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Capítulo oito

ALERTA DE CONTEÚDO
MADURO: neste capítulo uma
cena um pouquinho
apimentada, mas
garanto que ela
não vai passar disso.

“Sim, eu estive sonhando
por muito tempo
Queria ter sabido naquela
época, o que sei agora
Não vou mergulhar, não vou cair
A gravidade machuca,
você fez disso tão doce”
 ㅡ Wide Awake, Katy Perry

MARGARET

O que esperávamos ter sido a última nevasca do inverno aconteceu três dias atrás, ainda estava frio e nublado e a neve pela cidade não havia derretido, mas a primavera estava próxima potencializando a ansiedade de todos nós, faltava apenas um mês para meu casamento com Lohan.

ㅡ Como estão os convites, meninas? ㅡ perguntou mamãe, saindo da cozinha e caminhou em nossa direção com um ar de descontentamento.

Não importava o quanto ela tentasse disfarçar, parecia cada vez mais zombeteira conforme passavam os dias.

ㅡ Sabrina está terminando de escrever o último ㅡ respondi sem olhá-la, concentrada em fazer um laço em mais um envelope.

ㅡ Finalmente ㅡ riu a ruiva, parando de escrever para alongar o pulso e ajeitar a postura no sofá, embora não existisse uma posição realmente confortável para ela já no fim da gestação.

ㅡ Daqui a pouco venho conferir com vocês se não está faltando nenhum. Fiquem de olho no pão que coloquei no forno enquanto trabalho no vestido de noiva.

Concordamos em uníssono e continuamos nosso trabalho com os convites. Sabrina escrevendo com sua magnífica caligrafia e eu terminando de enfeitar todos os envelopes com um laço dourado, tentando evitar que Júpiter roubasse as fitas a todo instante.

ㅡ Estou curiosa, Maggie ㅡ ela disse depois de empurrar para mim o último que escrevia. ㅡ Quem serão os demais padrinhos?

ㅡ Lohan está tentando contatar alguns de seus familiares, ele tem esperanças de que dois de  primos sejam padrinhos além de Jim. Mas eu me contentaria com apenas vocês dois ㅡ disse tentando não parecer triste, meus pais perderam totalmente o contato com os parentes remanescentes na Grécia, então nenhum deles estará presente no grande dia e além de Sabrina, eu não tinha muitos amigos.

ㅡ Certo...mas e Freddie? ㅡ perguntou ao levantar-se e empertigar o corpo. ㅡ Jim é o melhor amigo de Lohan...Eu sou sua melhor amiga...E Freddie é seu melhor amigo.

Júpiter miou de repente, parando de tentar pegar o pedaço de fita dourada pendurado na mesa. Estremeci e xinguei baixinho quando o papel do envelope cortou meu dedo indicador pela milésima vez desde que começamos, mais uma vez ignorei o incômodo para encarar Sabrina com seriedade. Ela sorriu com divertimento e caminhou até a cozinha para pegar um copo d'água e fugir.

ㅡ Frederik era meu melhor amigo ㅡ afirmei dando ênfase no "era" logo que ela voltou para a sala. ㅡ Meu melhor amigo morreu na guerra sem nunca enviar uma carta para mim e aquele soldado que retornou alegando ser ele não passa de uma casaca vazia, não passa de um fantasma.

Sua boca entreabriu-se sem que som algum saísse. Provavelmente teria cuspido toda a água se já não a tivesse engolido.

ㅡ Aí! ㅡ ela sussurrou. ㅡ Vocês realmente não se falaram mais desde...

ㅡ Desde que o homem que se dizia meu melhor amigo esmurrou o meu noivo? É! Não nos falamos mais.

Sabrina franziu as sobrancelhas ao acariciar a barriga e deixou o copo vazio na mesinha de centro, onde estavam os convites. Júpiter caminhou até ela e enroscou-se entre suas pernas.

ㅡ Mas eu escrevi o nome dele e da Helen em um envelope...

Não pude evitar revirar os olhos, tive a impressão de que até o gato havia feito o mesmo ao sair de perto da ruiva e pular em cima da poltrona de meu pai.

ㅡ Mamãe me mataria se eu não enviasse um convite a eles ㅡ sussurrei. ㅡ Mas duvido que ele ouse ir. Está evitando-me desde o jantar no ano passado, além de estar namorando aquela enfermeira.

Sabrina arquejou sentando-se desajeitada no sofá.

ㅡ Ô mulherzinha insuportável. Não aguento ir ao hospital levar o almoço de Jim e encontrá-la lá. 

Ri de sua careta enojada, ouvindo-a falar de como Luiza tinha cara de quem parecia sempre estar sentindo um cheiro ruim, de como seu nariz arrebitado era horroroso e de como seu cabelo loiro parecia palha seca.

ㅡ Ai, Bri! ㅡ exclamei em meio a uma crise de riso. ㅡ Faça-me um favor para acabarmos logo com isto e ajude-me a fazer os laços nos envelopes!

Ela concordou em meio a própria crise de riso e alertei-a para tomar cuidado e não se cortar com o papel. Estava quase terminando o penúltimo laço quando ela arfou.

ㅡ Aí! 

ㅡ E eu ainda avisei pra tomar cuidado com o papel ㅡ revirei os olhos, deixando de lado o meu último convite para ver sua mão. ㅡ Qual dos dedos você cortou?

Sabrina balançou a cabeça negativamente e mudou de posição desconfortavelmente no sofá.

ㅡ Não cortei o dedo, eu....huummm....acho que o bebê quer nascer!

ㅡ O que?! ㅡ gritei, levantando-me assustada. ㅡ Agora?! Agora, agora?

ㅡ Não exatamente agora mas...ㅡ ela gritou apertando firmemente o descanso de braço do sofá. ㅡ Talvez em uma hora? Eu não sei. Mas isso com certeza foi uma contração ㅡ ela grunhiu engolindo em seco.

Os passos de mamãe rangeram apressados pela escada.

ㅡ Meninas, o que aconteceu?! 

ㅡ O meu filho quer nascer! ㅡ choramingou Sabrina, contorcendo-se e gemendo de dor.

Minha mãe levou a mão à boca e olhou ao redor da sala preocupada.

ㅡ Oh, merda! Onde está o seu pai, Maggie?!

Ajoelhei-me no sofá e puxei a cortina para olhar do lado de fora. 

ㅡ Está tirando a neve do caminho da garagem.

ㅡ Mas que maravilha! ㅡ ela exclamou contente, correndo na direção da porta. ㅡ Adônis! Precisamos levar Sabrina ao hospital, ela está prestes a ter o bebê. 

ㅡ Agora?! ㅡ o grito de papai soou desesperado.

Mamãe lançou um olhar rápido para Sabrina, que apertava o sofá e a minha mão com a dor de mais uma contração.

ㅡ Sim, agora! ㅡ ela riu. ㅡ Aí, que momento encantador.

ㅡ Eu não sei o que tem de encantador com isso! ㅡ gritou Sabrina.

Mamãe caminhou apressada em nossa direção, com um sorriso de diversão no rosto. 

ㅡ A dor não vai importar quando você encarar o anjinho que segurar nos braços, Sabrina ㅡ ela lançou-a mim um olhar amoroso e ajudou-me a levantar a ruiva do sofá. ㅡ Vocês vão conseguir, vou ter que ficar em casa por causa do pão, ah ㅡ resmungou decepcionada.

Júpiter miou vindo atrás de nós e grunhi para que ele fosse um bom menino e se comportasse enquanto eu não voltasse para casa.

ㅡ Justo agora que Jim deve estar em uma cirurgia ㅡ gemeu Sabrina, em meio aos incentivos de mamãe para chegarmos no carro e a seus avisos de cuidado para não escorregar na neve. Papai assistia toda a cena já dentro do carro, esquentando o motor, pronto para sairmos.

ㅡ Aposto que ele não está tão ocupado 
ㅡ tentei soar otimista, não queria que ela ficasse preocupada e esperava que Jim não perdesse o nascimento do próprio filho.

ㅡ Ah, não ㅡ ela riu em meio a dor. ㅡ Se tudo deu certo, meu marido certamente está em uma cirurgia agora. Estava marcada há um tempo.

ㅡ Não pense nisso agora, Brie ㅡ eu resmunguei quando ela apertou firmemente minha mão, pude jurar ter ouvido um estalido e rezei para que, se Jim estivesse em uma cirurgia ele saísse exatamente no momento em que chegássemos ao hospital.

Papai dirigiu o mais rápido que podia, tentando ser cuidadoso com o asfalto molhado e escorregadio. Cada guinada e apertão de Sabrina deixava meu coração ainda mais acelerado. 

A única coisa que me deixava tranquila era o fato de que minha melhor amiga parecia estremamemte bem preparada para tudo, murmurando como o intervalo das contrações estava encurtando e sua bolsa ainda não havia rompido. Além disso, estava grata por vivermos em uma cidade pequena, onde não haviam mais carros para atrapalhar o percurso em um sábado a tarde.

ㅡ Alguém traga uma cadeira de rodas ou uma maca para a esposa do Dr. Sloan! ㅡ ouvi meu pai gritar na porta do hospital, deixando-me sozinha para tirar Sabrina do carro. 

Mas eu tinha que admitir, ele tinha sido esperto ao falar que a cadeira de rodas era para esposa de um dos médicos mais populares da cidade, mesmo Jim não sendo de Oak Hills. Imediatamente, dois enfermeiros nos interceptaram e ajudaram-me com Sabrina.

Eles foram ainda mais rápidos em providenciar um quarto na maternidade para ela, porque aparentemente a criança estava quase coroando, o que queria dizer que nasceria com um espirro da ruiva.

ㅡ Não! Não! Não! ㅡ protestou ao ver Luiza entrando no quarto com um carrinho de utensílios cirúrgicos. ㅡ Eu não quero ela aqui. Tirem daqui essa loira oxigenada com focinho de tartaruga no lugar de nariz. Eu não vou parir com ela aqui!

Suspirei ciente de que eu precisaria cuidar disso e caminhei calmamente até Luiza.

ㅡ Você poderia fazer o favor de retirar-se? ㅡ perguntei tentando um sorriso simpático.

A loira olhou-me de cima a baixo, fingindo-se de pobre coitada. Ao fundo, Sabrina gritava de dor e a xingava deliberadamente.

ㅡ Mas eu só estou tentando fazer o meu trabalho.

ㅡ E tem como não ser aqui? Não seria bom pra minha amiga ficar estressada agora ㅡ suspirei, perdendo a paciência para os joguinhos dela.

A médica que faria o parto apenas lançou um olhar para Luiza e ela saiu resmungando que chamaria outro enfermeiro.

ㅡ Ah! Jim, graças a Deus! ㅡ Sabrina gritou no exato momento em que o marido entrou no quarto, segundos depois de Luiza ter saído.

Jim riu e correu até ela, segurando firmemente sua mão no exato momento que ela precisava de forças extras para empurrar o bebê de uma vez.

Saí do quarto para deixá-los mais à vontade, mas pude ouvir o estridente choro e as comemorações do corredor.

ㅡ É um menino! ㅡ exclamou Jim.

ㅡ Sebastian! ㅡ Sabrina se derretia aos prantos.

Eu sorri encarando a parede do corredor, distraída pensando na família completa que eu poderia ter e tomei um susto quando alguém abraçou-me por trás.

O aroma forte de perfume parisiense para disfarçar o cheiro de tabaco do cigarro o entregou, confortando-me tanto quanto seus braços em volta da minha cintura o faziam.

ㅡ Ah, mon amour ㅡ ele suspirou próximo ao meu ouvido e me soltou, girando-me para ficar de frente para ele. ㅡ Não vai demorar muito para vivermos um momento como esse.

Sorri pensando em brincar ao dizer que não estava ansiosa para toda aquela dor que Sabrina havia sentido, mas pensei nas palavras de minha mãe e em como mal podia esperar para viver as coisas que um dia havia lido apenas em livros, em como queria que fosse somente com Lohan.

Deixei meu corpo ceder aos próprios impulsos, colei-me em seu corpo beijando-o com desejo e senti-o retribuir com a mesma intensidade ao enterrar seus longos dedos entre meu cabelo e apertar minha cintura contra a dele.

Lohan só se afastou pela falta de ar, rindo ao olhar em volta e ver que qualquer um por perto apenas havia ignorado uma pouca vergonha daquelas. Então seu semblante ficou sério, ele tomou minhas mãos sobre as dele e encarou-me no fundo de meus olhos.

ㅡ Precisamos conversar. Está com tempo?

Concordei com um balanço de cabeça, sentindo meu coração acelerar-se até mais do que enquanto não chegávamos até o hospital.

Lohan guiou-me por muitos corredores até chegarmos ao jardim e encontrarmos uma mesa longe das janelas e do movimento.

ㅡ Eu consegui falar com uma tia muito querida que mora no interior da França ㅡ ele disse sem rodeios. ㅡ Mas ela estava prestes a ir para a capital quando a carta chegou até mim. Disse que o filho também é médico e trabalha em um importante hospital de Paris.

ㅡ Que empolgante, amor! ㅡ exclamei, sorrindo genuinamente.

Lohan segurou meu rosto com as duas mãos e me deu um beijo rápido.

ㅡ Eu sei. Eles provavelmente vão vir para o nosso casamento. Mas...

Seus olhos desviaram-se para o chão por alguns instantes.

ㅡ Esse meu primo tem uma vaga para mim como chefe da cirurgia geral. É um cargo muito bom, com salário melhor ainda. E se você abrir a Oasi's lá, não tenho dúvidas de que faria muito sucesso. Só que eu precisaria ir para lá na semana que vem.

Fiquei boquiaberta, pensando na enxurrada de informações que ele despejou sobre mim. Imaginando como seria viver em uma cidade como Paris, em um outro país.

ㅡ Na semana que vem? ㅡ questionei, mais para mim do que para ele. Mesmo assim, Lohan confirmou com um sussurro entristecido, segurando minha mão próxima ao seu rosto ㅡ E você acha que conseguiria voltar em tempo para o nosso casamento?

Ele riu concordando com a cabeça.

ㅡ Prometo estar de volta semanas antes. Só precisaria ficar lá por um tempo e organizar as coisas para que nós dois e o Júpiter possamos nos mudar depois de casados.

Nós dois rimos pensando no gato, em como sempre o incluímos em todos os nossos planos, porque Júpiter sempre foi uma desculpa para nossos encontros iniciais.

Era sempre um, "vim trazer atum fresco para o gato" ou um "achei essas flores no caminho da loja de rações". Tudo pelo gatinho mirrado que Lohan um dia encontrara na lata de lixo em frente ao prédio que morava e a grande comoção que Sabrina e eu fizemos para ficar com ele.

Encostei minha testa em seu peito ao abraçá-lo e deixar aquelas lembranças de lado por um tempo, desejando fundir-me a ele, desejando que voltasse logo mesmo que nem tenha partido. 

ㅡ Promete mesmo? ㅡ resmunguei tentando não chorar. Meu rosto ainda enterrado em seu peito, sentindo seu cheiro o máximo que posso.

Lohan tocou meu rosto, fazendo-me encará-lo.

ㅡ Eu prometo. Tem muita coisa que ainda quero fazer com você, Margaret Megalos. Coisas que só vou poder fazer quando você de fato for minha.

Gargalhei antes de puxá-lo, fazendo-o inclinar-se para me beijar.


• 💌 ° Primeiramente: a carta anterior a este capítulo está propositalmente incompleta. Mas para frente isso pode fazer sentido para vocês, ou não kakakak

• 💌 ° Alguém vai morrer no capítulo que vem e o Lohan está indo para longe, será que ele volta ou vai de arrasta? Quero saber das teorias de vocês muahahahaha

• 💌 ° Minha surpresa hoje é essa fanart da Sabrina, do Jim e do Sebastian que eu ia deixar pra mostrar só na Galeria II, mas ela é tão linda que não me aguentei!

• 💌 ° Espero que estejam gostando da história, não deixem de votar e comentar, amo interagir com vocês! Até sexta e ai, ai, esse já vai ser o penúltimo capítulo.

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