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Passados

Estamos em uma das avenidas movimentadas de Roppongi, cercados pelo vibrante burburinho da cidade. O sol da tarde lança uma luz dourada sobre tudo, criando um cenário perfeito para aproveitar o dia. Ran, com um brilho de excitação nos olhos, pára subitamente e me pede para esperar um momento.

— Mochi, eu tive uma ideia incrível para um vídeo. — diz ele, com um sorriso contagiante.

Ele rapidamente abre o TikTok no seu celular e começa a configurar a câmera. Me avisa para gravá-lo e, antes que eu possa questionar, ele já está se posicionando. Ele escolhe a música "Alibi" da Sevdaliza e ajusta o volume.

Enquanto Ran começa a dançar, eu me sinto completamente hipnotizado. Ele usa um cropped que destaca sua cintura e movimento com precisão e graça. Cada passo e cada rebolado são executados com uma confiança inabalável, e o tecido do cropped permite que eu veja claramente os seus movimentos fluidos e sensuais. A forma como ele move a cintura é simplesmente cativante, e a leveza dos seus movimentos é acentuada pela luz que reflete nas suas roupas.

Ran fica completamente imerso na dança, e a energia dele é tão envolvente que me é impossível desviar o olhar. A combinação da música com a sua performance faz com que o vídeo ganhe vida, e eu não posso deixar de admirar o quão natural e charmoso ele é ao se expressar através da dança. O jeito que ele se movimenta, com uma combinação de sensualidade e habilidade, é absolutamente fascinante.

Cada movimento é como uma extensão da sua personalidade vibrante, e eu me sinto incrivelmente sortudo por estar aqui, testemunhando e capturando esses momentos tão especiais.

Termino de gravar e abaixo a câmera, ainda um pouco hipnotizado pela performance do Ran. Ele vem até mim, os olhos brilhando com a satisfação de ter feito um bom vídeo. Enquanto ele digita a legenda e coloca as hashtags, noto que não consigo tirar os olhos dele.

— Mochi, por que você está me olhando assim? — ele pergunta, com um sorriso curioso.

Eu dou um passo para mais perto e respondo, com toda a sinceridade:

— Porque você é lindo dançando e mexendo a cintura. É impossível não ficar encantado.

Ran ri, balançando a cabeça, mas seus olhos mostram que ele aprecia o elogio. Ele volta a focar no celular por um momento, terminando de ajustar o post. Mesmo ocupado com a tela, sua presença irradia uma energia que faz com que cada segundo ao seu lado seja especial.

Ran guarda o celular no bolso da calça e eu não resisto em segurar sua mão. A sua pele é suave e reconfortante ao toque. Olho para ele, meus olhos buscando os seus.

— Posso te beijar? — pergunto, a voz baixa e carregada de desejo.

Ran sorri, aquele sorriso que faz meu coração bater mais rápido. Ele envolve os braços ao redor do meu pescoço e, com um olhar brincalhão, responde:

— Mochi, você nunca precisa perguntar se pode me beijar.

Antes que eu possa responder, ele puxa meu rosto para mais perto e nos beijamos. É um beijo cheio de ternura e paixão, e me perco completamente no momento, sentindo seu calor e o sabor doce dos seus lábios. Tudo ao nosso redor desaparece, e só existe Ran e eu, em nosso próprio mundo.

Eu intensifico o beijo, segurando Ran mais firme contra mim. Beijá-lo é como experimentar um pedaço de paraíso. Seus lábios são macios, com um toque doce que sempre me deixa querendo mais. A maneira como ele se molda ao meu corpo, cada movimento sincronizado com o meu, faz com que cada beijo seja uma nova descoberta, uma nova explosão de sensações.

Sua língua encontra a minha, e o gosto dele é inebriante, uma mistura única do Ran e algo que só posso descrever como pura paixão. Sinto as mãos dele se apertarem ao redor do meu pescoço, me puxando ainda mais perto, e não consigo evitar o arrepio que percorre minha espinha. Beijar Ran é mais do que um simples ato, é uma conexão profunda, um lembrete constante de quanto eu o amo e de como sou sortudo por tê-lo ao meu lado.

— Eu amo te beijar. — falo no meio do beijo.

— E você acha que eu nunca percebi isso? — ele diz e se afasta para acariciar meu rosto.

Ele sorri, e eu me perco na profundidade dos seus olhos violetas. O delineador que ele sempre usa realça ainda mais essa cor única, tornando ele ainda mais hipnotizantes. Olhar para ele é como admirar uma obra de arte viva.

Seus olhos têm uma maneira de capturar e refletir a luz que os faz brilhar de uma forma especial, quase mágica. Cada piscada é um lembrete de como ele é incrivelmente lindo.

Eles me dizem tantas coisas sem que Ran precise dizer uma palavra. Eu poderia passar horas apenas olhando para esses olhos marcados pelo delineador, completamente fascinado por tudo o que eles revelam e escondem ao mesmo tempo.

— Eu amo tudo em você e sobre você, minha princesa. — falo e encosto a minha testa na sua.

— E eu também, meu amor. — ele diz e sorri enquanto acaricia meu rosto.

Ran me abraça, e imediatamente sinto um arrepio gostoso percorrer minha espinha quando suas unhas compridas acariciam minha nuca. A sensação é intensa, quase eletrizante. É como se cada toque das suas unhas enviasse pequenas ondas de prazer pelo meu corpo, fazendo com que cada fio de cabelo na minha nuca se arrepie.

Essas unhas, sempre tão bem cuidadas e pintadas, têm um jeito de me fazer perder o controle. É um toque que mistura delicadeza e uma provocação sutil, exatamente como Ran. Cada movimento é calculado, mas ao mesmo tempo parece natural e espontâneo. É como se ele soubesse exatamente como me tocar para me deixar completamente encantado e ansioso por mais.

O amor que eu tenho por ele vai além da atração física, embora ele seja incrivelmente lindo. É a maneira como ele se move, como ele fala, e como ele ilumina qualquer sala com seu sorriso.

Ran é tudo para mim. Ele tem uma força interna que o fez sobreviver a tantas dificuldades na vida, desde criar Rindou sozinho até se tornar essa figura influente e respeitada na comunidade LGBT. Ele é gentil, mas também ferozmente determinado. Ele tem uma capacidade única de transformar a dor em arte, e seu talento para criar conteúdo que ressoa com tantas pessoas é simplesmente inspirador.

Eu amo como ele me desafia a ser melhor, como ele me apoia em tudo que faço, e como ele me faz rir mesmo nos dias mais difíceis. Cada momento com ele é precioso, desde as manhãs preguiçosas até as noites agitadas. Não há nada que eu não faria para vê-lo feliz, para garantir que ele se sinta amado e valorizado.

Amar Ran é como respirar – algo essencial e natural. Ele me completa de uma forma que eu nunca pensei ser possível. Ele é minha musa, minha força e meu mundo. E a cada dia que passa, esse amor só cresce, se aprofundando e se fortalecendo.

Eu o amo.

📍Tokyo, Japan

Aqui estou eu, largado no sofá da sala, rolando pelo feed do Instagram, entediado. Já vi todas as postagens que me interessam, e nada mais parece chamar minha atenção. Suspiro, indeciso sobre o que fazer para passar o tempo. Então, uma ideia surge na minha mente. Sem pensar muito, clico na lupa de busca e, hesitante por um momento, digito o user do Ran, meu ex-namorado.

O perfil dele aparece imediatamente. Milhões de seguidores, milhares de publicações. Nada menos do que eu esperava de um grande influencer como ele. Começo a explorar o perfil, sentindo um misto de nostalgia e curiosidade. Cada foto é um flash do passado e do presente que eu perdi.

Meus olhos se desviam para a bio. Há um anel seguido por outro user, o do seu atual parceiro, Mochizuki. É estranho ver essa pequena descrição, tão simples, mas que carrega tanto significado. Uma confirmação visual de que Ran seguiu em frente, que encontrou alguém novo.

Ainda segurando o celular, decido ir um pouco mais fundo na vida atual do Ran. Clico nos stories. O primeiro que aparece é um vídeo dele em um luxuoso Rolls Royce Phantom, seguido do Ran sorrindo para a câmera enquanto segura uma taça de champanhe. Eles estão viajando para algum lugar bonito, coberto de luxo e mimos. Mochizuki, claro, é quem proporciona tudo isso.

Em seguida, vejo Ran em um restaurante elegante, a mesa cheia de pratos que parecem saídos de uma obra de arte. Ele ri e fala sobre a comida, seu rosto iluminado pela felicidade. Passo para o próximo story, onde ele está em uma loja cara, experimentando roupas de grife. Mochizuki aparece ao lado dele, dando opiniões e fazendo piadas. Eles parecem tão próximos, tão íntimos e tão apaixonados.

Cada story que vejo aumenta a sensação de vazio dentro de mim. Lá estão eles, postando momentos engraçados, trocando beijos e carícias, vivendo uma vida apaixonada.

Deito o celular no peito e fecho os olhos, deixando a realidade me atingir com força. O arrependimento me consome. Não ter assumido Ran, não ter dado a ele o espaço que merecia na minha vida, e principalmente, tê-lo traído. Tudo isso parece uma série de decisões terríveis que tomaram um rumo definitivo há oito anos.

Oito anos. Parece uma eternidade, mas ao mesmo tempo, tão recente. Lembro do sorriso dele, da maneira como seus olhos brilhavam quando falava sobre seus sonhos e sobre o seu futuro... comigo. Ran era incrível, uma pessoa que iluminava qualquer ambiente. E eu, com minha imaturidade não fui capaz de ver isso na época.

Tento organizar meus pensamentos, e olho para o vazio da sala, onde a realidade das minhas escolhas passadas parece ecoar. A garota com quem eu traí Ran parecia uma boa escolha na época. Ela era atraente, sociável e tinha um estilo de vida que parecia combinar com o meu. Mas agora, depois de tanto tempo, eu vejo o quanto essa decisão foi um erro colossal.

Na época, eu estava imerso em uma maré de impulsividade e imaturidade. Eu achava que ela seria uma companheira ideal, alguém que poderia me proporcionar a diversão e a companhia que eu buscava. No entanto, com o tempo, ficou claro que ela não me tratava da mesma forma que Ran.

Ran tinha uma maneira única de cuidar de mim. Ele estava sempre atento, mostrando um carinho genuíno e um apoio incondicional. Seu amor era palpável em cada gesto, em cada palavra. Ele fazia com que eu me sentisse especial, valorizado e amado de uma maneira que ninguém mais conseguia.

A garota com quem eu traí Ran, chamada Konan, por outro lado, era diferente. O tratamento dela era superficial, frequentemente distantes e desinteressados. Ela parecia mais preocupada com a imagem e com as aparências do que com a profundidade de um relacionamento verdadeiro. Eu não percebi isso de imediato, mas agora, olhando para trás, vejo a diferença gritante entre o que eu tinha e o que acabei escolhendo.

Essa comparação constante entre os dois é dolorosa. Ran era genuíno e atento, enquanto a Konan era uma mera distração. A decisão de trai-lo foi não apenas um erro, mas uma perda de algo verdadeiramente precioso. Agora, o que resta é o peso do arrependimento e a realização tardia de que eu deixei escapar uma pessoa incrível por causa de uma escolha equivocada.

Eu me deixei cegar pela aparência da Konan. Ela era uma visão de beleza exuberante, algo que eu não conseguia ignorar. Seu cabelo longo e ruivo caía em ondas sedutoras, e seu corpo curvilíneo chamava atenção em qualquer lugar que ela ia. Seus olhos puxados, marcantes e cheios de um brilho enigmático, completavam o pacote perfeito que eu achava ser exatamente o que eu precisava.

Ran, por outro lado, era muito diferente. Naquela época, ele era apenas um garoto alto e magro, com cabelo loiro sempre preso por duas tranças e com uma franja que não se destacavam e olhos violetas que pareciam simples comparados aos da Konan. Eu o via como alguém mais reservado e menos imponente, alguém que não correspondia ao ideal superficial que eu buscava.

A atração por Konan foi um deslumbramento instantâneo. Ela tinha essa aura que parecia prometer algo mais excitante e sedutor. Mas, agora, olhando para trás, vejo que essa decisão foi baseada apenas na superfície. O que eu não percebi na época era que a verdadeira profundidade de uma pessoa vai muito além da aparência.

Ran, apesar da sua simplicidade visual, tinha uma essência que eu ignorava. Seu caráter, seu carinho e a maneira como ele me fazia sentir eram incomparáveis. Agora, ao comparar a beleza da Konan com a verdadeira qualidade do Ran, a diferença é clara. Eu deixei passar alguém que realmente me valorizava por causa de uma atração momentânea e superficial.

Olho para a tela do meu celular de novo, onde as fotos do Ran estão constantemente aparecendo. Agora, ele está muito mais bonito do que era antes. Na época, ele não era exatamente feio, ele estava apenas em uma fase de desenvolvimento, crescendo e mudando. Mas agora, na sua fase adulta, toda a beleza que antes parecia incipiente parece ter se consolidado de forma impressionante.

Seu cabelo bicolor é simplesmente deslumbrante. A combinação de cores dá um toque único e cativante. Seu corpo, que antes era magro e juvenil, agora tem formas atraentes e provocantes que não posso deixar de notar. O rosto dele, antes juvenil e simples, agora é incrivelmente atraente, com um charme que eu não havia reconhecido antes.

Mas o que realmente me chama a atenção são os olhos dele. Sempre foram penetrantes, mas agora, quando ele usa delineador, eles se tornam ainda mais hipnotizantes. É como se a maquiagem acentuasse a profundidade e a intensidade que sempre estiveram lá, mas que eu não percebi plenamente. A transformação dele é notável, e cada vez que vejo uma nova foto ou vídeo, é impossível não perceber o quanto ele se tornou ainda mais fascinante.

Essa mudança me faz refletir sobre o que eu deixei passar. Ran, em sua forma atual, é uma combinação perfeita de beleza e charme, algo que eu não consegui valorizar quando tive a chance. Agora, a dor do arrependimento é ainda mais aguda, pois vejo claramente o que perdi e como ele se tornou alguém tão deslumbrante, que eu nunca deveria ter deixado escapar.

Agora, assisto à vida dele à distância, como um espectador arrependido. Vejo ele feliz com Mochizuki, vivendo uma vida cheia de amor e luxo. E eu fico aqui, preso em minhas escolhas passadas e sozinho percebendo que perdi alguém que nunca deveria ter deixado ir.

Cada momento, cada riso e beijo que vejo nos stories dele, é um lembrete do que poderia ter sido. O arrependimento é amargo, um gosto que não consigo tirar da boca. Tudo que posso fazer agora é aceitar que Ran seguiu em frente e tentar encontrar um caminho para seguir o meu próprio. Mesmo que a dor do arrependimento ainda pese no meu coração, talvez seja um lembrete necessário para nunca mais cometer os mesmos erros.

Decido clicar no user do Mochizuki na bio do Instagram do Ran. A curiosidade me leva a explorar o perfil dele. Vejo vários stories recentes com Ran, e a sensação de arrependimento aumenta a cada novo vídeo ou foto. A felicidade deles parece palpável, e eu não posso evitar o desconforto que cresce em mim.

Mas então, um story específico chama minha atenção. É um vídeo íntimo do Ran deitado na cama de bruços. Ele está relaxado, usando apenas uma boxer e com um sorriso leve nos lábios, enquanto Mochizuki desliza suas mãos pelo corpo provocante do Ran. O toque do Mochi é suave e carinhoso, e Ran solta risadinhas baixas, um som que é ao mesmo tempo prazeroso e doloroso para mim ouvir.

Vejo a forma como Mochizuki toca Ran, com uma intimidade que eu nunca poderia proporcionar. As risadas do Ran e a maneira como ele se entrega ao momento deixam claro o quanto ele está feliz e confortável. A cena é um lembrete cruel do que eu perdi e do quanto ele encontrou algo especial com Mochizuki.

Eu perdi uma pessoa incrível.

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