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•Capítulo Treze•

Janete

Késsio tinha acabado de chegar e eu estava indecisa entre ir até a sala saber como ele estava ou continuar fingindo que estava dormindo. Ele tinha ficado parte da noite e da madrugada fora, e as minhas suspeitas apenas se assentavam. Ele estava fazendo algum trabalho para Luke, sem dúvidas.

Me sentei na cama devagar, agradecendo aos céus quando não senti náuseas - tinha me levantado um pouco antes de Késsio chegar para fazer um lanchinho da madrugada e agora estava receosa.

Ignorando os meus pensamentos sobre vômito, pois não queria atrair aquilo, me levantei e andei até a porta devagar. Olhei pela greta da porta e o vi sentado no sofá.

Késsio estava sem camisa, de costas para mim, a luz do abajur que eu mantinha na pequena mesa de centro a única fonte de luz no cômodo. Respirei fundo, vendo aquela costas com músculos definidos.

— Késsio? — Chamei, sentindo meu estômago dar um pulo quando ele olhou sobre um ombro para trás, aqueles olhos cinza brilhantes ante a luz do abajur.

Caminhei até o lado do sofá, no mesmo instante o cheiro fraco de suor invadiu o meu nariz. Suor limpo, e colônia.

Os olhos de Késsio permaneciam em mim, como se estivesse hipnotizado, e eu, afim de quebrar aquela tensão que se formara, fui para o lado direito dele e me sentei.

Olhei para a mesinha de centro enquanto pensava no que dizer, mas nada vinha a minha cabeça a não ser aquele cheiro dele, embargando meus pensamentos.

— Você sai bastante. — Comentei por fim.

— É preciso. — Fechei os olhos e respirei fundo quando ouvi a sua voz.

— Você está fazendo algum trabalho para Luke, não é? — Perguntei, ainda mantendo os meus olhos sobre a mesinha de centro.

— Sim.

Mordi o lábio inferior involuntariamente, pensando se ele estar ali poderia me prejudicar de alguma forma.

— Ei. — Ele chamou, e eu olhei para seu rosto. — Nada vai acontecer com você, eu te garanto isso.

Franzi o cenho quando vi seu rosto arroxeado, na bochecha e bem no meio da testa.

— Como você se machucou? — Perguntei, me virando para ele e tocando o seu rosto a procura de mais ferimentos. — Meu deus, eu não achei que você…

Me calei antes de terminar a frase.

— Que eu também apanhasse. — Completou com uma risada. Ele tocou a minha mão que estava em seu rosto suavemente, me fazendo ter um pequeno calafrio, e eu imediatamente a tirei de seu rosto.

— Bem..

— Shh… — Késsio tocou os meus cabelos levemente, seguindo-os até embaixo, sobre a minha cintura. Segui seu movimento com os olhos, minha respiração presa, meu corpo despertando com aquele simples toque, me tornando ansiosa para mais. — Você é linda, Janete. Você sabia disso?

Seus olhos voltaram para os meus, e eu não tive como esconder o desejo que me tomava.

Me inclinei para frente sem pensar, dando mais abertura a ele, mostrando-lhe que queria seguir com aquilo. Queria ir até o final.

— Você não está cansada? — Ele perguntou de repente, sua mão recuando. Pisquei várias vezes, tentando espantar a surpresa com a sua atitude.

— O que foi? — Perguntei, a vergonha esvaindo-se em um piscar de olhos, dando lugar ao constrangimento. E a raiva. — Por que você… Por que você se afastou? — Por um momento, Késsio pareceu tão surpreso quanto eu fiquei com a sua recusa.

— Eu estou tentando ser cavalheiro.

Ri alto, o sarcasmo explodindo da minha boca. Então me levantei e dei a volta no sofá, irada, irada com tudo, meus nervos a flor da pele.

— Que desculpa mais esfarrapada para se dar. Se você não quer isto, é só dizer a verdade. — Acenei com a mão - por motivo nenhum - e a coloquei na cintura. — Já ouvi de tudo, menos isso. Ser cavalheiro? Quero que você enfie esse seu cavalheirismo…

— Em você.

— O quê?

Késsio se levantou em toda a sua altura e andou até mim, me fazendo querer recuar, mas permaneci no lugar, um tremor fraco começando nas minhas mãos enquanto ele parava a poucos centímetros de mim.

— Não iria atacá-la novamente, como fiz ontem.

— Mas eu dei meu consentimento, por que você está tão receoso agora?

— Eu não estou receoso. — Ele passou a mão no rosto, agitado. — Porra.

Franzi o cenho, pensando em como era difícil transar nos dias atuais. Era só isso que eu queria, transar.

— Eu também não estou. — Dei o passo que nos separava, colocando uma mão em seu peito nu, sentindo sua pele quente e a batida do seu coração sob a minha palma. — Eu quero isso. Eu… — Respirei fundo, então olhei em seus olhos, vendo o desejo ali, o fogo ardente da luxúria. — Eu preciso disso.

Késsio enlaçou minha cintura com um braço, puxando o meu corpo para o dele, me fazendo arfar ao sentir a pele quente de seu abdômen sobre a minha fina camiseta.

— Você vai ter tudo o que você quiser… — Ele disse para mim em uma voz baixa, aproximando seu rosto do meu. — É só pedir, querida.

E com isso, ele me beijou, seus lábios macios e ao mesmo tempo asperos pressionando os meus. Rodeei seu pescoço com os braços e apertei meu corpo contra o dele, arfando, e foi nesse momento que ele aprofundou o beijo, tirando-me todo o fôlego.

Seu gosto, era delicioso, sua língua, habilidosa, invadindo a minha boca com experiência, provando, provocando.

Agarrei o seu antebraço, cravando as minhas unhas na carne bronzeada e guiei para baixo, até a minha bunda, que ele agarrou de pronto, me fazendo ficar nas pontas dos pés.

— Nós… Podemos… Ir para o… Quarto. — Falei arfante, olhando dentro daqueles olhos hipnotizantes.

Ele agarrou a minha bunda com as duas mãos e me ergueu, enlacei sua cintura sem pensar duas vezes e arqueei contra ele, deixando beijos em seu pescoço e maxilar enquanto ele me levava para o quarto.

Késsio me colocou no meio da cama com cuidado e recuou. Segui cada movimento dele, incapaz de tirar meus olhos daquele homem. Suas mãos desceram até a braguilha da calça jeans e ele a desabotou devagar, descendo o cós pelo quadril estreito, revelando aquele V delicioso que se estreitava cada vez mais.

— Tire a blusa para mim, minha linda. — Ele pediu, e eu não pensei duas vezes antes de puxar a camiseta apertada pela cabeça, meus seios ficando livres no ar frio do apartamento, meus mamilos endurecendo rapidamente. — Ah, porra. — Ele gemeu, olhando para os meus seios. Sorri, sentindo o calor começando em meu centro, enrolando, apertando.

Respirei continuamente, olhando enquanto Késsio descia a calça junto com a cueca, revelando sua ereção, que se estendia orgulhosa, grossa, com aquelas veias circundando-o. Só de lembrar de como foi ter aquilo tudo dentro de mim, um fogo subiu pelo meu corpo, me fazendo estremecer.

Ele ficou parado ali, apenas deixando que eu o olhasse, mas aquilo não era o suficiente para mim. Eu queria mais. Estava faminta por ele. Queria senti-lo novamente.

— O que foi, pequena? — Olhei para o seu rosto, para aqueles ângulos fortes, os cabelos agora bagunçados.

Me arrastei em meus joelhos a pequena distância até estar ajoelhada na cama, de frente para ele.

— Eu quero você. — Falei em voz baixa. — Eu quero sentir seu gosto… — Késsio fechou os olhos, gemendo roucamente apenas com as minhas palavras. — Seu corpo. — Espalmei seu peito, apertando sua pele, e desci minha mão, parando naquele abdômen definido, sentindo os músculos ali, apertando-os contra minha palma.

— Ah, mulher… — Ele agarrou os cabelos da minha nuca, forçando-me a olha-lo nos olhos, me deixando mais faminta dele. — Você me deixa louco!

— Você… — Agarrei seu pau em minha mão, apertando levemente, e Kessio gemeu alto, impulsionando o quadril para frente. — É quem me deixa louca.

Mordi seu lábio inferior, o homem estava ficando selvagem, e eu estava adorando aquilo. O beijei com força, cheia de desejo, minha mão em seu pau o masturbando no ritmo perfeito, nem rápido, nem devagar. Apenas… O ritmo perfeito. E ele encontrava cada movimento da minha mão com uma investida do seu quadril.

Késsio desceu a mão livre pela minha coluna, tocando a pele nua das minhas costas até a minha bunda, que ele apertou, soltou, massageou… Então me deu um tapa, que me fez molhar a calcinha instantaneamente.

— Ah! — Gemi, em sua boca, e ele sorriu contra os meus lábios.

— Amo quando geme. — Ele apertou minha bunda novamente, então desceu a mão, tocando bem a polpa que o short curto de dormir não cobria, e até o meu centro. — Olhe só, você está molhadinha.

— E o que você esperava? — Falei, gemendo novamente quando ele acariciou a minha fenda por cima do short, deixando meu interior dolorido e quente, necessitado. — Com um… Homem como você! — Isso saiu um pouco mais alto do que eu esperava, pois ele tinha acabado de pressionar aquele pequeno ponto doce, que a maioria dos homens não conseguia achar. — E-espere.

— Oh, você mudou de ideia? — Perguntou, seu tom zombeteiro.

— Não. — Me afastei dele, indo para trás na cama. — Eu quero usá-lo essa noite.

Hoje a giripoca vai piar, vai!!

O que será que vai acontecer eim? (Me Fazendo de sonsa kakakaka).

Se vocês quiserem mais um capítulo aqui ainda hoje, deixem nos comentários! Até o próximo capítulo galera!

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