembro de ter ido embora da festa com Negan. Não me lembro de praticamente nada depois de me deitar com ele na cama. Com muita hesitação, abri os olhos. A primeira coisa que vi foi um teto completamente branco. O quarto estava escuro, eu agradeci pela pouca iluminação para os meus olhos do sensíveis e cabeça dolorida. Olhei para o lado e estava totalmente sozinha, eu estava na mesma cama de ontem, mas Negan não estava em lugar nenhum.

Eu me sentei, preocupada por ainda estar na casa de um desconhecido. Eu nem mesmo me lembro se cheguei a conhecer o anfitrião ontem durante a festa. E onde está Negan? Ele não teria ido embora e me deixado aqui sozinha, ele não faria isso. No entanto, minha mente ainda meio embaralhada levanta essa hipótese e o nível de pânico sobe um pouco mais. É irracional, ele não faria isso, mas onde diabos ele está?

Me levantei e comecei a procurar pelos meus sapatos, acabei encontrando-os no canto do quarto junto com o vestido que usei ontem antes de trocar pelo novo. Fui até o banheiro checar minha aparência e rapidamente dei um jeito de ficar o menos horrível possível. Se vou ter que sair deste quarto e encarar alguém lá fora, eu preciso pelo menos estar apresentável para enfrentar o momento mais constrangedor da minha vida.

Enquanto estava no banheiro, ouvi a porta do quarto ser aberta e congelei, apenas para relaxar os ombros e suspirar aliviada ao ouvir a voz de Negan.

— Ei, boneca, você acordou – Ele disse enquanto se aproximava da porta do banheiro e parava alí para me observar.

— Oi... – Murmurei timidamente. Flash's de ontem começaram a pipocar diante dos meus olhos. Os beijos, os toques e as palavras dele me pegando em cheio novamente. Sinto meu rosto esquentar com o quão carente eu estava e implorei por ele. Não é como se eu tivesse algum problema com implorar, mas ele é meu chefe e isso era im compromisso de trabalho, não poderia ter acontecido assim.

— Oh, baby, você não tem que ser tímida comigo – Ele sorriu provocador. – E não me diga que você já estava saíndo?

Ele indicou os sapatos em minhas mãos. Eu desviei o olhar dele.

— Sem gracinhas, Negan, por favor. Eu... eu sei o que eu fiz e me desculpe. Isso era trabalho, eu bebi muito e fiz merda – Comecei sem conseguir olhar para ele. – E ainda na casa de algum sócio seu ou sei lá, porra...

— Ei, ei, calma – Ele disse enquanto encostava o corpo na batente da porta e cruzava os braços. – Baby, está tudo bem.

— Não está tudo bem, Negan, eu estraguei tudo – Falei olhando para baixo e tentando segurar minhas lágrimas.

— Venha aqui – Ele chama, eu balancei a cabeça, mas ele insistiu em tom mais autoritário: – Venha, Juno.

Caminhei até ele, mas ainda sem olhar.

— Olhe para mim – Continuou e dessa vez eu o obedeci antes que ele exigisse novamente. – Não tem qualquer razão para você se sentir assim...

— Negan, eu...

— Eu estou falando, boneca, seja uma boa garota e espere eu terminar – Ele me cortou. – Você não estragou nada. Você bebeu e estava feliz, e porra eu amei cada risada que você deu. Você adormeceu e eu não quis acordá-la, então a mantive aqui.

Ele parou e eu respirei fundo, quase sufocada.

— Mas... Negan, eu ataquei você – Falei quase envergonhada.

— E eu me senti a porra do homem mais sortudo desse mundo – Ele deslizou a lingua pelos lábios. – Relaxe, baby, eu não me importei. Claro que eu tive que resolver sozinho o meu probleminha depois que você dormiu e isso foi uma merda.

— Negan!

Ele riu, jogando a cabeça para trás.

— Tome um banho, está bem? Você vai se sentir melhor – Ele disse antes de começar a se afastar de mim.

Arregalei os olhos. Ele ficou doido?

— Tomar banho? – Perguntei. – Eu não posso fazer isso aqui. O que o dono da casa diria?

— Ele não vai se importar – Ele disse por cima do ombro sem nem olhar para trás.

— Como você sabe disso?

— Porque o dono sou eu – Ele me lançou um olhar rápido e piscou para mim antes de deixar o quarto.

Absorvi a informação, finalmente entendendo tudo. O compromisso de última hora, a forma como todas as pessoas pareciam tão interessadas em se aproximar de nós... Negan armou um evento de trabalho. Eu não sei exatamente como isso faz eu me sentir. Uma parte de mim está irritada por ter sido feita de boba, ele armou todo um cenário e eu simplesmente acreditei. No entanto, por outro lado eu me sinto aliviada por não tê-lo prejudicado com o trabalho ou algo assim, também gosto de todo o esforço dele por mim.

Faço o que ele sugeriu e me livro das roupas indo para baixo do chuveiro no box enorme. Então essa casa toda é dele? Não passou nem por um segundo pela minha cabeça que Negan morava aqui. O estilo colonial, madeira e couro lembra ele um pouco, mas ainda assim... é demais. Eu imaginei que ele tivesse muito dinheiro, mas isso me deixa um pouco intimidada.

Ao terminar o banho, vesti um roupão branco e felpudo que estava no banheiro e fui para o quarto. Eu não sabia o que fazer agora. Eu iria apenas me trocar e ir para casa ou eu deveria esperar que Negan dissesse que não precisa mais dos meus serviços? Uma parte ruim deste trabalho é simplesmente não ter um horário de entrada e saída.

Eu estava indo me vestir quando a porta abriu novamente.

— Isso sim é uma visão! – Sua voz forte brincou quando ele me viu apenas de roupão no centro do quarto.

— Eu estava pensando se deveria me aprontar para ir embora agora ou não –  Falei ao me virar para ele.

— Você quer ir embora? – Perguntou com uma voz profunda, me fazendo lembrar do tom que ele falou comigo ontem. Cada palavra ressoando em meus ouvidos, indo diretamente para o meu núcleo.

— Você é o chefe aqui, me diga você.

Ele lambeu o lábio inferior e entrou mais no quarto, fechando a porta depois.

— Eu digo que quero saber se você quer ou não ficar.

— Eu quero – Respondi sem pensar muito no que era correto ou não responder. Eu não vou ficar fingindo que não o quero, ele sabe. Eu fiz questão de falar isso ontem com todas as letras. Por mais que eu esteja constrangida agora, eu ainda quero. – Negan, acho que devemos falar sobre o que aconteceu ontem.

— Não aconteceu nada ontem.

— Quase aconteceu.

— Não teria acontecido, baby – Ele afundou as mãos nos bolsos. – Eu nunca faria sexo com você bêbada. Os beijos... talvez eu pudesse ter resistido um pouco mais, mas você não pode me culpar.

— Eu agradeço por isso na verdade – Falei. – Acho que você realmente provou que não estava só esperando o melhor momento para entrar nas minhas calças.

Minha maior resistência em não aceitar dormir com clientes, era o fato de que todos só queriam isso para desaparecerem depois. Eles só estavam esperando para me foder e depois irem embora, como se eu fosse uma prostituta. Eu não sou isso. E Negan está provando que não me vê desse jeito.

— Acho que ganhei na loteria aqui, maldição será que é a porra de um sonho?

Eu revirei os olhos com a maneira como ele estava falando e me aproximei dele.

— Então... eu acho que talvez... – Comecei a falar, ainda meio hesitante. – Agora que estou sóbria, talvez nós possamos...

Ele percebeu meu nervosismo.

— Pensei que achasse que era uma má ideia – Negan disse quando eu parei de falar por tempo demais.

— Eu ainda acho que seja – Mordi meu lábio inferior. – Mas vou acabar enlouquecendo.

Ele laçou minha cintura e me puxou contra ele, o movimento foi rápido e me fez perder o fôlego. Seu rosto estava preenchido por um sorriso descarado.

— Eu posso ser o seu segredinho sujo, baby, não me importo – Ele beijou meu pescoço fazendo meu corpo inteiro se arrepiar. Segurei seus ombros e os apertei, surpresa pela rapidez a qual ele aceitou.

— Negan... – Gemi. – Você tem certeza de que quer fazer isso?

Seus dentes rasparam em minha pele. Suas mãos deslizaram pelo roupão até a parar na parte de trás dos meus joelhos. Ele me puxou para cima e eu envolvi minhas pernas em seus quadris.

— Juno, eu sempre quis você, desde o primeiro momento – Afirmou. – Mas isso só aconteceria se você estivesse certa do que quer. Então me diga, boneca, você tem certeza?

Eu o olhei, imediatamente aquele fogo dentro de mim ontem acendeu novamente. Segurei seu rosto entrei minhas mãos e comecei a beijá-lo, gemendo por ele ter um gosto tão bom. Segurei seus cabelos, puxando-os e o fazendo gemer também. Negan começou a me carregar para a cama e então me deitou no colchão enorme.

— Então... esse é seu quarto? – Perguntei, rindo baixo.

— É sim, achei que teria a oportunidade de contar em algum momento ontem.

Apertei minhas pernas envolta de seus quadris e empurrei contra sua pélvis.

— Gostei, principalmente da cama – Ofeguei quando ele puxou lentamente a corda do roupão e revelou meus seios. Os mamilos estavam duros e doloridos.

— Vou adorar foder você nela.

Fechei os olhos e arqueei meu corpo quando Negan envolveu meu mamilo com a boca e sugou, mordendo o bico. Um choramingo escapou pelos meus lábios e eu senti minha boceta pulsando.

— Negan... eu preciso...

— Eu sei, baby, eu sei – Ele sorriu depois que soltou meu mamilo. – Mas temos muito tempo aínda e eu estou longe de terminar com você.

Isso foi uma promessa. Deitei minha cabeça para trás e gemi novamente quando sua boca voltou a abocanhar meu peito. Eu estava pronta para ver o que Negan poderia fazer por mim.

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