Lana e eu acabamos dormindo na grama. Eu dormi abraçada em sua cintura, por ser acostumada a fazer isso quando éramos pequenas e aquilo tinha tanto tempo...

Assim que eu abri os olhos, vi uma cena a qual eu jamais esqueceria. Lana tinha uma faca enfiada no peito, cheia de sangue já seco, lágrimas escorridas pelos cantos dos olhos e uma expressão confusa e sem esperança.

Eu saí de perto do corpo rapidamente, sentindo um forte enjoo, a mesma sensação que senti o dia em que meus pais morreram. Era como se estivessem tentando me matar, mas não faziam isso diretamente, mas, sim, com quem eu tenho.

Eu puxei a faca de seu peito, mas não esperava que ela tivesse mais viva. Deixei algumas lágrimas caírem quando deixei um beijo em sua testa.

— Eu vou te vingar. — Apertei minha mão na sua. — Vou vingar todos vocês! — Arranquei a faca.

Então, caminhei com a faca para longe dali, jurando que encontraria a pessoa que fez aquilo.