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. . . . . ╰──╮ 7. Kai ╭──╯. . . . .

Se fizer tudo direito, amará o lugar onde estiver.
Apenas tenha certeza de que onde quer que vá,
você sempre poderá voltar para casa
93 Million Miles – Jason Mraz

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Magnetismo: Um dom comum entre diversos seres sobrenaturais. Um poder que sufoca e causa um sentimento intenso e profundo, muito parecido a paixão, marcado pelo grande interesse e atração da pessoa pelo ser que manipula o magnetismo. É um poder capaz de alterar aspectos do comportamento e controle dos pensamentos dos seres afetados, que passam a demonstrar um excesso de admiração e obediência. Muitas vezes faz o ser afetado não ter controle dos próprios atos.

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"É fácil ter coragem nas palavras. É fácil dizer o que eu ou você faríamos caso passássemos por alguma situação difícil. Uma vez me falaram que só podemos dar aquilo que temos... o único que tenho é a minha vida e não me arrependo da escolha que eu fiz" (Diário de Ayana)

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Ainda criança, talvez com uns 6 anos, eu fiquei fascinado com as lendas. Eu vivia nas ruas com um grande amigo chamado Luc e ouvi alguém dizendo que algumas pessoas estavam sumindo por conta de seres chamados Norois. De acordo com os relatos, eram espíritos que se apossavam do corpo de outras pessoas e matavam para saciar a fome. Era uma maneira única de se sentirem saciados e ficarem mais fortes.

Lendas Urbanas eram comuns nas ruas e era mais fácil atribuir um crime a um ser sobrenatural do que a própria maldade humana.

Uma vez parei na frente de uma livraria e fiquei fascinado por um livro chamado "Casos verdadeiros: por trás das lendas urbanas", onde havia diversos relatos sobre esses tais seres sobrenaturais. Aprendi a ler muito novo, por volta dos 4 anos com a ajuda de Emma, uma meretriz que nos alimentava e nos ajudava as vezes. Entrei na loja e o roubei, foi meu livro preferido por anos a fio. Emma costumava dizer que aquele livro continha respostas para a sobrevivência e durante boa parte da minha vida eu achei aquelas palavras puramente tolas e vazias, ditas apenas para dar mais magia as minhas crenças infantis.

Embora muitas histórias me voltassem a mente naquele momento, nenhuma me era tão vívida quanto a lendas das sereias, os seres encantadores e letais que assombravam os mares. Vê-las ali invadindo o navio enquanto separava suas caudas em duas pernas me deixava enjoado e fascinado.

Ayana e Hagne ficaram poucos minutos com os olhos distantes, como se tudo ao redor delas tivesse parado de se movimentar. Tentei chamar Ayana uma vez, mas ela parecia não me ouvir e em um súbito estalo, ela puxou suas espadas e gritou a palavra "sereias". Sons de alarmes foram ouvidos e uma pressão terrível se apoderou do meu peito. Eu conhecia aquilo. O magnetismo fazia com que nos sentíssemos impelidos a fazer o que quer que o ser que o manipulava queria, pois, a sensação de estarmos apaixonados e fora de controle era gigantesca. O fato de termos passados meses sentindo a mesma coisa, fazia de nós três fortes para aquele sentimento, mas não poderia dizer o mesmo dos outros do navio.

Ayana matava com destreza usando a sua espada, uma adaga foi entregue para cada um de nós e soube que se estavam nos armando ali, a situação sem dúvidas não era boa, principalmente depois de Ayana deixar clara sua aversão por mim.

Cada sereia que chegava perto de Ayana, era morta com rapidez e precisão. Ela não precisava dar mais do que um golpe para matar seu inimigo e nessa mesma destreza, ela puxava cordas espalhadas pelo navio, enlaçava e prendia os homens que simplesmente queriam saltar do navio ao encontro voluntário da morte.

Foi no meio dessa luta e desespero que Ayana pareceu lembrar de nós e seus olhos ansiosos pararam momentaneamente na nossa briga. Seu peito subia e descia de maneira rápida e toda a sua roupa estava molhada pelo sangue das sereias, sangue por sua vez que não tinha nada de diferente do nosso, o que foi uma decepcionante surpresa, tenho que admitir.

– Hagne! – Ayana gritou – Temos que tirá-los daqui agora. Se as sereias souberem quem está aqui teremos um problema imenso em mãos. Pegue-os e saia pela parte de trás do navio, faça com que cheguem até o navio deles de maneira segura e depois guie-os junto com a Viatrix pela rota mais segura. Você precisa proteger os três.

– Não teremos chances assim – Hagne gritou mais alto tentando chegar aonde estávamos.

Assim que elas chegaram, acabaram rapidamente com as sereias que estavam ao redor e nos olharam de maneira cansada. Depois Ayana olhou para trás, para mais uma onda enfurecida de sereias que se aproximavam do navio em que estávamos.

– Você precisa conseguir – Ayana suspirou – garanta que os três saiam da barreira com vida.

Eu não esperava ser incluso no desesperado pedido de proteção de Ayana e aquilo me deixou mais intrigado. Proteger Yugo significava proteger Aylin. Aylin sem dúvidas era importante ali para eles, mas eu não pensei que a minha vida também tivesse algum valor para ela e isso me deixou ainda mais curioso.

– Eu não estou com falsa modéstia – Hagne gritou – não tenho chances se alguma atacar enquanto estamos em um barco, se quer que eles sobrevivam você terá que levá-los. Você é a melhor de todos nós.

Ayana mordeu a boca de maneira nervosa. Queria gritar que não parecíamos ter tempo, mas antes que eu o fizesse, Hagne seguiu:

– Olha, por mais que você queira negar. Você sabe que é o nosso melhor caminho. Proteja o senhor Kai e a sacerdotisa.

Droga, aquilo era demais. Que droga estava acontecendo ali? Por que meu nome novamente tinha surgido no meio dessa conversa? Perguntas e mais perguntas e nenhuma que eu tivesse tempo para solucionar.

– Mantenha-as nesse navio até o meu sinal – Ayana se apressou ao passar por nós – você está no comando até o meu retorno. Não deixe nenhuma dessas malditas vivas.

– Sim, senhora – um aperto envolveu meu peito. Isso me parecia mais uma missão suicida para Hagne, mas nenhuma delas falaria isso em voz alta.

– Vamos logo – Ayana não olhou para nenhum de nós, e nós apenas a seguimos corredores adentro do navio até a parte traseira, onde pudemos ver em alguns cantos, botes salva-vidas. Sem dúvidas teríamos que remar assim como Hagne havia feito na vinda.

No meio do caminho, ela puxou uma pessoa qualquer para ajudar a descer o bote. Ela nos instruiu a entrarmos no pequeno barco e ela e o outro se posicionaram para descer o barco pelas cordas.

– Você não vem? – Aylin perguntou estranhando.

Ayana não respondeu, talvez sua cabeça estivesse trabalhando incansavelmente enquanto seus homens morriam no interior do navio. O bote começou a baixar devagar e de maneira constante e quando paramos na água, torci para que nenhuma daquelas sereias nos vissem.

– Será que ela realmente não vem? – foi a vez de Yugo perguntar, mas antes que qualquer um pudesse responder, a vimos saltar da borda do navio, somente com a camisa e a calça.

Olhei para os lados buscando-a, mas não demorou para que ela voltasse para a superfície segurando na borda do barco. A ajudamos a subir e ela olhou para cima.

– Jogue agora – ela gritou e em pouco tempo sua espada embainhada e algumas facas cobertas eram jogadas de maneira certeira onde estávamos – Vamos remar.

Só quem já remou sabe a dificuldade que é manter um barco andando. Enquanto a luta se desenrolava na frente do navio, a parte detrás parecia estranhamente quieta fazendo com que chegássemos até o nosso navio de maneira tranquila.

Ayana fez um sinal qualquer com as mãos para que quem estivesse olhando o mar nos notasse, cordas foram jogadas e rapidamente amarradas em cada um de nós. Pelo visto não tínhamos necessariamente uma escada de cordas para soltar ali e facilitar o trabalho, um objeto que eu provavelmente pediria depois disso.

Tudo parecia tranquilo demais, mas nada é tão fácil quanto parece. Quando as cordas estavam para serem puxadas, uma sereia que aparentemente havia se separado do seu bando, se aproximou rapidamente... e na sua mira, estava eu.

Ayana trombou no meu corpo com força e pouco tempo depois a corda foi puxada me levantando junto com Aylin e Yugo de maneira rápida. Quando olhei para baixo, a corda de Ayana havia estourado e não havia sinal dela ou da sereia.

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– Perdemos a Milady – um dos homens que acompanhavam Trix gritou assim que caímos para dentro do navio.

Trix no desespero começou a tirar toda a roupa que usava, mas mesmo na sua pressa, parecia tudo lento demais.

Aylin, contra todas as minhas expectativas correu de novo para a borda do navio na intenção de saltar atrás de Ayana.

– Segurem a sacerdotisa, não a deixem saltar – Trix gritou e suas ordens foram rapidamente seguidas.

Olhei rapidamente procurando por Ayana e abri um pouco mais os olhos ao ver um rastro de sangue subindo até a superfície da água.

Me preparei para pular na água de novo. Tudo o que me movia era a adrenalina. Eu não estava pensando no perigo, eu não estava pensando em como sairia da água, a única coisa que passava pela minha cabeça era Ayana trombando em mim para que ela fosse pega e não eu.

– Não – Trix me segurou enquanto ainda tentava tirar o próprio espartilho – Está vendo as explosões da barreira? Enquanto você esteve fora, movemos o navio para o lado de fora. Nesse momento estão fortificando a barreira, se você entrar, não poderá sair sem um selo feito por um sacerdote. Os selos são pessoais, você não poderá mais voltar sem um!

Olhei primeiro para ela, depois para o mar novamente, não a ver subir estava me desesperando mais do que eu gostaria de admitir.

– Quanto tempo até um sacerdote? – perguntei tentando apressar a conversa.

– Talvez uns três meses – ela respondeu abrindo mais os olhos.

– É bom que guardem as melhores bebidas para mim seus putos – eu ri tentando aliviar a tensão – e as melhores mulheres também.

– Não! – Aylin tentou se soltar desesperada – é ele! Ele é o protegido do Príncipe Corvo!

No semblante de Trix pude ver o mais puro desespero ao tentar me parar, mas sem deixar que ela chegasse até mim, apenas saltei novamente do navio, passando pela fronteira que me manteria preso do lado oeste do planeta.

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