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•Capítulo Oito•

Janete

Fechei os olhos e aproveitei a sensação de seu corpo quente contra o meu. Sim, com toda a certeza queria aquilo.

Deitei a minha cabeça para trás, em seu peito forte e senti sua mão subindo pela minha barriga. Aquele gesto me lembrou que eu estava grávida, dele. Apertei os olhos fechados com força, sentindo uma súbita vontade de chorar. Tinha que contar para ele. Sim, tinha que contar... Mas primeiro iria passar esses dias com ele. E então contaria.

— O que foi? — Ele perguntou perto do meu ouvido.

Virei a cabeça e ergui o olhar para ele.

— Não é nada.

Ele me fitou pelos próximos segundos, que pareceram uma eternidade. Ele sabia que havia algo errado, Késsio fora treinado para detectar mentiras, ele vivia disso.

— Você tem certeza? — Sua voz ficou mais baixa e sua mão que havia parado no meu estômago subiu para o meu seio esquerdo. Késsio o agarrou com certa força, o suficiente para me fazer arquear contra ele e massageou a carne.

— Sim, eu tenho. — Respondi com um suspiro.

— Você é uma péssima mentirosa. — Ele disse em meu ouvido, então mordeu o lóbulo.

Arquejei e esfreguei minha bunda na frente dele, podia sentir seu pau duro no fim da minha coluna por baixo da bermuda que ele usava.

— Eu... — Parei quando algo diferente aconteceu. Meu estômago... Porra!

Saí do aperto de Késsio o mais rápido que pude quando senti a ânsia de vômito e corri para o banheiro, me jogando de joelhos na frente do vaso e arfei quando senti mais uma ânsia vindo, mas nada saía.

Lágrimas saíram dos meus olhos enquanto eu segurava a borda do vaso e arquejava, tentando driblar aquela dor enjoada.

Senti as mãos de Késsio segurarem os meus cabelos para trás delicadamente, então vi ele se ajoelhar ao meu lado de esguelha. A vergonha me bateu, mas eu não tinha tempo para pensar naquilo, pois o meu estômago estava ocupado demais tentando expulsar a única comida que havia conseguido colocar nele naquele dia.

— Respira. — Késsio incitou ao meu lado, e eu senti vontade de xingá-lo ao ouvi-lo.

Respirei fundo e a dor na minha garganta foi parando. Depois de alguns minutos estava apenas ofegante na beira do vaso, com Késsio ali segurando os meus cabelos.

Fechei os olhos, deixando lágrimas caírem pelo meu rosto, não me importando por estar sendo observada por um homem quente como Késsio.

Porra, em que merda tinha me metido?

E o pior? Tínhamos usado a merda da camisinha!

Sentei sobre os meus calcanhares, dando conta que estava usando só a minha calcinha. Mas eu não me importava com aquilo, e Késsio também não parecia se importar. Afinal, ele já tinha tocado, beijado e feito tudo o que tinha direito com o meu corpo meses atrás. E estava prestes a fazer o mesmo minutos atrás, mas você estragou tudo!

Késsio soltou os meus cabelos e sua mão desceu para as minhas costas, que ele acariciou gentilmente enquanto me observava.

— Como se sente agora? — Eu não olhei para ele, estava muito envergonhada para isso.

— Estou melhor.

— Você está assim a muito tempo? — Não tive como não olhar para ele quando ouvi a insinuação em sua voz.

— Não, é apenas uma virose, eu já fui ao hospital.

Porra, porra de mentira!

Ele não disse mais nada, apenas se levantou e saiu do banheiro. Esperei alguns segundos e me ergui, ignorando a vertigem e fui escovar os dentes — mesmo que não tivesse vomitado. Me surpreendi quando Késsio apareceu de volta no banheiro com uma camisola minha nas mãos. Esqueça o que você pensou sobre ele não mexer nas suas coisas.

— Aqui, vista-se. — Ele disse e eu levantei os braços enquanto mantinha a escova de dentes na boca. Depois que ele me vestiu com a camisola e tirou os meus cabelos de dentro da mesma, Késsio saiu do banheiro e me deixou terminar de escovar os dentes.

Assim que terminei, molhei o rosto e ignorei o meu reflexo no espelho. Saí do banheiro e quando entrei no quarto Késsio já estava sentado na cama, os cobertores puxados.

Fui para o lado que costumava dormir, que era o da direita e também que não ficava perto da parede e me deitei. Késsio esperou que eu me cobrisse para apagar as luzes e se deitar atrás de mim sob os cobertores.

Merda, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. O pai do meu bebê estava comigo, no meu apartamento e sequer sabia que ia ser pai. Eu me sentia uma péssima pessoa mas precisava passar esses dias com ele antes de realmente ver como ele lidaria com tudo isso.

— Você está inquieta. — Ele disse atrás de mim, me surpreendendo. Késsio não parecia o tipo de homem que puxava assunto.

— Como sabe disso?

Ele se mexeu atrás de mim e logo pude sentir seu corpo pressionar o meu por trás, seu braço rodeando a minha cintura. Ele se moveu mais um pouco enquanto se acomodava contra mim e eu deixei, amando aquilo. Verdade seja dita, eu não tinha esquecido ele nesses três meses, se possível, não conseguia tirar ele da cabeça.

— A sua respiração. — Ele pressionou os lábios em meu ombro. — Está acelerada.

— Oh. — Não tinha o que dizer, apenas que eu estava fazendo o meu possível para manter a minha respiração em um ritmo normal.

— Tente dormir um pouco. — Ele beijou o meu ombro de novo, então pressionou o rosto em meus cabelos e ficou assim até eu adormecer, cercada por ele e por seu cheiro.

                                         Késsio

Já se passavam das cinco da manhã e eu estava olhando para Janete dormindo. Ela havia se virado durante a madrugada e estava de frente para mim. Havia acordado cerca de trinta minutos atrás e desde então não conseguia parar de olhá-la.

É linda, pensei, olhando aquela boca rosada, o lábio inferior maior e mais cheio, o nariz arrebitado, o queixo delicado e as maçãs do rosto igualmente delicadas. Janete era uma mulher pequena, não devia  ter mais de 1,65 de altura, e era toda curvas. Não curvas exageradas, mas aquelas curvas delicadas e chamativas ao mesmo tempo.

Não sabia ao certo o que tinha chamado a minha atenção para ela, não sei se foi o seu humor, a sua humildade e falta de interesse. Mas aqui estava eu, de quatro por uma mulher que havia transado uma única noite, e só.

Me lembrei de horas atrás, quando a tinha contra mim, seu miúdo corpo prensado contra o meu grande, ela estava completamente entregue. Mas então ela começou a passar mal.

Uma virose, pensei. Estava mesmo tendo vários surtos de virose em Nova York nas últimas semanas, Dantas mesmo teve um na semana passada.

Olhei para Janete. Por um momento pensei que estava grávida, um estranho sentimento tomando conta de mim. Não sabia se ela tinha ficado com outro depois de mim, então se ela estivesse grávida podia não ser meu. Balancei a cabeça, espantando o pensamento, mas então o tal Ian me veio a mente. Ela não tinha estado com ele, ela tinha me assegurado isso.

Vocês transaram uma vez, idiota, falei para mim mesmo, tentando tirar aquele gosto amargo da minha boca que havia surgido com o pensamento. Mas eu não fiquei com mulher alguma depois dela, respondi a mim mesmo. Sim, não tinha ficado com outra mulher. Apenas por que não sentira vontade, não porque fosse Janete.

Olhei para ela mais uma vez. Porra, com certeza era ela.

Peguei o meu celular debaixo do travesseiro e olhei as horas, 5h 56m, hora de me levantar. Me sentei devagar e me arrastei até os pés da cama. Janete se mexeu e eu olhei para ela. Estava se estendendo para onde eu estava, mas não havia acordado. Sorri, eu também tinha mexido com a garota.

Me levantei, antes que voltasse para a cama e fizesse algo que nos ocuparia pelo resto da manhã. Me vesti rapidamente. Não o meu terno habitual, era muito chamativo e eu tinha que seguir Charlie e ver sua rotina e ver se tinha mais alguém importante envolvido com ele e os russos. O próximo seria Ashworth, mas não estava muito preocupado com ele, todos sabiam onde ele estava.

Vesti uma calça jeans e uma blusa de mangas preta, nada especial. Peguei minha jaqueta de couro preta e vesti, calçando por último um par de tênis da Nike pretos.

Fui até o banheiro com minha escova de cabelos e de dentes e escovei os dentes sem pressa. Penteei os cabelos para trás, como era acostumado e lavei o rosto. Passei a mão pelo meu rosto e sequei com a toalha de rosto de Janete. Foda-se, amava tudo naquele apartamento. Desde a simplicidade até a maneira que ela o deixava acolhedor.

Voltei para o quarto e guardei as minhas coisas na minha bolsa de viagem. Parei por um momento e observei Janete deitada na cama, dormindo tranquilamente. Agora ela estava atravessada na cama, os cobertores cobrindo o seu corpo até os seios, dando uma sugestão deliciosa do que havia por baixo, e seus cabelos loiros estavam espalhados por todos os lados, em seu rosto, no travesseiro atrás dela.

Linda. — Murmurei para mim mesmo, bebendo daquela visão como um louco.

O celular vibrou no bolso da minha calça e eu sabia que era uma mensagem de Luke me mandando começar o meu dia. Olhei para Janete uma última vez e saí dali, ou ficaria o resto do dia em pé olhando-a dormir.



Acho que tem alguém se apaixonando!

Espero que tenham gostado, até o próximo.

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