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•Capítulo Quinze•

Janete

Quando acordei, horas mais tarde já passavam das 10 horas da manhã. Estava cercada por Késsio, ele me segurava contra ele enquanto ressonava baixinho, seu corpo colado a minhas costas. 

Respirei fundo e olhei sobre o ombro. Sim, ele é lindo. Ainda mais com aqueles cabelos escuros caindo sobre seus olhos fechados, o rosto corado. 

Tirei seu braço da minha cintura devagar e me sentei na cama, esticando os braços por cima da cabeça e alongando-os. 

Me levantei e vesti um vestido jeans que se agarrava ao meu corpo. Penteei os cabelos e os deixei soltos, caindo pelas minhas costas até a minha lombar, e olhei para Késsio novamente. Dei um pulo quando o encontrei sentado me olhando, um sorriso sacana em seu rosto. 

— Bom dia, querida. — Disse, sua voz rouca pelo sono. 

— Bom dia. — Resmunguei. Nesse momento, meu celular deu um sinal de mensagem em cima da cômoda. 

Peguei e olhei, era Ian. Não pude evitar um sorriso. 

Ian: Como está a mamãe mais linda desse mundo?

Digitei uma resposta para ele rapidamente. 

Estou ótima, de verdade.  

Quando olhei de volta para a cama, meu sorriso morreu. Késsio estava sério, uma expressão mortal em seu rosto.

— O que foi? — Perguntei, colocando o celular em um dos bolsos do meu vestido. 

— Era o Ian? — Perguntou com tom seco.  

— Sim, era Ian. Por quê? — Sua expressão ficou ainda mais carrancuda. 

— Por nada. — Com isso, ele se levantou da cama, nu, todo aquele corpo esculpido se movendo ao redor da cama enquanto ia para o banheiro. Ele entrou e fechou a porta sem falar nada. 

Não pude conter o sorriso, porque eu sabia bem o que era aquilo. Ciúmes. 

Alguns minutos mais tarde, estava na cozinha fazendo café quando Késsio saiu do quarto vestindo uma calça jeans normal, uma blusa preta de manga que deixava aqueles bíceps grossos expostos, e com os cabelos molhados. Parecia o pecado. 

— Eu vou comprar o café da manhã. — Ele falou, e ainda estava carrancudo. Porra, como ele me lembrava uma criança de 6 anos de idade naquele momento. 

— Não precisa. — Respondi de pronto. 

— Você precisa repor as suas energias, não acha? — O seu tom maldoso me fez levantar as sobrancelhas. 

Meneei a cabeça negativamente, incapaz de responde-lo. 

— Estou indo, não demoro. — Falou, agora com um sorriso satisfeito no rosto. 

Zombei dele assim que a porta se fechou atrás do mesmo. 

— Que idiota. — Falei, voltando a atenção para o meu café, que já estava pronto. Decidi não terminar o café da manhã, já que Késsio "O grande" tinha ido comprar. 

Fui para a sala e me sentei, olhando para a porta em silêncio. Ele disse que não iria demorar. Passaram vinte minutos e Késsio ainda não tinha voltado, e eu começava a ficar ansiosa com a demora. 

Me levantei, determinada a ir até a rua e esperar por ele lá quando alguém bateu na porta. Sorri, com certeza era Késsio. 

Corri para a mesma e a abri, mas não era Késsio que me esperava do lado de fora. 

Era o vizinho. 

— O que você quer? — Perguntei, séria, tentando ignorar seus olhos avermelhados cheios de raiva. Ele era muito alto, da altura de Késsio e naquele momento eu senti o perigo que vinha dele, a violência. 

Empurrei a porta com força, mas ele parou com a mão. 

— Você não vai me convidar para entrar? — Engoli em seco ao ouvir sua voz, já ouvira aquele tom muitas vezes antes, só que viera de outros homens. Vários. — Oh, você está assustada? — Ele sorriu como um maníaco, — Seus gemidos essa noite não pareciam de uma mulher assustada, parecia os gemidos de uma vadia. 

— Vai embora. — Falei, tentando controlar o meu medo. — Ou você vai se ferrar!

— Você acha que eu tenho medo do seu namoradinho? Acha que eu nunca vi um tipo como ele antes? — Ele empurrou a porta, e quando eu recuei assustada, ele agarrou o meu braço com força, me puxando para fora do meu apartamento bruscamente. 

— Você vai foder comigo! — Vociferou, me pressionando contra a parede ao lado da porta. 

— Me solta! Você está maluco? — Me debati, lançando minhas mãos em seu rosto e peito. — Me solta! 

Puro pânico tomou conta de mim quando eu percebi que, se Késsio não aparecesse, ou se eu não conseguisse me livrar das mãos daquele homem, ele me estupraria ali, no meio do maldito  corredor. 

Lágrimas se formaram em meus olhos e eu pensei em meu filho, aquele que descansava dentro do meu ventre. 

Não, eu não podia deixar aquilo acontecer. 

Acertei um chute bem entre as suas pernas e, enquanto ele se curvava sobre ele mesmo, eu corri para o meu apartamento e tranquei a porta, arfando enquanto ouvia seus passos se aproximando do outro lado. 

— Sua vadia louca! Eu vou pegar você! — Gritou, batendo na porta. 

Fiquei calada, e fui para o sofá, onde me encolhi, tampando os ouvidos para bloquear os gritos do outro lado da porta. 




Késsio

Assim que estacionei o carro do outro lado do prédio de Janete e saí, pude ouvir o som alto vindo de seu andar. Olhei para o celular antes de atravessar a rua e entrar no prédio, ignorando a música que ficava mais alta a cada passo. Subi as escadas em silêncio e quando cheguei no andar de Janete, a música estava quase estourando os meus tímpanos. 

Bati na porta dela e quando não fui atendido, bati de novo. 

— Janete, sou eu! — Gritei, orando para que ela me ouvisse sobre aquela música alta. 

A porta se abriu devagar, e quando eu vi Janete, vi que com certeza alguma coisa estava errada. 

— O que aconteceu? — perguntei, entrando no apartamento e fechando a porta atrás de mim.

Janete estava com os olhos arregalados, aterrorizados, suas bochechas e seu pequenino nariz estavam avermelhados. Ela esteve chorando. Será que eu fiz algo de errado, ou...

— Sente-se aqui. — Pedi, levando ela para o sofá. 

Janete se sentou, juntando as mãos no colo. Foi então que vi a marca vermelha em seu braço, um torno, como se alguém a tivesse segurado com muita força. 

Toquei seu braço e ela recuou, assustada.

— Acalme-se. — A tranquilizei e peguei seu braço delicadamente, dando uma olhada. — Quem fez isso, Janete? 

Ela engoliu em seco, os olhos enchendo de lágrimas. Estreitei os olhos, sabia exatamente quem tinha feito aquilo.  

— Ele fez mais alguma coisa? — Perguntei, acariciando seu braço com cuidado, e ao mesmo tempo tentando controlar a raiva que me possuía. 

— Ele... — Janete respirou fundo. — Ele falou que era pra mim... — Ela respirou fundo.

— Ele tentou foder com você. — Ela concordou.

Aquela altura o meu sangue já estava fervendo, a raiva subindo a minha cabeça, minhas mãos coçando para socar a cara do filho da puta. Pior, eu queria fazê-lo pedacinhos por ousar tocar a minha mulher. 

— Não se preocupe com isso, ele não vai fazer mais nada. — Ela me fitou, como se confusa com as minhas palavras. 

Sorri. Não, aquilo não passaria em branco. 

Me levantei abruptamente e fui até a porta. 

— Késsio! — Janete gritou atrás de mim enquanto eu saía do apartamento dela. 

Fui para a porta do lado e não bati, pelo menos não do modo tradicional. Foram dois chutes de frente, e a porta estava escancarada. 

— Késsio! — Ouvi Janete chamar atrás de mim novamente. 

Entrei no apartamento do homem, que estava com todas as janelas fechadas. Tinha garrafas de cerveja em cima de cada superfície lisa e o ar fedia a cheetos. 

E o fodido? Estava na frente da geladeira aberta, parado, segurando uma cerveja, olhando para mim como se não acreditasse no que tinha acabado de acontecer. 

— Quem caralhos você acha que é?! — Ele gritou, se virando completamente para mim. 

— Quem você acha que eu sou?


Eu estou tendo várias ideias sobre o que fazer com o fdp, mas tenho medo da minha própria mente as vezes. Espero que tenham gostado, até o próximo!

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