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Explicações

Enquanto estou ao telefone com minha secretária, ouvindo as atualizações sobre a empresa, meu olhar inevitavelmente recai sobre Ran. No começo, ele parecia tranquilo, mexendo no celular como sempre faz, mas de repente, algo muda. Ele fica visivelmente tenso, como se algo o tivesse incomodado de repente.

Ainda prestando atenção na ligação, noto quando Ran ajusta o celular, como se estivesse prestes a gravar um vídeo. Seus movimentos são mais mecânicos, e ele não tem aquele brilho nos olhos que normalmente aparece quando ele está empolgado com uma ideia nova. Isso desperta minha curiosidade, porque geralmente eu consigo ler Ran muito bem, mas agora não faço ideia do que se passa na cabeça dele.

— Senhor Mochizuki, sobre a reunião marcada para a semana que vem... — a voz da minha secretária continua ao fundo, mas eu mal consigo me concentrar. Estou mais atento a cada movimento do Ran. Ele aperta o botão para começar a gravar, mas a forma como ele respira e a expressão séria no rosto deixam claro que tem algo a mais acontecendo.

Será que ele viu algo no celular que mexeu com ele? Ou será que tem a ver com alguma lembrança do passado? Tento prestar atenção na conversa com minha secretária, mas a preocupação e a curiosidade me fazem perder um pouco o foco. Queria poder desligar o telefone agora e perguntar o que está acontecendo, mas espero até terminar a ligação para descobrir o que o deixou assim.

Eu sei que Ran às vezes lida com coisas do passado de maneiras inesperadas, e ver ele assim, meio perdido nos próprios pensamentos enquanto finge estar bem, só faz minha preocupação crescer.

Ouço minha secretária listar detalhes sobre as reuniões e atualizações importantes, mas minha atenção está totalmente dividida. Continuo com o telefone no ouvido, murmurando respostas curtas e automáticas, enquanto meus olhos seguem Ran. Algo nele não está certo.

Ele termina de mexer no celular e, do nada, se levanta bruscamente do sofá. Seus passos são rápidos e tensos, e sem olhar para mim, ele segue direto para as escadas. Não demora muito para ele subir, quase correndo. Dá para perceber que ele está incomodado com alguma coisa, como se quisesse se isolar o mais rápido possível.

Eu fico parado ali, ainda no telefone, tentando processar o que acabou de acontecer. Ran é geralmente muito transparente comigo, então quando ele age dessa forma, algo sério deve estar pesando em sua mente. Enquanto minha secretária continua falando, mal percebo o que ela diz. Minha cabeça está no Ran, tentando entender o que ele viu ou lembrou que o fez agir assim.

Queria desligar o telefone agora e ir atrás dele, mas a chamada ainda não acabou. Tento finalizar a conversa o mais rápido possível, concordando mecanicamente com o que ouço, mas por dentro estou ansioso, já planejando ir até o quarto e descobrir o que o deixou tão perturbado. Algo no jeito dele me diz que ele precisa de mim agora.

Finalmente termino a ligação e largo o telefone na mesa ao lado. Me pego pensando no comportamento estranho do Ran de alguns minutos atrás. A curiosidade me atinge e, por instinto, abro o Instagram. Na aba de pesquisa, o user do Ran já aparece salvo, como sempre. Entro no perfil e noto que ele postou um story recentemente. Clico para ver, sentindo um leve aperto no peito.

O vídeo começa com Ran gravando a si mesmo. Seu rosto está sério, e ele suspira antes de começar a falar, como se estivesse prestes a tirar um peso das costas.

Então... parece que um vídeo explodiu de um jeito que eu nem imaginava. Pra quem tá me mandando mensagens e mencionando meu nome sem parar, vamos esclarecer as coisas de uma vez. — ele começa, sua voz carregando uma firmeza que só vejo quando ele realmente está incomodado com algo.

Ele explica sobre um edit que viu no TikTok, algo que aparentemente ganhou bastante visibilidade. Um monte de gente anda falando disso e, pelo que ele diz, questionando o passado dele com Smiley, seu ex-namorado. Ran continua:

Esse edit foi feito pelo Nahoya, ou mais conhecido como Smiley e alcançou uma proporção absurda. Pra quem não sabe ou não acompanhou, ele já foi meu namorado, mas errou comigo de uma forma que não tem volta. Não importa o quanto ele ou qualquer outra pessoa tente trazer isso de volta, já foi. Não quero e nem vou abrir mão do que eu tenho agora, porque o Nahoya perdeu a chance dele.

A expressão dele muda um pouco, com uma mistura de irritação e cansaço nos olhos, como se estivesse exausto de ter que lidar com o passado sempre voltando à tona.

Então, por favor, parem de encher as minhas redes sociais com mensagens sobre isso. Parem de criar hashtags como #RanHoya ou #NahoRan. Isso é coisa do passado, e eu não quero mais esse tipo de energia na minha vida. Eu sou muito feliz casado com o Mochi e eu amo tanto ele que eu nem sei descrever, então por favor, respeitem isso. Ninguém sabe da verdade e o tanto que eu sofri no passado e o tanto que Nahoya errou comigo e me fez sofrer, então por favor, parem com esse assunto e com tudo que envolver o nome Nahoya para cima de mim, é tudo o que eu peço.

Ele finaliza o vídeo com um olhar decidido, deixando claro que ele não quer mais nada que o lembre daquela fase. Eu respiro fundo, sentindo um misto de alívio e tristeza. Alívio porque ele foi direto e firme em defender nosso relacionamento, mas tristeza porque sei o quanto esses assuntos antigos o machucam.

Desligo o celular. Agora entendo por que ele subiu tão rápido e por que estava com aquela expressão. Decido ir até ele e mostrar que, por mais que o passado o assombre, estou aqui, no presente, e é comigo que ele deve contar.

Subo as escadas com passos leves, sentindo um aperto no peito. Quando chego no quarto, vejo que a porta está entreaberta. Paro em frente e dou duas batidinhas suaves, dizendo "toc toc" do jeito que sempre fazemos como uma brincadeira interna. Normalmente, ele responde com um "quem é?", rindo ou soltando algum comentário sarcástico. Mas, dessa vez, não há resposta. O silêncio do outro lado me deixa preocupado.

Empurro a porta devagar e dou de cara com Ran deitado de lado na cama. Ele está encolhido, com as costas voltadas para mim. Me aproximo, tentando agir como se fosse normal, mas ao chegar mais perto, noto os vestígios. Seus olhos estão levemente vermelhos, e ele respira de maneira entrecortada, como se estivesse segurando algo.

Disfarça como sempre, fingindo que está apenas descansando, mas conheço ele bem demais para cair nessa. Me sento na beirada da cama e passo a mão pelo seu cabelo com cuidado.

— Ei, o que aconteceu minha princesa linda? — pergunto, mantendo a voz suave. Mas Ran só fica em silêncio, como se as palavras estivessem presas na garganta.

Eu espero um pouco, respeitando o espaço dele. Às vezes, Ran se fecha quando algo o afeta mais do que ele gostaria de admitir. Passo meus dedos pelo seu rosto, secando discretamente uma lágrima que ele tentou esconder.

— Estou aqui, tá? — digo baixinho, sem forçar uma resposta.

O silêncio continua, mas fico ali, ao lado dele, esperando, mostrando que ele não precisa lidar com isso sozinho. Mesmo sem palavras, estou aqui, pronto para segurar a mão dele e ajudar a carregar o peso que ele tenta esconder.

Fico ali sentado, passando a mão pelo cabelo do Ran enquanto o silêncio se estende por mais alguns minutos. Eu já consigo sentir o peso que ele está carregando, mas não quero forçar nada. De repente, ele se senta na cama, sem me olhar nos olhos. Eu vejo seu corpo tremer antes de as lágrimas começarem a cair.

— Por que ele não me deixa em paz, Mochi? — a voz do Ran sai embargada e entrecortada pelo choro. — Por que o Smiley não pode simplesmente esquecer o passado e me deixar viver a minha vida em paz?

O desespero nas palavras dele me parte o coração. Vejo a dor em seus olhos, a mistura de frustração e mágoa que ele tenta esconder o tempo todo. Ele limpa as lágrimas com as costas das mãos, mas elas continuam a cair. Ele sempre foi tão forte, mas eu sei o quanto isso o afeta, mesmo depois de todo esse tempo.

Eu me aproximo mais e o puxo para perto de mim, envolvendo ele com meus braços.

— Shh... tô aqui, Ran. — seguro ele com firmeza, deixando que desabafe enquanto encosta o rosto no meu ombro. Eu sinto as lágrimas molharem minha camiseta, mas isso não importa. Só quero que ele saiba que ele não precisa passar por isso sozinho.

— Ele foi quem estragou tudo e agora quer agir como se tivesse direito de me atormentar, como se eu fosse o errado em seguir em frente... mas que inferno! — ele continua, a voz cheia de dor. — Eu só quero viver em paz, ser feliz com você, mas toda vez que ele aparece ou quando as pessoas jogam isso na minha cara, parece que tudo volta.

Eu fecho os olhos, segurando ele ainda mais forte. Não há palavras mágicas que possam apagar o passado ou o que ele sente agora. Mas eu estou aqui, e não vou deixar que nada nem ninguém tire a paz que ele merece.

— Ele não tem mais lugar na sua vida, Ran. Isso tudo só prova o quanto ele perdeu, e o quanto você é valioso. — sussurro essas palavras no ouvido dele, esperando que, de alguma forma, isso traga um pouco de conforto em meio à tempestade interna que ele está enfrentando.

Ficamos assim, no silêncio quebrado apenas pelo choro dele, até que aos poucos as lágrimas vão cessando. O passado pode tentar nos alcançar, mas eu vou estar sempre aqui para proteger o que temos agora, para garantir que ele saiba que o presente e o futuro pertencem só a nós dois.

Eu seguro o Ran com firmeza, sentindo o quanto ele precisa desse abraço agora. Passo a mão devagar pelas suas costas, tentando acalmá-lo. Aos poucos, o choro dele vai diminuindo, e eu consigo ver que ele tenta se recompor. Sei que isso mexeu muito com ele, mas também sei o quanto ele é forte.

— Você sabe que é muito mais do que essas lembranças ruins, né? — sussurro, levantando o rosto dele para me olhar. — Você é incrível, Ran. Eu me apaixono mais por você a cada dia. E, sinceramente, aquele cara lá fora não merece nem um segundo da sua atenção.

Ran me olha com os olhos ainda brilhando pelas lágrimas, mas agora com um brilho diferente. Ele tenta segurar um sorriso, mas acaba deixando escapar. Aquele sorriso... o sorriso que só ele tem, que ilumina o ambiente e faz meu coração bater mais rápido.

— Viu? Esse sorriso, Ran... só você tem um sorriso assim. — digo, passando o polegar pela bochecha dele, limpando qualquer rastro de lágrima que ainda tenha sobrado. — É lindo demais, e é só meu.

Ele acaba rindo baixinho, o que me faz sorrir junto. É sempre assim: eu só quero que ele saiba o quanto é especial, e, mesmo nas horas mais difíceis, ele consegue se recompor e me mostrar esse lado tão único dele.

— Eu tô aqui, tá? Sempre estarei. E vou fazer de tudo para proteger esse seu sorriso. — dou um beijo leve na testa dele, e vejo o olhar do Ran se suavizar, se enchendo de carinho. Momentos como esse são tudo pra mim, porque me lembram do quanto eu sou sortudo de ter alguém tão incrível ao meu lado.

Ele respira fundo, e aquele sorriso tranquilo permanece. Isso é tudo o que importa para mim: garantir que ele sempre encontre paz e felicidade ao meu lado, independente do que aconteça.

Ran se aproxima de mim devagar, com aquele olhar que já diz tanto. Ele se senta no meu colo sem hesitar, se encaixando perfeitamente como sempre faz. Seus braços passam ao redor do meu pescoço, e então ele encosta a testa na minha, fechando os olhos por um momento.

Eu fico ali, sentindo a respiração dele se misturar com a minha, o calor do corpo dele tão perto do meu. Ele não precisa dizer nada para eu entender o que está sentindo. Mas, quando finalmente abre os olhos e me encara, é como se o mundo todo parasse só para nós dois.

— Eu te amo, Mochi. — ele sussurra, a voz dele tão suave e cheia de sinceridade que meu coração quase derrete. Sinto algo se aquecer dentro de mim, algo que só ele consegue despertar desse jeito.

Eu aperto sua cintura com carinho e encosto nossos narizes, sorrindo.

— Eu também te amo, princesa. Mais do que você imagina.

Ele fecha os olhos de novo e se permite relaxar, ainda com a testa colada na minha. Esse é o tipo de momento que eu mais prezo: onde não há necessidade de grandes palavras, apenas a certeza de que o sentimento é mútuo, profundo e constante.

Eu passo a mão pelos fios macios do cabelo dele, deixando o tempo correr sem pressa. Ter ele assim tão perto, tão conectado, me faz sentir que tudo está exatamente como deveria estar. Com Ran aqui, cada dia é melhor, cada momento é único. E eu vou fazer de tudo para continuar merecendo esse amor tão puro que ele me dá.

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