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A Grande Chegada parte 2

    Estávamos cercados e sem ter esperança de escapar. Na cena estava eu, Jack e as meninas. Todos nós estávamos em um cerco onde éramos as presas. Os predadores? Tinham em torno de 1,60 de altura. Usavam tanga feita de folhas. Suas peles eram verdes como grama. Seus olhos eram bem redondos e seus rostos medonhos. Também possuíam um par de orelhas em forma de folhas e um par de asas como borboleta. Suas fisionomias demonstravam sua vitória certa e nossas derrotas.

    — Fair Folk, o povo justo. Muitos chamam eles assim. — Jack Harknes falou.

    — Será que serão justos com a gente?— Eu perguntei.

    — Com base na lei de quem? — Clara perguntou de forma retórica.

    — Estamos ferrados. — Dessa vez Ashildr foi quem falou.

    Eu sei que vocês estão se perguntando como isso foi acontecer. Afinal, esse é o momento que voltamos no tempo.

    — Sabe qual a pior parte de ver sua vida passar pelos seus olhos? — Jack perguntou. — Você fica gordo no flashback.

    Voltamos para aquela manhã que começou relativamente normal na minha vida. Vocês sabem, eu estava cansada e torci para o meu irmão desaparecer enquanto ele foi para Hogwarts da nossa realidade. Afinal, Hogwarts também é uma academia e aceita alunos a partir dos 11 anos e, bom, não é exatamente segura já que sempre tem seres estranhos querendo invadir o local.

    Morrer em Hogwarts ou desaparecer era normal. E Coal Hill tinha tudo isso e mais. Só que não é o foco aqui

    Então naquele dia estava sozinha em casa, e no meu quarto, querendo esquecer o Doctor e tudo aquilo que vivi. Só que se a montanha não vai a Maomé... E não demorou muito para tocarem na campainha da minha casa. Tentei fingir que não estava já que qualquer ser humano na região saberia que não teria ninguém em casa naquele momento e os únicos que poderiam saber que eu estava, não iriam me incomodar assim e até entrariam em casa sem ficar apertando naquele maldito botão.

    Só que a pessoa parecia que tinha todo o tempo do mundo e sabia que eu estava lá. Então quem poderia ser a rara pessoa a fazer isso?

    Eu me levantei e bufei. Soltei vários palavrões e fui gritando que deveria ser Deus na porta. Quando abri, vi quatro pessoas desconhecidas. Um homem relativamente bonito e três mulheres sendo duas na faixa dos 1,50. O homem eu acabei reconhecendo da TARDIS, quando essa mostrou as pessoas que o Doctor tinha beijado. O que faria das três também do grupo ou conhecidas. Então a conclusão era simples e a minha resposta só poderia ser uma:

    — Não. — Falei e bati a porta na cara deles.

    Eu não queria nada com o Doctor e nem com ninguém relacionado ao Doctor. Era isso que me esperava agora? Ser recebida por pessoas que nunca vi na vida e nem fazia vontade de ver? Eu só queria paz e ter um dia normal na minha vida como foram todos os outros.

    Me dirigi para o meu quarto com a intenção de me jogar na cama. Mas como pobre não tem descanso... A minha cama estava ocupada com 4 pessoas sentadas nela como se me esperassem.

    — Você costuma bater a porta na cara das visitas? Tua mãe não ensinou bons modos? — O homem foi o primeiro a abrir a boca.

    — Primeiro: isso é teletransporte? Segundo: por quê? E terceiro: vão embora. — Eu disse.

    — Não. Apenas voltamos no tempo e esperamos você sair para abrir a porta e entramos. Aliás, meu nome é Capitão Jack Harknes. — O homem falou. — e elas são Clara Oswald, Ashildr e Willa Twiston — Apontou para as mulheres. — E apesar de não se apresentar, pelo roupa que está usando e a expressão no rosto, diria que nesse momento você é Allyce Clarke não é mesmo?

    — Nesse momento? — Perguntei.

    — Antes de você..  ah, esquece, spoilers. — A tal Ashildr disse.

    — Vocês sabem muito de mim, não é? — Perguntei de forna idiota. — E o que querem de mim que não podem ir embora pelo jeito, afinal, tudo indica que não tenho livre arbítrio nesse negócio.

    Ao dizer isso, a mulher Ashildr riu como se tivesse ouvido uma piada. Todos olharam para ela e não pude deixar de fechar os olhos em forma de raiva.

    — Desculpa! — Ela falou. — É que foi uma frase... Irônica.

    — Irônica? — Eu quis saber.

    — Vamos supor que você encontra com a pessoa responsável por todo o mal na sua vida e por te controlar. Qual seria a tua reação? — Jack perguntou.

    — Eu estraguei a vida de vocês? — Eu perguntei de volta. — É por isso que estão aqui? Para dar uma de exterminador do futuro?

    — Bom, se tiver exterminadores eles não são nós. — Clara falou. — E pelo que vejo você tem uma quantidade enorme de energia Artron. Não sei como anda seu QI, mas não se explode uma bomba atômica muito perto de você. As pessoas que vão querer acabar com você não irão te matar.

    — Então é isso que sou? Uma bomba atômica?

    — Nesse sentido. — Jack Harknes falou. — Então você é uma arma poderosa e quem for teu aliado tem muita vantagem. Só que é uma bomba atômica com consciência e isso é meio complicado já que ninguém pode te controlar e se tentar fazer um controle forçado...

    — Boom! — Ashildr fez o som com a boca e moveu os braços como uma bomba.

    — Por isso estamos aqui para pedir tua ajuda. — Willa falou pela primeira vez. — Não te force a nada.

    — E se eu me recusar a ajudar? — Eu quis saber.

    — Você sempre se recusa. Nunca liga para ninguém e olha com desprezo para todas as formas de vida. Se existe uma definição de deus todo poderoso e incapaz de sentir empatia é você. Não existe um planeta, uma forma de vida, não existe nada no universo que te odeia menos do que qualquer coisa. Você é pior forma de vida que existe e a mais cruel.

    Ashildr disse essas coisas com um certo ódio na voz que sentia raiva por aquele monstro que ela odiava. Só que o monstro era eu.

    Não é sempre que você ouve que todo o universo te odeia. Sempre sonhamos com o futuro e o legado que vamos deixar. Mas o ódio de todos? É possível alguém ser o mais odiado no universo? E por todos? Pensei em Hitler e ele não é odiado por todos. Pode parecer absurdo, mas tem muita gente que gosta de Hitler.

    O que alguém precisa fazer para ser odiado tanto assim?

    — A questão é que é um exagero. — Jack falou. — Bom, existe um ser que gosta de você e a defende. Não sabemos o que você fez para ter o respeito dele, mas precisamos que você nos ajude a encontrar ele.

    Um ser? Isso significaria que entre todos os seres do universo só um iria me apoiar no fim?  Eu poderia perguntar qual seria esse ser, mas seria uma pergunta idiota já que se não pode confiar em uma bomba, só teria um ser tão poderoso assim. E tudo levava a um senhor do tempo.

    — O Doctor confia em você e a defende. — Clara disse. — Eu conheci 14 dele e todas as suas vidas são iguais num ponto. Nunca se enganam em quem confiam. Todos nós o conhecemos e somos iguais a você.

    Ashildr fez sinal de mais ou menos com a mão.

    — Ao contrário do Jack e da Ashildr, eu e a Milla não sabemos nada de você e eu honestamente, nem me importo. — Clara continuou. — Você andou com o Doctor e ninguém que anda com o Doctor, fica ruim no final. Sei lá o que você vai fazer, só sei que quando se viaja no tempo, as vezes nem tudo é tão fácil de ser feito. Algumas vezes é necessário fazer coisas que ninguém tem coragem e se você fez algo que no fim foi o motivo do ódio de todos, com certeza foi para o bem do universo e das pessoas que amamos.

    Então era isso que o Doctor passava todo o momento? Ele viajava no tempo mas tinha que tomar decisões que ninguém mais teria coragem de tomar para o bem do universo?

    Talvez fosse exagero da Ashildr mesmo. Era logicamente impossível que todo o universo me odiasse. Talvez em todos os planetas poderia ter muitas formas de vida que usavam meu nome como xingamento, mas talvez tivesse gente que pensasse: olha, o Doctor confia nela, então ela é boa.

    Eu comecei a ver o quanto talvez fui injusta com o Doctor e o abandonado. Meu destino estava traçado e só teria um defensor no futuro.

    — Tá! — Eu comecei. — Por que precisam do Doctor e por que não vão atrás dele vocês mesmo?

    — Bom — Jack disse se levantando. — É complicado. Achar o Doctor é como encontrar o segredo da vida, o santo Graal, a arca de Noé... É algo que qualquer um iria querer encontrar e é  extremamente difícil. Então tem algumas formas:  vandalizar algum lugar ou objeto histórico, o que é útil, mas não garante nada. A segunda é por meio de mensagem psiquita. Mas nenhum de nós podemos nos comunicar assim. Tem objetos, mas ainda não é garantido. O terceiro é encontrar o companheiro ou companheira do momento dele. Ele sempre estará por perto, o que parece não ser o caso aqui. Aconteceu alguma coisa?

    — Nós brigamos... Eu o deixei. — Eu disse.

    — Ainda não é natal, então não é verdade ou algo final. — Ashildr falou.

    — Bom, então agora sei que ainda vou ver ele e porque. — Eu suspirei. — Eu errei em ter saído e provavelmente vou me arrepender do que eu vou dizer, mas o que está acontecendo para eu ser a única forma de chamar ele.

    — Ei, ei — Ashildr falou em minha direção. — Nós vamos fazer você permanecer com o Doctor e falta 4 dias para o natal. É isso que está entendendo?

    — Amo viagens no tempo. — Jack falou com uma alegria evidente.

    — Falando nisso, você é o Rosto de Boe? — Eu perguntei me tocando que o Capitão Jack Harknes era o Rosto de Boe, o cara que era uma cabeça gigante em um tubo de água que vi em outro planeta no futuro.

    A fisionomia do Jack Harknes para mim demonstra um certo cuidado, como se estivesse perto de um animal selvagem. Um animal selvagem adestrado, mas que você sabe que em algum momento o instinto desse animal irá tomar conta. Então você parece confiante e sem medo, porém existe cuidado. Já a forma do Rosto de Boe para mim era de alguém com muito respeito. Um respeito por uma autoridade que merece o título. Não tinha medo ou cuidado, Rosto de Boe confiava sua vida a mim.

    — Já esteve na Península de Boeshane? — Ele perguntou. — Deve ter muitos cartazes e comerciais com o meu rosto. Sempre fui muito bonito. — Ele falou com um sorriso convencido no rosto.

    Eu não sabia o que era Península de Boeshane, mas sabendo sobre viagens no tempo, me pareceu que aquela informação não deveria ser compartilhada já que eu sabia que ele não poderia morrer mas iria perder cada parte do corpo até restar um cabeção estranho.

    O Rosto de Boe e o Doctor explicaram que as ordens de encontro não eram as mesmas. Sempre um poderia ter mais informações que o outro e compartilhar essas informações poderia não ser o jeito correto de agir.

    Talvez no fim isso seriam os fantasmas. Pessoas que sabemos que morreram mas elas ainda não sabem disso pois estão vivas. O tempo parecia cada vez mais complicado.

    Um Poltergeist por exemplo é um fantasma sem rumo. Um ser que faz muito barulho. Qual seria a versão de um Poltergeist nesse mundo?

    Talvez um Poltergeist fosse um viajante do tempo que sabia que estava morto mas ficasse correndo da morte ou algo do tipo.

    Naquele momento eu não sabia que essa era praticamente a definição da Clara. E vamos ser honestos, tem centenas de formas de você "morrer". Eu no fim iria morrer, mas com certeza seria minha identidade. Em algum momento teria que tomar uma decisão que iria matar aquela mulher que eu fui por mais de 20 anos. Eu iria ter outra identidade e com certeza essa seria a odiada. Mas de novo, naquele momento eu não teria como saber.

    Infelizmente eu tinha recebido do Doctor o pedido para representar os humanos e defender a humanidade em um grupo que se quer eu conhecia. Eu tinha aceitado sem me perguntar nem quais eram as leis e no fim só tinha viajado por aí e conhecido alguns seres e visto outros. Eu estava ciente que em breve meu mundo iria mudar. Mas o que fez eu querer matar o que era?

    — Ainda não disseram por que querem o Doctor. — Eu perguntei prevendo que a resposta iria fazer eu entrar na história.

    — Existem umas criaturas, cujo nome não importa agora, que estão perto de capturar crianças de uma escola. Mas não tem nada a ver contigo. — Jack falou. Ele não pareceu mentir, mas algo me dizia que ele estava errado. — Quero dizer, no momento é só uma criança. Sabemos qual é a criança que essas criaturas querem. Porém com o tempo irão todas as outras dessa escola.

    — Coal Hill. — Eu falei. Só poderia ser essa. Isso explicaria muita coisa e a minha mente trabalhava. Só tinha outra pergunta e se a resposta fosse o que eu mais temia, não iria chamar o Doctor. Não importava o que iriam dizer, mas só teria uma situação no momento — Qual o nome da criança?

    — Eu não sei o que isso ajudaria. —  Ashildr perguntou.

    — É o David? — Perguntei em um tom mais alto para o Jack. Ele olhava para mim com certa curiosidade.

    — A criança tem esse nome. — Ele falou e não ouvi mais nada.

    Talvez tenha sido isso que fez as pessoas me odiarem. Quem deseja que o irmão desapareça e faça surgir monstros capazes disso?

    Eu não estava sequer pensando de forma lógica no momento, porém quem poderia me julgar?

    Quando me dei conta eu estava na rua e correndo como uma louca usando o pijama. Não sei quando foi que saí de casa e nem como sai, só sei que estava correndo e queria enfrentar quem quer que estivesse tentando levar meu irmão. Eu não poderia deixar e não iria. Que se dane o Doctor.

    Então em um momento, como se fosse do nada, uma dor me atingiu e eu caí no chão como um saco de batatas. Minhas pernas estavam presas em uma corda com três bolas.

    — Boleadeira! — Jack falou chegando caminhando tranquilamente em minha direção. — Comprei quando estiver no sul da América do Sul. Muito bom para derrubar touro.

    — Eu sou uma bomba destrutiva.  — Eu gritei.

    — Algo me diz que você não sabe como explodir no momento. — Ashildr disse.

    — Pela idade eu diria que é o teu irmão, não é? — Clara perguntou

    — Essa manhã eu disse que esperava que ele sumisse. Pode ser isso? Eu tenho esse poder?

    O jeito que Jack e Ashildr se olharam só significava que eu estava certa.

    — Perto do natal e muita energia Artron. — Ashildr falou.

    — Então não é coincidência que essas criaturas escolheram o David. — Willa disse. — Como fazer um ser que não pode ser controlado te obedecer?

    — Sequestrando aqueles que esse ser ama. — Jack respondeu. — O tempo, o local e o momento são muito propícios. Irmãos brigam e dizem coisas que se arrependem depois. Droga! Elas sabem que estou planejando. Claro, estão em todos os momentos da história e local. Óbvio que não teria o fator surpresa.

    Eu olhei e percebi que estávamos perto de um local com uma pequena floresta. Tinha um vento muito estranho como se estivesse na floresta.

    — Elas não podem ser vistas, exceto se deixarem ser vistas. — Jack continuou.

    Ele tirou uma faca dos bolsos e cortou as cordas que me pretendiam.

    — Certo, errei. Elas estão na floresta e devemos ir lá.

    — E o meu irmão? — Eu quis saber.

    — Elas estão com o teu irmão na mira. Elas querem você e com certeza não querem que você ache reforço. — Jack respondeu.

    — Então isso significa que elas estão dizendo "ou faça o que queremos ou matamos o teu irmão como é o teu desejo."?  — Eu perguntei

    — Basicamente. — Willa disse.

    — O que faremos? — Eu quis saber.

    — O que acha? — Essa foi a pergunta do Jack Harknes.

    Sem ter o que fazer, seguimos para dentro da floresta. Eu não via nada além de árvores, entretanto tinha certeza que centenas de olhos nos acompanhava a cada passo.

    — Você tem papel psíquico ou algo do tipo? — Jack falou em voz baixa para mim.

    Por algum motivo eu sempre carregava aquele papel psíquico que peguei do Doctor. Poderia parecer uma doença, mas por algum motivo eu me sentia melhor segurando aquilo.

    Meu pijama tinha umas aberturas onde eu costumava colocar algumas coisas e lá estava o papel psíquico.

    — Eles podem ser enganados por isso? — Eu perguntei.

    — Não é para isso. A segunda forma de encontrar o Doctor, se lembra qual é?

    — Mensagem psíquica? Isso é tipo whatsapp? — Eu perguntei.

    — Bom, tem outros meios mas um papel psíquico pode funcionar também.

    — E como faço isso?

    — Segura o papel e pensa na mensagem e para quem.

    — O que devo dizer.

    — Diga: Homo fata vulgaris, clareira da floresta perto de Coal Hill. Ass: Allyce Clarke.

    Eu fiz exatamente o que ele mandou e imaginei o Doctor. Se eu estava com medo? Sim. Afinal, como lutar contra um inimigo que nem dá para ver?

    Quando chegamos a tal clareira, não demorou muito até as primeiras criaturas surgirem do nada ao saltarem das árvores. Aqueles rostos medonhos, corpos magros e cobertos apenas por uma tanga feita de folhas. Suas peles eram verdes como grama e suas orelhas na forma de folha além do par de asas como borboleta. Tinham em torno de 1, 60 metros de altura.

    — Então aqui estou. — Eu falei. — Podem libertar o meu irmão?

    — Libertar? — Ouvi uma voz fina e gutural falar por meio da criatura. — Por que iríamos prender um dos nossos?

    — Ele não é de vocês. — Eu gritei.

    — Ainda não. — Jack falou com calma. — Pelo menos do teu ponto de vista.

    — Mas você disse...

    — A criança está sendo convocada e como uma de nós, ela irá. — A voz falou por meio da criatura de novo.

    — Mas quando as vi pela última vez disseram que a menina era a última. — Jack Harknes acusou. — Disseram que iriam deixar as crianças desse mundo em paz.

    — Oberon se recusa em tempo de guerra. Titânia não irá intervir. Os Sidhe serão soberanos novamente. Mas também queremos você. — A criatura falou para mim. — Como é o teu irmão, sabemos que irá querer estar por perto dele e só de ter você entre nós, irá amedrontar todos os nossos inimigos.

    — E se eu recusar? — Eu perguntei.

    — Mas você não recusou. Você disse sim.

    — Como dito, elas estão em todos os tempos e momentos, lugares... — Jack me falou.

    — Você diz sim. Seu irmão disse sim. Nós vencemos.

    Várias criaturas nos cercaram e começaram a vim em nossa direção. Eles tinham um olhar assassino.

    — Três mortes acontece. Só dois permanecem. A garota que escreve e o homem que não pode morrer.

    — Aí, eu também não posso morrer. — Clara gritou.

    — A garota retorna ao seu lugar no tempo. Nós podemos fazer isso. A menina imortal perde sua imoralidade e a bruxa finalmente morre na fogueira.

    — Fair Folk, o povo justo. Muitos chamam eles assim. — Jack Harknes falou quando as criaturas se aproximaram mais ainda.

    — Será que serão justos com a gente? — Eu quis saber.

    — Com base na lei de quem? — Clara perguntou de forma retórica.

    — Estamos ferrados. — Dessa vez Ashildr foi quem falou.

    Então o ar começou a mudar e um som característico se fez ouvir. Era um som agudo de um freio que não foi puxado.

    As criaturas começaram a se assustar enquanto a cabine de polícia inglesa surgia perto da gente.

    — O  Homem Eterno! Ele não está aqui. — Uma criatura gritou.

    — É ela. Ela faz isso. — Outra criatura gritou apontando para mim.

    A  porta da cabine se abriu e uma mulher asiática saiu de lá.

    — Olá, eu sou o Doctor Who!

    — Você não é não. — Eu falei.

    — Quem é essa? — Ashildr perguntou.

    — A Missy. — Eu respondi.

    — O Mestre! — Ouvi a Clara falar.

    — Oi, Clara! Saudades de você. — Missy falou caminhando em nossa direção. — Se lembra como foi engraçado a última vez que nos vimos?

    — Você me prendeu numa armadura de Dalek e tentou convencer o Doctor que eu matei a mim. Você tentou fazer o Doctor me matar.

    — Mas foi bem divertido e engraçado ver você tentando falar mas só saía coisas de Dalek. Eu dei muitas risadas depois. E o que temos aqui? Ah sim! Fadas. Já namorei fadas.

    Vi o Capitão Jack Harknes fazer uma careta com a pronúncia do nome das criaturas. As mesmas ainda olhavam para a cabine ignorando completamente a presença da Missy.

    — Calma, crianças! — Ela falou com um sorriso. — Pensa rápido!

    Ela jogou uma planta que reconheci como visco. Uma das criaturas pegou e de repente começou a pegar fogo e se tornou em cinzas em um segundo. As demais criaturas gritaram e olharam para Missy.

    — Ótimo! Tenho a atenção de vocês. O meu amigo não curte muito mortes, mas eu sou diferente.

    As criaturas começaram a rosnar de raiva e das suas mãos saíram fogo, uma corrente de ar, água, terra e plantas. Cada criatura parecia ter escolhido elementos aleatórios. Mas Missy não parecia estar assustada. Ela tirou um espelho do bolso e mostrou para as fadas que se afastaram como se tivessem visto algo ruim. Quando estava se afastando de costas, uma fada gritou. Depois que viu seu pé quase pegar fogo, notou que estavam dentro de um círculo enorme.

    — Visco, acônito e ferro. — Missy apontou para os elementos que formavam o círculo. — Não viram a hora que foi colocado né.

    — E não acabou! — Outra voz falou — Quer dizer, vocês podem voar.

    Um monte de espelhos grandes foram colocados por uma força inviável em cima do círculo, o que fez as fadas gritarem.

    Todos nós estávamos dentro do círculo, o que parecia bem assustador. E a outra voz? Não poderia ter sido outro se não o Doctor, que sorria alegremente.

    — Então, Allyce! Me chamou?

3700 Palavras

Fadas na série Torchwood (spinoff de Doctor Who)

O Nono Doctor e Vastra falando da viagem ao reino das fadas na HQ

No episódio 4 da temporada 1 de Doctor Who da Disney+ (73 Yards/ 73 Jardas), as fadas são as principais antagonistas. O episódio pode ser visto sem a necessidade de ver os outros e é um dos meus favoritos.

Nota: A mitologia em Doctor Who serve para explicar de forma simples coisas complexas. As fadas, assim como todas as outras criaturas, não são exatamente essas criaturas. Esse arco terá talvez 4 partes e nós iremos para a Terra das fadas. Esse arco também chamo de preparação para o arco final que será o que estamos preparando. Eu tava em dúvida entre três finais para a Allyce Clarke mas acho que agora tenho 100% de certeza do que ela é. E vocês já sabem? Obviamente ela não vai morrer literalmente, mas vai desistir do que é e aceitar sua verdadeira identidade. Algo que ela já entendeu que vai ocorrer no natal e falta 4 dias na Terra. O que será que ela é e fez para ser tão odiada? Mas parece que o Doctor apoia ela. E não, ela não é a Susan Foreman (neta do Doctor). Isso nunca passou pela minha intenção. A Susan só será citada nessa história. Porém, Bloodline tem a ver com a Allyce.

Título provisório das próximas histórias (essa deve ter mais duas partes)

1. Um Doutor em minha casa
2.  Esconde-esconde com Rani
3. Um dia revelador com River
4. Olá, Destino!
5. Allyce no país das maravilhas
6. Allyce deve morrer
7. O plano Mestre do Doctor
8.  O Doctor diz adeus!

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