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4: Encontro com o passado

Ninguém fala nada e logo a porta do carro se abre bem devagar, mas o rosto da pessoa que estava lá dentro não foi revelado.
- Ei seu idiota, em quê raios de lugar tirou a merda da sua carteira de motorista? - pergunto - Ela é comprada seu idiota? - volto a questionar. Aquela pessoa escutava tudo claramente e logo bate a porta do carro dando partida novamente.
- Ei, ficou louco? - pergunto. Ele pisa no acelerador e o carro vem mais para frente, rapidamente dou alguns passos para trás impedindo com que eu fosse atingida. Olho para o vidro tentando enxergar além dele, mas era muito escuro o que não facilitava nenhum pouco a minha visão. O carro continua parado em minha frente e eu tremia de raiva daquele maldito sujeito.

- Sai da frente - alguém com a voz bastante firme e um pouco rouca grita de dentro do carro. Sem querer arrumar confusão com quem não merece o pouco tempo que tenho, dou vários passos para a direita deixando o caminho livre para que aquele sujeito passasse e ainda sim, ele passou bem devagar perto de mim. A única coisa que enxergava era seu reflexo no vidro que ainda sim, era bem apagado, mas eu tenho uma séria impressão que aquela pessoa totalmente desconhecida me encarava de dentro do carro. Logo acabo ficando longe do campo de vista daquele sujeito e ele do meu. Suspiro e inspiro tentando me acalmar, em seguida entro na "boate", as pessoas estão super animadas e eu estou super entediada.
O som é bem alto, mas tem um gosto bom para música agora estão tocando More do J-hope, essa música animou muito mais essa balada. Um homem vem dançando perto de mim e pega na minha cintura como um convite para que eu dançasse com ele.

- Sai - ordeno. Ele para de dançar e me observa espantado com a minha atitude. Suspiro lembrando que eu preciso me infiltrar no meio de todas essas pessoas para fazer com que a missão de certo até eu conseguir chegar até Min-gyu. No momento em que aquele homem vira as costas o puxo para perto de mim, engolindo o meu orgulho. - Na verdade... Vamos dançar - considero seu pedido e começo a dançar. Ah! que constrangedor. Um barmen passa com bebidas e começo a tomar uma atrás da outra, em pouco tempo eu já estava dançando como os outros, haviam pessoas em volta dançando e bebendo comigo a cada música que tocava. Percebo que ninguém vinha mais com a bebida, decido ir pegar lá na frente.

- Aonde vai princesa? - pergunta o homem que estava dançando comigo.

- Vou pegar bebida - aviso. Saio dali até trançando a perna, quando as luzes batiam em meu rosto eu colocava as mãos porque doía. Esbarro em alguém o derrubando no chão, por consequência, acabo caindo em cima dele. Rapidamente tento levantar, mas aquele ser segurava o meu braço. É o Min-gyu?

- Quem é você? - ele pergunta. A voz dele soou familiar, tentei começar a recordar de onde eu havia escutado essa voz antes.

- Pode soltar o meu braço? - pergunto, mas sou completamente ignorada - Solta... - resmungo. Sua mão se afrouxa no meu braço e esse é o momento em que aproveito para levantar. Caminho devagar até o balcão para pegar bebidas, finalmente começo a me lembrar onde eu havia ouvido aquela voz: no "shopping", naquele carro que quase me atropelou. Essa voz é do Min-gyu, não pode ser. Ah! que droga, eu devia ter prestado um pouco mais de atenção, eu devia ter percebido que eu já tinha encontrado ele novamente. Antes que eu chegasse até a mesa de bebidas alguém me dá um copo antes.

- Aqui gata, peguei especialmente para você - pego o copo da mão daquele desconhecido sem excitar. Depois que tomo aquela bebida olho para o lado e o rosto das pessoas estavam embaçados, mas reconheço pela roupa o mesmo homem que esbarrei lá na frente, tenho quase certeza que é o Lee Min-gyu.

- Ei garoto - chamo atenção do homem que me entregou a bebida. - Sabe quem é aquele homem? Sabe pelo menos o nome dele? - pergunto.

- Não sei, mas ele está sempre aqui. Se não me engano o nome dele é Lee... Lee... Sei lá... É Lee alguma coisa - ele falou tanto "Lee" que eu podia jurar que sairia algo útil dessa boca dele. Aish, que perda de tempo. Suspiro e viro o resto da bebida que ele me deu, aquela porcaria estava horrível e isso sim, me fez torcer mais as pernas. Vou pegar bebidas para os outros, mas quando eu chego perto da mesa eu penso muito antes de pegar um daqueles copos.

- O que estou fazendo? Estou servindo alguém? - me pergunto rindo boba. Me afasto daquela mesa e me sento numa escada que tinha ali perto. Começo a me recordar de alguns momentos com meu pai, logo começo o ver. Esfrego as mãos nos olhos, o único rosto que eu consigo enxergar aqui é o dele, qual o sentido disso? Isso não pode ser real. Cada momento que ele se aproxima mais, eu quase duvido dos meus próprios olhos.

- Querida, por que não está dançando? - ele pergunta ao chegar até mim. Ele sorria e estava bem de mais para alguém que havia morrido quando eu tinha quinze anos, parecia muito bem para alguém que havia sido enterrado há treze anos. A emoção foi tanta quando o vi assim na minha frente que nem parei para questionar o resto. Levantei-me de pressa da escada, caminhei de pressa em sua direção saltitando de alegria e o agarrei em um abraço. Há muito tempo não me sinto assim, seus braços que me envolviam eram tão quentes e ele parecia tão vivo, lágrimas molhavam o meu rosto e me deixei levar pela emoção de vê-lo.

- Pai! - exclamo chorando e o abraço mais forte.

- Garoto o que fez com ela? - ouço alguém perguntar para outra pessoa.

- O que será que eles querem dizer com "ela"? - pergunto.

- Ignore querida, esse mundo esnobe não merece o seu tempo e atenção - ele me repreende. Por um segundo afrouxo o abraço e subo duas escadas para cima.

- Você morreu - volto a chorar.

- Foi tudo culpa sua! Se você não tivesse me ligado eu estaria vivo. Foi culpa sua! - exclama ele furioso. - Você me ligou aquele maldito dia com os seus assuntos fora do normal, você sabia que era arriscado eu voltar e mesmo assim me fez voltar. Você está feliz agora? Estou morto por sua causa - ele gritava furioso subindo as escadas, quanto mais ele subia em minha direção mais para cima eu subia.

- Eu falei para você... Eu falei para que você não fosse até lá, mas mesmo assim você foi - digo chorando tentando não me sentir culpada.

- Você me matou, me fez descer direto para o inferno, você é quem causa a desgraça na vida das pessoas. Você devia se envergonhar, eu odeio você - ele continuava subindo atrás de mim furioso. Ele repetia inúmeras vezes "eu odeio você" tapei meus ouvidos com as mãos tentando evitar escuta-lo, mas era em vão já que ele chamava minha atenção quando vinha em minha direção.

- Não é real, não é real... - eu tentava me convencer. Ele dizendo "eu odeio você" em um intervalo de tempo interminável me fazia me afastar cada vez mais. Eu estava me sentindo culpada pela morte dele, mas, no fundo eu sabia que não era culpa minha.
Viro as costas e corro escada acima, sou barrada por dois homens que estavam no topo delas.

- Você não pode passar - o mais alto diz. Seu rosto assim como os dos outros lá em baixo era indescritível.

- Garota pare de correr, você deve ter sido drogada lá em baixo. Você se drogou? - pergunta o mais baixo.

- "Drogas"? - pergunto me acalmando. Mentalmente tento me acalmar sabendo que meu pai morreu a treze anos atrás. Olho para baixo na estrada e não havia mais ninguém. Desço as escadas de pressa, a música alta ainda ecoava fortemente todo o espaço.

- Garota, eu apanhei por sua causa - alguém diz, mas eu não tive o mínimo interesse de saber quem era. Essa pessoa tem a mesma voz do idiota que me deu aquela bebida, as drogas talvez estivessem naquela bebida. Fecho a mão ainda com muita raiva e dou um soco no rosto dele, logo em seguida o chuto duas vezes, levanto o pé e piso na boca do estômago dele.

- Você me drogou, seu merda - grito dando outro chute no estômago dele. Ele caiu no chão sem ar depois do último chute.

- Ei garota, ficamos esperando a bebida e você não chegou. - reclama um homem que aparentemente eu nem me lembro quem era.

- Peguem vocês mesmos - digo apontando o dedo para a mesa de bebidas. Viro as costas e vou passando no meio das pessoas até eu conseguir sair de dentro da balada. Tudo parecia girar e a única pessoa que eu procuro nesse momento é o Je-ha, mas não consigo encontrá-lo porque eu ainda não conseguia enxergar claramente o rosto das pessoas presentes aqui. Sinto alguém tocar no meu ombro e me viro de pressa.

- É água. Bebe, isso vai abafar um pouco o efeito das drogas que colocaram na sua bebida - aquela pessoa me avisa me dando a água. Não pude recusar mesmo sentindo que eu não devia confiar em ninguém, eu precisava ficar bem logo e não conseguiria pegar água lá de dentro.

- Toma esse comprimido - ele estende para mim. Só com a água eu já estava me sentindo melhor, enquanto ele estendia o comprimido fiquei encarando pensando se pegaria ou não.

- Não. Obrigada - agradeço descendo as escadas.

- Ah! que se dane. Que merda estou fazendo? - ouço aquele homem se perguntar e o vejo sair. Sentei-me na escada, lentamente aquela droga que colocaram na minha bebida foi perdendo os seus limites rígidos e eu já podia enxergar o rosto das pessoas, porém eu ainda estava fraca, sonolenta e cansada. Um homem me puxa pelo braço me fazendo levantar no mesmo momento, meu corpo fraco e cansado apenas o acompanhou, segurei no corrimão da escada fazendo com que desse um tranco entre nossos corpos.

- Vem comigo - ordena ele me puxando novamente.

- Solta... - digo com a voz falha. Ele se aproxima agarrando meus ombros e me chacoalha com total brutalidade.

- Eu mandei vir comigo - repete ele me arrastando. Noto um homem que nos observava da escada lá em baixo, seu rosto é muito semelhante ao do Lee Min-gyu, ele é o Lee Min-gyu. O próximo puxão que aquele homem me dá, Min-gyu sobe de pressa as escadas.

- Ei, idiota... Você está me machucando - resmungo para o homem que me puxava. Quando chegamos no topo da escada vejo Je-ha vindo de dentro da balada, ele se enfurece ao ver aquele homem me segurando. Vejo agora Je-ha vindo de um lado e Min-gyu do outro, eu sei me defender! Eu não preciso de ninguém!
Je-ha chega perto daquele homem mais rápido, sua mão se fecha ganhando velocidade e logo atinge o rosto daquele indivíduo que no mesmo instante solta meu pulso, meu corpo sem apoio aterrissa para trás, mas sinto alguém me puxar pela cintura e me segurar no colo impedindo que eu caísse.

- A intrometida do "shopping"... A grossa que quase atropelei... A garota das bebidas... A garota da escada. Você está me perseguindo? - pergunta Min-gyu colocando uma mecha do meu cabelo para trás da orelha enquanto seus olhos encontravam os meus.

- O idiota do "shopping"... Motorista de carta comprada... O babaca que não olha por onde anda - murmuro sorrindo, logo o vejo revirar os olhos. Olho Je-ha descendo as escadas apressado, sem pensar duas vezes ele me tira dos braços do Min-gyu.

- Mais que merda você está fazendo? - pergunta Je-ha preocupado.

- Eu acho que é a mesma droga que ela estava usando aquele dia - prevejo entre milhões de pensamentos. Olho para as estrelas, sinto uma lágrima descer pelo meu rosto, de pouco a pouco, tudo se escureceu.

"No outro dia"

Uma certa claridade atinge meus olhos, coloco a mão na frente para tampar, a claridade nada mais é do que o sol. Encubro a cabeça me lembrando do que aconteceu ontem e sinto um certo nível de vergonha misturado com raiva.

- Que merda Yumi. Aish, como isso foi acontecer? - pergunto sussurrando para mim mesma.

- Que bom que reconhece. Bebida alcoólica e drogas, quem te drogou tentou te matar porque foi uma dosagem muito alta - ele declara suspirando e massageando sua testa.

- Estraguei tudo - revelo me sentando na cama.

- Precisamos de um plano B, mas precisamos descobrir onde aquela pessoa que te drogou está. Você chegou ontem aqui na Coreia e já foi drogada? Como você conseguiu ser tão descuidada? - ele pergunta agitando seus cabelos.

- Eu vi meu pai... - alego pensativa. Algumas coisas sobre a noite de ontem começaram a vir na minha cabeça fazendo com que eu me recordasse. Uma lágrima molha meu rosto, rapidamente a enxugo, mas mais lágrimas começam a cair.

- O que vai fazer depois que se vingar daqueles que fizeram da sua vida um inferno? Você vai ficar se metendo em problemas do tipo e vai acabar morta - conclui ele.

- "Morta"? Eu não tenho medo da morte, - afirmo.

- É a "morte" que tem medo você - expõe ele e o mesmo sorri, brincalhão.

- Seu bobo - digo sorrindo. Tanto faz o que vem depois da minha vingança, a única coisa que importa agora é a vingança. Talvez lidar com pessoas semelhantes a monstros, eu me tornei como eles. Eu me limitei de amar, de sonhar, de chorar, de sorrir, de chorar, de me divertir, de ajudar e por final eu me limitei a tudo. Talvez, no fundo eu ainda tenha um pouco de empatia pelo próximo, mas bem no fundo. As coisas só pioraram quando eu precisei de alguém do meu lado para me amar e simplesmente não tinha ninguém. A vida é mesmo um mar de rosas, seus espinhos machucam e lentamente as rosas vão morrendo por não serem cuidadas. Ninguém semeou amor e eu também não vou iniciar o processo, enquanto as pessoas têm alguém para se apoiar eu não tenho ninguém, absolutamente ninguém e está tudo bem.

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