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•Capítulo Vinte e Seis•

Katty

A manhã em Manhattan estava abafada, e de certa forma aquele calor todo era reconfortante. Saber que eu não estava em casa, perto de Mark...

— Ei, olha por onde anda! — Um motorista gritou quando atravessei a rua sem olhar para os lados. 

Bufei, acelerando meus passos e quando estava segura do outro lado da rua, me permiti voltar a pensar.

Mark era meu namorado a seis anos. O conheci assim que meus pais morreram, e ele foi como uma âncora para mim. Os primeiros anos foram divertidos, ele me fazia esquecer dos meus problemas, era carinhoso, dedicado ao nosso relacionamento. Até um ano atrás. Foi a primeira vez que ele gritou comigo, depois de cinco anos. Então veio o primeiro tapa, o primeiro soco, até que um mês depois eu acordei em uma maca de um pronto socorro com Mark sentado ao meu lado, chorando e pedindo desculpas.

E eu perdoei, como fui tola. Achei que ele não voltaria a fazer aquilo. Estava tão iludida, tão apegada emocionalmente.

Mas as agressões não pararam. Mark começou a ficar cada vez mais agressivo, implicava com tudo que eu fazia, com minhas roupas, se eu queria sair com minhas amigas. E a cada vez ele me batia mais, até que eu me familiarizei com as enfermeiras e os médicos de plantão do pronto socorro.

Depois de cinco meses, eu decidi terminar nosso relacionamento, mas Mark não aceitou assim tão facilmente. Eu então recorri a justiça, consegui mantê-lo longe por dois meses. Mas ele voltou a aparecer. E isso fazia quatro meses contando até o dia de hoje.

Ele estava me perseguindo, o pegara perto da minha casa algumas vezes, podia sentir que estava sendo vigiada. Recebi ligações de um número desconhecido, mas ninguém nunca falava nada, parei de atendê-las então.

Neste exato momento, sentia que Mark estava por perto.

A

pressei meus passos e virei a esquina, entrando na rua movimentada, vi a lanchonete de longe, e meu chefe, Denner, estava colocando o banner com as ofertas do dia do lado de fora.

Atravessei a rua correndo e assim que ele me viu, abriu um grande sorriso e abriu seus braços. O abracei forte e ele me levantou do chão.

— Bom dia, flor! — ele disse, me colocou no chão e olhou em meu rosto. — Como você está?

Denner era lindo de morrer, loiro, olhos claros, maxilar forte, alto e musculoso, o tipo de homem que toda mulher iria querer.

— Eu estou bem. — Ele abriu a porta e entramos. — Onde está Colin?

— Ele já está na cozinha.

Fui para trás do balcão e guardei minha bolsa na repartição ali embaixo, empurrando-a lá para o fundo. Tirei meu casaco e pendurei atrás de mim no pequeno gancho que tinha ali.

— Estou ansiosa. — Desabafei, esfregando minhas mãos.

— Você ainda está tendo aquela sensação ruim? — Denner me entregou o avental de cintura com o símbolo da lanchonete, que consistia em um limão e a palavra "Lemonade", e eu o amarrei, ainda pensando sobre Mark.

— Sim. — puxei meus cabelos para trás e os prendi em um rabo de cavalo no alto da cabeça. — Eu o vi perto de casa dias atrás, desde então venho tendo essa sensação. Claro, já tinha visto ele antes, mas agora está diferente.

— Você pode ficar comigo e Colin.

— Não quero arrastar vocês para isso. — Denner e Colin eram casados, moravam logo acima da lanchonete em um apartamento, já tinham me oferecido um quarto lá para ficar, assim Mark pensaria duas vezes antes de fazer qualquer coisa... Mas eu não podia deixar a casa dos meus pais, a casa que cresci. Ainda mais por causa de Mark, seria uma vitória para ele.

— Se eu ver esse homem na rua, acabo com ele. — Denner falou em tom de ameaça.

— Nem pensar, não quero que você acabe na polícia por minha causa!

— Não se preocupe querida, se ele não for, eu vou. — Colin disse, saindo da porta que levava a cozinha atrás do balcão.

Colin era alto, mas não tão alto quanto Denner, e era mais esguio, mas definido, um colírio para os olhos com seus cabelos castanhos e olhos verdes.

— Meu deus. — Dei uma risadinha e o abracei. — Vocês parecem duas marias futriqueiras.

Eles riram. Alguns minutos depois os clientes começaram a chegar, e eu foquei no trabalho, tirando Mark completamente da cabeça.

Dantas

— Eu estou sedenta por um chocolate. — Janete choramingou.

Continuei massageando seus pés com aquele gel especial, pressionando o dedão na sola. Ela suspirou satisfeita e continuou a falar.

— Eu faria tudo por um chocolate. Eu quero chocolate. — Franzi o cenho e olhei para ela.

— Se você quer tanto chocolate, por que não liga para Késsio e simplesmente pede?

Ela olhou para mim.

— Será que eu deveria?

Revirei os olhos.

Janete e eu tínhamos nos aproximado muito nos últimos dois meses e meio. Eu fui encarregado de cuidar dela quando Késsio não estivesse por perto. Enfim, eu virei babá. Uma porra de babá.

— Não me faça perguntas idiotas.

Mas por mais irritante que fosse, eu acabei me apegando a ela e ao meu sobrinho, que sequer tinha nascido. Sua barriga começava a crescer, nos seus cinco meses Janete estava muito bem. Muito bem mesmo.

— Acho que está bom. — Falei, soltando seu pé esquerdo. — Me dê o outro.

Janete estendeu seu pé direito para mim e eu passei o gel, então comecei a massageá-lo.

— Acho que vou ligar e pedi-lo então. Vou pedir uma pizza também, e um milk-shake!

— Você vai passar mal se comer tudo isso. — Resmunguei, prestando atenção em seu pé.

— É tão lindo quando você se preocupa comigo. — Ela falou com ironia.

— Diga por você mesma. — Ela riu alto.

Continuei a massagem, pensando em como passei de matador da Cosa Nostra para babá, e uma babá super dedicada por sinal.

Nesse tempo que Janete está morando conosco, muita coisa têm mudado. Eu não tenho mais tantos pesadelos, e de certa forma algo dentro de mim veio mudando. Késsio, Janete e o bebê me deram um novo sentido.

Mas ainda assim, todo o ódio, o rancor e o amor que eu vim guardando continuam aqui, escondidos em um canto, apenas esperando o momento certo para saírem e extravasar com tudo.

— Você pode me emprestar seu celular? — Ela perguntou.

Peguei o celular do meu bolso e entreguei a ela.

— Obrigado. — Disse enquanto discava o número de Késsio.

Terminei a massagem em seu pé, peguei a toalha que eu tinha deixado por perto e limpei o gel de seus pés.

— Késsio? — Ela sorriu e se sentou. — Está tudo bem, Dantas está bem também. Eu queria te pedir uma coisa... — Janete ouviu por um segundo. — Eu sei que você está ocupado, mas o que eu quero pode ser comprado no caminho de casa. Sim! Queria chocolate, estava pensando em pedir uma pizza também mas agora não sei se quero mais.

Me levantei e fui para a cozinha, observando Janete a todo momento. Nunca se sabe se ela poderia tropeçar e cair, ou sua pressão poderia abaixar...

Espantei esses pensamentos e fui para o armário, abrindo e pegando pão de forma.

Coloquei em cima da mesa da cozinha e fui para a geladeira, peguei tomate, que já tinha deixado picado aquela manhã, leite, alface, presunto e mussarela.

Fiz um sanduíche enquanto ouvia a conversa de Janete.

— Já tomei os remédios. Aham, sim, aham. Que horas você chega hoje?

Olhei para o lado de fora, para a rua movimentada lá  embaixo. Mais a frente havia uma encruzilhada, uma rua virando a erquerda, e outra para a direita. E bem em frente a minha rua, entre essa outras duas, estava a lanchonete mais bem comentada de Manhattan. A lanchonete com nome idiota, como eu chamava.

Quem colocaria o nome de “Lemonade” em uma lanchonete? Qual o sentido disso?

Ultimamente, como minha vida andava bem monótona, sem sangue e tripas voando para todos os lados como eu estava acostumado, fiquei observando o movimento da rua.

E durante alguns dias algo tinha me chamado atenção. Tinha um homem, estatura mediana, parecia jovem, cabelos de um loiro escuro. Ele vinha aparecendo com freqüência, rondando essa lanchonete.

Por um momento pensei que fosse normal. Mas eu sabia quando algo estava errado, esse homem, esse tipo, era o que eu mais gostava de lidar.

— Dantas? — Janete chamou atrás de mim.

— Sim? — Voltei minha atenção para o sanduíche que estava preparando. Coloquei o tomate, o alface e o resto dos ingredientes.

— O que você está olhando? — perguntou, olhando pelo vidro da janela. — Oh, você está olhando aquela lanchonete de novo?

— Seu sanduíche está pronto, você vai querer requeijão?

Ela bufou e pegou o sanduíche, mordendo-o violentamente.

— Coma mais devagar.

— Grrrr! — e com isso, Janete saiu e foi para o quarto de Késsio.

Comecei a preparar outro sanduíche e, enquanto isso, me lembrei da última pessoa que matei. Aquele vizinho de Janete. Já fazia mais de dois meses, e eu sentia como se estivesse ficando louco.

Pouco mais de dois meses atrás...

Abri a porta do apartamento e entrei. O lugar fedia a mijo e comida estragada. Também, já tinha alguns dias que não tinha uma limpeza no local, e bem... Tinha um homem completamente fodido no banheiro.

— Jay! — Cumprimentei, olhando para o homem no chão assim que entrei no banheiro.

Ele gemeu algo, não tinha forças para fazer mais nada. Sangue cobria sua pele maltratada, seu corpo tremia, sangue saía de seus ouvidos. Eu tinha usado um bom método de tortura com ele. Vários, na verdade.

— Sinto muito lhe dizer, mas vamos nos despedir hoje. — Me agachei ao seu lado e ele finalmente abriu os olhos, o máximo que pôde, já que ambos estavam inchados. — Talvez você fique feliz com isso.

Desembainhei minha faca.

— Foi bom esse tempo que passamos juntos. — Jay começou a se debater ao perceber que aquele era o seu fim, e isso me fez sorrir. Ele merecia aquilo.

Sim, ele merecia.

Enterrei a faca em sua garganta, Jay carcarejou, sangue espirrando pela sua boca, manchando minha camisa e rosto. Arranquei a faca e a enterrei de novo, com força, então puxei com força para frente, cortando metade do seu pescoço. Sua cabeça tombou para trás e eu observei seus últimos espasmos. O sangue escorrendo do pescoço para o corpo todo.

Bem, foi bem rápido.

Me levantei e lavei a faca na pia. Só encontrariam o corpo quando já estivesse em decomposição, nessa área do Brooklyn muito dificilmente teria alguém que se importasse o bastante com um homem como ele.

Primeiro capítulo da segunda parte! Confesso que fiquei bem inspirada enquanto escrevia esse capítulo.

Pessoal, quero aproveitar a deixa para recomendar um livro. É da mesma autora que está em parceria comigo, escrevendo "Baron", só que ela tá postando esse livro em um user diferente. Ela tem vários perfis aqui no wattpad.

Super recomendo os livros dela, são muito bons!

User: dellabel_
Livro: Seja Errado Comigo.

Katty Minato, 26 anos⬇

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