Me levaram de volta à clinica e me deram aqueles remédios que eu tinha parado de tomar à muito tempo, apenas os escondia. Mas, dessa vez, me injetaram uma dose maior, a qual eu não estava acostumada.

Me deixaram trancada em uma sala acolchoada, pior do que a que eu estava antes. Os pensamentos invadiram minha cabeça pior do que antes. Mas, dessa vez, não eram apenas pensamentos que só me perturbariam e nada mais, eram lembranças.

Eu me via com a faca na minha mão, penetrada no peito da minha mãe, enquanto meu pai gritava. A mesma faca que estava cravada em Lana. Logo depois, matei meu pai.

Eu me lembrei de tudo. A pessoa que eu estava procurando, estava comigo a cada segundo e era eu mesma.

Eu quis me matar, mas não tinha nada ali para isso, até eu mesma estava presa na camisa de força. A quantidade de remédio mesmo fez isso comigo, porque não estava acostumada. Tive uma overdose e finalmente consegui a vingança que queria. A pessoa que matou as pessoas que eu amava, estava morta.