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Capítulo 2

A criatura, de aparência intangível e sombria, com mãos de garras que pareciam se esticar até o infinito, puxou Maria com força para o que parecia ser um grande salão. O lugar era uma mistura de opressão e decadência, com paredes de pedra que exalavam um cheiro mofado, e lanternas de fogo baixas, que emitiam uma luz amarelada e suprimida, criando sombras deformadas no chão.


Não havia portas, nem janelas, apenas uma vastidão fria, como se ela estivesse presa em um lugar além do tempo e do espaço.

Lidya sentiu um calafrio intenso ao perceber que o ambiente estava repleto de figuras, cada uma mais monstruosa que a anterior. Criaturas deformadas, algumas com corpos de carne podre, outras com tentáculos que rastejavam pelo chão, seus olhos queimando como brasas. Todos estavam em silêncio, observando-a com interesse doentio. Ela podia sentir a tensão no ar, o medo e a excitação de algo que estava prestes a acontecer.No centro da sala, em um grande altar de pedra, uma mesa estava posta, cercada por cadeiras que pareciam ser feitas de ossos e pele ressecada. A criatura sombria que a havia guiado para aquele lugar se afastou, desvanecendo-se nas sombras, e uma voz grave ecoou, vinda do vazio.

— Bem-vinda ao Jogo. — As palavras flutuaram pelo ambiente, como uma ameaça.

Mas no meio daquela selvageria, havia um ser que se destacava. Ele estava afastado, mas seu olhar, intenso e penetrante, fixava-se nela. Musculoso, com a pele marcada por cicatrizes, usava uma máscara que cobria parte de seu rosto, deixando exposta apenas a mandíbula esquerda — forte, cruel, e com dentes afiados. Mas o que mais a perturbava era a força daquele olhar. Havia algo ali que ela não sabia nomear. Um desejo bruto que não sabia se era de devorá-la ou de possuí-la. E ela, apesar do medo, não conseguia desviar os olhos dele, como se algo nela fosse atraído para aquele ser sombrio.


 Mas aqueles olhos... Lydia sentiu algo gelar em suas veias. Eram negros como a noite, um olhar que a atravessava, que a fazia sentir como se ele a estivesse analisando com uma profundidade perturbadora.

Ele não era como os outros. Não havia no seu olhar a crueldade desmedida, nem a fome insaciável de destruição. Havia algo nele que desafiava a escuridão, algo humano, algo que ela não conseguia compreender, mas que a atraía com uma força perigosa.
Lydia sentiu a tensão na sala aumentar, como se o ambiente todo estivesse se preparando para um grande evento. Todos estavam esperando por ela, como se ela fosse o prêmio em um jogo sujo e doentio. Ela queria correr, mas o medo a paralisava.


Sem aviso, uma porta se abriu atrás dela, revelando uma sala pequena, iluminada por uma luz fria e intensa. A porta se fechou violentamente, prendendo-a dentro de um cubículo de vidro, transparente e impenetrável. Lydia se virou rapidamente, tentando encontrar uma saída, mas não havia nenhum caminho para escapar.

Os monstros do lado de fora começaram a se mover. O chão tremeu quando criaturas de aspecto humanoide, mas com olhos vermelhos e bocas cheias de dentes afiados, se aproximaram da parede de vidro. Eles estavam famintos, ávidos, como se a simples visão de Lydia fosse uma dádiva que deveria ser devorada.


Lydia bateu com as mãos no vidro, mas ele não cedia. Ela estava em uma prisão, com criaturas que a observavam com olhos insaciáveis, cada uma delas desejando tê-la como sua presa. Suas respirações pesadas e profundas preenchiam o ambiente, e ela podia sentir o cheiro pútrido que emanava deles, como se estivessem todos aguardando o momento em que ela seria libertada, ou caçada.O homem mascarado estava parado do outro lado da sala, observando com interesse. Não havia medo em seus olhos, apenas uma calma perturbadora. Ele a estudava, e Lydia sentiu o medo crescer dentro de si, misturado com uma curiosidade inquietante sobre ele. Por que ele não a queria como as outras criaturas? O que havia nele que a fazia sentir essa atração inexplicável, um desejo por algo desconhecido?


— A caçada vai começar. — A voz do ser que a levou até ali soou com uma calma aterradora.


No momento seguinte, o som de um sino ecoou pelo ambiente, e uma porta se abriu no fundo da sala de vidro. A parede de vidro se elevou, revelando o corredor escuro além. O ar gelado parecia envolver Lydia, e as criaturas começaram a se mover, ansiosas. Ela era a presa agora. Eles tinham fome, e ela estava sozinha.O homem mascarado deu um passo à frente, e, por um breve momento, seus olhos se encontraram novamente. Havia algo neles, algo que a fez sentir que ele sabia exatamente o que ela estava pensando. Algo que ela não conseguia entender, mas que a fazia sentir que, talvez, ele fosse a única coisa humana ali.


— Corre, Lydia. — Ele sussurrou, quase como se fosse uma ordem, mas a maneira como ele disse fez com que ela se sentisse vulnerável e exposta, como se fosse uma presa em suas próprias mãos.


E, com isso, Lydia foi solta no labirinto de escuridão. As criaturas começaram a avançar, e ela correu. A caçada havia começado.

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